David Collins
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Por um momento, os meus olhos estavam grudados na Amanda dançando com as suas amigas, no outro, ela havia saído para o meio da multidão. Por um instante, eu me ergui e estiquei o meu pescoço, para ver se eu conseguia a ver em algum lugar. Contudo, alguém se aproximou de mim e puxo o meu braço, querendo chamar a minha atenção, quando olho para ver quem era, vejo a Madison e o Benício de braços dado; ela o alisava e parecia querer se exibir para mim.

"Por Deus, tenha a santa paciência!"

"Benício, será que você não percebe a merda que está fazendo?" Me indago internamente e começo já entender o motivo das meninas terem saído daqui. Essa garota, a Madison, ainda iria ferrar com tudo do meu amigo. Eu e o Antônio, já o aconselhamos, mas o mesmo, parece querer continuar insistindo no erro. Depois ele não diga que não o avisamos.

— David!!! Parabéns pela vitória; pensei que tinha esquecido de nós. — Ela sorrir claramente tentando me provocar. — Se não fosse o Benício para liberar a nossa entrada, fico triste só de pensar, que eu não iria ter como o felicitar.. ui, digo, os felicitarem pessoalmente... — Ela lambe os lábios me encarando e eu já saquei todo o seu joguinho.

— Hum... sei. Obrigada. — Eu a encaro com cara de poucos amigos e o Bêni, se aproxima de mim para poder falar.

— Ela sempre esteve conosco, David. Por isso liberei a sua entrada. Não estou caindo na pilha dela. — Ele tenta negar a sua aproximação com ela e a clara liberdade, dela o tocar intimidade.

— Ok, cara. Você já é grandinho e sabe o que faz. Só não vá brincar e magoa o sentimentos de uma outra pessoa. A Melanie não merece isso. Ela sempre foi bacana com você. — Dou um toque nele e uma leve tapinha no ombro. — Preciso ir, vou atrás da Amanda. — Me afasto sem me despedir da Madison e caminho por entre as pessoas.

Logo mais à frente, a visto o Charles.

— Ei cara, você viu as meninas? A Amanda estava agora pouco, dançando com elas. Estou a procurando. — Indago, após interromper a sua dança seduzente com um grupo de meninos da faculdade.

— Elas foram até o bar. — Ele aponta para a direção que elas foram e eu sigo com o meu olhar, para o local; porém, ele ainda complementa, antes que eu vá. — O seu amigo sabe pisar na bola, não é?

Me dou conta do que ele está falando e não consigo negar, o vacilo que o Benício deu.

— Sim. Às vezes é difícil para ele perceber as burradas que está fazendo. — Não o defendo naquele momento. — Valeu pelo toque. Depois eu converso com ele. — Me despeço do Charles e vou até o bar.

A música alta reverbera no meu ouvido e tento não dá muita atenção para as pessoas que tentavam me parar, para poder falar comigo e me parabenizar. Ok, eu respondia e agradecia, mas dizia que precisar ir naquele momento. O caminho até lá demorou um pouco, mas conseguir me aproxima. Porém, algo parecia estar errado com clima das meninas.

A Larissa estava com cenho franzido e com a cara fechada para o lado da Amanda. Contudo, a mesma parecia estar tensa e dura como pedra. E quando olho para o seu lado, noto alguém a tocando na cintura. QUE PORRA ERA ESSA?!!!

Me aproximo a passo largos e nesse momento não consigo enxergar mais ninguém, além daquele idiota tocando na minha garota. A Amanda era minha. Havíamos combinado de ter um relacionamento restrito; nada de envolver outras pessoas nesse meio. Eu não iria dividi-la com mais ninguém. Droga! Eu sabia que não deveria ter a trazido aqui. Deveria ter ido embora, quando ela disse que se sentia incomodada com tudo.

E chegando a poucos passos deles, eu tiro a mão do cara da sua cintura e a trago para perto de mim. ELA É MINHA, PORRA! Sinto vontade de esbravejar isso.

— Está tudo bem por aqui, Amanda? — Tento manter um pouco da racionalidade na minha cabeça.

E assim, que a Amanda relaxa no meu corpo e eu noto quem era o cara que estava na nossa frente, eu sinto ainda mais raiva.

— David. Atrapalhando os meus rolês?! — Ele zomba, como se ele fosse um rei e eu, um moleque.

— Eu, quem lhe pergunto. O que faz por aqui, Willian? Você já não havia sido proibido de entrar nessa boate? Prefere que eu chame os seguranças ou quer que eu mesmo, te tire a porradas? — Esbravejo, já me pondo na sua frente e mostrando que ele não é porra nenhuma aqui.

O filho do governado, playboyzinho de merda e jogador de beisebol, nada mais é, do que um abusador de mulheres. Outro dia mesmo, havia tentando agarrar uma das nossas funcionárias, por simplesmente dizer quem é. E pelo o que eu me lembre, ele já estava respondendo por isso.

— Uoh, cara. Nada contra vocês. Mas fazer o que... a minha fiança já foi paga. — Ele relaxa com um dos cotovelos no balcão e sorrir, como se nada pudesse lhe abalar.

— Mas aqui, você não fica. Pode vazar!!! — Fungo o meu nariz, buscando o ar, para eu me manter civilizado.

Logo, ele gargalha e eu perco a paciência.

— Escuta aqui, seu playboy de merda!!! Ou você vaza daqui andando, ou vou quebrar a suas duas pernas e você vai sair carregado, com os seus dentes quebrados, para tirar esse seu sorrisinho da cara. — Agarro a gola da sua blusa e falo rangendo os dentes na sua frente.

Eu não estava mais para brincadeiras. Ele tocou na minha Amanda. Ela não seria mais uma vítima dele. Não ela e, nem mais nenhuma outra. Porém, ele ainda era mais debochado, por querer zoar mais uma vez comigo.

— Uau, você agora está excepcional, Amandinha. Criando os seus cachorrinhos para morde; Surpreendente. Talvez eu tenha me enganado com você. O David pode ter até se arriado facilmente por você, mas é a mim, que você prefere dar essa sua... — Eu nem o deixo terminar, porque é uma cabeçada, que ele leva em seguida.

— Seu filho da puta!! Você vai aprender a respeitar as mulheres. — Disparo mais um soco na sua cara e o mesmo, cai no chão, me puxando juntamente com ele e com isso, nós dois entrando em luta sem fim.

Eu não iria baixar a minha cabeça para ele. Foda-se quem ele era, eu era DAVID COLLINS! E não iria deixar os meus valores e princípios serem confrontados calado. Se a Amanda o conhecia ou não, eu saberia depois, mas não iria deixar ele falar assim com ela e com mais ninguém.

Escuto uma galera agitando e outras, pedindo para eu parar. Porém, eu estava tão cego de fúria, que eu nem conseguia distinguir de quem eram as vozes. Contudo, dois braços me puxam para trás e eu consigo ver melhor, o estrago que eu havia feito no Willian. Ele estava com o nariz sangrando, provavelmente quebrado por causa da minha cabeçada e, com cortes no supercílio. Lugar bem vascularizado. Obrigado pai, por ter me colocado para fazer luta, quando era mais novo.

O Willian se levanta cambaleando, mas ainda tem a ousadia de me xingar.

— Vai ter volta, filho da mãe! Isso não vai ficar assim. — Ele cospe o sangue no chão e olha para a Amanda. Só aquilo, já me deu vontade de lhe socar mais uma vez. Contudo, os meninos ainda estavam segurando os meus braços.

Assim, quando o desgraçado vai embora, eu logo sacudo os ombros e eles me soltam. Era o Benício e Antônio que me seguravam. Ajeito a minha blusa e passo a costa da minha mão nos lábios, sentindo o gosto ferroso na boca. O infeliz ainda havia me cortado. Vejo que alguns filmavam, mas o gerente logo apareceu e pediu para todos pararem.

O meu olhar varre o local atrás da Amanda e a vejo em um canto, tentando se esconder e se camuflar de todos. Ela parecia estar envergonhada e acanhada ao mesmo tempo. Me encaminho a passos largos até ela e toco no seu rosto.

— Me desculpe por isso. E-u.. Eu não poderia aceitar ele falar assim com você. — Tento usar as palavras certa e pedindo a Deus, para que ela não quisesse se afastar de mim. Não queria que ela pensasse que eu fosse agressivo e fosse de ficar fazendo isso com todo mundo.

Logo, a mesma parece me entender e abaixar o rosto envergonhada.

— O que foi? Me diga alguma coisa Amanda... — O meu coração acelera e eu não sei bem o porquê, de eu estar sentindo tanto medo da sua rejeição.

"Eu só... Eu só não queria ainda ter que a perder."

A Amanda por fim, ergue o rosto e fica me encarando por um tempo; o que pareceu uma eternidade; até que ela sorriu, meio fraco para mim e tocou na minha boca.

— Você está machucado, David. Precisamos cuidar disso. — O seu carinho é como balsamo para mim. Um sinal que ela não me repudiava tanto assim. Expiro, como se tivesse prendido o ar por muito tempo.

Sorrio.

— Sim, isso é o de menos. — Ela aproxima os seus lábios dos meus e beija o local do meu corte. Logo, dá uma pequena fisgada, agora que o sangue começou a esfriar, mas eu não ousaria em reagir; queria ela perto de mim.

Imediatamente eu enlaço a sua cintura, e a trago para o meio das minhas pernas, querendo mais do seu contato. Os meninos pedem uma bolsa de gelo ao barmen e me entregam. Porém, é a Amanda que a pega e a coloca nos meus lábios, com toda delicadeza possível. O seu olha era atento e minucioso. Faço carinho nas suas costas e a mesma, ergue o olhar para mim, me dando aquele sorrio lindo que eu amava. Nunca pensei que fosse tão bom ter essa troca de carinho com alguém. Era real e verdadeiro. Eu sentia que a Amanda não estava sendo falsa comigo. De onde ela conhecia o Willian e como ela havia se envolvido com ele, eu não sabia, porém, eu iria esperar o seu tempo. Cada um tinha um passado, não é?

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Ai meu coração!!! 🥹🫣Sentiram que o David essa se desmanchando pela Amanda?❤️ Esse final foi o meu fim kkk (chorando horrores, com esse carinho todo entre os dois).😭🤗

Que porradão, hein?! kkkk  O David arrasou nos golpes. Não estou dizendo que sou a favor de brigas, mas que foi lindo de ver, o David defendendo as mulheres em geral, isso sim foi. hihi Por mais homens que respeitam as mulheres; e vice versa. 😌

Alguém mais com raiva desse Willian? O que será que ele ainda vai aprontar? uiii.. 🫥😒

Enfim, até a próxima meus Lermores!!! 😚😚😚✌🏼💕💕 Amo vcs!

(Vou ali dá um plantão de 24hrs e já volto kk aí escrevo mais. Se eu ganhasse bem por escrever.. seria o meu sonho passar o dia escrevendo para vcs. Enfim! Quem sabe um dia  hihi)  😅☕ Um desabafo.

Fui.. e aguardo os comentários de vcs sobre o capítulo! 😁