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07 - The records

Os registros.

Cheguei no colégio super atrasada, e na medida em que fui andando pelos corredores vazios, fui notando que todas as salas de aula estavam vazias. O que estava acontecendo? As aulas tinham sido canceladas? Passei pela sala de inglês, e notei que Justin estava sentado em um canto no chão, mexendo em seu notebook. Fui até ele, que levantou o rosto para me olhar quando eu me aproximei.

– Olivia? – Ele parecia surpreso.

– Oi. – Sorri sem graça ao me sentar ao seu lado no chão. Ele devia me achar uma louca por ontem à noite. – O que está havendo? Onde está todo mundo?

– No auditório de teatro. O diretor reuniu todos lá para uma palestra sobre o que anda acontecendo na cidade. – Ele não precisou explicar melhor para que eu entendesse. Moramos em uma cidade pequena, e a única coisa grande o suficiente para exigir uma palestra era a onda de assassinatos. – Você chegou agora?

– Sim. Perdi a hora. – Dei de ombros.

– Não vai a palestra?

– Não estou com a mínima vontade. – Escutar uma palestra sobre assassinatos, onde dois deles eu estava envolvida, era a última coisa que eu queria fazer. Suspirei, olhando para a tela de seu notebook, estava totalmente preta, se não fosse por letras verdes que não faziam o menor sentido para mim. – O que você está fazendo?

Ele se assustou um pouco com a minha pergunta, olhando para seu notebook e pensando no que responder.

– Você promete que não vai contar a ninguém?

Eu poderia responder de duas maneiras aquela pergunta, mas escolhi a mais fácil. Ou talvez não.

– Sim.

– Estou invadindo o sistema do colégio. – Arregalei os olhos.

– O que? Isso não é ilegal?

– O que você acha? – Ele sorriu sorrateiro e voltou a digitar várias palavras sem sentindo nenhum para mim.

Me segurei para não o perguntar qual era o objetivo de tudo aquilo e o que ele ganharia invadindo o sistema do colégio, e fiz outra pergunta no lugar.

– Você é bom com computadores, não é? – Ele me olhou de lado, como se eu tivesse feito uma pergunta estupida. E ele estava certo. Ele estava invadindo o sistema da escola afinal! – Você pode me ajudar com algo?

– Depende, o que seria?

– Uma pesquisa. – Fui o mais vaga possível.

– Você vai ter que ser mais especifica.

– Uma pessoa. – Disse. – Eu fiz uma pesquisa no Google sobre ela e não encontrei nada. É como se essa pessoa não existisse.

– Normalmente isso é um sinal de que essa pessoa tem algo a esconder. – Ele parou o que estava fazendo para me olhar. – E você quer descobrir o que é, certo?

– Sim. – Assenti. – Você consegue?

Ele sorriu.

– Isso é fácil. Que nome eu devo procurar?

– Harry Styles.

***

Enquanto deixava a escola ao lado de Patty, não tive como deixar de notar as faixas de segurança em volta da biblioteca, as memorias voltando como flashes em minha mente.

Apontei a lanterna para o corpo da garota atrás de mim, mas não olhei, continuei olhando para Harry, vi seus olhos desviarem dos meus para o corpo no chão atrás de mim, e ficarem lá por poucos segundos, antes de voltarem a me olhar. Nenhuma surpresa, choque, ou qualquer outra emoção. Nada. Parecia que ele tinha visto uma mosca voando, ou qualquer outra coisa desinteressante no lugar de uma garota morta e aquilo me irritou.

– O que tem de errado em você? – Perguntei, as lagrimas voltando a escorrer pesadamente pelo meu rosto.

– O que você quer dizer?

– Que você acabou de olhar para uma garota morta, com a garganta cortada, sangue por todo o lugar, mas ainda assim, nenhuma reação! Você parece vazio! – Desabafei.

– Você não me conhece. – Ele disse apenas.

Era verdade, eu não o conhecia, mas isso estava prestes a mudar. Avistei Justin a alguns metros a minha frente e meu coração disparou só de ver o envelope que ele tinha em mãos. O pensamento de que eu iria conhecer Harry e eu iria descobrir o porquê de ele ser tão estranho, fazendo cocegas em meu estomago. Eu sabia que estava ansiosa até demais por esse momento, mas eu não conseguia evitar. Parte de mim gritava para que eu ficasse longe de Harry e esquecesse qualquer coisa que o envolvia. Mas outra parte, a parte que estava atraída por ele, sussurrava em meu ouvido para que eu o desvendasse.

– O que você acha? – Olhei um pouco assustada para o lado ao ouvir a voz de Patty. Ela cerrou os olhos. – Você não escutou nada do que eu te disse nos últimos minutos, não foi?

– Não. – Confessei e ela fez uma careta. – Quando eu voltar você me conta tudo de novo, ok? – Pedi já me afastando.

– Espera, onde você...

Não escutei mais a voz dela na medida que me aproximava mais de Justin. Ele estava encostado no capo de um carro, mas eu não sabia se era dele.

– Você conseguiu? – Olhei para o envelope como uma criança olha para um prato de doces, e ao perceber isso tentei disfarçar, olhando para Justin, mas acho que ele percebeu o quanto eu estava ansiosa por aquilo.

– Mais ou menos...

– Como assim mais ou menos?

– Eu tentei pesquisar sobre ele em todas os fóruns que eu conhecia, olhei no departamento de polícia, nos registros da escola, e até o cartório da cidade, mas o único lugar que eu encontrei algo foi na faculdade local. Ele se matriculou lá a mais ou menos dois meses.

– O que isso significa? Ele está usando um nome falso? – Perguntei confusa.

– Pode ser. Eu não tive sucesso em informações dele aqui em Londville, mas achei algumas coisas sobre ele em outras cidades. Está tudo aqui dentro. – Ele me entregou o envelope. – Acho que você tem razão em desconfiar dele, esse cara parece bem estranho.

Eu que o diga! Não via a hora de chegar em casa e descobrir mais sobre Harry.

– Obrigada mesmo por isso. Eu preciso pagar alguma coisa? – Já estava alcançando o zíper da minha bolsa para pegar a carteira quando ele segurou minha mão.

– Eu não quero seu dinheiro.... O que você acha de me pagar hoje à noite? Eu conheço um lugar legal.

Ele me pegou de surpresa, e eu senti minhas bochechas esquentarem. Ele estava me chamando para um encontro?

– Eu... sim? – Eu estava consciente de que o meu sim tinha saído como uma pergunta, mas ele pareceu não se importar e eu não acho que conseguiria repetir.

– Eu passo na sua casa as oito.

Ele se afastou do carro e foi na direção contraria, atravessando a rua e se afastando cada vez mais da escola. Acho que aquele carro não era dele mesmo, afinal. Fiquei alguns minutos ali parada, pensando no que tinha acabado de acontecer. Eu tinha sido convidada para sair pela primeira vez na minha vida, e tinha sido por Justin, um ex-deliquente juvenil que eu pensava que me achava doida. E o mais estranho? Eu tinha dito sim! Mesmo sendo apaixonada por Niall. Então não me pergunte o porquê, pois eu não saberia responder. Minha cabeça estava uma bagunça nesse momento.

Olhei para o envelope na minha mão e o guardei na minha bolsa, olhei em volta para ver se encontrava Patty, mas ela já deve ter ido embora. Vi um garoto que eu não sabia quem era vir na minha direção e franzi a testa, me perguntando o que será que ele queria. E quase quis me enterrar em um buraco quando vi que ele não estava vindo na minha direção e sim na do seu carro, o carro que eu achei ser de Justin. Sorri sem graça e sai dali a passos largos, o quanto mais rápido eu chegasse em casa, mais rápido eu poderia ver o que tinha no envelope.

*****

Me sentei na minha cama e abri a minha mochila, pegando o envelope que estava dentro. Afastei a mochila, colocando-a do meu lado e cruzei as pernas, olhando para o envelope em minhas mãos. Agora era a hora. Abri o envelope e tirei as folhas de papel que havia dentro. Desci os olhos até primeira frase que encontrei. "Registros de Harry Styles pelos Estados Unidos". Comecei a ler.

O primeiro registro foi a 3 anos atrás em Nova York. Ele tinha um apartamento em seu nome e ele ficou alugado por seis meses, antes dele se mudar para Los Angeles, agora não tinha mais apartamento, apenas uma matricula em uma faculdade. Ele frequentou aquela faculdade por apenas um mês antes de ser transferido para uma faculdade em Dallas, no Texas. Depois Orlando, Atlanta, Chicago, Austin e mais várias outras cidades, mas todas tinham algo em comum, ele nunca fica por mais de dois meses nelas, sempre pedia transferência para outra faculdade em outra cidade.

Coloquei aquela folha em cima da cama a minha frente e foquei na segunda folha, era de um pouco mais de um ano atrás. Não havia mais nomes de grandes cidades como, Nova York ou Atlanta, e sim de cidades pequenas como Londville, as últimas e mais recentes sendo... Williamsburg e Hood River. Senti meu coração quase parar, antes de acelerar com tudo dentro de meu peito. Larguei as folhas de qualquer jeito na cama e puxei o meu notebook para o meu colo, digitando minha senha e indo rapidamente para a minha pasta de fotos.

Fui direto para as fotos de três meses atrás, quando eu tinha viajado com a minha família nas férias de verão. Abri uma foto onde eu estava parada em frente a uma placa de cidade, com nome Hood River esculpido nela. Aquele nome parecia estar piscando em luzes vermelhas de perigo em minha cabeça. Era apenas uma coincidência, certo?

Minimizei a foto e a pasta e abri o Google, digitando o nome Hood River e apertando o botão para ir direto as notícias. Fui descendo as notícias recentes, até que uma de dois meses atrás me chamou atenção.

" Seria Kayra Port a última vítima de Enigma? "

Sem esperar um segundo sequer, cliquei na notícia, lendo-a mais rápido do que eu li qualquer outra coisa na minha vida.

A duas noites a jovem de 17 anos, Kayra Port foi assassinada pelo serial killer que vem aterrorizando Hood River nas últimas semanas. Kayra é a última das seis vítimas que fecham o ciclo de mortes de Enigma. Seis vítimas por cidade. Foi assim nas quatro cidades anteriores, como Middleton e Williamsburg, e esperamos que seja assim aqui em Hood River. Queremos o fim dessa onda de assassinatos e com a polícia não tendo a mínima ideia de quem esse serial killer pode ser e os cidadãos assustados, o que nos resta é esperança...

Parei de ler e peguei a folha de volta, Middleton também estava na lista de cidades que Harry esteve. E eu não tinha nenhuma dúvida de que se eu pesquisasse as outras duas cidades que Enigma atacou antes de Middleton, Williamsburg e Hood River, elas seriam compatíveis com as cidades naquela folha. Era ele! Harry é o Enigma!

Larguei aquela folha e coloquei o meu notebook de lado, levando as mãos à cabeça. O que eu faria agora? Eu precisava avisar a polícia! Eu precisava avisar a Louis! Ele estava morando com um psicopata! Peguei o meu celular e liguei para ele, mas em todas as três vezes em que eu tentei, as ligações iam para a caixa postal, e de jeito nenhum eu deixaria uma mensagem tão pesada como essa em uma mensagem de voz. Eu precisava falar com ele pessoalmente, ele estava se tornando amigo de Harry, não seria fácil e eu precisava estar lá para lhe dar apoio.

Sem saber bem o que eu estava fazendo, me levantei da cama, guardando o celular no bolso da minha calça jeans e agradeci por eu não ter tirado os meus sapatos. Eu precisava encontrar com Louis urgentemente. Sair de casa não seria um problema já que, Taylor ainda não tinha chegado da escola, meu pai estava no trabalho e minha mãe a essa hora estava em sua loja. O problema era que como meus pais não estavam em casa, o carro também não estaria e não tinha nem como eu ir de ônibus até o outro lado da cidade, demoraria muito. Tirei o celular do bolso e liguei para Patty, inventando alguma desculpa para contar a ela enquanto ela não atendia.

– Ah, lembrou que tem uma melhor amiga agora? – Respirei fundo, ela não deixaria isso passar tão facilmente.

– Desculpa, Patty. É que eu tinha um assunto urgente para tratar com Justin, sobre o nosso trabalho em dupla. – Ela ficou em silencio por vários segundos. – Patty?

– Ok, ok! Você sabe que eu não consigo ficar brava com você por muito tempo. – Ela bufou e eu sorri. – O que tá rolando?

– Você pode me dar uma carona? – Pedi.

– Eu não estou com muita vontade de deixar a minha cama, está tão quentinha....

– Uma carona até a faculdade de Louis. – Revirei os olhos, sabia que ela não recusaria sabendo que era para ir ver Louis.

– Eu não sei...

Abri os olhos surpresa. Ela ainda estava em dúvida? Mesmo com Louis na jogada? Acho que eu realmente não estava sendo uma boa melhor amiga, pois essa atitude dela me pegou de surpresa. Pensando em alguma outa coisa para convence-la, respirei fundo sem escolha, só tinha uma coisa que a faria pular daquela cama.

– E no caminho até a faculdade você pode me ajudar com dicas para o meu encontro com Justin hoje à noite.

– Se arruma que eu chego aí em menos de cinco minutos, vadia!

Eu ri, desligando o celular. Peguei a minha chave pendurada no chaveiro e sai de casa, trancando a porta. Me sentei nos degraus da escada na frente da casa e esperei por Patty, eu por incrível que pareça, chegou em três minutos. Me levantei e caminhei, até o carro. Entrando no lado do passageiro.

– O que uma fofoca não faz em! – Comentei, enquanto colocava o cinto de segurança.

– Cala a boca e me conta tudo! – Exigiu, os olhos famintos por informações.

– Põem esse carro para andar e eu te conto.

Ela fez o que eu pedi e logo estávamos dobrando a esquina. Eu poderia perceber que ela estava ansiosa de longe, então eu tinha que ser cuidadosa para que não contasse demais e acabasse envolvendo ela em toda essa história.

– Pronto, agora pode começar a contar. O que aconteceu entre vocês?

– Você sabe que fomo colocados como parceiros no trabalho...

– Isso eu já sei. Adianta mais essa história.

– Marcamos de nos encontrar ontem à noite na biblioteca...

– Ai meu Deus, você estava na biblioteca ontem à noite? Você está bem? Você presenciou a morte...

– Não... eu não vi nada até hoje de manhã no noticiário. – Menti.

Bem, uma meia mentira. Mas fiz questão de focar o meu olhar na estrada, para não correr o risco de ela perceber isso. Estávamos passando pela estrada ao lado da floresta Ouklen.

– Então foi por isso que você não foi a palestra. Você deve ter ficado bem abalada. Imagina, você estava no lugar de um assassinato poucas horas antes...

– Não vamos mais falar sobre isso? Por favor? – Pedi me remexendo desconfortável no banco.

– Claro, claro. Continua a história.

– Eu esperei um tempão por Justin na biblioteca e já estava desistindo e indo embora, quando ele apareceu. Ele se atrasou pois teve que passar em algum lugar e depois em uma lanchonete, e até comprou um hambúrguer para mim...

– E vocês se beijaram, se pegaram e você perdeu a virgindade em cima de uma das mesas de estudo? – Olhei aterrorizada para ela, que tinha um sorriso malicioso no rosto. – Relaxa, eu estou brincando. Eu sei que você está se guardando para o Niall.

­­– Eu não estou me guardando para o Niall, eu estou apaixonada por ele. Mas isso não significa que quando nos beijarmos eu vou gostar ou até mesmo que eu vou perder a minha virgindade com ele. – Expliquei.

– Você é bem complicada em. – Ela fez uma careta.

– Eu sei. – Suspirei.

– Então se vocês não se pegaram, o que rolou?

– Eu fui embora. Estava tarde e eu tinha que voltar para casa. Quando foi hoje de manhã eu fui até ele para marcarmos outro dia e ele me convidou para sair.

Expliquei aquela noite do jeito mais resumido que encontrei. Deixando de fora tudo o que poderia parecer suspeito.

– Mas quando você foi embora, ele ficou na biblioteca? – Assenti, não entendendo bem onde ela ia com isso. – Liv, e se foi ele? E se Justin for o assassino? Pensa bem, ele estala lá sozinho, se aquela garota apareceu e ele a matou?

Apesar da ideia de ser Justin me causar arrepios, eu tinha que admitir que fazia um pouco de sentido. Ele estava lá quando eu saí..., mas Harry apareceu quando eu voltei. Senti uma pontada na testa indicando o início de uma dor de cabeça. Eu já não estava tão certa quando a Harry. E se fosse Justin? E se aquele registro sobre Harry tivesse sido totalmente inventado por ele para sair limpo de tudo?

Olhei para o lado, encontrando os olhos de Patty em mim, e em seu olhar a mesma duvida que havia em minha cabeça, ela só não sabia sobre Harry. Nós olhamos por alguns segundos e eles foram o suficiente para me acalmar um pouco mais, pois mesmo não sabendo de toda a verdade, eu sabia que poderia contar com ela. Sorri fraco para ela, mas ela não teve tempo de fazer o mesmo, um impacto fazendo com que olhássemos para a frente rapidamente. Patty pisou no freio e o carro parou bruscamente.

– O que foi isso? – Perguntei. A respiração acelerada e o coração quase saindo pelo peito.

– Eu não sei... – Ela olhou pelo retrovisor do carro. – ... acho que atropelamos alguém.

Com o medo correndo em minhas veias eu desci do carro e corri até o corpo que estava caído no chão alguns metros atrás do carro. Era um garoto, mais ou menos da minha idade. Me abaixei ao seu lado e o segurei pelos ombros quando ele tentou se levantar.

– O que você está fazendo? Você tem que ficar deitado até a ambulância chegar. – Olhei para Patty que estava em pé ao meu lado e ela assentiu, pegando o seu celular para ligar para o hospital.

­– Não! Eu estou bem. – Ele disse, se levantando e ficando de pé um pouco curvado. – Não precisa ligar. – Patty ainda tinha o celular nas mãos. – Sério. Não foi nada.

Assentindo, ela guardou o celular.

– Você tem certeza disso? Podemos chamar uma ambulância, até mesmo a polícia. – Patty sugeriu, mas ele negou com a cabeça. – Então, mil desculpas por....

– Não precisa se desculpar, foi minha culpa. Eu que estava correndo e não vi o carro. – Ele se explicou, mas ainda assim, eu me sentia um pouco culpada e podia ver no rosto de Patty que ela também.

– Eu me chamo, Olivia e essa é a minha melhor amiga, Patty. – Nos apresentei.

– Prazer em conhece-las, eu sou Zayn.


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