12 - Missing girl
Garota Desaparecida.
– Eu...
Não tive tempo nem de começar, pois o celular dele tocou, interrompendo toda a conversa. Ele o tirou do bolso do uniforme de delegado da polícia, e olhou para a tela.
– Eu tenho que atender, é do trabalho. – Ele me olhou rapidamente, antes de levar o celular até a orelha. – Delegado Tomlinson falando. – Alguns segundos em silêncio se passaram, mas pela expressão em seu rosto, ele não estava recebendo boas notícias. – Organize um grupo de busca, eu já estou a caminho. – Disse por fim, e desligou o celular.
– O que aconteceu? – Perguntei preocupada.
– Uma mulher foi a delegacia informar que a filha não voltou para casa depois do trabalho ontem à noite.
– Ah... – Falei, o vendo-o se levantar e seguir em direção a porta do escritório. – Mas um grupo de busca? Não é muito cedo? Pensei que tivesse que esperar 24 horas para ser considerado um desaparecimento.
Ele parou, olhando para trás.
– Normalmente sim.
– Então...? O que mudou?
– A filha dela é loira, de olhos azuis, e tem dezessete anos.
– Oh meu Deus... – Senti meu estomago revirar. – Você acha que ela pode ser....
– Outra vítima do Enigma. Sim. – Ele completou, serio. – Por isso o grupo de busca. É bem provável que a garota já tenha sido morta, mas enquanto houver 1% de chances de ela estar viva, eu tenho que fazer tudo o que for possível para acha-la. – Explicou. – Continuamos a nossa conversa depois.
Ele informou e eu assenti. Ele saiu do escritório e eu continuei lá sentada, com um milhão de coisas passando pela minha mente. O que eu faria agora? Ir para a escola como se nada estivesse acontecendo pareia ser algo tão... banal e cruel.
– Ai está você! – Patty apareceu na porta. – Anda logo, vamos nos atrasar!
Assenti e me levantei, a seguindo pela casa. No caminho até a escola, Patty parou para colocar gasolina no seu carro, que estava quase no vermelho, por causa da nossa ida ao campus do outro lado da cidade, mas logo estávamos no estacionamento da escola. Descemos do carro e fomos caminhando até a entrada. Estávamos na escadaria da entrada quando alguém gritou pelo meu nome.
– Olivia! – Me virei. Era Justin. E sem perceber, eu sorri, o vendo correr em minha direção.
– Te vejo na sala de aula.
Olhei para o lado a tempo de ver Patty piscar um olho para mim, e continuar andando com um sorrisinho sacana no rosto. Revirei os meus olhos e foquei em Justin, ele usava uma calça jeans de lavagem clara, e uma camiseta regata cinza, que deixava à mostra as várias tatuagens em seus braços. Uma escolha estranha de roupa para ir à escola, mas eu não reclamaria, ele estava incrivelmente sexy.
– Obrigado por me esperar. – Ele sorriu, parando na minha frente.
E sem esperar por uma resposta minha, ele me puxou pela cintura e me beijou. O beijo me pegou de surpresa, e eu tentei me afastar, afinal estávamos na entrada da escola, não queria chamar atenção, mas Justin pereceu não ligar e entrelaçou sua mão em meus cabelos, intensificando ainda mais o beijo. E decidindo não me importar mais para o que os outros possam pensar da cena, eu passei os meus braços pelo pescoço dele, o beijando de volta e recuperando o beijo interrompido pelo meu pai ontem à noite. Logo fomos diminuindo o ritmo do beijo, até nos separarmos completamente. Nossas respirações estavam ofegantes e nós rimos disso.
– Não por isso. – Ele franziu a testa sem entender. – Você me agradeceu por te esperar e eu disse "não por isso". – Expliquei.
– Ah, claro. É que com um beijo desses eu esqueci até o meu nome por uns segundos.
Senti minhas bochechas esquentarem e sem consegui encara-lo, eu voltei a andar, agora com ele ao meu lado.
– Escolha estranha de roupa para vir a escola. – Comentei, mudando de assunto.
– Na verdade, eu pensei que você fosse devolver a minha jaqueta que eu te emprestei ontem.
– Ah meu Deus, eu esqueci completamente da jaqueta!
– Sem problemas. Eu tenho um casaco reserva no meu armário.
Ele passou sua mão em volta da minha cintura e me puxou mais para o seu lado, beijando minha bochecha. E corei novamente. Eu não conseguia evitar, não estava acostumada com essas coisas de namorados, principalmente na escola.... Espera. Eu disse namorados? Não. Não! Não somos namorados. Eu estou apressando tudo! Justin deve achar que eu sou apenas uma ficante ou algo assim, enquanto eu estou aqui pensando em namoro! Além disso, eu não posso namora-lo sem antes saber toda a história por trás da mensagem de Zayn. E falando nisso...
– Mas eu trouxe o seu celular. – Peguei o celular em um dos bolsos da minha mochila. – Você o esqueceu na jaqueta.
– Obrigado. Eu me esqueci completamente. – Disse distraído, mexendo no aparelho.
Será que ele estava checando as mensagens? Será que ele tinha visto as mensagens de Zayn? E se eu perguntasse... será que ele acharia que eu sou uma intrometida e terminaria tudo? Se é que temos algo a ser terminado. Mas a pergunta principal era, será que eu quero mesmo me envolver nesse assunto? Afinal, eu já estava bastante encrencada com o meu pai em todo o assunto "Enigma", eu queria mesmo me envolver no que se refere a Zayn? Por sorte (acho que hoje é meu dia de sorte..., talvez eu devesse jogar na loteria), eu não tive que fazer essa decisão, pois o sinal para a primeira aula tocou.
– Nos vemos depois? – A voz dele me trouxe de volta a realidade. Sorri, deixando meus pensamentos e duvidas de lado.
– Claro. Boa aula.
Ele sorriu, piscando um olho para mim, e foi em direção a sua aula. Respirei fundo, o vendo dobrar no corredor e sumir da minha vista, e então fui em direção ao meu armário, eu tinha que pegar algumas coisas para a aula. Todos os aluno já estavam entrando em suas salas, e quando eu cheguei ao meu armário, o corredor já estava totalmente vazio. Me apressei em pegar os livros que eu tinha deixado ali, e já estava fechando o cadeado do meu armário, quando senti uma mão no meu ombro. Deixei meus livros caírem dos meus braços e me virei assustada.
– Hey. – Soltei o ar dos meus pulmões, aliviada. Era apenas Niall. – Taylor não veio hoje?
– É... – Limpei a garganta, me abaixando para pegar as minhas coisas. Niall se abaixou também, me ajudando a pegar as minhas coisas, e eu sorri agradecida, ainda um pouco nervosa, afinal, eu não sabia como eu me sentia sobre ele agora. – Obrigada. – Agradeci, quando ele me entregou o último livro. Nos levantamos. – E sobre a Taylor, ela está doente.
– Ah... talvez eu passe lá depois das aulas. Ainda temos aquele trabalho em dupla para amanhã, e não fizemos nada.
Ele passou a mão pelos cabelos loiros. E eu sorri, percebendo que aquele movimento dele já não me causava nada. Se isso fosse a algumas semanas atrás, eu provavelmente já estaria viajando na beleza dele, mas agora, nadinha. Nem um friozinho mínimo na barriga ele me causava. Acho que eu realmente tinha o esquecido.
– Pode ser. – Dei de ombros. – Eu tenho que ir agora, minha aula já começou. – Me despedi, passando por ele.
– Olivia! – Me virei, ele ainda estava parado no mesmo canto, e ficou em silencio, apenas me encarando.
– Sim? – O apressei, não queria levar bronca por chegar atrasada.
– Você fez alguma coisa? Talvez no cabelo, não sei.
Franzi a testa. Oi? Do que ele estava falando?
– Não... por que?
– Você está diferente... mudada... mas para melhor.
Eu não soube o que responder. Ele estava me elogiando? Só podia ser pegadinha do universo. Quando eu finalmente o esqueço, é quando ele finalmente me nota?
– Obrigada, Niall... – Sorri. – Mas eu realmente tenho que ir agora.
– Claro. – Ele riu, coçando a cabeça. – Até mais.
Assenti e me virei, continuando o meu caminho. E contando os segundos para encontrar com Patty. Quando eu contasse a ela o que tinha acabado de acontecer ela surtaria. Sim, ela. E não eu, que estive apaixonada por Niall por anos. Parecia doideira, mas era só a nossa amizade.
***
– ELE O QUE? – Patty praticamente gritou no refeitório, enquanto almoçávamos. Só faltava ela cair da cadeira para ser mais dramática.
– Isso, grita mais alto. O refeitório todo não te ouviu. – Disse com a cabeça abaixada.
– Desculpinha... – Ela sorriu sem graça, trazendo sua cadeira para mais perto da minha. – Mas uma notícia como essa, eu não poderia ficar calada. O que você vai fazer?
– Nada, ué.
– Como assim nada? O garoto que você estava apaixonada...
– Exatamente. Eu estava. Não estou mais. Por incrível que pareça, eu não senti nada vendo ele hoje. Acho que o superei. – Dei de ombros.
– Então de quem você está gostando agora? Justin... – Ela hesitou. –... ou Harry?
Eu quase engasguei com o meu suco.
– Harry? Como você sabe do Harry?
– Aha! Então você está mesmo gostando dele! – Ela acusou com um sorriso orgulhoso no rosto. – Bem que eu achei suspeito você falando o nome dele enquanto dormia.
Bufei, ela não tinha esquecido disso.
– Não é...
– Sem essa para cima de mim. Eu quero a verdade agora!
Suspirei. Eu estava mentindo tanto esses últimos dias, que acho que faria bem eu falar a verdade agora.
– Ok... eu não sei bem o que eu sinto pelo Harry... mas é forte. Eu penso nele, eu sonho com ele, e quando estamos juntos eu sinto essa atração... como se fossemos imas e precisássemos ficar juntos. – Confessei.
– Isso parece paixão para mim, Liv.
– Mas não pode ser, ok? Eu não posso estar apaixonada por ele!
– E por que não?
– Por que... – Parei antes que falasse algo eu não devia. – Eu mal o conheço.
– Isso não é argumento, você sabe que eu acredito em amor a primeira vista. – Ela sorriu e eu revirei os olhos, lembrando que estava falando com a minha melhor amiga super-romântica, Patty, e não alguma psicóloga.
– Ok, vamos mudar de assunto?
– Tá, mas antes... e o Justin? O que você sente por ele?
Sorri lembrando do nosso encontro mais cedo.
– Quando ele me beijou ontem a noite, eu confesso que não senti muita coisa. Mas hoje foi diferente... eu fiquei nervosa com borboletas no estomago.
– Amiga, sinto informar, mas acho que você pode estar apaixonada pelos dois... você é tipo a Elena, em The Vampire Diaries...
– Ok, vou te parar aí antes que você comece a falar sem parar sobre essa série. Eu não sou a Elena e muito menos estou apaixonada pelos dois. Estou apenas um pouco confusa. Nada demais.
– Se você diz...
Quando eu cheguei em casa, depois das aulas, Taylor ainda estava deitada no sofá. Disse a ela que Niall passaria por aqui em breve e ela apenas assentiu, sem falar muita coisa. Deixei minha mochila em cima da poltrona e fui para a cozinha, iria pegar algo para comer na geladeira, mas parei na metade do caminho ao notar um copo vazio na pia. Alguém tinha bebido leite. E como eu sabia que mamãe tinha lavado os pratos de manhã, aquele não podia ser o mesmo copo. Voltei para a sala.
– Taylor, você por acaso bebeu leite de madrugada? – Perguntei, como quem não quer nada.
– Sim, acordei de madrugada me sentindo um pouco mal e bebi um pouco de leite. Por que?
– Nada. – Sorri, voltando para a cozinha.
Mas aos poucos o meu sorriso foi morrendo, pois agora não tinha dúvidas, tinha sido mesmo apenas um sonho. Harry nunca esteve na minha casa, e muito menos disse que se importava comigo. E agora, tendo certeza disso, eu já não estava mais com fome. Fechei a geladeira e subi para o meu quarto. Justin passaria aqui em casa à noite, para terminarmos o trabalho, e eu iria tirar um cochilo até lá. Então cai na cama, colocando o meu celular para despertar de seis horas, assim daria tempo de tomar um banho e arrumar tudo antes de Justin chegar de sete horas.
***
– Vamos mais para o fundo? Estamos praticamente na areia.
– Eu não sei nadar, Justin. Ou você esqueceu de como nos conhecemos? – Perguntei, fingindo irritação.
– Não esqueci, não. E o fato de você não saber nadar não é problema, só é se segurar em mim.
– Essa parece uma ótima e segura ideia. – Disse sarcástica. Enquanto ele continuava com sua expressão paciente. Bufei. – Você não vai desistir, não é?
– Não, no fundo é mais divertido! Agora vamos.
Nos levantamos e começamos a entrar mais fundo no lago. Quando a água estava já passando da minha cintura, eu pensei em parar, mas Justin me abraçou pela cintura e continuou andando, até que eu não conseguisse mais sentir a areia nos meus pés. Passei meus braços pelos seus ombros, me segurando fortemente a ele, que riu levemente do meu desespero!
– Para de rir, não é você que não sabe nadar! – Pedi.
–Tudo bem, desculpa. – Ele assentiu. – Você pode passar suas pernas em volta da minha cintura se quiser também, é uma posição mais confortável. – Olhei para ele sem acreditar que ele tinha mesmo dito aquilo. – Sem segundas intenções, eu juro!
Ele sorriu, seu sorriso parecia realmente sincero e sem segundas intenções, mas eu estava apenas de calcinha e sutiã e ele apenas de calção, nossos corpos já estavam praticamente colados, ficar naquela posição com ele seria algo... intimo demais.
– Obrigada, mas... – Parei de falar quando senti uma das mãos dele na dobra do meu joelho. – O que...
Ele subiu minha perna direita, colocando-a na sua cintura, e a minha perna esquerda meio que "seguiu" o movimento. Senti o meu rosto esquentar em meio a tanto frio, mas decidi não pensar demais isso. Justin sorriu, levantando as sobrancelhas.
– Então, pronta para um mergulho?
Assenti e tomei bastante folego, e então senti meu corpo sendo impulsionado para baixo até que eu estava totalmente submersa. Abri os olhos, mas como estava de noite não dava para ver muita coisa, apenas traços de alguns fios de cabelo loiros de Justin, ou quem sabe até meus. Logo fui ficando sem ar, e tentei voltar a superfície, mas as mãos de Justin em volta do meu corpo me impediam. Coloquei as mãos nos ombros dele e o balancei de leve, para lhe avisar que eu precisava voltar a superfície, mas ele não voltou.
Eu já estava completamente sem ar. Meu peito doía, pedindo por oxigênio. E tudo foi ficando pior quando aos poucos fui sentindo o corpo de Justin se afastar do meu, até que eu não sentia mais nada, apenas água e escuridão a minha volta. Bati as pernas e os braços com o máximo de força que pude e consegui colocar a minha cabeça para fora da água e respirar. Mas eu não sabia nadar, e minhas pernas já estavam ficando cansadas e doloridas. Olhei para os lados e Justin não estava em lugar algum.
– Justin? – Chamei. Mas não obtive resposta. Será que ele tinha ido embora e me deixado ali sozinha?
Afundei novamente, sentindo o pânico se instalar dentro de mim. E desesperadamente tentei voltar para a superfície, e estava quase conseguindo, quando senti uma mão se fechar em volta do meu pé e me puxar para baixo. Gritei, sentindo a pressão da água cada vez mais alta na medida em que eu ia afundando. Sem ar, e sem conseguir prender a respiração por mais tento, eu deixei que a água entrasse em meus pulmões em um último suspiro.
Abri os olhos, me sentando na cama rapidamente. Minha respiração estava instável e o meu peito ardia, como se eu tivesse mesmo me afogado, apesar de eu saber que tinha sido apenas um sonho. Ou melhor, um pesadelo. Passei a mão pela testa, tirando alguns fios de cabelo que estavam grudados nela pelo meu suor, e me levantei da cama, olhando no relógio. Eram cinco e meia, eu me acordei antes. Também, não é para menos, não é todo dia que eu sonho que estou me afogando. Para falar a verdade, acho que essa foi a primeira vez. E o fato de Justin estar lá, e o pesadelo ter se misturado com a minha lembrança do nosso primeiro encontro, tornava tudo ainda mais estranho. Por que ele tinha sumido do nada? Era a mão dele que me puxava para o fundo?
Respirei fundo. Decidindo não me preocupar. Tinha sido apenas um pesadelo estranho, como tantos outros que eu tive. Não queria dizer nada. Deixei meus pensamentos de lado e fui para o banheiro, eu precisava de um banho.
Depois de deixar tudo pronto no meu quarto para quando Justin chegasse, eu fui para a sala espera-lo. Meus pais ainda não tinham chegado e Taylor não estava mais deitada no sofá, provavelmente estava com Niall em seu quarto. Me sentei no sofá, colocando os pés para cima, e me sentando com as pernas cruzadas, e então liguei a TV. Estava em um canal de notícias locais, e eu já iria mudar quando algo me chamou atenção. Era o meu pai na televisão, junto com vários outros policiais.
Continua a busca por Valerie Janes, a garota foi considerada desaparecida por sua mãe quando não voltou do trabalho ontem à noite. Dada as circunstancias da situação, é possível que Valerie seja a quinta vítima do serial killer que vem aterrorizando os moradores de Londville. Agora um comunicado oficial do delegado, David Tomlinsom.
– Faremos de tudo para encontrar Valeria com vida. Mas enquanto isso, tenham em mente que as ruas dessa cidade não são mais tão tranquilas quanto antes. Por isso, a partir de hoje será integrado o toque de recolher. Ninguém deve estar nas ruas depois das dez horas da noite. Andem sempre em grupos e nunca sozinho. Até que peguemos esse filho da "piii", a segurança de vocês, é o mais importante.
Eu estava literalmente de boca aberta no momento. Meu pai tinha acabado de falar um palavrão na TV. E ele pareceu tão confiante e determinado que esse fato nem parecia tão importante...
Se você tiver qualquer informação sobre Valerie, ligue para o número...
Uma foto de Valerie, junto com o número da polícia apareceu na televisão. E ela se encaixava no perfil das outras vítimas, mas algo me chamava atenção nela. Eu não sabia o que, mas ela me parecia bastante familiar....
– Deu dezoito e noventa. – Disse a atendente, uma simpática garota loira da minha idade, ou talvez um pouco mais velha do que eu.
Alcancei a minha bolsa que estava atravessada no meu corpo, e peguei minha carteira, quando vi Justin colocando uma nota de vinte dólares no balcão.
– Pode ficar com o troco. – Ele disse. A garota sorriu contente e agradeceu, enquanto entregava nossos lanches em uma sacola plástica.
Ah meu Deus... era ela! A atendente do Ally's Party! Ela era a garota desaparecida... e mais uma vez, eu estava envolvida na história. Seria possível que todas essas mortes tenham propositalmente alguma coisa a ver comigo? Eu já iria pegar o meu celular para ligar para o meu pai, quando a campainha tocou. Justin tinha chegado.
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