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Capítulo 7

- Você está linda. - Lena fala.

- Obrigada madame. - Faço uma reverência.

Lena está exagerando. Estou usando um vestido rodado, na altura do joelho, da cor roxo. Deixei meu cabelos loiros soltos, como sempre costumo usar.

- Estão demorando não estão? - Ela olha no relógio pela milésima vez.

- Bruce avisou que se atrasariam. - Falo.

- Já estou com fome. - Ela passa a mão pelo barriga. - Se demorarem vou jantar sem eles.

Lena não é conhecida por ter muita paciência. Ela é o tipo de pessoa que quando quer algo, é tudo para ontem.

Bruce já é mais calmo, mais relaxado e sem muita pressa para fazer tudo. Completamente diferente da vó.

- Você precisa aprender ser paciente. - Falo.

- Meu amor, vivi toda minha vida assim e não aprendi. - Ela gargalha. - Não será agora que isso vai acontecer.

A porta da casa é aberta, em seguida Bruce adentra o ambiente.

- Chegamos. - Ele diz.

Meu corpo todo gela ao ver quem está atrás dele.

- Até que enfim. - Lena diz.

Liam arregala os olhos ao me ver sentada ao lado da Lena.

- Liam essa é...

- Darla? - Ela me olha com incredulidade.

- Vocês se conhecem? - Lena pergunta curiosa.

- Sim. - Liam diz. - Nos conhecemos.

- De onde vocês se conhecem? Espera... Esse Liam que te atropelou Darla? - Bruce pergunta.

Aceno com a cabeça, confirmando as suspeitas de Bruce.

- Não acredito. - Lena me olha incrédula.

Não consigo dizer nada, já que minha voz parece ter sumido na garganta.

Ficamos nos encarando em silêncio por um longo tempo. Liam parece estar ainda mais bonito. Sua barba está por fazer, e seus cabelos bagunçados.

- Onde se conheceram? - Liam pergunta interrompendo o silêncio.

- Nós encontramos por acaso em uma praça. - Bruce diz. - Sansão escapou da coleira e correu em direção a Darla, que estava sentada em um banco. - Bruce se senta ao lado dá vó. - Darla tinha recebido alta e não sabia para onde ir, então ofereci um emprego a ela. Soube que ela era uma boa garota no mesmo instante que coloquei meus olhos nela, e Sansão nunca chegaria perto dela se Darla fosse uma má pessoa.

Liam passa a mão pelos cabelos que parecem estar ainda mais longos, suspira alto e se joga em uma poltrona.

- Foi muito rude da sua parte lhe oferecer ajuda e depois sumir. - Lena o repreende.

- Tive que fazer uma viagem de última hora. - Ele se explica. - Pedi para tia Jane não deixá-la sair do hospital sem mim, mas quando eu cheguei lá, Darla já não estava mais.

Jane é tia dele? E por quê ela não quis deixar o sobrinho ficar sabendo da minha saída do hospital?

- Por que Jane faria isso? - Bruce pergunta.

- Ela achou que eu estava interessado na Darla. - Ele revira os olhos. - Achou que faria dela meu novo brinquedo. Como se isso fosse acontecer.

Liam fala com tanto desdém, que me sinto um lixo, mas decido não me abalar.

- Jane não precisaria se preocupar quanto a isso. - Sorrio cínica. - Pelo que me parece você gosta de mulheres que não se valorizam, e que gostam de ser usadas, e com toda certeza não sou uma delas, então não teria problema algum. - Dou de ombros. - Sou sem graça demais para o gosto peculiar do poderoso Liam Russell, e você é o tipo de homem que quero distância, então Jane se preocupou atoa.

Depois que fecho minha boca percebo que falei demais. Lena e Bruce estão boquiabertos, e Liam me fuzilando com o olhar.

- Uau! - Lena bate palmas. - É a primeira vez que vejo uma mulher não lamber o chão onde você pisa Liam.

Liam é o tipo de homem que se acha superior a todos os outros só porque tem dinheiro. Olha as pessoas como se não fossem nada, apenas meros mortais em seu reino de merda.

Nunca fui de abaixar minha cabeça para ninguém, e se ele acha que pode pisar em mim está muito enganado. Sei me defender muito bem.

Não sei como sou capaz de sentir essa atração inexplicável por ele. Um homem arrogante, e cheio de si. Tudo o que mais odeio em um ser humano.

- Acho que depois dessa só nos resta jantar. - Bruce se levanta.

Liam não diz uma palavra sequer para me rebater. Agradeço mentalmente por isso, já que não quero causar nenhuma confusão. 

Bruce me oferece a mão e me ajuda a me levantar. Já quase não sinto nenhuma dor nas minhas costelas, e graças a Deus já me livrei do gesso, a fratura não foi tão grave, mesmo eu tendo que passar por uma simples cirurgia. Agora estou apenas com a bota ortopédica.

- Precisa de ajuda? - Bruce pergunta.

- Não obrigada . - Agradeço.

- Você que sabe. - Ele pisca para mim.

Bruce oferece o braço para Lena que aceita de bom grado, e começam a caminhar em direção a sala de jantar.

- Darla? - Liam segura meu braço antes que eu os siga.

- Sim?

Ele enfia a mão no bolso, tira a carteira, em seguida a abre e pega alguma coisa.

- Achei seus documentos. - Ele me entrega. - Estava com eles na minha carteira, com a esperança de te ver algum dia.

- Sério? - Arregalo os olhos. - Mas como..

- Estavam jogados perto de uma lata de lixo. - Ele diz. - Um dos meus seguranças que achou, mas não tinha sinal dos seus outros pertences.

- Obrigada. - Vôo em cima dele e o abraço.

Liam fica tenso no instante que nossos corpos se chocam, mas logo em seguida ele retribui o abraço.

- Muito obrigada. - Digo me distanciando.

Fico meia encabulada, mas fingo que nada aconteceu.

- Não precisa agradecer. - Ele pigarria. - Era o mínimo que eu poderia fazer.

Minha animação foi para o ralo quando Lena disse que iríamos para o Texas, e me lembrei que não tinha documentos, mas graças a Deus agora poderei ir ver minha família.

- Agora poderei voltar para casa. - Falo animada.

- Você vai embora? - Ele pergunta surpreso.

- Lena quer ir comigo para o Texas. - Digo. - Quero ver minha família, eles devem estar preocupados comigo.

- Não vai voltar?

- Vou. - Coloco uma mexa do meu cabelo atrás da orelha. - Vou continuar sendo funcionária do Bruce.

Realmente não sei o que se passa pela cabeça do Liam. Uma hora é insensível e rude, em seguida se torna um homem carinhoso, e amigável.

- Espero que dê tudo certo. - Ele sorri fraco.

- Obrigada. - Digo. - Devo muito a Lena e Bruce.

Liam sorri malicioso, e nesse momento sei exatamente o que está se passando em sua cabeça.

- Se você abrir essa boca para falar merda, eu juro que quebro sua cara. - Digo com ríspidez. - Bruce é como um irmão para mim, então não me olhe como se eu fosse uma vadia interesseira.

Minha vontade é de correr e sair de perto desse estúpido, mas infelizmente meu pé não colabora muito.

Lhe dou as costas e caminho lentamente para a sala de jantar.

Ao mesmo tempo que quero esmurrar a cara dele, também quero sentir seus lábios sobre os meus novamente. E nesse momento não sei qual de nós dois é mais bipolar.

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