Hoje de manhã, logo quando acordei, vi que tinha algo na caixa de correio.

Estranhei um pouco, já que hoje em dia ninguém manda mais cartas, porém peguei o envelope e trouxe para dentro de casa.

Assim que me sentei no sofá e li as informações, fiquei completamente paralisado quando vi o nome do remetente.

Sina.

Eu sabia que conversariamos um dia, só não esperava que ela tomasse a iniciativa e muito menos que fosse através de uma carta.

Rapidamente abri o envelope e tirei a carta de dentro dele.

Assim que comecei a ler senti um aperto em meu coração, só nas primeiras palavras já estava me sentindo totalmente culpado.

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Assim que termino de ler me dou conta de que já estava chorando.

Como eu pude ser tão burro ao ponto de não perceber que ela se sentia assim?

Mas que droga.

O que eu faço agora?

— Noah, eu trouxe tacos... — Sabina passa pela porta e rapidamente seco minhas lágrimas — Quer comer agora ou... ei, o que houve? Você andou chorando? — droga — Responde, Noah!

— Eu...

— Me dá isso aqui. — pega a carta da minha mão — Caramba! — põe a mão na boca — Isso é realmente muito profundo. Já foi atrás dela?

— O que? Não, eu...

— Tá esperando o que? Anda logo! — fala como se não fazer isso fosse a pior coisa do mundo

— Sabina, eu não quero que você se sinta mal.

— Por que eu me sentiria mal? — me olha confusa — Eu sei toda a história de vocês, e tenho certeza de que o melhor a se fazer é esclarecer as coisas. Você não pode simplesmente ignorar a carta dela.

— Mas, é que...

— Mas nada. Eu não vou ficar brava com isso, até porque eu confio em você. Agora vai lá e resolve isso. — sorri simples — Deixa que eu dirijo, porque é capaz de você bater o carro nessa sua situação. — pega sua bolsa e vai até a porta — Tá esperando o que?

— Coragem. — me levanto e vou até ela

|...|

— Chegamos! — Sabina estaciona o carro na frente de uma casa que imagino ser de Sina

— E agora?

— Ué, entra lá e se resolve com ela.

— Ela não vai querer me ouvir. É melhor...

— É melhor você entrar lá de uma vez antes que eu te leve arrastado. — me corta

— Mas...

— Vai logo. — saio do carro e vou até a porta da casa

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