Capítulo 16- Segredos
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– Parece que o amo está começando a gostar de você Belle.– Era a senhora Potts que passará em meu quarto antes de todos se reporem.
– Tem razão e talvez eu também esteja começando a gostar de sua presença.– Cubro minhas pernas e com postura me mantenho sobre a cama, tentando disfarçar a minha inquietação. A mesma que tem de manifestados todas as noites quando ninguém estava olhando.
É, eu certamente estava ficando cada vez mais louca e menos sã.
Eu me encontrava em um estado emocional do qual tudo o que acontecia eu simplesmente aceitava. Quase como o luto ou talvez isto, eu me sacrifiquei no lugar do meu pai (obviamente eu não sabia qual seria o meu destino), sem pensar duas vezes aceitei ser prisioneira em seu lugar. Por mais que eu quisesse pensar ao contrário, meu coração pedia a todo momento para que eu não me engane, pois sei perfeitamente que meu pai é um homem de palavra e mais do que nunca, eu sabia que a promessa de um mundo o qual eh o deixasse não era o suficiente e então por está razão, ele também deixará este mundo caso algo acontece-se comigo antes dele.
Ele deve pensar que eu estou morta a essas altura e talvez ele também esteja...
Por está e outras que venho aceitando e tentando me adaptar, me esforçando para me manter longe desta realidade da única maneira que até então eu estive utilizando como válvula de escape.
Sexo.
– Mas, sigamos assim você não sente nada?– Senhora Potts pergunta.
Madame Garderobe pensará o mesmo que eu, perceberá isso no momento em que nossos olhares se cruzarem de forma rápida.
Eu estava prestes a mentir, entretanto ela sabia de tudo.
– Não sei, acho que se a senhora espera que eu diga que estou como eu diria mesmo?– Deslizo meus dedos pela a trança embutida desfazendo suas mexas entrelaçadas.– Apaixonada talvez, acho que sentirei em desaponta-la.
– Querida...– Pula sobre o lençol próximo a Sultão que já dormia em minha cama, calmamente.– O amor ele se constrói sabia?– Sorrio me sentindo uma criança por ouvir aquilo.– Ele está presente nos mínimos detalhes, mas muitas vezes não enxergamos.
– Senhora Potts, acredita mesmo que podemos nos apaixonar?– Pergunto sarcástica.– Ele é egoísta, egocêntrico e estúpido. Não tenho certeza.
– Ele precisa de alguns reparos, eu mesma reconheço. Mas, eu também posso garantir que o menino que criei e vi crescer neste castelo ainda existe também. Infelizmente está enclausurado, mas você pode conquista-lo. Ora Belle, você é uma jovem linda, é inteligente, comunicativa, educada e graciosa. Sorte daquele que a tê-la por inteiro, de corpo e alma.
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– Isso bem aqui...– Calmamente direciona meus dedos dentro de mim.– Eu sei o quanto você gosta.
– Eu estou fazendo não porque você quer.– Me jogo para atrás tendo impacto direto com o seu enorme corpo atrás de mim.
– Não é exatamente isso que eu vejo todas as noites quando você passa por aquela porta, de forma sorrateira a minha procura.– Sussurra em meu ouvido a mordiscando.– Pensa que eu não reparo? As pernas trêmulas, algumas vezes eu sei que você se toca tentando abafar a vontade de vim até mim e pedir o que quer.
– Seu idiota!– Resmungo, mas sou cortada ao sentir minha mão sendo empurrada mais fundo e retirada logo em seguida.– Quem eu quero enganar não é mesmo?
– Você nunca consegue se segurar por muito tempo. Acho que estou aprendendo a domar você donzela.
Era uma exposição praticamente natural já entre nós dois, tínhamos nos conhecido bem desde aquela noite em que eu invadi seu quarto, mesmo após a sua ordem.
Bem, eu não me arrependo.
Ele parece já saber cada traço do meu corpo, cada parte. O que me faz ir a loucura, tudo o que eu gosto. Assim como eu também venho o conhecendo.
Eu estive negando a todos do Castelo, pois claramente o nosso completamente perante um ao outro na frente dos outros criados mudou muito. Mas, sempre negando qualquer coisa, eu deixei apenas saberem em partes que estamos nos entendendo e aceitando as personalidades e diferenças.
Sinto meu corpo estremecer e algo escorrer entre os meus dedos e respiro com o olhar para minha mão, que agora estava coberta pelo o meu próprio líquido.
– Você assim é tão mais divertida do que quando está na defensiva...– Apertar os meus seios.
– Sabe eu estive pensando agora que claro, você já me preencheu de todas as formas possíveis.– O ouço rir atrás de mim e aquilo era verdade. Ele acabará de trepar comigo, desde então todas as vezes até aqui houveram algo de diferente, algo interessante, algo novo e sempre com um toque mágico.– Eu acho que intimidade é o que não nos falta já fazem uns bons dias.
– Aonde quer chegar?– Pergunta.
– Eu acho estranho te chamar de fera, quer dizer você era humano e então tinha um nome de batismo não é?– O encaro olhando para cima, ele parecia refletir sobre a minha pergunta. Todos no castelo não me contavam absolutamente nada do que eu queira saber e quando me falavam, não parecia ser verdade ou que faltava algo e já que estamos um pouco íntimos demais, de forma ultrapassada, não faria mal eu perguntar algo tão ingênuo não é?
– Você tem razão Belle, mas aqui ninguém me chama pelo o meu nome, depois do que aconteceu eu quis enterrar meu passado e deixar as mágoas tomarem conta de mim.
– Eu estou aqui e por mais que as circunstâncias, não tenham sido as melhores, meu voto de confiança você tem. Pois, eu e a minha curiosidade me fizeram acreditar que você por algum motivo do qual eu desconheço, por enquanto, deveria ter uma chance minha. Não de seus criados, mas minha. Alguém que veio de fora, longe daqui, que você não conhecia até então.
– Meu nome é Adam, eu era o príncipe Adam Raffe Sauzey segundo. Meu pai era o primeiro e como me tornei está coisa horrenda também é culpa de meu pai, que me fez acreditar que a ganância era necessária em tudo e me fez se tornar o ser egoísta e arrogante que você tanto despreza.
— Mas, eu não desprezo...
Houve um silêncio após aquela conversa acho que ele havia ficado surpreso com a minha resposta. Apesar que eu também havia ficado surpresa com o que eu responderá. Talvez, dentro de mim havia uma força desejando uma trégua entre nós.
Acho que após nos darmos o privilégio de se conhecer algo está mudando, algo em mim e em relação a ele está mudando.
E isso me assusta...
– Eu queria te mostrar um lugar aqui no castelo.– Finalmente ele diz algo.– Mas, queria que estivéssemos apenas nós dois, como estamos agora.
– É uma masmorra?– Pergunto de forma irônica.
– Talvez seja, quem sabe não é uma cela bonitinha e aquecida?– Deixo escapar uma risada e percebo que o mesmo estava a me encarar, desvio o olhar após nao conseguir manter meus olhos fixos nos seus.– Pois então, eu acredito que você irá gostar...
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