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16 - Doubt

Dúvida.

Hey, Olivia, vamos brincar?

Hey, Olivia, vamos brincar?

Hey, Olivia, vamos brincar?

Aquela frase continuou a ecoar pela minha mente tão repetidamente que eu nem percebi que Patty já tinha estacionado o carro em frente à delegacia.

– Vamos? – Ela perguntou.

Eu assenti e nós descemos do carro, entrando no prédio. Patty havia enrolado a minha mão com um pedaço de pano para que parasse de sangrar, mas o tempo todo eu continuava fazendo pressão no corte para ter certeza que ele realmente estava ali e não era um sonho.

A delegacia estava estranhamente vazia, o lugar costumava sempre estar cheio de policiais andando pelos lados, e outros em suas mesas trabalhando em papeladas, mas agora havia apenas a recepcionista padrão que atendia as pessoas, um detetive em sua mesa lendo algum arquivo e dois policiais, um na entrada por onde passamos e o outro, que eu conhecia, no fundo da sala.

– Carter! – Fui até ele, que sorriu ao me ver.

– Olivia. Quanto tempo! Como você está? E o Louis?

Carter era da mesma turma do Louis no colégio, eles eram bastante amigos e viviam juntos. Mas quando se formaram, Louis foi para a faculdade e Carter se juntou ao treinamento para ser policial.

– Eu estou bem. Louis também, sempre ocupado na faculdade. Mas ele está vindo para casa hoje para o final de semana, vocês deveriam marcar algo.

– Pode ser, mas o que você veio fazer aqui?

– Eu vim ver o meu pai, ele está na sala dele?

– Não, você não soube? Outra garota está desaparecida. Seu pai saiu com alguns detetives e policiais para procurar a garota.

– Mas isso não faz sentido... – Patty disse, e eu lembrei que tinha esquecido de apresenta-la.

– Essa é a minha melhor amiga...

– Patty, certo? – Carter me interrompeu. E eu levantei as sobrancelhas surpresa. – Vocês sempre andavam juntas... mas o que não faz sentido?

– Não é nada. – Disse, segurando o braço de Patty para que ela não falasse nada, mas acabei usando a minha mão machucada, o que doeu com o toque, e Carter percebeu.

– O que houve com a sua mão?

– Nada! – Respondi rápido demais. – Foi um acidente, nada que precise se preocupar.

– Primeiro, eu sei que você está mentindo, e segundo, eu já estou preocupado, então deixa eu dar uma olhada nisso.

– Ela deixa sim. – Patty concordou antes que eu pudesse negar.

– Ótimo, eu vou buscar o kit de primeiros socorros. – Ele disse saindo.

– Por que você concordou?

– Olivia, o corte pode infeccionar, é melhor deixar ele cuidar disso antes que você precise ir a um hospital.

Suspirei sem escolha, afinal ela tinha razão. Logo Carter voltou com o kit e nos levou para uma sala onde havia um sofá e uma televisão. Nos sentamos e ele começou a limpar a ferida.

– Sinto informar, mas vai precisar de pontos.

– Você pode fazer? Não quero ir a um hospital.

Ele respirou fundo algumas vezes, relutante, mas acabou concordando e me entregando um pedaço de pano.

– Morde isso, por que vai doer.

Fiz o que ele disse e logo ele começou a dar os pontos, foram cinco pontos no total, e cada um deles doeu como o inferno, mas no fim foi a melhor decisão.

– Obrigada por tudo, Carter. – Agradeci, o abraçando rapidamente.

– Tem certeza que não quer esperar pelo seu pai?

– Tenho, não se preocupe.

Eu e Patty saímos da delegacia e entramos no seu carro. Estava claro que ela não estava gostando nenhum pouco da minha decisão, mas eu não mudaria de ideia agora. O plano continuava o mesmo, eu iria encontrar uma prova que incriminasse o Harry hoje. Principalmente se a vida de outra garota estivesse em perigo... o que não fazia o menor sentido, a não ser se aqui em Londville fosse diferente, e não seriam apenas seis vítimas como nas outras cidades.

Levamos quase uma hora para chegar até o campus da universidade, parando no caminho apenas para abastecer o carro. Durante todo o caminho Patty tentou fazer com que eu desistisse, mas já era tarde demais, eu já estava muito envolvida na história para parar agora, eu precisava de respostas. O carro estava estacionado atrás de algumas arvores, de onde dava para ver a entrada para os dormitórios, então quando Harry saísse, nós o veríamos. Mas já era cinco e dez, a maioria dos alunos já havia saído para visitar suas famílias e nada dele.

– Ele deve ter ido embora antes da gente chegar. – Patty sugeriu.

– Se é que ele estuda mesmo aqui. – Pensei alto.

– Exato, como um assassino em série tem tempo de ir para a faculdade? Isso está muito estranho, parece até uma fanfic ruim.

– Acho que é ele saindo ali. – Disse, cerrando os olhos até ter certeza que realmente era ele saindo do prédio e entrando em um carro. – É ele.

Patty deu partida e nós começamos a segui-lo para fora do campus, mas logo percebemos que ele tinha pegado a estrada que dava para fora da cidade.

– E se não for ele? E se ele estiver indo apenas visitar a família em alguma cidade vizinha?

– Patty, é ele. Eu tenho certeza. Eu senti que havia algo errado com ele desde o começo... ele estava na cena do crime na casa do Niall todo sujo de sangue, ele apareceu na biblioteca quando eu encontrei o cor....

Parei de falar quando notei que ele havia estacionado o carro na beira da estrada. Patty parou o carro a alguns metros de distância e nós observamos ele descer do carro e seguir por uma estradinha de terra até outro carro que estava estacionado ali.

– Porque ele está trocando de carro?

– Eu não sei... – Respondi. – Mas esse carro é estranhamente familiar... Ah meu Deus...

– O que foi?

– É esse, esse é o carro que estava me seguindo. Uma SUV preta! Não pode ser só uma coincidência, era ele que estava me seguindo! – Harry desligou o alarme e entrou no carro, dando partida. – Então agora nós vamos seguir ele. Eu não vou desistir sem nenhuma prova.

Patty, mesmo relutante, continuou a seguir Harry.

– Eu vou continuar seguindo ele, mas só até o limite da cidade. Daqui a pouco anoitecerá e será mais difícil voltar. Pode ser?

– Ok. – Concordei, afinal, ela estava certa.

Por sorte, não foi preciso. Harry fez uma curva e estacionou o seu carro em um motel de beira de estrada. O que era extremamente estranho, como alguém com um carro como o dele estava morando em um lugar como esse? Ou ele estava escondendo algo e não queria que ninguém encontrasse, ou veio visitar alguém.

Esperamos ele entrar em um dos quartos, antes de estacionar o carro no estacionamento.

– O que fazemos agora? Esperamos aqui até ele sair? – Patty perguntou.

– Não... eu vou entrar. – Decidi.

– Você está completamente louca se acha que eu vou deixar você...

Não esperei Patty terminar ou tentar me impedir e já fui descendo do carro.

– Se eu não voltar em 10 minutos liga para a polícia, ok? – Disse, antes de fechar a porta do carro. Eu estava a alguns passos de distância quando ouvir a porta do carro bater atrás de mim. Me virei e vi Patty vindo em minha direção.

– Eu não vou ficar aqui fora sozinha. E se eu vou ser assassinada, eu morrerei lutando. – Ela disse, me mostrando um frasco de spray de pimenta que estava preso junto com as suas chaves. – E não se engane, eu ainda acho essa ideia absurdamente estupida.

– Acredite, eu sei.

Seguimos em silêncio até a porta do quarto que Harry tinha entrado, e nos surpreendemos ao encontrar a porta entre aberta. Tentamos escutar algum som vindo de dentro, mas não ouvimos nada. Então, respirando fundo e tomando coragem, eu empurrei a porta, me deparando com o quarto totalmente vazio. Havia um terno em cima da cama, e sapatos no chão ao lado, mas não dei muita atenção. Notei as duas portas que haviam no quarto, apontei uma para que Patty fosse checar, enquanto eu ia até a outra.

Abri a porta e encontrei o banheiro, que assim como o quarto estava vazio... Se não fosse pela pequena janela aberta. Será que Harry tinha saído por ela?

– Liv!

Ouvi Patty me chamar e fui até a outra porta, era um pequeno armário de roupas. Havia algumas roupas penduradas e jogadas no chão, mas não era isso o que Patty queria que eu olhasse, e sim o mapa de Londville que estava colado no fundo do armário, nele tinha vários "x" espalhados, demarcando diferentes lugares pela cidade.

– O que você acha que isso significa? – Ela perguntou.

– Eu não sei..., mas tira foto do mapa e do que mais você encontrar. Harry escapou pela janela do banheiro e eu vou atrás dele.

Não esperei Patty dizer mais nada, pois eu sabia que ela tentaria me impedir, então apenas voltei para o banheiro e sai pela janela, que dava para um pátio atrás do hotel. Porém, não havia nada além de árvores e um poste com a luz quebrada. Olhei em volta, e notei que havia um caminho pela lateral que dava na frente do hotel, então segui por ali. Era a melhor opção ao invés de entrar na floresta.

Na frente do motel também não havia ninguém, mas logo notei que o carro de Harry já não estava mais estacionado no estacionamento. Ele tinha ido embora, o que não fazia nenhum sentido... a não ser que ele soubesse que alguém tinha seguido ele e por isso fugiu. Não importava, uma arma e aquele mapa suspeito eram suficientes para que o meu pai fizesse algo. Fui até o carro de Patty, mas logo lembrei que ela ainda estava no quarto. Me virei para ir chama-la, quando ouvi uma voz bastante familiar. Olhei em direção a entrada do motel e foi quando eu vi Justin entrando com Zayn, ele usava um capuz, mas ainda dava para ver que era ele. Rapidamente me abaixei, ficando escondida atrás do carro, para que eles não me vissem.

– Eu já expliquei que é perigoso demais! – Justin disse, e seu tom deixava claro que ele estava irritado.

– O que custa eu ficar com você por alguns dias? Pelo menos até eu descobrir como sair da cidade sem ser notado!

– Eu já disse que não! E para de encher o meu saco, eu já estou atrasado para o trabalho!

– Você estuda de dia, trabalha a noite. Não vai nem perceber que eu estou morando...

– Zayn! – Justin o cortou. – Meu quarto já é pequeno o bastante para uma pessoa, não preciso de um fugitivo da polícia ocupando espaço!

Franzi a testa, sem entender bem o que estava acontecendo, mas ao mesmo tempo um pouco assustada com esse novo lado irritado de Justin, ele parecia uma outra pessoa. Aliais, ele morava nesse motel? Eu nem percebi que desde que nos conhecemos, eu nunca perguntei nada sobre onde ele morava.

– Você me deve, Justin! Pode bancar o fortão agora, mas se não fosse por mim você estaria mofando na cadeia! Então...

Zayn não conseguiu terminar, por que Justin o segurou pela gola do casaco o encarando furiosamente, e por um momento eu pensei que rolaria uma briga, mas Justin apenas sussurrou algo que eu não consegui escutar para ele e o soltou, indo em direção aos quartos. Zayn ficou parado no mesmo lugar por alguns segundos, mas logo acompanhou Justin. Esperei para ver em que quarto eles entrariam, e meu coração quase parou quando eles pararam em frente ao quarto de Harry... ou era de Justin? Não importava agora, por que Patty ainda estava lá dentro.

Me permitir surtar por 3 segundos, e então comecei a pensar em algo que pudesse ajudar. Rapidamente peguei o meu celular e liguei para Justin, não sabia bem o que estava fazendo, mas tinha que ajudar. Ele abriu a porta do quarto, mas antes de entrar seu celular tocou e ele o tirou do bolso olhando para a tela, e em seguida encerrando a chamada e guardando o celular. Eu sabia que isso poderia acontecer, ele tinha me ignorado o dia inteiro, não respondia minhas ligações ou mensagens, pelo menos agora eu tinha uma noção do por que, ele estava andando com Zayn, alguém que ele tinha me dito que não tinha mais contato, mas pelo visto era mentira. Pelo menos o toque do celular deve ter alertado Patty de que alguém estava entrando e ela tenha saído pela janela do banheiro como eu fiz.

Justin e Zayn entraram no quarto e nada mais aconteceu. Esperei por alguns minutos, mas Patty não apareceu. O que me deixou apreensiva, e se ela ainda estivesse lá dentro? E se eles encontraram ela? Tudo de pior que poderia acontecer com ela passou pela minha cabeça, e eu comecei a me desesperar, se algo acontecesse com ela eu nunca me perdoaria, afinal, foi minha a ideia disso tudo. Então tomando coragem eu me levantei e fui até a porta do quarto, mas antes mesmo de eu ter a oportunidade de bater, ela se abriu e Justin saiu do quarto. Ele estava usando o terno que estava em cima da cama, acho que era o seu uniforme de trabalho. E isso só me fazia acreditar ainda mais que aquele quarto era dele e não de Harry.

– Olivia? O que você está fazendo aqui? – Ele disse, fechando a porta atrás de si. Acho que ele não queria que eu visse Zayn.

– Precisamos conversar.

– Como você descobriu onde eu moro?

Eu não conseguiria pensar em alguma mentira de tão nervosa que eu estava, então apenas enrolei.

– Isso realmente importa? Eu liguei, mandei mensagem... você não me respondeu ou retornou. Você ao menos sabe pelo o que eu passei?

Sim, eu estava tentando ganhar tempo, mas ao mesmo tempo, eu realmente queria saber o porquê de ele ter me evitado o dia inteiro.

– Eu... desculpa, eu estive muito ocupado. – Ele disse apenas. Olhando para baixo. – O que houve com a sua mão? – Ele se aproximou, tentando segurar minha mão, mas eu a puxei, me afastando. Caso contrario, eu vacilaria. Pois querendo ou não, eu ainda tinha sentimentos por ele.

– Não foi nada. Se você tivesse me ligado, saberia. Mas acho que você nem se importa, não está nem tentando se explicar.

– Eu não tenho tempo para isso agora, eu tenho que ir trabalhar. – Ele suspirou, como se eu estivesse o desgastando e então começou a andar em direção ao estacionamento.

– Tudo bem, então. Se você não tem tempo "para isso", acho melhor eu te dar esse tempo por enquanto.

– O que? – Ele parou de andar, se virando.

Eu tinha dito aquilo sem pensar, mas ao parar e analisar melhor, eu tinha razão. Eu não poderia continuar com ele, pelo menos não até que minhas suspeitas sobre ele fossem esclarecidas.

– Vai ser melhor assim, para nós dois. Esperamos alguns dias e depois conversamos e decidimos se vamos continuar.

Ele balançou a cabeça negativamente, como se não acreditasse no que eu estada dizendo, mas logo respirou fundo e me olhou nos olhos.

– Se é isso que você quer, tudo bem. Conversamos depois. – Concluiu.

Então se virando, ele continuou seu caminho até o suporte de bicicletas que havia em um canto do estacionamento, tirando as correntes que prendiam a sua bicicleta e seguindo para fora da área do motel. Fiquei alguns segundos ali parada, encarando o nada, ainda sem acreditar que tinha sido tão fácil assim para ele terminar comigo. Eu sei que eu que tomei aquela decisão, mas ainda assim, ele nem tentou fazer nada. Pisquei, lembrando do que realmente era importante agora e pensei em ir até a parte de trás do motel para ver se Patty tinha conseguido sair, mas antes de eu sequer dá um passo, a porta do quarto de Justin se abriu, a alguns passos atrás de mim, e Patty saiu correndo por ela, vindo em minha direção. Imediatamente a abracei, completamente aliviada por ela está salva. Ficamos assim por rápidos segundos, até ela se afastar.

– Ok, sem melação, vamos logo dar o fora daqui!

Ela segurou o meu braço, me puxando, e quando eu notei, já estávamos correndo em direção ao carro.

– O que aconteceu lá dentro? – Perguntei um pouco sem folego, assim que entramos no carro.

Ela puxou o ar, pesadamente, antes de falar.

– Você não vai nem acreditar

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