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Um Natal Especial

Então é Natal. Época de sorrir, cantar e até dançar. Época de reunir as famílias ao redor da mesa e rir da piada do pavê. Mas a história que vou lhe contar é um pouco fora da tradicional e mágica época do Natal.  Essa história se passa em uma cidade pequena na parte Sul dos Estados Unidos, é um conto que gira em torno de uma família nada tradicional.

A família Monferrato mais importante família de Louisiana agora estavam oficialmente se preparando para o Natal sob a regência da nova matriarca, Alice.

Após a morte de Gabriel, prefeito e dono de todos os negócio envolvendo carros e venda de imóveis a família se viu por algum tempo deslocada. Era ele, um senhor de cabelos grisalhos de olhos verdes e sempre com um smoking preto, quem tomava todas as decisões na cidade e na família, eles eram completamente dependentes de Gabriel. Porém ele tinha partido dessa para uma melhor, após viver 78 anos.

Alice, uma mulher de 77 anos, cabelos loiros que chegam até um pouco em baixo de seus ombros - claro retocados toda semana e seus olhos verdes completamente hipnotizantes. Alice foi casada com Gabriel durante 60 anos e nunca tinha se preparado para aquele momento de que um dia teria que assumir o trabalho de seu marido, mas ele enfim havia chegado. Ela conseguiu tirar forças e habilidade do inimaginável para se levantar e colocar sua família de volta nos trilhos.

Era julho quando Alice decidiu enfim assumir os negócio do marido, Jonas seu irmão discordava completamente, achava que não era negócio para mulher e principalmente para uma que nunca havia trabalhado, porém sempre confiante e com uma força esplêndida Alice não permitiu que ninguém mais desse palpites em sua nova função, afinal ninguém teve coragem para fazer aquilo que ela teve.

Rosana e Jorge, filhos do casal não estavam se importando para quem fosse administrar os negócios da família, desde que sua mesada bem recheada continuasse a cair em suas contas.

Rosana era a única que havia estado em um relacionamento que tivesse frutos, trocando em miúdos, Rosana tinha uma filha Daiane, menina alta, cabelos longos de cor clara com mechas loiras, seus olhos azuis realçavam ainda mais a beleza de Daiane.

Alice não era uma avó, nem mãe muito tradicional e participativa, nunca teve um contato muito próximo. Estava sempre ocupada com a estética e com sua reputação de madame. Mas de certa forma, seus filhos Rosana e Jorge fizeram não sentiram tanta a falta da presença de sua mãe.

Mas talvez um evento poderia mudar o curso dessa história.

Passado um tempo desde toda tragédia da morte de Gabriel, a família mais respeitada em Louisiana consegui sobreviver e se manter sobre a governança de Alice. A matriarca também havia conseguido ficar sobre o domínio da cidade também. Foi nomeada prefeita substituta, até as próximas eleições na cidade que viriam a ser no ano seguinte.

Era início de dezembro quando a neve começou a cair e toda a família começará a chegar a "Moferras" mansão com mais de 47 quartos que estava no domínio dos Monferratos a quase 327 anos. Chegavam sem parar, amigos, irmãos, primos, tios, parentes e muitos penetras.

Rose, Martha e Juliana irmãs de Alice foram as primeiras a chegar. Curiosas. Todas querendo saber como Alice conseguiu manter todo o império de pé e melhor dizendo, ainda gerando lucro. Não pouparam salivas quando jogaram indiretas dizendo que sua própria irmã teve sorte e que em breve tudo poderia vir a ruir.

Mas tarde daquele mesmo dia, Rosana e Daiane chegaram de carro vindas do aeroporto, apressadas. Rosana conversou com a mãe dizendo que não podia ficar pois tinha compromissos mas que precisava deixar sua filha para ela cuidar.

Alice não concordava, pois estava rodeada de tarefas e mais tarefas, na cidade e também na regência da família. Porém não havia muito o que argumentar e apenas aceitou.

Ambas se encararam por um tempo, tentando uma analisar a outra até que uma pergunta chave foi feita para desengatilhar aquele terrível silêncio.

-"Como a senhora está dando conta de tudo?"

- “Conta de tudo o que?” – questionou inclinando um pouco a cabeça a espera de resposta

- “A senhora sabe. Dando conta de todo esse trabalho que o vovô deixou” – respondeu olhando para o teto, girando os olhos observando cada detalhe

- “Estou me virando. Trabalho 24 horas por dia para deixar tudo organizado e funcionando”

- “Do que ambas estão conversando?” – perguntou Martha adentrando ao escritório e interrompendo a conversa.

Daiane partiu para o abraço com um sorriso aberto e largo em sua face. Ambas além de serem da mesma família eram confidentes e amigas.

- “Vejo que as duas se gostam muito” – disse Alice levantando a sobrancelhas ao ver tal cena

- “Oh! querida irmã, não sinta ciúmes. Daiane te ama igualmente ama a mim, talvez até mais.”

- “Eu duvido muito não e mesmo pequena? – redigiu a pergunta a sua neta de forma meio que até intrigada com a resposta, porem a resposta não veio a não ser um olhar sincero de que para aquela pergunta a resposta poderia ser dura de enfrentar – Já que ambas se gostam, Martha leve Daiane para o quarto dela, onde ela possa desfazer as malas. Depois por favor desçam para o jantar.”

Um pouco mais tarde daquele mesmo dia, a mesa foi posta. Diversos pratos de receitas de diversas culinárias. Alice foi a última a compor a mesa, pois estava no telefone resolvendo problemas da cidade. Foi quando percebeu que Daiana não tinha lhe esperado e havia já servido seu jantar...

- “Não conseguiu me esperar?” – perguntou enquanto ainda estava se arrumando em sua prestigiada cadeira.

- “Eu estava com tanta fome e a senhora não desligava o telefone, então resolvi ir me servindo para forrar o estomago” – disse em um tom até que irônico.

- “Quem era no telefone irmã?” – perguntou Martha quebrando o clima que estava começando a se formar.

- “Era da câmara municipal. Querem começar o ano fazendo eleições” – respondeu e logo em seguida colocou a primeira garfada de lasanha em sua boca

- “Concordou com isso?” – perguntou Martha olhando sua irmã mastigando

- “Não. Eles me prometeram que ficaria com a prefeitura até o final do ano que vem e não por apenas alguns meses e outra ainda tenho alguns projetos em andamento, quero finaliza-los antes de sair daquele lugar horrendo.

- “É claro que não aceitou ter votações início do ano” – disse a jovem, em tom irônico e olhando para sua confidente e tia

- “O que quer dizer com isso Daiane?” – perguntou Alice para sua neta enquanto parava de segurar os talheres para olhar fixamente e compreender a resposta que estava por vir

- “Depois que todos provam o poder ninguém mais deseja sair” – disse em resposta e voltando os olhos para sua avo, seu rosto estava sem expressão, apenas estava dizendo aquilo que estava em seu interior

- “Posso lhe assegurar que não é assim comigo, eu apenas quero finalizar esse mandato com dignidade. Era o que seu avô iria desejar” – disse Alice num tom explicativo e ainda assim sem tirar os olhos de sua neta que voltava a comer e mastigar

- “Será mesmo? Sabe, quero dizer o vovô morreu e talvez ele gostaria que você seguisse em frente, que não carregasse todo esse peso para sua vida. Ele passou a vida afogado no trabalho e era visível que ele não gostava de todo o trabalho que fazia” – disse se levantando da mesa e agora correspondendo ao olhar de sua avo

- “Seu avô amava o que fazia. Ele dizia que não conseguia se imaginar em outro trabalho” – falou agora desviando seu olhar para suas irmãs e ver elas concordando afinal apenas elas sabiam e conviviam com Gabriel

- “Não! Ele se lamentava por não ter mais tempo para a família. Ele...ele me ligava e pedia para que eu viesse o visitar mais vezes” – contou com os olhos começando a lagrimejar e sem desviar os olhos da face quase toda repaginada com maquiagem de sua avó

- “Oh! Não me conte mentiras. E mesmo que tudo que contou agora fosse verdade, você falhou como neta. Afinal não conseguiu realizar o desejo de seu avô” – respondeu Alice em um tom completamente irônico e agora voltando a olhar para sua neta

- “Não, eu não falhei em nada” – falou agora completamente emocionada já

- “Chega as duas. Não são crianças para brigarem dessa forma” – interrompeu Martha, que se levantou e partiu para abraçar e consolar sua ‘menina’

- “Não se meta Martha. A menina quer me culpar por tentar ajudar uma população carente de recursos como educação, saúde e segurança. Se não falhou porque nunca veio visitar com mais frequências a pessoa que lhe dedicou muito amor?” – falou brava e encarando sua própria neta com olhos de fogo

- “Por medo de você” – respondeu Daiane chorando

- “Medo?” – perguntou perplexa e curiosa para a resposta

- “Você sempre me ignorou. Me deixou de lado. Me negou amor e carinho. Eu tinha medo de você pois nunca recebi nem um pingo de compaixão seu” – disse indo em passos lentos em direção a sua avo

- “Compaixão? Você foi muito mimada. É uma menina mal criada, sem modos” – disse Alice brava e dando sermão em sua neta na frente de todos

- “Chega vocês duas. Suba para seu quarto querida, eu irei ter uma conversa com sua avo” – pediu Martha com um tom meigo no início e esbravejando ao final quando mencionou a conversa com sua irmã .


A menina subiu às pressas, porém não ela não foi para seu quarto, ficou na parte mais alta da escada para ficar escondida no entanto ouvindo toda a conversa que acabara de começar lá na sala de jantar

- “Que atitude foi essa? Gritar com sua neta? Ela é uma criança!” – em gritos Martha falava com Alice, seus olhares eram como arma, fuzilava sua irmã

- “Não me de lições de moral uma hora dessas, ela é uma criança insolente, precisa de limites” – respondeu Alice voltando a se sentar na mesa para terminar sua refeição
Rose e Juliana se retiraram de fininho para não atrapalhar a conversa das duas.

- “Ela é linda por fora e por dentro. É educada e adorável” – disse em um tom mais leve e se sentando na primeira cadeira do lado direito da mesa

- “Não foi isso o que ela me demonstrou hoje” – respondeu Alice

- “Porque nem ao menos deu a chance a ela. Talvez ela tenha razão, este serviço não e para você da mesma forma que não era para seu marido. Eu entendo que queira preservar o legado de seu amado, mas não e sua função sofrer por essa cidade, nem por essa família que já está desmontada a anos” – argumentou Martha, ela olhava com olhos repletos de intensidade fixou-se em sua irmã que nem ao menos conseguia olhar para ela

- “Mas eu quero proteger aquilo que nos resta” – respondeu

- “E o que nos resta? Dinheiro? Vaidade? ou mais ganancia? Eu entendo o porquê você está fazendo tudo isso”

- “Não, não entende”

- “Para proteger seus filhos. Você foi uma mãe ausente, sempre muito ocupada, e então Gabriel morre deixando inúmeras pendencias para trás, você apenas assumiu tudo para não sobrar para seus filhos. Para que eles não precisem carregar todo esse peso” – disse Martha já sabendo de toda a verdade mesmo Alice nunca tendo te confessado

- “Como sabe disso?” – perguntou Alice virando os olhos para sua irmã e com algumas poucas lagrimas escorrendo sobre seus olhos 

- “A verdade é que eu sou intuitiva, haha. Alice, você é irmã mais velha e mais forte, porem nem tão sabia quando os assuntos são amor e família. Você deveria largar tudo? Não. Mas começar a dedicar um tempo aos seus filhos e sua neta que te amam” – aconselhou

- “Meus filhos me querem o mais longe possível” – disse Alice agora enxugando as lagrimas que haviam caído de sua face

- “Pois então é hora de inverter esse jogo, convide, não melhor os obrigue a vir passar o natal aqui em Monferras. Reúna todos para uma festa de arromba, igual aquelas que dávamos quando ia viajar e te deixava como responsável” – disse alegre se levantando de sua cadeira com um sorriso no rosto como intenção de alegrar sua irmã

- “Eu sempre fui responsável, haha. Toda família nesta casa, pelo amor Martha, em menos de 10 minutos isso aqui será pior que o apocalipse de João” – disse mais alegre e sarcástica

- “Que vire, ao menos eles virão, apenas porque você os convidou. Qual é maninha, já lidamos com problemas piores”
- "Não, não lidamos com nada parecido” 

Ambas ficaram rindo. E na manhã seguinte foi justamente o que Alice fez, convocou a todos para uma enorme reunião dias 24 e 25 de dezembro, sem chances de darem desculpas ou caso não fossem sim, ela ameaçou tirarem dos testamento.

Além de redigir o convite, Alice tinha outra grande missão naquela manhã. Se desculpar com sua neta. Foi então que bem cedo ela resolveu ir até o quarto de sua neta para conversarem

- “Acorda querida” – disse com uma voz doce e suave

- “A senhora aqui? Oque deseja?” – perguntou desconfiada

- “Vim de coração aberto para te pedir desculpas por tudo aquilo que lhe disse de terrível ontem.” – disse com um leve sorriso meigo crescendo em seu rosto

- “Não precisava se humilhar dessa forma” – falou Daiane olhando para alguns cabelos que estavam um pouco grisalhos de sua avó

- “Eu também encarrei todos os degraus dessa casa e vim até aqui para poder lhe pedir algo” – revelou Alice com um pouco de preocupação no rosto

- “O que quer pedir vovó? Posso lhe chamar assim?” – perguntou com um tom no bom tom sarcástico

- “Eu iria amar se você não me chamasse assim, não quero parecer velha e caduca. Mas oque vim lhe pedir pode soar um pouco drástico. Eu convidei toda nossa família para passar o natal reunidos aqui, na verdade não dei escolha a eles, ou eles viam ou poderiam morrer pobres” – contou Alice com um sorriso sem mostrar os dentes, com as sobrancelhas totalmente levantadas de preocupação e com um pouco de arrependimento

- “Você não fez isso. É sério? Uma ameaça a eles??? Isso vai ser tão drástico quando todos chegarem aqui”

- “Eu já estou uma pilha de nervos” – diz enquanto gesticula muito a mão e sempre andando de um lado para o outro com a sobrancelha erguida, gestos esses que são típicos de uma pessoa ansiosa

- “A senhora é forte e determinada, vai tirar tudo isso de letra. Eu tenho certeza de sua capacidade” – fala num tom meigo e calmo na intenção de tentar acalmar sua vó

- “Você me lembra muito ele, o seu avô. Sempre determinado, e conseguia me transmitir paz através das palavras e daquele olhar penetrantemente amável”

- “Eu amava muito ele. Me diga vó como a senhora conseguiu manter tudo isso de pé”

- “Não foi nada fácil, eu superei inúmeros desafios e o preconceito eminente da empresa e na família. Eu sofri muito no início, havia noites que apenas passava chorando, mas que liga? Apenas o que todos querem é o dinheiro, não existe compaixão e ninguém que vem lhe perguntar se você precisa de ajuda. Tudo o que eu aprendi foi a nunca demostrar fraqueza, por que é ai que o inimigo se levanta para tentar te destruir” – confessa olhando para o rostinho meigo e até um pouco inocente de sua neta que se mantem sempre atenta a suas falas

Alguns dias passam, tempo o suficiente para todos da mansão preparar limpezas nos quartos, arrumar a mansão, comprar tudo para a ceia e sim se preparem psicologicamente. Até que no então chega o dia 24 de dezembro, quando todos chegam a cidade e para um possível desastroso jantar de natal. 

- “Onde está a mamãe tia Martha?”

- "Ela já vai descer, e pediu para que todos a guardassem ali na sala"

- "Ela é realmente inacreditável" — diz em um tom bravo e adentrando a mansão mexendo a cabeça em sinal de desaprovação ao ato de sua mãe obrigar todos a ir ao Natal.

Não demora muito para Alice descer a escadaria vestida em um belo vestido vermelho com um sinto na mesma cor para dar um detalhe, o cabelo em um penteado muito simples porém reluzente e brilhante por causa dos sprays iluminador e também de complemento seu óculos e um pequeno salto alto.

Quando ela começou a descer, todos se levantar e nem mesmo esperaram ela terminar sua descida triunfal para começarem a questiona-la.
- "Porque nos obrigou a vir aqui mamãe" — os filhos perguntaram, "Vocês são minha família, e antes que reclamarem ou comecem a revirar os olhos, eu vos amo, e está mais do que na hora de nos unirmos e criar laços que nunca tivemos antes por causa de minhas obrigações" — Alice respondeu sem ser interrompida ou questionada logo após sua fala.

Quando todos estavam reunidos para a ceia, discussões foi um prato cheio para completar o cardápio da noite

- "A senhora nunca fez questão ser presente em nossas vidas, por que isso agora? Estava ocupada em Londres em uma entrevista de emprego" — diz a filha mais velha olhando sua mãe e sendo completamente rude no tom de sua fala e grosseiramente desrespeitosa nos olhares sedentos por raiva de sua mãe ter estragado sua entrevista

- "Eu sei que não fui uma ótima mãe, mas..." — começa falando Alice

- "Ainda bem que sabe não é mesmo mãe?" — Interrompe Jorge a fala de sua mãe, em um tom completamente de ironia

- "Por favor Jorge não me interrompa enquanto estou falando. — por um instante o silêncio fica no ar, até que a matriarca volta a olhar para sua filha e tenta dialogar – eu sempre estive tão ocupada e me mantinha sempre muito longe da família e até dos meus próprios filhos. Mas eu sempre os amei ... e sempre sentia falta de vocês, quando partiram de casa rumo a suas casas, fui eu quem sofri e com toda certeza me arrependi amargamente”

- “E porque nunca disso isso? Porque nunca nos visitou ou simplesmente nos convidou para um jantar como esse, no natal.”

- “Porque ela estava mais preocupada com o retoque do batom, hahaha” – diz Jorge caçoando do caso e da cara de sua mãe

- “Eu não podia fazer isso. Vocês eram completos estranhos para mim, foram criados pelas babas, não tinham nenhum apego por mim e eu achava muito natural vocês terem partido e me ligarem uma vez ao ano me desejando parabéns por algo que tenha feito.”

- “E porque não continuo achando tudo natural, porque a implicância de nos querer aqui?”

- “Porque eu me arrependi, quanto você me trouxe aquela garota eu me perdi e só percebi que o tempo tinha corrido e eu não vi ela crescer, eu não ajudei a criar e nem a mal acostuma-la como uma avo normal faz. Quando o Gabriel morreu eu estava sozinha, ninguém me ajudou com nada...”

- “Você não pediu ajuda para ninguém, a verdade é que você foi muito orgulhosa como sempre” – JORGE

_ “Eu não queria colocar este peso nas costas de ninguém, eu não queria fazê-los desistir da vida de vocês para viver na profissão que não foi a que vocês escolheram e que só traria infelicidade. Este é porque eu não liguei pedindo ajuda. Mas significa que eu não precisasse”

- “Você se sobressaiu mamãe, você deu um show, fez crescer a cidade e elevar o nome da nossa família, parabéns”

- “Me sobressai? Eu sofri feito uma condenada, eu enfrentei o machismo, a revolta dos meus próprios funcionários, combati o início de golpe do meu próprio conselho e ainda fiz essa cidade voltar aos tempos de gloria. Eu todos os dias recebia críticas no jornal, a cidade no início me chamava de A Vaca Imperatriz. Eu, perdi amigos, perdi meu sono, meu tempo, meus filhos e a criação da minha neta. Então não, eu não mereço parabéns, porque falhei na única coisa que me era obrigação vencer, ser mãe, avo e esposa.”

- “Eu não fazia ideia de tudo isso...”

- “Não, e claro que não fazia. Se eu me afastei, vocês de certa forma foram piores, por terem permitido meu afastamento da família, eu não os trouxe aqui para brigar nem para comentar esse ano. Eu os trouxe aqui para nos unirmos e celebrarmos a vida” –diz toda emocionada com pequenas gotas de lagrimas escorrendo de seu olho e com uma voz dura

- “Mãe?” – diz a filha com um olhar um pouco fechado com algumas lagrimas escorrendo também

- “Eu fiz tudo isso por amor. Coloquei as minhas obrigações acima da diversão, e por incrível que pareça não me arrependo de nenhuma virgula, quer vocês gostem ou não”

- “Eu te amo e isto é o que importa” –diz Rosana com algumas lagrimas de felicidade escorrendo sobre seu rosto

- “Eu também te amo mãe” –Jorge fala com lagrimas escorrendo também porem logo ele as enxuga para não demonstrar fraqueza

- “Eu acredito que todos nós concordamos que nos amamos esta mulher, não é mesmo?” –a neta diz correndo para ir abraçar sua vó, num gesto que todos repetiram

Todos agora com lagrimas nos olhos de emoção misturada com alegria se abraçam e depois de muitos anos conseguem ter um jantar tranquilo e de muita paz. Jorge voltou para a pequena cidade para ajudar a mãe com os deveres da família. Rosana recebeu uma oferta maravilhosa de emprego em Chicago e se mudou com sua filha Daiane, porém todas as vezes que pode viaja para ver sua mãe.

Já as outras três irmãs Martha, Juliana e Rose abriram uma loja de roupa, sim roupas de marca de última moda e super caras.
Bom no final o que importa e ouvir e tentar compreender o outro, apesar de qualquer obstáculo. Não conhecemos os desejos ou obrigações que os outros tem que seguir. Apenas torne o mundo o mais leve possível.
“O melhor Presente Dos Seres Humanos É O Poder Da Empatia”
                          Meryl Streep

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