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26 - You

Você.

TAYLOR

– Justin? O que você faz aqui? – Perguntei, sem entender.

– Vim fazer uma entrega. – Ele mostrou a sacola do restaurante em sua mão. – O que você faz aqui? – Perguntou, olhando rapidamente para o policial atrás de si.

– Eu estou ficando aqui agora.

– Ah, claro, eu vi algo sobre isso na televisão, por causa do tal assassino, certo? – Assenti. – Então, você fez o pedido? – Assenti novamente. E ele respirou fundo antes de continuar. – Podemos conversar? Eu não gosto de como deixamos as coisas.

Franzi a testa sem entender. Que coisas? A não ser que... não... ele não estava pensando que eu era a Olivia, estava? Ah, qual é! Não éramos tão idênticas assim!

– Hoje não. – Disse apenas. Peguei o dinheiro que Harry havia deixado na mesinha de centro e o entreguei. – Aqui está, pode ficar com o troco.

Ele me entregou a sacola, e eu já iria fechar a porta, mas ele colocou a mão, me impedindo. Vi o policial atrás dele mover o pé direito para frente em alerta, mas logo depois parar, voltando a posição normal.

– Me desculpe por tudo. Eu fui um idiota lá no motel e um completo imbecil quando você terminou tudo. Eu definitivamente não deveria ter agarrado o seu braço daquele jeito, eu sei que pisei na linha. Mas por favor, me perdoa, Olivia!

Fiquei ali em pé o olhando por alguns segundos, pensando no que fazer, se contava logo tudo ou simplesmente batia a porta nos seus dedos. Foi quando eu notei o policial atrás dele, que discretamente apontava para o seu relógio, como se dissesse para que eu ganhasse tempo. Ou pelo menos foi o que eu entendi. Ele poderia também estar tentando dizer que já era hora de fechar a porta, não sei. Por isso decidi escolher a opção que não envolvia eu almoçar e ficar sozinha naquele apartamento que já estava ficando sem graça.

– Entra, você tem cinco minutos para se desculpar.

Ele assentiu entrando, e quando eu ia fechar a porta, o policial balançou a cabeça negativamente, então a deixei entre aberta e fui para o sofá me sentar.

– É tudo o que eu tenho mesmo, tenho outras entregas.

– Então...?

– Para começar, Zayn e eu não temos nenhum tipo de relação. Não somos amigos, colegas, nada! Ele é um louco que fica me perseguindo em todos os lugares, acha que eu devo algo a ele ou sei lá. E eu estava com tanta raiva que acabei descontando em você.

Engoli seco. Eu tinha empurrado tudo sobre Zayn para bem fundo na minha mente... e no meu coração. Era como se ele nem existisse, ou pelo menos eu tentava fingir isso. Pois ter sido enganada e me apaixonado por um criminoso enquanto ele ainda estava na cadeia era simplesmente o fim do poço!

– Hum, se você diz.

– É a verdade, eu juro. E sobre ter agarrado o seu braço, isso não realmente não tem desculpa, eu passei dos limites, sei disso. E Harry ainda fez o favor de deixar bastante claro quando ele quase quebrou a minha mão e me deu um soco. Eu fiquei com um hematoma no rosto por vários dias.

Era possível detectar uma certa raiva no tom dele ao falar de Harry, e eu fiz o meu melhor para segurar o riso ao perguntar:

– Harry te bateu?

– Ele não me bateu, foi mais como uma luta. – Esclareceu rapidamente.

– Mas ele não ficou com nenhum hematoma. – Levantei uma sobrancelha.

– Isso não vem ao caso agora, o que eu quero dizer é que eu sinto muito. – Ele se sentou ao meu lado no sofá, e colocou uma de suas mãos no meu pescoço, fazendo um leve carinho na minha bochecha com seu polegar que devo confessar, era até bom. – Diz que me perdoa. Por favor.

Sussurrou, me olhando nos olhos e eu perdi o folego com toda aquela inesperada proximidade. Eu não conseguia pensar em mais nada a não ser em como ele estava perto e o quanto aquilo estava me afetando. O que era extremamente errado, ele era o ex da minha irmã e eu não era ela. Por isso tinha que esclarecer tudo.

– Justin, eu não... – Antes que eu conseguisse terminar, ele me beijou. Me pegando de surpresa. Tentei me afastar de primeira, mas logo desisti e o beijei de volta. Sem conseguir mais me controlar.

Justin me puxou para o seu colo e eu coloquei minhas pernas dobradas uma de cada lado do seu corpo, sentindo suas mãos passearem pelas minhas coxas e fazendo com que eu gemesse em meio ao beijo. Então ele foi descendo os beijos pela minha mandíbula, o que me deu a oportunidade de recuperar o folego e abrir os olhos.

– Você não deveria ter feito isso. – Falei, me esforçando para voltar a razão.

– Por que não? Me dê uma razão.

Ele segurou meu rosto, o virando de lado para que tivesse melhor acesso ao meu pescoço, onde começou a distribuir beijos e lambidas, enquanto descia cada vez mais. Puxei seu cabelo, e o trouxe de volta para a minha boca. E lá se foram mais alguns segundos até eu recobrar a razão novamente e apartar o beijo, apoiando minhas mãos em seus ombros fortes.

– Por que eu não sou a Olivia. – Falei, completamente sem folego.

– O que? – Ele me olhou confuso por um tempo. – Taylor?

– Prazer em conhece-lo. – Sorri.

Ele me tirou do seu colo imediatamente, me colocando de volta onde eu estava no sofá e se levantou.

– Por que não disse antes?

– Eu estava entediada. – Dei de ombros. – Um pouco de companhia nunca faz mal. Só não esperava que você fosse enfiar a sua língua na minha boca.

– Que eu me lembre eu não beijei sozinho!

– Verdade. – Eu sorri, o vendo se movimentar inquieto. – Você beija bem.

– Onde está a Olivia? – Perguntou, ignorando minha provocação.

– Saiu... em um encontro, inclusive. – Acrescentei, e ele levantou a cabeça para me olhar. – Acho que a fila já andou para você.

– Eu o conheço? – Ele cruzou os braços.

– Com certeza! Você até já apanhou dele! – Não controlei o riso dessa vez e ele bufou de raiva.

– Eu não apanhei do Harry!

– Que seja! – Dei de ombros, pegando a minha sacola e abrindo. Eu não comia nada remotamente calórico a dias e estava morrendo de fome. – Quer um pouco? Acho que exagerei na quantidade do pedido.

– Não, eu tenho que ir.

Ele foi em direção a porta, e eu tentei pensar em alguma coisa para mantê-lo aqui por mais tempo. No entanto, não foi preciso, pois antes que ele alcançasse a porta, ela se abriu e David passou por ela.

– Justin, que coincidência, estávamos querendo falar com você. Pode me acompanhar até a delegacia?

– Eu tenho outra entrega para fazer.

– Que estranho, pois ligamos para o restaurante alguns dias atrás e eles disseram que você não trabalhava mais lá.

– Deve ter sido um engano. Mas, eu os acompanho sem problemas se me deixarem fazer a próxima entrega. Caso contrário sairá do meu salário.

– Tudo bem. Eu acompanho você.

David me lançou um olhar agradecido e eu sorri rapidamente, vendo ele e Justin deixarem o apartamento e fecharem a porta para valer dessa vez. 

OLIVIA

Não era um jantar romântico, mas ter um almoço com Harry era tão bom quanto. Foi a primeira vez que conversamos sobre coisas normais, como nossas infâncias, vidas e gostos em geral. Ele me contou que nasceu na Inglaterra, mas foi adotado por Chase ainda criança. O que para mim foi uma baita informação, pois eu nunca tinha parado para notar nos vestígios de seu sotaque inglês até ele o mencionar. Não era muito forte, mas em algumas palavras estava lá. E logo eu tinha mais uma coisa para admirar nele. Ele me contou os significados de algumas das tatuagens espalhadas em seus braços, e eu comentei que para mim a mais bonita era a borboleta em seu abdome, fazendo ele sorrir em resposta.

Conversamos praticamente durante todo o almoço, e no carro no caminho de volta, mas só quando ele estacionou o carro na garagem do prédio foi que eu lembrei de agradece-lo pelo maravilhoso almoço.

– Obrigada por hoje, Harry. Adorei o almoço e a companhia, claro. – Ele removeu o seu cinto de segurança e eu fiz o mesmo. – Eu precisava mesmo sair, me divertir um pouco. Esse foi um ótimo presente adiantado.

– Presente?

– Sim, meu aniversário é em três dias, no sábado.

Ele pareceu surpreso por alguns segundos, e então sua expressão mudou para algo que eu não consegui determinar. O olhei confusa, esperando que ele falasse o que tinha em mente e ele suspirou antes de começar.

– Eu fico feliz por você ter gostado. Mas na verdade, a minha intenção não era que fosse um presente, e sim uma despedida. – Ele fez uma pausa, e olhando nos olhos, e eu temi pelo o que vinha em seguida. – Uma garota desapareceu em North Garden. Eu estou indo para lá para investigar.

Não, não, não! Será que eu não poderia ter um tempo de paz? Logo agora que as coisas estavam ficando boas e normais novamente. E Harry era o responsável por boa parte disso, só de pensar em ficar longe dele eu me sentia fisicamente mal.

– Quanto tempo você pretende ficar lá?

– Eu não sei. Se essa garota for mesmo uma vítima do enigma, isso significa que haverá mais cinco depois dela. Podem ser semanas, ou meses, se não conseguimos o prender antes.

Era o trabalho dele. E as vezes eu esquecia disso. Meus sentimentos me faziam esquecer.

– Quando você vai?

– Amanhã bem cedo. Eu e meu pai temos um almoço com o delegado de lá.

– Como Edward? – Perguntei, sorrindo fraco. Eu não queria que ele fosse, mas não havia escolha.

– Sim, como Edward. – Ele buscou pela minha mão, que estava repousada em meu colo, e entrelaçou nossos dedos.

Sua mão era quente e se encaixava perfeitamente a minha. Era incrível como aquele simples gesto de segurar as mãos já fazia o meu coração acelerar o ritmo. Fiquei ali, olhando para as nossas mãos juntas por um tempo, e então levantei o olhar para ele.

– Eu vou sentir sua falta. – Confessei.

Ele deu um sorriso discreto quase imperceptível, ao ponto de que se fosse a semanas atrás, eu nem notaria. No entanto, não disse nada em resposta. E eu tão pouco o cobrei. Saímos do carro e entramos no elevador, mas não voltamos a dar as mãos.

– Um outro agente irá vir para ocupar o meu lugar e te proteger. É um amigo de confiança meu, você pode confiar nele. – Falou. – Ele deve chegar amanhã à tarde ou a noite.

– A essa hora você já terá ido.

– Sim.

Não falamos mais nada. Logo o elevador chegou no andar e entramos no apartamento. Taylor nos informou que Justin apareceu e que foi levado pelo nosso pai, o que foi uma surpresa já que não pensava nesse nome há dias. Porém, ela só contou uma parte do que aconteceu. A outra ela me contou quando estávamos em nosso quarto sozinhas.

– Ele pediu meu perdão?

– Sim, por ter sido um idiota com você no motel e por ter agarrado seu braço. Mas o que me interessou mesmo foi essa parte do motel...

– Não é nada do que sua mente pervertida possa estar pensando. É a casa dele, ou pelo menos, onde ele está morando. Ele e o Zayn.

– Mas que dissimulado! E ele jurou na minha frente que mal conhecia Zayn. E ele pensava que eu era você, então ele mentiu na sua cara!

– Não foi a primeira vez, e algo me diz que não seria a última se nós voltássemos a namorar. Justin não é confiável. Nem ele nem o Zayn.

Ela assentiu.

***

Terminei de tomar banho e me vesti para dormir. Taylor estava deitada na cama mexendo no celular quando eu me deitei ao seu lado, era um pouco mais de dez da noite, não muito tarde, mas foi um dia cansativo.

– Não acredito que Lou deixou você ficar com o celular dele. – Comentei.

– Ele não deixou, eu aluguei por 30 dólares. Aquele interesseiro!

– Olha quem fala!

Ela me lançou um olhar cerrado.

– Você vai dormir ou me insultar?

– Dormir, rainha do drama! Boa noite.

Ela não respondeu, voltando a sua atenção para a tela do aparelho. Ajeitei o meu travesseiro, me acomodando mais e fechei os olhos. Mas um tempo depois eu os abri, completamente sem sono. Minha mente estava inquieta, assim como meu corpo, e por mais cansada que eu estivesse, seria uma luta para eu conseguir dormir. Fiquei olhando Taylor sorrindo, enquanto mexia no celular, e uma dúvida foi se formando no fundo da minha mente.

– Taylor... Você não é mais... hmm... virgem, é?

– Não. – Disse apenas.

– Sua primeira vez doeu muito?

Ela abaixou o celular, virando o rosto para me olhar.

– Vamos mesmo fazer isso agora? – Dei de ombros e ela bufou. – Sim. Doeu. Demais, aliais! – Ela fez uma careta, acho que se lembrando. – Não sei se por que dói muito mesmo, ou por eu não estar apaixonada. Tenho amigas que disseram que não doeu tanto, pois elas estavam totalmente no clima, e eu não.

– Com quem foi? Com aquele seu ex-namorado...

– Miles? – Me interrompeu. – Deus, não! Miles era um idiota. Nem se ele fosse o último garoto do mundo eu transaria com ele. Foi com outro garoto.

Não insisti em saber quem era, já que ela claramente não queria contar. No entanto, o jeito como ela falava me deixou preocupada.

– Você não foi forçada, foi?

– Não. Não foi nada desse tipo. Eu também queria. Só que... não sei bem explicar, ele só não era o garoto certo. Na minha segunda experiência, já com outro garoto, ocorreu tudo bem e foi mil vezes melhor. – Explicou.

– Ok, obrigada por falar. – Agradeci e ela ficou me olhando.

– Isso tem alguma ver com o seu encontro com Harry hoje?

– Não foi um encontro. – Corrigi. – Ele só queria dizer que estava indo embora. – Suspirei.

– Caralho, como você é burra, Olivia. Claro que foi um encontro! Ele poderia ter te avisado que iria embora agora no jantar, como fez comigo. Mas não, te levou para almoçar com ele.

– Mas ele disse...

– Não importa o que ele disse, e sim suas ações. – Ela revirou os olhos. – Vocês estão tão a fim um do outro que chega a ser nauseante ficar no mesmo cômodo!

– Você acha?

– Vai logo falar com ele, sua anta! Amanhã ele não vai está mais aqui e você irá se arrepender de não ter ido.

Olhei para ela, ainda em dúvida e ela começou a me empurrar para fora da cama.

– Calma, eu vou! – Decidi, fazendo com que ela parasse.

Sai da cama e em seguida do quarto. O corredor estava escuro, assim como o resto do apartamento, mas dava para ver a luz acesa por debaixo da porta do quarto de Harry. Fiquei ali parada, completamente nervosa. Tentei bater três vezes na porta, mas em todas as vezes minha mão parava no ar e eu não conseguia. O que eu diria? O que ele diria? Eu não tinha a menor ideia e isso só fazia com que meu nervosismo aumentasse.

Fechei os olhos, respirando fundo repetidamente, até conseguir me acalmar, e então tentei bater na porta uma quarta vez. Conseguindo dessa vez. A porta foi aberta e logo Harry estava na minha frente.

– Olivia, aconteceu alguma coisa?

Balancei a cabeça, negando.

– Como você sabe sempre sabe que sou eu e não a Taylor? – Quis saber.

– Eu só sei. O que você está fazendo aqui?

– Eu não estava conseguindo dormir, precisava falar com você, principalmente agora que você vai embora.

– Entra. – Pediu, abrindo mais a porta. Passei por ele e ele fechou a porta atrás de si.

– Sabe o que eu percebi? Você vai embora amanhã. E meu aniversário é só em três dias. Você não vai mais estar aqui. E como você disse que o almoço não foi um presente, você está me devendo um.

– Só era isso? O que você quer? Só me dizer que eu dou um jeito de comprar e te enviar de North Garden.

– O que eu quero não dá para comprar ou enviar por encomenda.

Eu me aproximei dele, apoiando minha mão direita em seu peito. Ele não se afastou da minha proximidade ou tentou fugir do meu toque, seus olhos estavam focados nos meus. 

– O que você realmente quer, Olivia? – Sussurrou.

Encontrando a coragem que eu nunca soube que tinha em mim, apoiei minha outra mão em seu ombro. Ele inclinou seu rosto um pouco para baixo e eu ergui o meu, roçando lentamente os meus lábios nos seus. Ele fechou os olhos, completamente envolvido e eu aproveitei o momento e sussurrei de volta em seus lábios.

– Você... eu quero você, Harry...

Ele passou seu braço pela minha cintura me puxando para si bruscamente e acabando com o que restava de espaço entre nós, e eu senti o calor do seu corpo esquentar e envolver completamente o meu. Sua outra mão se afundou em meu cabelo e eu fechei meus olhos assim que senti seus lábios tomarem os meus, iniciando um beijo quente e delirante.

Será que alguma coisa vai atrapalhar esses dois novamente? kkkk


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