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Capítulo 55

Encontraremos um jeito.

Harry

— Já terminou de ler? — Andrew perguntou após um tempo em silêncio.

— Ainda não. — Respondi, começando a ler aquele mesmo parágrafo pela terceira vez seguida.

"Ele estava com uma faca direcionada para a senhorita Collins, ameaçando matá-la a qualquer momento. Visto a situação arriscada, o Xerife Thornhill criou uma distração, e graças a ela, o agente Edward pode atirar e acertar um tiro certeiro na testa de Noah..."

Parei de ler e joguei o relatório sobre a mesa, sem a menor condição de continuar a leitura.

— Droga!

Eu não conseguia tirar o que eu havia acabado de presenciar da minha cabeça. Pensar nele tocando a Liv me enfurecia. Quem Noah pensava que era?

— O que foi? Tem algo errado? — Olhei para o meu pai.

— Não. Está tudo certo. Pode enviar esse relatório. — Falei, já não dando a mínima se estava realmente de acordo com tudo o que aconteceu ou não. Tudo o que eu conseguia pensar no momento era naquele maldito beijo e em como eu queria acabar com o desgraçado do Noah Kim.

— Ok, então. Vou enviar assim que voltar para o hotel. Você pode ir se quiser, era apenas isso. — Afirmou, erguendo a mão para chamar a atendente. — Eu vou querer um pedaço de torta para a viagem e a conta, por favor.

— Até mais. — Me despedi e levantei.

Deixei o restaurante e caminhei de volta para o meu apartamento, utilizando desse tempo a sós para tentar esfriar a minha cabeça, o que funcionou bem. Algo que sempre me desestressa era fazer exercícios. Quando eu estou em casa, em NY, costumo correr todas as manhãs pelas ruas e depois levanto alguns pesos. Eu montei uma área na sala do meu apartamento apenas para isso, eu tinha alguns halteres, barras, pesos, e treinava como eu podia para não precisar frequentar uma academia, já que eu não tinha tempo ou paciência para isso. Estando infiltrado nas cidades, fazer isso já era mais difícil, no campus tinha uma academia e eu cheguei a frequentá-la algumas vezes com os garotos, mas aqui em Londville só me restava correr mesmo. Eu fazia isso as vezes de manhã logo cedo para não chamar atenção de ninguém, a maioria dos estabelecimentos nem abertos estavam ainda.

Cameron estava na sala mexendo em seu notebook quando eu cheguei.

— Então, tudo certo para o caso ser fechado? — Ele tirou o notebook do colo e o colocou no sofá ao seu lado.

— Sim, meu pai revisou tudo e deve entregar o relatório hoje.

— Ótimo. Minhas malas já estão prontas e o meu voou saí hoje à noite. — Ele se levantou e veio até mim para me abraçar.

— Foi bom ter você aqui por esse tempo, cara. — Bati em seu ombro.

— Foi bom ter vindo. Mas nós nos vemos em breve, podemos sair para beber quando você voltar para Nova York. — Sugeriu.

— Isso seria ótimo. Não sabe a saudade que eu estou de uma gelada. — Nós rimos.

— Falando em gelada, tem uma visita para você no seu quarto. Não sei o que houve, mas o apartamento parece que gelou assim que ela entrou.

Franzi o cenho.

— Olivia? — Estranhei. Ela iria ficar com os avós e nos veríamos apenas amanhã.

Talvez o que houve lá no restaurante tenha feito ela pensar em vir me ver? É, talvez. Mas isso não explicava muito bem a fala do Cameron sobre o seu humor.

— Na mosca. Ela chegou há uns dez minutos.

— Ok, eu vou lá, então.

— Eu vou no Winter's Café pegar algumas coisas para a viagem mais tarde, quer algo?

— Um muffin de mirtilo, se tiver.

Esperei ele sair do apartamento e adentrei o corredor. Olivia estava deitada na minha cama quando eu entrei no quarto, de costas para a porta, pensei que ela estivesse dormindo, até ela se virar e me encarar. Por um momento, esqueci de tudo e quis apenas ir até ela para beijá-la, entretanto, o seu olhar sério me dizia que isso não seria uma boa ideia.

— Liv, você está bem? Eu vi o que houve no restaurante. Me desculpe por não ter ido até lá, eu queria, mas... era uma situação complicada.

Fui até ela, que não parecia estar nenhum pouco interessada no que eu tinha a dizer.

— Eu encontrei com o Jace quando estava saindo de lá. — Ela se sentou na beirada da cama e depois ficou de pé na minha frente. — Sabe o que ele me disse?

Oh, merda. Merda, merda, merda! Porra, Baker!

— Acho que tenho uma ideia do que possa ter sido, e eu posso explicar...

— Ele é o meu irmão, Edward! Você pode explicar ter investigado o meu irmão? Ter acreditado naquela história bizarra sobre ele ser apaixonado e obcecado por mim? — Ela ficava extremamente atraente assim, toda corada e irritada, mas esse não era o momento certo para se estar pensando isso.

— Não foi apenas isso, Olivia. Ele também disse que estava com o Landon nas noites de três dos seis assassinatos que houveram aqui, e bem, nós sabemos que isso não pode ser verdade, já que o Landon não poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo. Ou seja, ele mentiu. — Tentei explicar, mas ela ainda me olhava completamente irritada, como se o que eu estivesse dizendo fosse o maior absurdo. Como se gozar dentro de alguém e gemer o nome da sua própria irmã não fosse a coisa mais absurda possível! — E já que isso se transformou em uma discussão, por que você não me disse que vocês já se beijaram?

— Caramba?! — Ela riu secamente. — Não significou nada! Eu estava bêbada e foi durante uma brincadeira! Devo te dizer o nome de todos os garotos que eu já beijei na minha vida? — Soltou, extremamente defensiva.

— Não foi isso o que eu quis dizer, Liv.

— É claro que não! — Ela se irritou mais ainda. — Você quis insinuar que o meu irmão esteja envolvido com o Landon. O que é pior ainda!

— Pelo o que a Patty disse...

— A Patty está magoada, ela não está pensando direito, você é quem deveria estar fazendo isso! — Ela passou a mão pelo cabelo de forma exasperada. — Você descobriu alguma coisa suspeita?

— Não havia nada estranho nos registros universitários dele. — Revelei.

Jace e eu fomos lá essa manhã e não encontramos nada suspeito lá. Elijah faltou algumas aulas e perdeu algumas provas, mas isso foi apenas depois de sabermos que o alvo era a Olivia. Antes disso, ele era um aluno exemplar. Ainda assim, algo definitivamente permanecia estranho nessa história toda.

— Viu? — Ela expirou em um misto de alívio e confiança. — Você conviveu com o meu irmão, dormiu no mesmo quarto que ele por vários dias, semanas! Já deveria saber disso.

— Eu sei. — Concordei, já que de fato, nos dias em que eu fiquei lá no campus, o Elijah não foi nada além de um aluno excepcional. Entretanto, o Lado também! — Mas isso não explica o porquê de ele ter mentido sobre os álibis e acobertado Landon, não acha?

— Então, por causa disso ele é um assassino obcecado por mim?

— Eu não disse isso. Mas estou dizendo que é estranho e merece a minha atenção. — Tentei manter a calma, mas estava cada vez mais difícil. — Eu só investiguei uma pista, uma possibilidade, uma linha de raciocínio! E eu não vou me desculpar por isso, Olivia. Você mesmo sugeriu que talvez houvesse outro assassino, um cúmplice, e agora está me culpando por fazer o meu trabalho?

— Eu não estou te culpando, eu só estou com raiva, magoada! Essa é uma possibilidade ridícula e você poderia ter vindo até mim ao invés de ir por trás das minhas costas e pedir ao Jace!

— Eu não fui até você, pois você claramente iria negar tudo. Meu trabalho é encontrar provas, e não comprometer pistas ao expô-las para a minha namorada!

— Eu nunca faria nada para te comprometer. E eu tenho certeza de que há uma explicação razoável para tudo isso!

— É o que eu espero! Ou você acha que eu quero isso para você? Que eu quero isso para a minha própria namorada e a sua família? — Ela ficou em silêncio, pensativa. — Acha?

— Não. É claro que não. — Ela abaixou o olhar. — É só que tudo isso tá sendo demais para mim, está me deixando confusa.

— É por causa do Noah? — Ousei perguntar, deixando as minhas próprias inseguranças falarem mais alto.

— Não, não tem nada a ver com ele. — Ela voltou a se sentar na cama, frustrada.

— Tem certeza? Ele te beijou. O seu primeiro amor te beijou, isso certamente deve ter causado algum efeito.

Eu sabia que estava sendo um pouco infantil no momento, mas eu não conseguia parar, só de lembrar dos lábios daquele imbecil encostando nos dela, o meu sangue fervia!

— Não causou nada! Ou você não viu o tapa que eu dei nele? — Percebi que havia passado dos limites quando vi as lágrimas começarem a se formar em seus olhos. — Você está agindo feito um idiota comigo agora.

Eu assenti, cansado de brigar.

— Me desculpa, não era a intenção. — Eu fui me sentar ao seu lado. — Eu ainda estou me acostumado com isso... conosco.

— Não me diga que eu sou a sua primeira namorada? — Ela me olhou debochada enquanto enxugava as lágrimas que caíram e eu me senti um bosta por ter feito ela chorar por algo que eu disse.

— Não. É a terceira, na verdade.

— O que houve com elas? Você deveria ser o experiente dessa relação. — Brincou, amenizando totalmente o clima pesado que havia entre nós.

— Com a primeira, Jeniffer, não houve nada demais. Namoramos no colégio e quando chegou a hora de irmos para a Universidade, acabamos escolhendo caminhos diferentes. A segunda, Katy, foi no segundo ano da Universidade e ela me traiu com o meu melhor amigo na época.

— Ouch. — Ela apoiou a sua mão em minha coxa, apertando levemente. — Sinto muito.

— É passado. — Eu sorri para demonstrar que estava tudo bem.

— Você ainda fala com eles?

— Não. Com ninguém dessa época, na verdade. É difícil manter contato e uma amizade quando o seu trabalho é se infiltrar em outros lugares pelo FBI. — Ele riu seco. — Todos os meus amigos hoje em dia também são da agência.

— Eu tenho medo disso... medo de perder pessoas, o que eu conheço... — Revelou, pensativa. — Tenho medo até de me perder. — Ela riu fraco, me olhando em seguida. — É besteira, não é?

— Não é. É como você se sente, e está tudo bem. Acho que todo mundo passa por essa fase uma hora ou outra. É um pouco conturbada, mas quando passamos por ela, passamos com a certeza de quem somos. Dai em diante o mundo é a nossa ostra se quisermos. — Tirei a sua mão da minha coxa e a entrelacei na minha, dando um beijo nas costas dela em seguida. — Sinto muito pelo o que eu disse.

— Me desculpa por ter questionado o seu trabalho. É que pareceu que você e a Patty estavam conspirando contra o Elijah pelas minhas costas. Eu não pensei, só reagi.

— Eu entendo, mas eu nunca faria isso. A Patty também não. Se eu investiguei isso foi por que achei plausível a sua desconfiança... vocês estão brigadas?

— Ela não tá falando comigo. — Lamentou. — Eu acho que estraguei tudo e agora não sei mais o que fazer.

— Vocês vão se resolver logo. Patty não iria investigar o Elijah se ela não estivesse preocupada com você. Vocês são melhores amigas, inseparáveis.

Ela abriu um pequeno sorriso e isso trouxe paz para o meu coração. Eu não queria ver ela assim tão triste e perdida.

— Você é um amor. — Ela inverteu a posição das nossas mãos e beijou o topo da minha.

— Você que é. — Fiz o mesmo que ela, que sorriu ainda mais.

E como resposta, Olivia se levantou da cama e ficou de pé na minha frente. Ergui a cabeça para ela, sem querer por um segundo sequer ficar longe dos seus olhos, e apenas deixei acontecer quando ela apoiou um dos seus joelhos na cama ao meu lado, e fez o mesmo com o outro, se sentando de frente para mim no meu colo. Coloquei minhas mãos em seu quadril e ela umedeceu os lábios quando apoiou os seus braços em meus ombros.

Uma luz vermelha piscava e uma voz gritava "pare" em algum lugar da minha mente, mas eu já não conseguia me dar ao trabalho de prestar atenção nisso. Meu foco era ela. Apenas ela. Juntei os nossos lábios em um antecipado beijo, e ao ser correspondido, a puxei pelo quadril para mais perto de mim.

— Eu gosto tanto de você, Harry... — Sussurrou entre o beijo.

E eu não me importei com o nome. Ela estava fazendo um ótimo trabalho em se ajustar ao meu nome real, um erro em um momento intimo como esse era compreensível.

— E eu de você, minha loirinha. — Parei o beijo para vê-la corar e não fiquei decepcionado.

— Diz que estamos bem? — Ela enfiou suas mãos no meu cabelo e eu tive que fechar os olhos para apreciar o carinho.

— Estamos mais que bem. — Garanti, envolvendo os meus braços em sua cintura. Não queria ficar brigado com ela.

— Diz que acabou todo esse lance com o meu irmão.

Abri os olhos. Eu não queria ter que chateá-la, mas eu não poderia mentir quanto a isso.

— Eu não posso dizer isso, Olivia.

Decepção cruzou o seu rosto.

— Mas você disse que não encontrou nada suspeito lá. — Ela desceu as mãos de volta para os meus ombros.

— Ainda assim, eu tenho que tirar a limpo a história dos álibis.

— Eu posso fazer isso.

— Não. Eu não quero você envolvida nisso. Além do mais, esse é o meu trabalho, não seu. — Fui rígido na resposta.

Claramente chateada, Olivia se desvencilhou das minhas mãos e saiu do meu colo.

— Acho melhor ficarmos separados até tudo isso acabar, então.

Fiquei de pé no mesmo instante, surpreso demais com essa sua sugestão.

— Olivia, para com isso. — Tentei segurar o seu braço, mas ela o puxou e foi atrás da sua mochila, a colocando sobre um dos ombros. — Estavamos tão bem, não precisamos brigar de novo.

— Não estamos brigando, eu só não quero ficar perto de você enquanto você investiga o meu irmão. Eu sinto como se estivesse traindo a confiança dele por não o alertar, e traindo a sua por sequer pensar nisso. Eu preciso de um tempo para pensar.

— Você quer que eu adiante a minha viagem ao País de Gales então? — Sugeri. Mesmo odiando a ideia.

Seus olhos finalmente alcançaram os meus no que parecia ser medo refletido neles, mas ela rapidamente os desviou para o chão do quarto, encarando os nossos sapatos de forma indiferente.

— Eu não sabia que você ia mesmo, mas talvez seja uma boa ideia. — Deu de ombros.

— Talvez seja, então. — Confirmei. Mesmo não tendo a menor ideia se de fato faria isso ou não.

Estava claro para qualquer um que presenciasse essa nossa briga que ela não fazia o menor sentido. Era apenas um turbilhão de dúvidas, medo, e inseguranças misturadas juntas fazendo com que nós nos afastássemos. Alguns até julgariam ser uma guerra estúpida de egos. Já que ela não queria admitir que havia uma chance do Elijah ter envolvimento com o Enigma, e eu não queria admitir o contrário. Nem eu nem ela queríamos ceder, por mais dolorido que fosse ficar longe um do outro.

— Até mais, então.

Ela passou por mim sem falar mais nada. Fechei a porta do quarto e me sentei na cama, colocando as mãos no rosto e pensando na merda que tinha acabado de acontecer. Eu deveria ir atrás dela. Eu deveria apenas ceder e me desculpar. Não... não. Porra! Me joguei para trás na cama, mas permaneci com os pés no chão enquanto pensava em como essa tinha sido a briga mais estúpida e orgulhosa que eu já havia tido em toda a minha vida. Por que eu apenas não me desculpei logo?

Batidas na porta interromperam o meu momento de reflexão, e eu apenas permiti a entrada, pensado que talvez o Cameron pudesse me ajudar a entender tudo isso.

— Cara, deixa eu te... — Parei de falar ao ver que era a Olivia ali e não o meu amigo.

— Desculpa. — Me sentei na cama para olhá-la melhor. — Me desculpa, me desculpa, eu não quero ficar brigada com você por uns motivos idiotas como esses. Faça o que tiver que fazer, eu não ligo, só não quero ficar longe de você!

Eu conseguia ver o quão difícil isso estava sendo para ela, por isso, decidi não deixar que ela fizesse todo o trabalho pesado aqui.

— Muito menos eu. — Levantei e fui até ela. — Não vou me desculpar pelo meu trabalho, mas assumo que poderia ter lidado com toda essa situação de uma forma muito melhor, sem ter te magoado. Eu sinto muito.

— Está tudo bem. Só não vamos brigar mais, ok? — Ela envolveu os seus braços em meu pescoço e eu fiz o meus com a sua cintura.

— Ok.

Ela ficou na ponta dos pés para me dar um rápido beijo, e quando iria se afastar, eu intensifiquei o ato. Olivia correspondeu de imediato, com a mesma, ou até mais, intensidade que eu, e sem parar de beijá-la, eu fechei a porta e a coloquei contra ela.

— Espera... espera... — Ela apartou o beijo.

— O que foi? — Perguntei ofegante, resistindo a vontade de beijar o seu pescoço.

— País de Gales... você vai mesmo ou era só provocação?

Dei um beijo em sua bochecha e me afastei, percebendo que tínhamos entrado em um assunto sério. Essa não era a forma que eu queria contar isso a ela, mas agora já era, eu teria que me adaptar. Fui me sentar na cama, e ela se sentou ao meu lado.

— Sim. Eu descobri onde o namorado da Anna Jolie está preso e vou lá para tentar entender tudo o que aconteceu naquela época, se há ou não a possibilidade desse caso ter algo haver com o Enigma.

— Vai demorar?

— Acho que dois ou três dias. — Fiz as contas. — Mas precisamos conversar também sobre o que vai acontecer quando eu voltar, Liv.

— O que quer dizer?

— Eu moro em Nova York, minha vida toda está lá. — Expliquei, lembrando do que o meu pai falou. Eu teria que voltar em breve.

— Vamos dar um jeito. — Falou, sem se deixar abalar. — Eu posso até pesquisar e me aplicar para universidades lá se for preciso. Não vou deixar você escapar! — Ela agarrou o meu braço e deu um rápido beijo nele por cima do tecido mesmo.

— Você faria mesmo isso? Se mudaria para lá? — Perguntei, um pouco receoso.

Não queria que isso se tornasse um problema para ela. Um dos meios maiores medos, principalmente por causa da nossa diferença de idade, era acabar sendo uma pedra em seu caminho. Não queria que ela abandonasse seus sonhos e planos por mim, eu me sentiria mal, e acho que nenhum relacionamento sobrevive a isso. Tínhamos tantas coisas para pensar e considerar ainda. Eu poderia considerar me mudar para Maryland, e pedir transferência para a unidade do FBI daqui, ou até mesmo em outro Estado se ela fosse aceita lá ou simplesmente quiser cursar alguma outra Universidade longe daqui. Isso era uma conversa longa que ainda teríamos que ter, mas não agora desse jeito.

— É claro que sim. Eu ainda não decidi o que eu quero cursar, mas as universidades de lá são tão boas quanto as daqui. — Ela apoiou a sua cabeça em meu braço, suspirando. — Eu sentiria bastante falta da minha família, mas eu poderia fazer planos de voltar para casa de dois em dois meses, ou algo assim, Nova York não é tão longe. Tudo o que eu sei é que... não importa o que aconteça, eu não quero ficar sem você.

— Você é um amor, Olivia Collins. — Eu sorri, realmente mais tranquilo em relação a toda essa situação, e segurei o seu queixo, trazendo o seu rosto até mim. — Vamos dar um jeito então. — Garanti. Selando aquela promessa com mais um beijo.


Boa virada / Feliz Ano Novo, meus amores! 💜

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