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Parte 1


Hoje deveria ser o dia mais feliz da minha existência, mas a realidade é bem diferente. É o dia mais triste. Hoje irei me casar. Com um homem que até bem pouco tempo eu não conhecia.

Eu nunca imaginei que casaria contra a minha vontade, sempre fui criada como uma menina livre e indomável, correndo e fazendo estripulias pelas florestas que rodeiam Encantia.

Ah sim, comecei a despejar meu descontentamento por esse casamento arranjado que nem me apresentei. Sou a Princesa Mérida de Encantia, primeira na linha de sucessão, ou seja futura Rainha. Mentira, futura rainha era o que eu pensava antes, mas a um mês foi informada pelo meu queridíssimo Rei, a quem eu chamo carinhosamente de papai, que no dia do meu aniversário de 18 anos, onde também seria feita minha coroação, eu estaria me casando com Edward de Wester.

Minha primeira ação ao saber dessa informação foi descrença, eu não acreditava que meu pais teriam a coragem de fazer isso comigo. Forçar-me a um casamento de conveniências nunca passou por minha imaginação.

Depois veio o sentimento de traição e indignação, sobretudo contra meu pai. Encantia desde sua criação, nunca teve em sua linha de sucessão uma mulher, e segundo o estatuto do reino eu não poderia assumi-lo sozinha mas eu sempre pensei que teria o direito de escolher meu consorte real. Embora antes eu faria história e mostraria a todos os nobres do meu reino que eu seria uma ótima rainha, mas desde o meu nascimento, isso foi-me negado.

Em meu nascimento foi assinado um acordo entre meu pai e o Grã-duque de Wester, onde seria realizado o casamento entre a Princesa herdeira – Eu – com o seu filho, que na época tinha apenas 13 anos.

Edward - criatura que até mês passado, nunca tinha visto na vida - foi mandado para o exterior, no intuito de se instruir para ser o futuro rei e por consequência, meu marido.

****

Inconformada com a situação eu bati o pé e disse que não casaria, mas não resolveu nada, pois agora encontro-me em meu quarto em frente ao meu espelho, visualizando uma mulher desconhecida que me encara de volta.

Ela tem um sorriso triste, sem vida, seus olhos perderam a alegria de viver, com olheiras enormes, seu rosto esta pálido como uma cadáver, seus cabelos estavam contidos em um penteado tão apertado que lhe dava dor de cabeça, seu vestido branco tinha tantos panos e babados que restringiam seu movimento.

Aquela mulher não tinha nenhum resquício da Mérida que eu conhecia. Onde estava minha essência? Eu sempre fui uma pessoas alegre, feliz com um sorriso que nunca desaparecia, meus olhos eram alegres, meus cabelos sempre ao vento, indomáveis, igual a mim, minha alma é rebelde, ou era?

Isso até o momento que Edward olhou dentro do meu olho. Ainda lembro-me perfeitamente esse dia. Era um dia tipicamente normal, eu tinha acordado cedo, peguei o vestido mais simples, que não me atrapalhasse no momento que eu fosse cavalgar.

Como ainda era bem cedo, no trajeto até a cozinha apenas encontrei alguns servos preparando o castelo para o banquete que meu pai daria em homenagem ao Grã e seu filho.

Quando entrei na cozinha, fui agraciada pelos aromas dos quitutes que somente a Mary, melhor cozinheira de todo o reino era capaz de fazer. Ela já encontrava-se gritando suas ordens para que tudo saísse perfeitamente normal para o banquete.

- PRINCESA – gritou quando me pegou em flagrante, já pegando umas guloseimas que encontrava-se em cima da mesa. – Isso é para o banquete. – ralhou.

- Estou com fome Mary – falei manhosa tentando faze-la ter pena e me deixar degustar aqueles manjares dos deuses que ela estava fazendo.

- Não!

- Por favorzinho.

- Tudo bem, menina pegue. Apenas um.

- Obrigado. – lhe abracei, apertando suas bochechas. Peguei um quitute e sai correndo pelo castelo em direção a cavalariça para pegar meu cavalo Angus e correr pela floresta, praticando arco e flecha.

- MÉRIDA – ouvi um chamado quando já estava subindo em Angus.

"Droga, minha mãe já me achou".

- Sim mamãe. – respondi já caminhando em sua direção.

- A senhorita está pensando que vai para onde?

- Cavalgar mamãe.

- Hoje não Mérida!

- Mas mamãe – disse irritada.

Você não irá hoje, pois você precisa se prepara para o banquete.

- Porque mamãe? – disse desolada, pois eu já estava vendo que meu passeio não ia acontecer. – Eu mal conheço esses homens, eles não perceberam que não estou muito ajeitada.

Não vamos mais conversar sobre o assunto, passe para dentro.

Assim me vi perdendo um dia maravilhoso que eu tinha programado. Para ficar enfurnada no castelo, me ajeitando e embelezando. Mas, nunca imaginei o que estava por vir.

A noite caiu e os convidados chegaram, minha mãe escolheu meu melhor vestido e junto com minha criada tentou em vão domar meus cabelos. Ao final desci as escadas inconformada, o vestido estava apertado demais, restringindo meu caminhar, meu cabelo estava preso em uma trança, graças a Deus consegui convencer minha criada a não fazer um coque apertado. Na mesa já encontrava-se o grã-duque e seu filho.

- Mérida - meu pai exclamou ao ver-me, fazendo com que Edward olhasse para trás e olhasse dentro dos meus olhos, meu coração imediatamente começou a bater descontroladamente, um frio inexplicável surgiu em minha barriga e meus olhos não conseguiam para de segui-lo.


901 palavras 

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