Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 10

Procurado

Três horas atrás

Taylor

Noah só poderia estar de brincadeira comigo!

Ele sabia muito bem que tínhamos que fazer esse trabalho juntos. Eu já não era tão inteligente, e ele ainda quer que eu faça tudo sozinha? As minhas participações nas peças do colégio dependiam muito das minhas notas. Se eu tivesse muita nota baixa, eu poderia facilmente ser cortada, e biologia era uma das minhas fraquezas!

— Não! Nada de sair hoje à noite! Você vai vir aqui agora e me ajudar com esse trabalho! — Ordenei, ouvindo-o bufar do outro lado da linha.

— Mas, Tay...

Revirei os olhos e me levantei da cama, indo até a janela. Noah era o meu melhor amigo, mas ele poderia ser tão dramático às vezes... olha quem está falando. Tudo bem, eu não seria hipócrita, drama era minha especialidade, então não posso julgá-lo nisso. Saí da janela e caminhei para fora do meu quarto, levando um susto ao encontrar uma figura morena e linda no meio do corredor.

— Taylor. — Ele sorriu, se aproximando.

Arregalei os olhos sem saber o que fazer. O que ele estava fazendo no meio do meu corredor? Segurei a sua mão e o puxei para dentro do meu quarto, trancando a porta em seguida.

— Pensando bem, Noah, você está certo. Podemos fazer isso amanhã.

— Eu sabia que você mudaria de...

Desliguei o celular, sem esperar ele terminar de falar.

— Zach, o que tá fazendo aqui?

— Eu vim te ver?

Ele passou os braços pela minha cintura, me abraçando, e começou a distribuir beijos pelo meu ombro, subindo em direção ao pescoço. E por mais que estivesse incrivelmente bom, ele não me distrairia tão facilmente. O empurrei e cruzei os braços, olhando-o seriamente.

— Eu estou falando sério! E se alguém te viu? Você falou que ia apenas aparecer na janela do meu quarto e não entrar na casa.

— Ninguém me viu. — Ele assegurou. Mas eu ainda estava nervosa. — Vem cá. — Ele se sentou na minha cama e bateu no colchão ao seu lado para que eu me juntasse a ele.

— O que? — Me sentei ao seu lado, e ele segurou a minha mão.

— Está tudo bem, ok? Eu só pensei em te fazer uma surpresa... você não sabe o quanto eu esperei para poder te tocar... te beijar. — Eu sorri. Pensando em quantas vezes eu já não imaginei o mesmo. — Então... tenho permissão?

— É claro que sim.

Ele colocou a sua mão em minha nuca e meus olhos se fecharam em expectativa, esperando pelo tão aguardado beijo. Mas quando seus lábios estavam praticamente colados ao meu, houve batidas na porta.

Me afastei dele na hora, fazendo sinal para que ele ficasse calado.

— Taylor? — Era a voz de Patty. O que essa doida queria comigo?

— Sim?

— Você por acaso entrou no quarto da Liv? Ela disse que viu alguém no banheiro dela. Foi você?

A Olivia estava fumando drogas agora? Coitada da minha irmãzinha, delirando totalmente!

— Não... — Olhei para Zach, notando algo em seu rosto... aquilo era culpa? — Nem saí do meu quarto nessas últimas horas.

— Ah, tudo bem, então. Tchau. — Esperei alguns segundos até ouvir a porta do quarto de Olivia bater e me virei para Zach.

— Você entrou no quarto da minha irmã?

— Foi um acidente! Eu pensei que era o seu quarto, não o da Olivia. Eu entrei pela janela dela.

Olivia? Como ele sabia o nome dela?

— E como você conhece ela?

— Ela meio que me atropelou hoje mais cedo. Mas não precisa se preocupar, eu estou bem.

— Não preciso me preocupar? Você não ouviu o que a Patty disse? A Liv viu você. E se ela te reconhecer e contar para os nossos pais? Eu estou tão ferrada...

— Ei, calma. — Ele se aproximou, segurando o meu rosto em suas mãos. — Está tudo bem. Ela não me viu, apenas a minha silhueta. Nada vai acontecer.

Eu queria acreditar nele. Queria mesmo. Mas a verdade é que, mal nos conhecíamos. Zach e eu começamos a nos falar há uns dois meses atrás pelo Instagram. Ele mandou mensagem primeiro e normalmente eu não respondia estranhos, mas ele era tão gato e tão gostoso com toda a sua pose de bad boy e corpo de modelo, sem falar na lábia incrível, eu não tive nem chance!

Nunca fizemos uma videochamada sequer, apenas ligações e mensagens trocadas. Cheguei até a considerar a hipótese de não ser realmente ele, e sim um catfish com a foto dele, mas aqui estava Zach. O mesmo das fotos, a mesma voz, o mesmo sorriso charmoso... Eu não sabia se estava apaixonada, mas certamente sentia algo por ele.

— Eu acho melhor você ir embora. Conversamos depois. — Pedi.

Minha mãe ou o David poderiam bater na minha porta a qualquer momento e reclamar por ela estar trancada. Portas não fincavam trancadas nessa casa, era regra... que só serviam para mim e Olivia, é claro.

— Tudo bem. O que você quiser. Mas eu posso ter o meu beijo, pelo menos? — Eu assenti, aproximando mais o meu rosto do dele para iniciar um beijo.

Eu sempre pensei que paixão era algo superestimado, mas ali estava eu, beijando o Zach pela primeira vez desde que nos conhecemos e sentindo as famosas borboletas no estômago. Seria patético, se não fosse tão bom. Me afastei dele, respirando com certa dificuldade.

— Nos falamos amanhã? — Perguntei, enquanto acompanhava com o olhar ele ir até a minha janela.

— Mal posso esperar. — Ele respondeu sorrindo e eu devolvi o sorriso, assistindo-o abrir a janela. Até que ele se virou novamente. — Posso ter mais um beijo?

— Não! — Neguei, mordendo o meu lábio inferior de forma provocativa e sorrindo ainda mais ou vê-lo fechar os olhos de vontade.

— Você é malvada... e eu gosto disso! — Ele deu um último sorriso e pulou pela janela.

A parede exterior da janela do meu quarto não possuía as plantas trepadeiras que haviam na janela da minha irmã, então para sair apenas pulando mesmo, algo que eu nunca fazia, não estava doida de pular do primeiro andar de uma casa. Zach, no entanto, pareceu nem suar com o ato. Fui até a janela e o vi sair escondido pela lateral da casa, andando completamente normal. Ele era bastante atlético, então não deve ter sido um grande problema.

Fechei a janela e peguei o meu celular, vendo duas chamadas perdidas do Noah. Decidi retornar, afinal, eu tinha praticamente desligado na cara do coitado.


Olivia


Fugitivo perigoso. Fugitivo perigoso.

Aquela frase ecoava pela minha mente várias vezes e ainda assim, eu não conseguia processá-la. Eu tinha ficado cara a cara com o Zach há poucas horas atrás e ele parecia ser um cara tão legal... ou no mínimo, normal. Acho que não conhecemos mesmo as pessoas hoje em dia... Ou como diz aquela música do Twenty One Pilots, "você nunca conhecerá o psicopata sentado ao seu lado" ... eu deveria levar isso para a minha vida.

— Zach Miller fugiu da prisão hoje mais cedo. — Meu pai informou. — De onde você o conhece?

— Eu meio que atropelei ele quando fui com a Liv até a capital. — Patty disse, receosa.

— E vocês não pensaram em ligar para a polícia, ambulância, ou avisar a alguém? A mim? — Meu pai me olhou irritado.

— Ele disse que estava bem...

Tentei explicar, mas ao ver ele soltar o ar irritado, preferi ficar quieta, enquanto o via discar o número de alguém no celular. Me abracei com um pouco de medo, afinal, nunca o tinha visto tão irritado assim antes, e percebi que ainda estava usando a jaqueta de Jace. Eu tinha esquecido totalmente dela.

— Onde vocês o viram? — Ele perguntou.

— Na estrada principal que dá para o outro lado da cidade. — Patty respondeu.

— Qual das duas?

— A que passa pela floresta Ouklen. — Respondi, lembrando que Zach usava uma calça cinza.

Essa era a cor dos uniformes dos presidiários de Londville, e não laranja como na maioria das outras cidades. Eu deveria ter me ligado nisso. Principalmente tendo um xerife como pai.

— O perímetro da busca é pela Floresta Ouklen... e Carlos, não informem os federais sobre isso, eles já assumiram o controle do caso Enigma, não queremos mais casos perdidos no nosso departamento. — Ele desligou a ligação e me olhou seriamente. — Tenho trabalho a fazer, mas quando eu voltar, vamos ter uma conversa séria. — Assenti e continuei em silêncio, vendo-o subir as escadas para ir se trocar, e descer já uniformizado. — Não me esperem acordadas. — Ele deu um beijo rápido na mamãe e saiu pela porta apressado.

— Você sabe do que ele está falando quando diz que quer conversar, mãe?

— Você sabe que quando se trata de trabalho, David sempre me deixa por fora. — Ela sorriu fraco, se desculpando. Mas seus olhos mostravam preocupação.

— E sobre o que vocês estavam discutindo hoje mais cedo? — Perguntei, torcendo para que esse não fosse um assunto muito sério ou delicado a ponto de ela não me contar.

— Nada demais, seu pai estava apenas nervoso. Como esse caso do assassino em série é grande demais, o F.B.I. assumiu a investigação.

— E o que tem isso?

— Essa eu sei! — Patty entrou na conversa. — É que, com o FBI tomando conta do caso, mesmo que o tio David sozinho descobrisse quem é o Enigma e o prendesse, o F.B.I. é quem levaria todo o crédito por isso.

— Como você sabe disso? — Perguntei surpresa.

— Eu assisto muitas séries policiais. — Ela deu de ombros.

— Bom, meninas, eu vou trancar a casa. — Minha mãe se levantou do sofá, pegando as chaves penduradas na parede perto da porta. — Todo o cuidado é pouco nesses dias.

— Nós vamos para o meu quarto. — Avisei.

— Tudo bem.

Ela assentiu, e eu e Patty subimos para o meu quarto. Ela começou a andar em círculos pelo quarto, enquanto eu escolhi por sentar na cama e tirar minhas sapatilhas.

— Será que vamos ser presas? — Ela perguntou, mordendo a unha do seu polegar.

— O que? Não! Não fizemos nada de errado.

— Nós atropelamos alguém!

Ela parou de andar, me olhando com os olhos mais abertos que o normal. E seus olhos já eram bem grandes e redondos normalmente, se fossemos uma animação, ela poderia ser facilmente uma das personagens do Tim Burton. Sua pele pálida e seu cabelo preto também ajudavam.

— Não foi propositalmente. E aliás, não tínhamos ideia de quem Zach era!

— Ok, mas e se...

— Patty. — A cortei. — Meu pai não vai nos prender. — Garanti.

— Você talvez não, mas eu não sou filha dele!

Suspirei, já esgotada daquele assunto e me levantei, indo até ela e a empurrando pelos ombros em direção a cama. David não iria nos prender, não havia motivo para isso. Patty estava no mínimo um pouco paranoica com tudo isso. Assim que ela se sentou, me sentei ao seu lado, mas ao invés de permanecer sentada, eu me deixei cair para trás, ficando deitada, mas com as pernas ainda para fora da cama.

— Um. Você está sendo paranoica. E dois. Podemos mudar de assunto, por favor?

— Ok... — Ela suspirou, caindo para trás e ficando na mesma posição que eu. — Como foi o encontro?

— Melhor do que eu imaginada. — Confessei. — Nunca imaginaria que eu terminaria a noite toda molhada, pois...

— Oh meu Deus, Olivia! Você perdeu a virgindade? — Ela praticamente gritou, se sentando na cama.

— Não! E fala baixo! — A repreendi, puxando-a pelo braço para que se deitasse de novo. — E qual é a dessa sua obsessão com a minha virgindade, hein?

— Ok, desculpa! Você falou que ficou toda molhada. O que imaginou que eu pensaria? Que o Jace jogou bebida em você?

— É, eu sei, eu sei! Péssima escolha de palavras. — Eu sorri, lembrando do sorriso malicioso que Jace me deu quando eu disse a mesma coisa. Ele e a Patty eram dois sem vergonhas. — O que eu iria dizer antes de você me interromper, é que ele me levou para o lago. Só isso. — Expliquei melhor.

Quando eu concordei em sair com Jace, um encontro no lago nem sequer passou pela minha cabeça... ou melhor, eu nem pensei em muita coisa. Estava tão concentrada em meus sentimentos pelo Noah, que pensei que não haveria nem espaço para diversão nesse encontro. Não era como se eu conhecesse o Jace mesmo.... Mas ele me surpreendeu completamente! Eu tinha adorado a noite, a comida, o lago, tudo.

— Mas, e aí, rolou beijo?

Ela abriu um sorriso malicioso e eu considerei a ideia de não lhe contar sobre o beijo, só para não ter que lidar com as inúmeras perguntas que viriam em seguida, mas rapidamente desconsiderei. Patty era a minha melhor e única amiga, a única pessoa que eu poderia conversar sobre isso. Esconder mais uma coisa dela seria insuportável!

— Sim.

Ela quase gritou, se sacudindo na cama como um peixe fora d'água enquanto batia palmas. Revirei os olhos, rindo.

— Me conta tudo! O que você sentiu? Você ficou nervosa? Teve borboletas? Você se sente atraída por ele... sexualmente? Como foi o beijo? Quente? Normal? Me conta tudo agora!

— Ok, ok! Devagar com as perguntas! O beijo foi bom. — Dei de ombros.

— Ah, não! Não é o suficiente!

— O que você quer que eu diga?

— Os pequenos detalhes de como foi, como você se sentiu, se o Jace tem pegada, e não esse resumo chato.

— Se eu soubesse teria gravado...

— Sem brincadeiras! — Ela me deu um tapa no braço.

— Tá, tá bom! Foi um beijo rápido, mas... — Parei de falar ao escutar um som estranho. Parecia um bip, ou talvez o som de uma gota de água, não sei bem o que, pois não deu para escutar direito. — Você ouviu isso? — Perguntei, talvez ela soubesse o que era.

— Não ouvi nada... continua!

— O beijo foi bom. Sim, não deu para ter certeza se o Jace tem pegada, e eu me senti ótima! — Disse tudo rapidamente, e ela abriu um sorriso fofo.

— Minha amiga está crescendo. — Ela fingiu limpar algumas lágrimas da forma mais dramática possível.

— Já está apta para participar do teatro com a Taylor. — Brinquei.

— Sua irmã surtaria de ciúmes com todo esse meu talento. — Debochou, voltando a se sentar na cama. — Agora vai logo tomar banho que eu vou escolher algo na Netflix para assistirmos.

Ela me puxou pelo braço para que eu me sentasse também, e assim que eu o fiz ela me empurrou para fora da cama.

— Ok, ok. Estou indo!

Fechei a porta do banheiro, trancando dessa vez por garantia, e olhei no espelho, vendo com desgosto o meu cabelo que estava todo bagunçado pelo vento. Seria um trabalho enorme para desembaraçar, meu cabelo não chegava a ser cacheado, mas chegava mais ou menos na cintura e tinha algumas ondas no comprimento que quando se misturavam, era um ano para pentear.

Comecei tirando a jaqueta de Jace, e estava começando a tirar o vestido quando ouvi aquele som novamente. Realmente era como uma gota de água, e vinha da jaqueta de Jace. Peguei a peça de roupa e procurei pelos bolsos até achar um celular guardado dentro de um deles. Era um daqueles celulares pré-pagos descartáveis. Jace deve ter se esquecido que estava ali quando me emprestou sua jaqueta.

Eu iria deixar isso para lá e não mexer, afinal, o celular não era meu. Mas o aparelho recebeu outra notificação, e então, um pensamento me ocorreu: e se fosse o Jace tentando entrar em contato comigo para saber se tinha perdido o celular ou algo assim? Ainda não tínhamos trocado o número de celular. Era melhor eu ao menos ver quem era... Apertei o botão lateral para que a tela acendesse, não conseguiria desbloquear sem a senha, mas como era mensagem, eu não precisava. Abaixei a barra de notificações e tive acesso as últimas mensagens recebidas. Elas não eram de Jace como eu esperava, mas ele com toda certeza teria que se explicar...

"Jace, cadê você, cara? O plano deu certo."

"Temos que comemorar isso!"

"Vou estar esperando no lugar de sempre."

...Pois elas eram do Zach.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro