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love taylor
mar/18, 01pm.

Tirei dez naquele trabalho. Pois é, foi uma surpresa enorme quando a professora me devolveu o pendrive com um pequeno 10 escrito em roxo ao lado do meu nome na etiqueta. Quase tive um ataque infantil de felicidade, mas consegui me conter até depois da aula.

─ 10?! Parabéns, meu amor! ─ Lola diz, me abraçando forte.

Minhas amigas já passaram do estágio de trocadilho há meses. Quando elas me chamam de meu amor, ou apenas amor, não é uma brincadeirinha besta com o meu nome. É apenas carinho puro.

─ Você finalmente vai nos deixar ouvir a música, então? ─ Steph pergunta, segurando meus ombros por trás de mim. Emma faz um som de concordância, ao lado de Lola, que ainda está na minha frente.

─ Você vai nos matar de curiosidade desse jeito, Love. ─ Emma diz.

─ Hmmm.... Ok. ─ as três soltam gritinhos animados, e corremos para o carro de Emma.

Coloco o pendrive no som, Emma ajusta as configurações e a música começa. Olho para as minhas mãos, caídas no meu colo, até os quase três minutos acabarem.

Quando o carro fica em silêncio, ergo a cabeça para encarar Emma no banco do motorista, e Lola e Steph no banco de trás.

Todas as três estão sorrindo. Muito largo, quase num nível assustador.

─ Sinceramente, se aquela mulher não tivesse te dado um 10, eu jogaria uma dúzia de coquetéis Molotov na casa dela. ─ Emma diz, e eu solto uma gargalhada. ─ Tá incrível, Love!

─ Você precisa mandar pra gente agora. Pra ontem. ─ Steph diz.

─ Exatamente! Aposto que a Anna também vai amar.

Saímos do carro, porque Lola e Emma ainda têm mais aulas. Tecnicamente, Steph também, mas ela tem uma consulta médica e a irmã dela vai vir buscá-la daqui a pouco.

─ Quero essa música até a meia noite de hoje, Love Taylor! ─ Emma diz, com um dedo apontado na minha direção enquanto anda de costas até o prédio. Dou risada, me virando para ir até a biblioteca.

Cafeteria e biblioteca, é onde encontro Vinnie diariamente. Estou menos culpada agora, como estava antes. Agora, sinto que o conheço o mínimo para sermos amigos; sei que o sobrenome dele é Hacker e ele vai fazer 21 anos em julho, seus pais se chamam Maria e Nate, ele tem um irmão mais novo chamado Reggie, uma gata chamada Hera, um cachorro com os pais chamado Poncho, fez a primeira tatuagem dele com dezessete anos, sempre quis estudar bioforense e mora em um apartamento com o melhor amigo dele há um ano e meio.

Em contrapartida, ele sabe que meu sobrenome é Taylor-Milano – mas, socialmente, uso o Taylor. Ele sabe que eu faço 21 anos em maio, que meus pais se chamam Ophelia e Michael, que eu tenho uma irmã mais nova chamada Alana, um gato chamado Vader, não tenho nenhuma tatuagem, nenhum cachorro, amo música desde sempre e moro com a minha mãe.

O encontro sentado no chão atrás da última mesa, segurando... um dicionário de espanhol, e rindo.

─ Ei, Love, você sabia que aceitar em espanhol é lubrificar? ─ ele ri mais uma vez.

Faço o meu melhor para não rir, mordendo os cantos da boca até parecer triste. Ele se levanta, largando o dicionário na mesa.

─ Você recebeu a música de volta? ─ eu faço que sim. ─ Me dá cinco minutos, vou ligar para o melhor psiquiatra do país. Essa professora só pode estar maluca e totalmente inapta a dar aula.

Eu pisco lentamente, segurando o pendrive entre os dedos. Levanto a mão, deixando ele ver a etiqueta com o meu nome e o 10 roxo ao lado. Me permito sorrir e rir então.

─ Você deveria largar a música e investir na carreira de atriz, porque eu caí nessa sua carinha triste. ─ ele reclama, mas não dura nem dois segundos até ele sorrir de novo. ─ Não, esquece. Não larga a música nunca.

─ Eu não seria maluca. ─ retruco, e ele revira os olhos. ─ É o meu primeiro 10, sabia? ─ quando mordo a boca dessa vez, é para impedir o choro.

─ E muito merecido. Ainda é seu primeiro ano, Love, você vai conseguir uma coleção de 10 antes de se formar. ─ quando percebo, ele está me abraçando. ─ Você é brilhante, Love. Sua voz é... espetacular. ─ ele me aperta um pouco mais antes de me soltar. Vinnie segura meus ombros gentilmente e me encara. ─ Nós deveríamos comemorar. Você tem algum compromisso agora?

─ Sim. Comemorar com você.

É assim que acabamos na praça de alimentação do shopping, mergulhando batata frita no meu milk-shake de chocolate.

No começo, quando o vi fazer isso, o chamei de nojento nas duas línguas que conheço, e ele riu. Depois, ele repetiu e me deu a batata na boca, me forçando a comer. E pior: é realmente bom. Óbvio que doeu o meu orgulho admitir isso.

─ Você quer assistir um filme? ─ ele sugere, depois que terminamos de comer e tomar os milk-shakes. ─ Deve ter alguma comédia romântica em cartaz.

─ Você, fã de comédia romântica? ─ eu questiono, e ele dá de ombros.

─ Não aprendeu a não julgar o livro pela capa?

─ Considerando que eu peguei um dicionário espanhol ao invés de inglês... ─ falo, e ele solta uma gargalhada. Caminhando para a fila do cinema, ele passa o braço pelos meus ombros.

─ Você, Love... ─ a frase morre pela metade, e não faço ideia do que ele ía dizer. ─ O que você quer ver, então?

Passo o olhar pelos filmes em cartaz, parando quando vejo uma imagem horrenda de duas criancinhas, uma mulher chorando e uma freira no fundo. Nem vejo o nome, apenas aponto.

─ Aquele ali.

─ Terror, Love? ─ Vinnie resmunga, e meu corpo todo arrepia quando ele chega perto do meu rosto para sussurrar: ─ Fato curioso: eu fiz xixi na cama por quase um mês com 9 anos depois de assistir O Exorcista escondido da minha mãe.

Não consigo evitar a gargalhada, minhas bochechas corando quando as pessoas na fila viram para me encarar.

Parando de rir, chego perto dele.

─ Eu deixo você apertar a minha mão se estiver com muito medo, bebezão.

Compramos os ingressos para o filme, dois baldes de pipoca e dois refrigerantes, mesmo que tenhamos acabado de comer há dez minutos.

Sentamos no meio da sala, praticamente de cara com o telão, e pude ouvir Vinnie respirar fundo quando o filme começou.

Minha pipoca acabou menos de meia hora depois, mas não me importei. Joguei o copo de refrigerante dentro do saquinho e deixei no banco vazio ao meu lado.

Felizmente, perdi o susto que se seguiu, mas Vinnie não. Ele derrubou pipoca por todo o colo, e eu controlei a risada para não sair muito alta. Ele me olha com acusação.

─ Vamos comemorar seu próximo 10 em um lugar diferente da próxima vez.

Me encosto no banco, ainda rindo um pouco, enquanto ele se limpa.

Duas horas mais tarde, Vinnie me deixa no campus novamente. Ele fica no carro, esperando pelo amigo dele, e eu vou até o carro de Emma – graças a Deus, cheguei a tempo antes delas apenas assumirem que eu fui embora e me deixarem aqui.

Entro no banco de trás com Lola.

─ Tenho medo de perguntar, ─ ela começa. ─ mas esse sorriso no seu rosto, por acaso, é por causa de um certo loirinho biólogo?

Não confirmo, mas também não nego. Não preciso do sermão hoje.

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