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love taylor
ap/08, 06pm

vin: oi, love
me perdoa
não vou poder ir na sua casa amanhã
me esqueci completamente que
tinha marcado algo com outra pessoa
me desculpa mesmo :(

Encarei essas mensagens por, pelo menos, 5 minutos assim que peguei no meu celular pela manhã.

Primeiro eu cocei os olhos, incerta se realmente tinha lido o que eu li. Depois eu bloqueei a tela, coloquei o celular de lado e me obriguei a seguir minha rotina matinal como qualquer outro dia.

Quando Lana apareceu aqui às uma da tarde, feliz e sorridente dizendo que seu amigo/crush aceitou vir almoçar aqui amanhã, eu sorri de volta pra ela e saí de casa na primeira oportunidade possível.

─ Qual é, Love, não fica assim... ─ Lola tenta me consolar, brincando com as mechas do meu cabelo. ─ Eu já tenho uma filha pra cuidar, não me faça dar bronca em um marmanjo de dois metros. ─ acabo rindo, mas a risada se acaba em um soluço.

─ Ele demorou tanto tempo assim pra se lembrar que já tinha compromisso?! ─ Emma cruza os braços. ─ Ã-ã, não me convenceu. Nem um pouquinho.

─ Concordo com a Em. ─ Steph diz. ─ Love, bloqueia esse garoto. Tipo, agora mesmo.

─ Mas...

─ Mas nada, Love. ─ Emma intercepta. ─ Nós entendemos, ele é lindo, legal, inteligente e tudo de bom, ok? Realmente entendemos. Mas que tipo de cara desmarca assim em cima da hora? Steph?

─ Caras que não estão nem aí. ─ Steph conclui.

─ Exatamente. ─ Emma se estica pela cama e segura os dois lados do meu rosto, me olhando no fundo dos olhos. ─ A única coisa boa no homem é o pau, e isso a gente compra online hoje em dia. Você não precisa deles, eles que precisam de você. Entendeu?

Sorrio e balanço a cabeça.

─ Acabei de ter uma ideia brilhante. ─ Lola diz, atraindo a atenção de nós três. ─ Vamos sair!

─ Sair? Pra onde? ─ pergunto.

─ Sei lá, qualquer lugar com música e álcool. É o primeiro final de semana em dois meses que o pai da Anna consegue ficar com ela e eu quero aproveitar o máximo possível. De preferência com música, álcool e talvez alguém pra beijar. ─ ela diz.

Eeeeee ─ Emma pula na cama. ─ é a oportunidade perfeita da nossa Love aqui conhecer pessoas novas.

Steph da um pulo, pegando seu celular.

─ Já sei para onde vamos! ─ ela diz, sorrindo largo.

─ Onde? ─ Emma pergunta.

─ Ryke me mandou um vídeo na semana passada de um lugar que acabou de inaugurar, não fica muito longe. ─ ela explica, ainda mexendo no celular. ─ A entrada é com nome na lista, mas o Ry é amigo do dono, certeza que ele coloca a gente dentro sem problemas.

Ryke? Aquele seu primo que você...

─ Sim, Lola, esse mesmo.

Solto uma risada, cobrindo a boca com a mão rapidamente. Steph já nos contou que teve seu primeiro beijo em uma brincadeira de verdade ou desafio, com onze anos, com um primo que mal conhecia. Parece que a família paterna de Ryke é inglesa, e eles partiram para lá pouco tempo depois disso. Não chegamos a conhece-lo — ainda.

─ Ok, então. Vamos, vamos nos arrumar!


09pm

─ Steph, que lugar é esse? ─ Emma reclama, pulando uma poça de água no chão. ─ Parece bastante com o caminho que se pega logo antes dos portões do submundo.

─ Como você adivinhou? ─ Steph questiona, apontando para uma passagem de arame enorme, com uma fila ainda maior pela frente. Uma placa em neon brilhava a palavra submundo, bem grande.

─ Jesus Cristo! Que tipo de perversão rola ai dentro? ─ Lola faz uma careta.

─ Só as melhores, não se preocupe. ─ uma voz grave vem de trás de nós, causando um coro de gritos assustados e uma risada histérica de Steph.

─ Você deve ser o famoso Ryke. ─ Emma diz, clara intenção no tom de voz, olhando para a figura atrás de mim.

Me viro para inspecionar por mim mesma, minha boca secando no mesmo segundo. Alto — muito, muito alto — pele escura, cabelo crespo e um sorriso de tirar o fôlego.

─ Não sei muito bem essa parte do famoso, mas sim, sou eu. Muito prazer. ─ estendendo a mão, ele pega a de Emma e deixa um beijo lá. Em seguida, se vira para a prima. ─ Stephy, quanto tempo!

─ Não começa com essa merda de Stephy. ─ reclama, indo abraçar ele. ─ Essas são as minhas amigas. Emma, a piranha. Lola, a mãe. E Love, a romântica incurável.

Ryke ri das apresentações, mas ela cessa quando seus olhos caem sobre mim.

─ Romântica incurável, é? ─ ele sorri. ─ Interessante.

─ Ryke... ─ Steph diz em tom de aviso, mas ele a ignora.

─ Vamos, senhoritas? Temos um submundo de perversões para explorar bem à frente.

Com um último sorriso na minha direção, Ryke passa por nós, esperando que o sigamos. Lola encontra meu antebraço e me segura no lugar.

─ O que foi isso? ─ ela sussurra, com um sorriso incriminador.

─ Não faço ideia. ─ sussurro de volta, segurando a risada.

Ryke nos leva direto até a porta de metal preta, onde dois seguranças controlam a entrada. Eu mencionei que ele passou por todos da fila? Pois é.

─ Ry! E aí, cara? ─ um dos seguranças o cumprimenta. ─ Voltou para mais, hum?

─ É claro. Muito bem acompanhado dessa vez. Libera umas pulseiras pra gente? ─ de um jeito descontraído, Ryke consegue pulseiras de cor verde neon para todas nós, as letras VIP bem grandes.

─ Ele nem perguntou a nossa idade. ─ Lola diz, surpresa, quando passamos pela porta para um corredor escuro.

─ O nome do lugar é submundo. Você acha que alguém aqui se importa se você tem idade suficiente para festejar? Claro que não. ─ Ryke que responde, rindo. O volume da música começa a aumentar, um remix de alguma música do Lil Uzi Vert, e luzes piscantes surgem de repente. ─ Apenas... Fiquem longe das portas vermelhas, e ficarão bem. Vejo vocês por aí.

Um segundo depois, Ryke desaparece no meio da multidão que subitamente apareceu. O lugar é muito maior do que parece do lado de fora. Um bar isolado no canto esquerdo, a pista de dança lotada, uma parede com cinco das tais portas vermelhas e com uma escada ao lado indo para um segundo andar, onde mais dois seguranças estão. Deve ser a área vip. Steph se anima no mesmo segundo.

─ O primeiro round é por minha conta!


01am

A noite toda pareceu um borrão. Não me lembro muito bem das coisas que fiz até agora — pelo menos as que fiz depois da quinta dose de vodka que empurraram pela minha garganta.

Não sou acostumada com bebidas alcoólicas. Não desgosto, mas também não procuro abusar quando tenho acesso. Hoje, porém, posso dizer que passei dos limites.

Estamos no segundo andar agora, na tal área vip. Descobri que há uma espécie de varanda aqui, também. É bem grande e espaçosa, e meio perigosa para quem está tão ruim quanto eu.

Me apoio no guarda-corpo, aproveitando a brisa gelada no meu corpo suado.

─ Você não vai pular, vai?

Olho para a esquerda, distinguindo a imagem de Ryke.

─ Você vai? ─ rebato, o que é bem idiota, se parar pra pensar. Mas ele ri.

─ Love, não é?

─ Em carne e osso. ─ sorrio de volta.

─ Você tem olhos lindos, Love.

Sinto todo o meu rosto esquentar e abaixo a cabeça, mordendo o sorriso envergonhado.

─ Obrigada. ─ sussurro, olhando para o chão. Ouço ele rir.

─ Steph me disse que me mataria se eu chegasse perto de você. ─ ele conta, falando baixinho como se fosse um segredo super secreto.

─ É, elas todas são muito... protetoras, eu acho. Comigo, quero dizer. ─ mexo os ombros.

─ Por quê?

─ Acho que eu... sinto demais. Não sei. ─ suspiro. ─ É tudo muito rápido comigo. E intenso. É... complicado.

─ Não precisa ser.

─ Como se eu tivesse controle sobre isso. ─ brinco.

─ Você tem.

Balanço a cabeça enquanto um riso triste escapa.

─ Acredite em mim, eu não tenho.

Quando me viro para olhar na direção dele mais uma vez, o pego já me olhando. Por um segundo, fico hipnotizada sob seu olhar e me pego pensando se talvez não seja a hora de largar a Love bobinha para trás de uma vez.

─ Love?

Emma acaba com toda a magia do momento — não que fosse acontecer alguma coisa, porque não iria. Me segurando pelos ombros, ela me chacoalha até me virar para ela e de costas para o guarda-corpo.

─ Lola quase vomitou o estômago para fora. Estamos indo embora. ─ ela diz. ─ Tchau Ryke. Vamos, Lo?

─ Ah, sim. Vamos... Tchau, Ryke. ─ ele sorri e pisca pra mim, enquanto eu seguro na mão de Emma para deixá-la me guiar pelo caminho. Mas paro por um segundo, olhando para trás. Ryke ainda me olha. ─ Te vejo por aí?

─ Com certeza, Love.

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