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O jantar na casa dos LaRusso havia sido um pouco desconfortável, já que Sam e Robby mal conseguiam olhar um para o outro. A garota estava com vergonha de ter reagido mal à notícia, mas não podia negar que seu ego estava um pouco ferido. Já o adolescente, não queria deixar a amiga mais chateada e não sabia como falar com sem tornar tudo ainda mais estranho, então apenas tentava ignorar a situação.

Alguns dias foram passando com Daniel e Amanda tentando de forma discreta descobrir o que estava errado, mas Robby e Sam desviavam de todas as suas indiretas. Até o treino no dojo estava sendo estranho, e eles não pareciam mais conseguir estar em sintonia como antes. Na quinta, Daniel pediu aos dois que o seguissem ao interior do dojo e foi mais direto:

— O que tá acontecendo? Vocês brigaram? Parece que esqueceram de tudo que aprenderam.

Os dois se entreolharam, sem saber o que responder. Sam olhou para baixo, se recusando a falar ou encarar qualquer um dos dois, cada vez com mais vergonha da atitude que havia tido, mas sem saber como explicar sem expor o amigo.

— Sr LaRusso… Tá tudo bem, vamos nos esforçar pra melhorar. Né, Sam? — Robby perguntou, firmemente.

— É. Vamos sim. Desculpa atrapalhar os treinos — Sam respondeu.

Daniel suspirou, decepcionado. 

— Não é só pelos treinos, é por vocês. Vocês eram tão amigos e de repente nem se falam. É óbvio que aconteceu alguma coisa.

— Eu contei uma coisa pra Sam e ela ficou chateada comigo — Robby confessou.

— É minha culpa, eu fui uma idiota. Você me perdoa? — Sam pediu, finalmente levantando o rosto para olhar Robby nos olhos, segurando as lágrimas.

— Claro. Você é minha melhor amiga — ele respondeu, emocionado, e foi pego de surpresa pelo abraço repentino de Sam.

Daniel ainda estava morrendo de vontade de saber o que havia acontecido, mas pelo menos tudo estava de volta ao normal, o que era um grande alívio. E tudo ficou ainda melhor ao ver os dois cochichando e rindo baixo juntos durante o resto da tarde; ele havia sentido tanta falta daquilo que nem reclamou da distração.

── ⋆⋅☆⋅⋆ ──

À noite, o parque ganhava vida com uma sinfonia de luzes e risadas. E naquele sábado, Miguel e Robby chegaram ao local de mãos dadas e com sorrisos radiantes, ansiosos pela diversão que os aguardava.

As luzes coloridas piscavam e refletiam em seus olhos, criando um brilho especial enquanto eles passeavam quase colados um ao outro. Miguel, com um olhar cúmplice, apontou para a roda-gigante iluminada que se erguia majestosamente contra o céu noturno. Robby assentiu, e eles logo estavam na fila, trocando histórias e comentários divertidos enquanto esperavam sua vez.

No topo da atração, com uma vista deslumbrante da cidade e das luzes do parque abaixo, Miguel não pôde deixar de sorrir para Robby e dizer: — Isso é tão mágico. Tô tão feliz de estar aqui com você.

Robby sorriu de volta, e eles se abraçaram enquanto a cabine continuava a girar lentamente. Os dois se sentaram e observaram as pessoas do tamanho de pequenos pontos coloridos, a visão panorâmica de San Fernando Valley era encantadora. Miguel deitou a cabeça carinhosamente no ombro de Robby, sentindo o cabelo liso e macio como seda tocar sua pele.

Robby acariciava a mão de Miguel, observando a vista e apreciando a brisa noturna, sentindo seu coração se aquecer com a proximidade do mais alto, a cabeça encaixada em seu pescoço preguiçosamente. Tudo pareceu terminar rápido demais, de tão confortável que estava.

Depois de descerem da roda-gigante, eles exploraram as barracas de jogos, primeiro desafiando-se em arremessos de argolas. 

Miguel foi o primeiro e errou apenas uma, impressionando até mesmo a atendente. Sorriu orgulhoso e satisfeito, estufando o peito como uma criança ao realizar um grande feito. Robby apenas lhe deu um tapinha no ombro, sorrindo ladino. Arremessou todas suas argolas nos alvos, deixando o moreno de queixo caído e ganhou um bicho de pelúcia para ele, que riu e agradeceu com um beijo carinhoso. 

— Você é realmente bom nisso! — Miguel disse, positivamente surpreso.

— E você achando que já tinha ganhado, Diaz. Tsctsc — Robby brincou.

— Certo, certo. Eu comemorei cedo demais — Miguel admitiu rindo, se afastando da barraquinha enquanto segurava o cachorro de pelúcia com uma mão e o ombro de Robby com a outra.

Enquanto estavam na barraca para jogar tiro ao alvo, Miguel estava indo muito bem, e Robby ria com satisfação e incentivava, batendo palmas. A concentração do moreno vacilou quando um garoto se aproximou de Robby com um sorriso cativante e olhos brilhantes, e começou a puxar conversa e flertar descaradamente. Robby era muito simpático e bonito, o que atraía bastante atenção, e não queria ser rude, mas também não queria alimentar falsas esperanças, então apenas ouviu o estranho se apresentar e respondeu educadamente.

Miguel, observava a interação, sentindo uma onda de ciúmes queimando em seu peito. Ele sabia que precisava agir antes que fosse tarde demais. 

Enquanto Robby tentava ser gentil com Adrien, Miguel permanecia parado a alguns passos deles, meio sem graça, sem querer agir como havia feito na praia e parecer um idiota de novo. Ele se aproximou um pouco mais de Robby, com o coração acelerado, e sem nem perceber começou a apertar sua cintura como se estar agarrado a ele fosse um instinto, ao mesmo tempo esticava a coluna e cerrava os dentes em uma postura levemente intimidante, lançando olhares fulminantes para o garoto de cabelo loiro à sua frente.

Robby estava se segurando para não rir da demonstração de ciúmes de Miguel, pelo menos ele não estava arrumando brigas. Aparentemente, ele se controlava melhor quando estava sóbrio. As mãos do mais alto ao redor de sua cintura e o aperto firme o faziam se sentir ainda mais confiante dos sentimentos do latino por ele.

Miguel e Adrien se encararam, até Robby dizer, tentando quebrar o gelo:

— Adrien, esse é o Miguel. 

— Prazer — Adrien disse cinicamente. E então, se virou para Robby e comentou: — seu amigo atira muito bem.

Miguel apenas pensou em como atiraria ainda melhor se aquela cara sonsa fosse o alvo dos dardos, mas sorriu como um predador e respondeu:

— Não somos amigos. Sou namorado dele.

Robby quase virou a cabeça para encarar Miguel, como a garota de O Exorcista, mas pensou melhor e decidiu manter a pose até se livrar do problema.

— É. O melhor namorado do mundo — falou docemente.

— Uau, nossa. Parabéns, cara. Você se deu bem. Vocês, né. Vocês se deram muito bem — Adrien respondeu, não querendo arrumar confusão. — Eu vou… vou indo, então. 

Miguel viu o não mais rival se afastar e respirou, liberando a tensão. Robby finalmente se afastou o suficiente para olhar em seus olhos e viu o rosto do mais alto levemente vermelho.

— Robby — disse ele, com uma determinação tímida — eu queria ter pedido direito, mas acabou escapando — bufou um pouco frustrado.

— Você quer namorar comigo, Miggy? — Robby perguntou, para que o outro tivesse certeza que o desejo era recíproco.

Miguel sorriu daquela forma larga e encantadora que conquistaria qualquer um.

— Quero. Quero muito — aceitou, e em seguida se inclinou para dar um beijo no mais baixo.

À medida que a noite avançava, eles compartilharam algodão-doce e pipoca, sentando-se em um banco próximo à fonte iluminada. Miguel pegou a mão de Robby e disse suavemente: 

— Robby, esta noite tá sendo perfeita.

Robby olhou profundamente nos olhos de Miguel e respondeu: 

— Não há outro lugar onde eu preferia estar, lindo. Nem acredito que estamos mesmo namorando! — disse com um risinho adorável.

— Nem eu. Até que a minha maluquice serviu pra alguma coisa — Miguel riu. — Você ainda quer ajuda pra conversar com a Sam?

— Ah, não. Eu esqueci de te dizer, mas já nos acertamos! Ela até me ajudou a me arrumar hoje.

— Como você esqueceu algo tão importante? — Miguel perguntou, aliviado por tudo estar indo tão bem.

— Sua beleza me distraiu, Diaz — Robby flertou com um sorrisinho malicioso.

— Agora você sabe por que eu ajo assim o tempo todo — Miguel respondeu — é difícil me concentrar com você por perto. 

Robby rolou os olhos, sorrindo, e deu mais um beijo no namorado. Os dois passaram mais algum tempo ali sentados, curtindo a companhia um do outro e trocando beijos e carinhos, até a hora em que precisavam ir embora. O moreno se ofereceu para levar Robby em casa e dessa vez, não ficaria inseguro.

— Você planeja contar pros LaRusso? E pro sensei? — perguntou o latino assim que entraram no carro.

— Não sei se quero falar disso com meu pai agora. A gente nem se fala. Mas quero sim contar pros LaRusso, se você não se importar.

— Não, claro que não. Eu quero falar com a minha mãe e com a yaya também, mas não sei como elas vão reagir — disse, batucando nervosamente no volante.

— Tudo bem se você precisar de um tempo — Robby respondeu, pondo sua mão sobre a perna de Miguel em apoio e o fazendo sorrir agradecido.

— Prometo que não vai demorar muito. Eu quero que todo mundo saiba o namorado incrível que eu tenho — Miguel garantiu.

Robby sorriu, olhando pela janela. Finalmente estava tendo o que merecia. 

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E finalmente chegamos ao fim, obrigada a quem estiver lendo isso 🩷
ThiamPack e Clei_Jensen um obrigada especial por sempre acompanharem essa história!


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