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Capítulo 3

Com passos firmes seguiu em direção à recepção. Durante o percurso, sentia os olhares que atraia. Carmim já estava mais do que acostumada com isso. Gostava. Havia muita graça e feminilidade no seu andar sobre aquele scarpim de fundo vermelho, tão cobiçado pelas mulheres. Nem sempre fora assim. Aprendeu com muito treino a deixar o corpo ereto e caminhar naturalmente, como se estivesse descalça sobre sapatos extremamente altos. Agora, depois de tantos anos em cima de um, sentia dificuldade em fazer o oposto.

Retirou com graça os óculos escuros que escondia a cor intrigante de seus olhos. Não eram castanhos e tampouco verdes. Ficavam estacionados ali no meio dessas duas cores. Em dias mais claros, como estava sendo o de hoje, ficavam em um tom mais próximo ao verde. Em dias nublados tendiam para o lado do castanho. Seu estado de humor também contribuía para esse mistério.

O recepcionista que atendeu já conhecia aquele olhar e também achava interessante aquela cor. Sorriu para ela, e sem perguntar, interfonou para quem a aguardava. A moça ao seu lado a encarou de cima em baixo. Jamais passaria na mente que aquela pessoa ali ao seu lado, tão bem-vestida – lê-se discreta – seria uma garota de programa. As duas se cumprimentaram com o olhar, segundos após o rapaz do outro lado do balcão informar que poderia subir até o sétimo andar, apartamento 706.

A moça a seguiu olhando enquanto Carmim dirigia-se até o elevador que lhe levaria ao motivo de estar ali. Esse cliente vinha para cidade uma vez no mês e costumava ficar uma semana hospedado nesse hotel. Desse período, dois dias eram destinados à companhia de Carmim.

O elevador cromado chegou. Apertou o botão preto com os números em branco. Olhou-se no espelho que ficava a suas costas. Cabelos castanhos lisos, cobrindo os seios. Maquiagem sutil, apenas escondendo algumas micro-imperfeições de sua pele clara. Nos olhos, um tom que ia do marrom até o dourado e batom vermelho – sua marca. Retirou o rímel da pequena bolsa que carregava e deu o último retoque nos seus cílios. O elevador apitou. Estava no andar correto. Ao sair, um grande corredor encarpetado se abriu em sua frente.

Buscava pelo número 706. Como esperado, quase o último. Antes de bater, olhou no espelho sobre o aparador decorado com flores frescas. Tulipas vermelhas foram as escolhidas dessa semana. Gostou de uma vez em que esteve ali e vira girassóis. Ajeitou o vestido branco que ia até os joelhos e dera apenas uma batida. A porta se abriu e lá estava ele, com um sorriso inclinado para o lado esquerdo.

O Sr. Green era o típico homem de família entediado. No dia a dia, segue todos os padrões como manda a cartilha. Pai dedicado de três meninos endiabrados e marido amoroso de uma esposa frígida. Longe de casa, fora dos olhares da esposa ciumenta, se transforma naquilo que realmente é: um idiota.

Ele também é um dos clientes mais fiéis que conquistou. Ela não entende como ele ainda a mantém. Não é mais tão jovem. Os trinta já bateram em sua porta há algum tempo, e quando isso acontece, os homens tendem a trocar por garotas mais jovens. Ela sabe que seu tempo já está no fim. Vem se preparando para isso. Para ele continuar com ela só tem uma explicação: ela sabe do que ele gosta.

Ela é aquela mulher que não parece uma puta, mas que lhe tira do tédio. Que não reclama se ele quer comer o seu cu ou fizer coisas completamente absurdas. Uma vez ele quis que ela lhe comesse o cu. Carmim o fez, e o Sr. Green gostou. Repetiram algumas outras vezes, não era sempre. Isso acontecia quando estava chapado de cocaína.

O Sr. Green é um usuário eventual de algumas substâncias. Se sua doce esposa soubesse do que ele gosta talvez sofresse um derrame. Por isso tinha Carmim, e algumas outras em cidades diferentes. Carmim não era assim tão especial. Ela sabia disso. E apesar de achá-lo um babaca às vezes, gostava de sua companhia. Ele a fazia gargalhar. Apenas outro homem tinha esse dom: Orange.

Mas lá estava o Sr. Green. Com aquele sorriso que ela sabia o que significava. Quando ele estava em sua escala, ela se preparava psicologicamente. Sempre algo novo ou inusitado aconteceria. Ele tinha uma mente muito fértil. Talvez fosse por isso que ela gostava. Nada comum ou habitual aconteceria. 

Olhou para os seus olhos verdes e cabelos loiros sempre bem cortados. Hoje estava com uma barba por fazer. Gostou da ideia de senti-la percorrendo o seu corpo. Arrepiou-se em pensar. O Sr. Green é um homem alto, cuida do corpo apesar de não ser sarado de academia, e é sempre um deleite vê-lo nu. Carmim detesta homens musculosos. Aprecia aqueles que ficam na medida, o caso do homem ali na sua frente. Ele já tinha passado dos quarenta, mas, definitivamente, estava melhor que muitos de trinta.

A idade média dos homens que acionavam os seus serviços ia dos quarenta aos cinquenta anos. Homens mais jovens não usam acompanhantes de luxo, pagam prostitutas para uma noite de sexo apenas, e os mais velhos gostam das meninas de vinte e poucos. Os clientes de Carmim são esses homens de negócios que às vezes precisam de companhia para algum evento importante, homens que preferem pagar uma mulher do que manter uma em casa, ou seja, não querem ser incomodados com a rotina, mas sabem da importância de serem vistos acompanhados. Sr. Green usava apenas para sexo. 

Carmim gerava alguma inveja na agência que trabalhava. Ficava com os melhores clientes. Aqueles de idade boa, com bons relacionamentos, eventos interessantes e ótimos presentes. Porém, de um ano para cá, estavam diminuindo. Entendeu que já era hora de parar.

O Sr. Green enlaçou Carmim pela cintura a trazendo para dentro do quarto. Começaria sem rodeios. Pelo barulho da televisão invadindo o cômodo, ela sacou que ele já estava pronto. Os gemidos do filme pornô ecoavam por todo o quarto. Beijou-lhe com urgência roçando seu sexo duro contra o seu corpo. A porta fechada em suas costas serviu de apoio para o seu corpo acomodar-se enquanto ele lhe erguia as pernas, ao mesmo tempo em que abria a calça. Com o membro exposto, tentou livrar-se da calcinha da mulher.

— Ei! Não está esquecendo nada? — Carmim o trouxe para a realidade.

Sr. Green suspirou e encostou a sua testa na dela. Carmim pode sentir o suor brotando como se fosse um jorro de gozo. Green era assim, gozava por todos os poros, apenas de tocar ou sentir cheiros. Completamente tarado e pervertido. Ela o imaginava durante a adolescência se masturbando em qualquer lugar ou circunstância. Pobres pais desse rapaz, devem ter passado maus bocados.

O que ela questionava estava nesse momento longe. Repousava pacientemente sobre o criado-mudo do lado da cama king size já desarrumada. Carmim largou um dos seus braços, no qual segurou quando o homem a ergueu, e envolveu seu pêni.s duro com a mão. Iniciou os movimentos e ele ajudou mexendo constantemente o quadril.

Apertava-lhe nas nádegas já expostas. Um dos seus dedos caminhava de encontro ao seu ânu.s. Beijava com ardor. Carmim, em alguns momentos, segurava os seus lábios com os dentes. Ele sorria quando isso acontecia. Antes de o seu gozo chegar, invadiu Carmim por trás com seu dedo. Ela gemeu. Ele gozou em sua coxa. O momento de urgência que ele sempre carregava havia terminado. Partiriam agora para algumas bebidas, ou talvez algumas carreiras.

Carmim não fazia mais uso disso. Lá no começo aproveitou mais. Tinha praticamente um cliente por noite. Houve épocas em que eram até mais de um. Aceitou isso por um tempo, depois parou. Em sua ficha colocou que só sairia com um por vez. Para aguentar esse ritmo alucinado, passou a usar alguns estimulantes. Agora, no ritmo que seguia, não tinha mais necessidade e sem dúvidas vinha curtindo mais o sexo. Sentiria falta de muita coisa quando abandonasse essa vida. O sexo com alguns caras seria uma delas.

Sr. Green se livrou das calças, já não precisaria mais delas. Carmim dirigiu-se até o banheiro limpando os fluídos do homem de seu corpo, voltando para o quarto apenas vestida com a parte de baixo de sua lingerie. Um copo com um líquido âmbar pousou em suas mãos.

— Beba. — Sr. Green ordenou.

O líquido desceu queimando e lhe libertando garganta abaixo. O homem voltou para perto com a garrafa ainda cheia em suas mãos e derramou em seu corpo lambendo logo em seguida. Carmim arrepiou e sorriu.

— Tira essa calcinha e deita na cama.

Outra ordem de Sr. Green que seria atendida de bom grado. Removeu vagarosamente a calcinha quase imperceptível. Era praticamente um fio branco sobre sua pele rosada. Deitada de costas na cama, nua, o homem ajoelhou-se ao seu lado e derramou o uísque sobre seu sexo depilado. O líquido escorria e entrava em seu corpo com uma temperatura agradável e o homem lhe sugava até a última gota. Meia garrafa já havia sido perdida dessa forma até o membro revestido pelo látex obrigatório tomar o lugar que desejava. Enquanto arremetia dentro da mulher, jogou mais um pouco de uísque sobre seus sexos em sincronia. Bebeu um pouco da própria garrafa deixando sua boca cheia. Segurou Carmim pela nuca e trouxe sua boca de encontro a sua, dividindo com ela aquela bebida amarga.

Ela bebeu. Ele arfou. Ela se mexeu mais rápido. Ele entrou mais fundo. Gozou. Saiu de dentro dela e retirou a camisinha ainda sentindo as ondas de prazer. Trouxe a cabeça da moça de encontro ao seu pau ainda duro. Ela entendeu o que tinha que ser feito. E com a sua boca o envolveria. A garrafa terminaria de ser esvaziada bem ali, entre seu sêmen e a saliva de Carmim. 


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