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Encontros


Olá 👋🏽 morangos. Como estão vocês?

Eu estava reassistindo  Nárnia esses dias e cara o Ben tem química com todo mundo né? Menos com a Anna (a Susana). O Caspian só queria entrar pra família, não importava como kkkss 😂

E eu pensei, cara o Pedro é gay. Por que? Não sei, só é. E na minha cabeça aquela raiva toda era os hormônios adolescentes fritando ele depois de passar anos com adulto em Narnia e voltar pra um corpo jovem em Londres. A responsabilidade constante de irmão mais velho, saudades de Narniana, não se encaixar mais nesse mundo. E depois o pré guerra contra o Miraz e suspeito que atração pelo Caspian, o cara estranho que iria subir o trono de Narnia. Então eu acho que tudo isso tava bagunçado a cabecinha dele. Eu poderia dar um desenvolvimento para ele e o Caspian? Sim. Mas eu shippo muito mais Casmund do que shippo Caspeter. Então resolvi criar um personagem para ser o namorinho do Pepeu. O gato, cavalheiro e gostoso do Aires.

Aliás eu espero que vocês gostem do Ai e do relacionamento deles ☺️

Até lá em baixo babys 🤭😘

***


Pedro tinha quase perdido as esperanças de retornar a Narnia. Lá ele era alguém, era amado e era visto. Em Londres ele era Pedro Pevensie, órfão e um adolescente encrenqueiro que só estava pedindo socorro. Sua cabeça estava a mil por hora, os hormônios não ajudavam muito e ele ainda tinha a constante responsabilidade de irmão mais velho, praticamente um pai de três irmãos. Não o entenda mal, ele amava Su, Edie e Lu. Mas era muita responsabilidade e ele sentia que a qualquer momento iria falhar e algo aconteceria com suas irmãos e seria sua culpa. Mas então foram chamados de volta pelo príncipe Caspian. O Telmarino irritante que não sabia se ficava todo sorrisos para Edmundo ou Susana, embora sua irmã parecesse completamente desinteressada do moreno. Edmundo nem tanto, pelo contrário seu irmão respondia os flertes a altura.
Pedro até pensou em interferir mas depois de tanto tempo longe de Narnia e a pressão pré-guerra, eles mereciam se divertir. E Edie o lembrava a todo momento que não era pai deles. Doía ouvir isso, embora o mais novo sempre vinha com sutis pedidos de desculpas como toques aleatórios, ou um doce que Pedro gostasse. Era a maneira Edmundo de dizer: Eu não deveria ter dito aquilo, você só está preocupado. Desculpa.
O mais velho apenas sorria e tudo ficava bem. Então, Edmundo e Caspian que flertar-sem em paz. Embora ele admitisse que ficava com um pouco de inveja. Não de Edie e o Telmarino em si,  apesar de Caspian ser muito bonito e causar um certo calor no louro quando chegava muito perto.  Mas de ter alguém, de ser desejado por ser simplesmente Pedro e não o grande rei. Susana não parecia ligar para esse tipo de coisa, Lu ainda era muito jovem e não pensava nisso e Edmundo, bem Edmundo tinha esse alguém agora. Então com quem ele iria conversar sobre isso? Fora que era Pedro que tinha que ser a fonte de apoio e conselhos, ele era o mais velho.
Mas como sempre, ele internalizou seus problemas até que eles explodissem. A batalha foi um bom jeito de colocar pra fora, ou gritar com Caspian. Mas quando acabou, Aslan os ofereceu para ficarem o que nenhum dos quatro nunca poderiam recusar, era o sonho deles. Quando tudo estava em paz, os sentimentos voltaram e não pareciam querer ir embora. Aquilo o estava sufocando ao ponto de afetar seu sono e consequentemente sua saúde. Sua irmã Susana havia lhe sugerido que descansasse por alguns dias, tirasse um tempo para si mesmo para refrescar a cabeça.
Claro que Pedro não escutou, alegando que estava perfeitamente bem. Até desmaiar no café da manhã e deixar Caspian e seus irmãos desesperados. Isso só deu trunfos a Susana que a ameaçou com cárcere privado se ele não tirasse uns dias de folga. Nos primeiros dias dias ele já estava irritado, Riptichip o seguia para todos os lados com seus ratos na intenção de relatar se Pedro estava mesmo descansando a grande rainha. E a privacidade? Onde ficava? Então foi num momento de irritabilidade, que Pedro conseguiu despistar os ratos e fugir para a praia. Veja bem, Edmundo era o melhor dos quatro quando se tratava de sair e entrar em lugares sem ser notado. Mas ele também poderia em momentos de emergência e sua privacidade certamente era uma.
Quando tirou o colete e as botas arregaçou as mangas da blusa e as barras da calça, Pedro correu para a água, o céu brilhava em um lindo azul com nuvens em formatos engraçados, a brisa estava tão fresca e reconfortante quanto a água. O rei parou alguns minutos para apreciar o castelo de Cair Paravel se erguendo, em breve seria tão magestoso quanto ele se lembrava de ter sido. A reconstrução estava nos estágios finais e breve a família real poderia voltar para sua residência oficial, não que o palácio em Telmar fosse ruim pelo contrário. Mas não a nada como estar em casa.
O rei supremo fecha os olhos e deita seu corpo na água, deixando que ela o embalasse com seu balanço constante e suave.  O mais velho dos Pevensie não sabe em qual momento adormeceu, mas foi desperto de uma maneira desagradável e agitada. Um estranho o tocando e o puxando pra perto, Pedro se dabateu e empurrou o desconhecido que ainda o segurava firme.

— Calma, calma me desculpe. Eu achei que você...você não respondia e estava flutuando na água. Pensa como isso parece a distância.

Pedro parou de lutar aos poucos e o estranho o soltou, o desconhecido tinha um ponto. Ele devia ter adormecido e não ouviu os chamados do outro rapaz, e para alguém a distância certamente parecia um corpo sem vida boiando na água.

— Você tem um pon... — Pedro olhou pra cima e tudo o que ele poderia ter dito ficou preso em sua garganta, assim como o ar em seus pulmões. Se aquele não fosse o rapaz mais lindo que ele já tinha visto em toda vida, ele não saberia o que era.  — ...to.

O estranho sorriu e passou a mão pelo cabelo cumprido e solto. Oh Aslan, por que suas pernas estavam tão bambas? O que era aquilo em seu estômago?

— Sinto muito perturbar seu cochilo.

Pedro não sentia muito, ser acordado por alguém tão belo deveria ser uma dádiva, privilégio. Veja bem, depois que partiram de Narnia após a primeira vista, o Pevensie mais velho tentou de tudo para se inturmar com os outros garotos na tentativa de pertencer a algum lugar, de suprir a falta que Nárnia fazia em seu peito. Obviamente não deu certo, quanto mais o garoto prestava atenção no comportamento dos variados tipos de meninos em sua escola, mais ele percebia coisas sobre si mesmo. Ele não era como aqueles meninos em vários aspectos.

1 - Ele era um rei.
2 - Ele nunca teria aqueles comportamentos.
3 -  Aqueles meninos não sentiam atração uns pelos outros como Pedro sentia por alguns deles. E os que sentiam, ou disfarçavam e trancavam a sete chaves ou eram motivo de humilhação e chacota pelos outros.

E esses eram um dos muito motivos que fizeram Pedro entrar em muitas brigas. Aqueles garotos seriam massacrados e não havia a menor chance de ele deixa isso acontecer. Aslan teria vergonha dele se permitisse que isso acontecesse. Então foi com isso que o Pevensie mais velho passou até a volta a sua terra Natal, reprimindo seus sentimentos em relação a Nárnia e meninos e descontando tudo em brigas. Seus irmãos não achavam saudável e o interrogavam sempre que podiam sobre o que estava acontecendo com ele. Até o dia em que Pedro desabou no colo de Su chorando por longos trinta minutos sem pausa.

"Eu não gosto de meninas, não gosto."

Sua irmã tinha acariciado seus cabelos na época, sussurrando palavras de conforto, Lucia o abraçando e dando beijinhos em seu ombro. Edmundo parado de braços cruzados.

"A única razão para você estar tão em pânico, é se estiver apaixonado por MacMillan Vicent. Pedro pelo amor de Aslan, você não está...não é!?" Os olhos marrons de Edie se arregalaram dramáticamente, arrancando uma risadinha do mais velho e um "Edmundo " de Lúcia e Susana.

Seus irmãos eram simplesmente os melhores do mundo. O X da questão é que desda daquela conversa, Pedro estava mais confiante e certo do que sentia em relação a garotos e não lhe causava mais pânico, pensamentos intrusivos de se sentir um erro ou qualquer coisa do tipo. Aslan nunca condenou esse tipo de amor nos tempos de ouro. Então quem era aquele mundo caótico e inferior, para fazê-lo se sentir errado por preferir a atenção de meninos?
Pedro sai desses pensamentos quando o belo estranho estalou os dedos diante de seu rosto.

— Você está bem, garoto?

Garoto? Ele não sabia quem Pedro er...oh. Então algo lhe ocorreu, o sotaque e as roupas diferenciadas. Aquele rapaz não era um Narniano e tão pouco um Telmarino. Um estrangeiro, viajante certamente.

— Agradeço a preocupação senhor, mas estão bem. Obrigado pela tentativa de me salvar, aprecio muito.

O estranho sorriu e tocou sua mão e a levou aos lábios, a beijando para o constrangimento de Pedro que sentiu as bochechas corando.

— É um prazer servir a alguém tão belo como o céu de verão e as belas flores da primavera. E não há necessidade de senhorios, creio que temos a mesma idade.

Belo? Por Aslan, aquele rapaz tinha jeito com as palavras.

— Você me lisonjeia.
— Não sem motivos.

Pedro estava acostumado com a bajulação, mas algo naquele belo estranho o deixava tímido e constrangido.

— O que faz por esses lados? Não é daqui, o sotaque me é estranho.

O garoto bonito sorriu e se endireitou, Pedro notou a espada na bainha. Ouro branco, Zephyrion. Era um reino rico nesse metal e conhecido por fabricar jóias, armas e diversos artefatos com ele.

— Venho à Narnia para negócios, meu belo estranho e se puder me mostrar em qual direção fica Telmar ficarei deveras agradecido. Perdi meu mapa na viagem demorando mais do que o previsto para chegar aqui.

Um negociante então.

— Ao oeste, meu cavalheiro.

O belo negociante sorriu de orelha a orelha e beijando novamente a mão de Pedro, disse:

— Eu agradeço a gentileza, sol de verão. Espero que seja a primeira página de muitas, e não onde a história termina com não nos vendo nunca mais.

O Pevensie sorriu, as bochechas ainda mais rosadas e o coração acelerado.  A mão do mais alto era firme.

— Espero vê-lo de novo, cavalheiro.

Ambos os rapazes seguiram até a beira da praia, numa árvore mais ao longe o estranho buscou seu cavalo.

— Sentimentos recíprocos, sol de verão. — O estranho montou no cavalo, um sorriso galante em seus lábios finos. — Seu nome?
— Pedro.

Os olhos do estranho se arregalaram sutilmente. Terá ele reconhecido Pedro? Talvez de pinturas!? Mas se reconheceu, nada o disse. Com uma mão no coração, o negociante fez um pequena reverência.

— Meus pensamentos ecoarão seu nome, até que eu te veja de novo.

Ele não deu seu nome, talvez tivesse considero Pedro um plebeu e indigno de saber sua persona, ou não o confiasse com ela. Tais pensamentos o deixaram um pouco irritado e até mesmo chateado. Havia gostado do moreno. Dando o comando ao cavalo, o estranho partiu.  Pedro o observou até que ele sumisse de vista, com um pequeno sorriso em seu rosto e fadinhas das flores em seu estômago.

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