Capítulo 8- Prisioneira
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– Você ficaria no lugar do seu pai?– A criatura me perguntará.
– Sim...
– Enquanto eu achar necessário, você ficará sobre a minha custódia. Fará o que eu mandar e jamais...– Eu ouvia aquelas palavras com uma imensa dor em meu coração– Poderá deixar este castelo.
– Belle, eu estou implorando!– Meu pai gritou.
– Sim, eu fico aqui me mantendo como sua prisioneira, obedecerem enquanto achar necessário e jamais deixarei este castelo.– Sinto uma lágrima escorrer pelo o meu rosto e me coloco a chorar.
– Feito então...
Observo a porta da cela ser destrancada e me assusto pois o mesmo nem se quer chegará perto para fazer o mesmo.
Meu pai sairá e cairá de joelhos em minha frente o abraço fortemente, enquanto choravamos juntos está seria a última vez.
– Já chega!– Vejo meu pai ser puxado.
– Não, por-favor me deixe despedir dele!– Corro atrás do mesmo.
– Não! Já foi o suficiente.
– Belle! Eu te amo!– Ouço se afastar no meio da escuridão e aqui era o que me restava o vazio novamente.
De costas ouço o mesmo voltar, respiro fundo antes de dizer algo. Eu estava completamente indefesa e rendida a quem quer que seja.
– Deixe-me ver você?– Peço.
– Não irá querer me ver.– Respondeu.
– Venha para a luz.– Pedi
Observo com o coração acelerado e dilacerado a figura se movimentar em minha direção. Uma capa arrastava pelo o chão, dando forma logo em seguida a uma besta é o que seria aquilo?
Acabo me desequilibrado com o que eu estava vendo, não era verdade que uma fera como aquela existisse. Era real?
– Para dentro agora!
Faço o que pede e ouço as tranças se fecharem. Este era o meu fim?
~♡~
Já deveriam ter se passado algumas horas desde que me tornei prisioneira e me mantiveram trancada nesta sala imunda e fria. Por causa do inverno estava ainda mais insulportavel.
Meu corpo tremia, pedindo socorro.
Desde então derramei inúmeras lágrimas sentindo o quão a solidão seria a minha única amiga apartir de agora.
Eu estava em um lugar desconhecido, com uma criatura ou homem eu não sabia ao certo o que era, mantida trancafiada.
Esse era o destino do qual eu havia escolhido para salvar meu pai...
Observo atentamente a porta da cela ser aberta e raios de luz atravessarem, mas logo em seguida vejo a figura da fera qual parecia presa no corpo de um homem. Eu estava assustada com tudo aquilo, pois então não ousei olhar.
– Levanta-se!– Faço o que manda.– Me siga.
– Aonde iremos?– Pergunto em voz baixa.
– Não faça questionamentos menina.
Agora era muito mais nítido ver o castelo, assim como o que eu havia conseguido pouco ver, era extremamente impressionante. Dr uma beleza, de uma riqueza só.
– Para onde foi meu pai?– Pergunto, mesmo sabendo que não deveria.
– Ele está bem, garanto a você.– E foi tudo o que eu soube.
Seguimos para o andar, no qual vasculhei através das portas inúmeros aposentos grandiosos.
Enquanto andávamos, eu diversas vezes poderia jurar que sentia como se estivesse sendo vigiada ou algo do tipo. Era estranho, já que aparentavamos ser apenas nós dois aqui.
– Entre.– Abri a porta de um dos cômodos e entro primeiro.
Meu coração estava acelerado, eu não sabia o que estávamos fazendo.
Entro e analiso sem compreensão de que era um quarto. Um enorme quarto com as paredes desenhadas em azul bebe e branco. Com tudo o que eu nunca pude ter.
– De agora em diante este será seu quarto.– Ouço sua voz logo atrás de mim. Ele estava tão perto, eu podia sentir, mas não tive coragem para virar.
– Eu sou a tua prisioneira? Eis me fazer assim?– Pergunto.
– Oras se não gostou, então pode voltar a ficar sozinha naquela cena imunda e fria!– Ouvi logo em seguida um rosnado e após a porta atrás de mim bater.
Ao perceber que estava mais uma vez sozinha, me desabei sobre a cama dando início mais uma vez a chorar abafando minhas lágrimas nos travesseiros.
O porquê de tanta desgraça?
– Querida? Está chorando?
Me assusto e levanto no mesmo momento olhando ao redor do quarto. Não havia ninguém, mas eu ouvi uma voz feminina dentro deste quarto.
– Quem está falando?– Pergunto.
– Bem aqui do seu lado...– Me encolhe sobre a cama, mas havia apenas um armário.– Isto mesmo querida.– Caio para atrás ao ver a porta se abrir sozinha.
– Eu devo está sonhando.– Falo ao perceber que realmente estava se mexendo.
– Não querida não está. Pode acreditar eu sou Madame Garderobe.– O armário tomara vida em minha frente, eu podia ver olhos se formarem, um rosto a seguir.– Qual o nome de mademoiselle?
– Ah...– Sinto medo antes de responder.– Belle.
– Ouu! Mademoiselle Belle, é um prazer não temos muitas visitas por aqui, então me sinto honrada em conhecê-la.
– Não é a minha imaginação?– Pergunto.
– Ou não querida, pode acreditar em que está vendo é real. É mais do que real é mágico e você vai gostar...
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