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Capítulo 5

Pietra Annunziatta


15 de Agosto, seis horas e quinze da Noite.

Basicamente suada, desferi golpes no saco de pancadas por mais alguns minutos. As minhas mãos formigam e ardem como se estivessem pegando fogo, mas adorava essa sensação.

Faltava meia hora para a luta começar, e eu estava descarregando meu ódio e minha tristeza. Até agora desde que cheguei, só recebi uma mensagem de Ricardo e isso me deixava aflita.

Ele me avisou que surgiram problemas urgentes e que não poderia vir no torneio assim como havia previsto que aconteceria, como sempre. O tatame estava sendo preparado, enquanto me aquecia na sala de treinamentos.

— Hei, calma menina! — Gregório diz colocando sua mão esquerda em meu ombro. 

Tremi pelo toque frio em contato com minha pele quente e suada. Parei para encará-lo, ele segurava uma garrafinha de água, isso explica minha quase convulsão pelo toque gelado e molhado das mãos dele.

— Precisão treinador, é o que necessito agora. — Dou as costas para ele e continuo desferindo golpes no saco, filetes de areia caiam no chão mostrando que o saco já estava ficando velho de mais para usar.

Cada soco me vem à imagem de Lúcia chorando, implorando pela vida no canto sujo daquela sala. Lágrimas rolam sem piedade, queria que a arma falhasse.

Queria apontar ela para a cabeça de Dante. Ele estava lá com um sorriso malicioso, apontando uma arma de repetição automática para minhas costas. 

— Covarde! Era ela ou eu. — Mas sei que se não fizesse, de qualquer forma ele a mataria do mesmo jeito. Entretanto, Dante não perderia a oportunidade de me atingir, infligir esta dor em mim. Tudo isso por motivos banais. Ela me protegeu dele o enfrentando. Eu implorei para que ela nunca me protegesse, fiz de tudo o que podia... Mas a maldita arma disparou!

Quando me dou conta, estou agarrada ao saco de pancadas derramando rios de lágrimas pela minha face, precisava muito aliviar o peso da culpa que se instalou em meu peito, já era tarde de mais para arrependimentos.

Marisa havia me ajudado muito, praticamente a minha vida toda, ela simplesmente foi uma mãe para mim e não queria me tornar um peso para as pessoas que amo, por isso tratei de me fortalescer, tomar decisões melhores e evitar qualquer tipo de conflito com Dante.

— Vem. — Gregório segurou em meus braços e me guiou para uma cadeira qualquer. 

Somente ele não precisava que eu dissesse nada para poder entender o que estava acontecendo comigo. Meus olhos marejaram novamente e um nó se formou na garganta queimando tudo por ali, as lembranças eram fortes, minha amiga desde o início da adolescência se foi por um mero capricho de um demônio.

— Posso cancelar a luta se quiser. — Neguei a sua proposta. Não poderia fazer isso com ele só porque o meu emocional estava destruído.

— Estou bem, não precisa... — Digo tentando transparecer tranquilidade e firmeza na voz. 

Levantei da cadeira e ele segurou em meus braços, seu rosto ficou perto do meu ao ponto de me causar um frio na barriga tornando a sensação desconfortável. 

Seus olhos castanhos escuros tinham um certo brilho ao aprofundar o olhar em meus olhos, nossas bocas estavam perto milimetricamente ao ponto de fundirem nossas respirações descompassadas.

Virei o rosto no momento em que ele ameaçou em se aproximar ainda mais, meus pensamentos foram automáticamente em Ricardo. Eu sentia o quanto Gregório é atraído por mim, mas é errado acabar com uma amizade perfeita e principalmente perder o amor da minha vida por algo que seria apenas momentâneo.

É talvez eu não conseguiria olhar para Gregório sem ultrapassar esta parede invisível entre nós,  além de que amo muito meu grandalhão cabeludinho e não seria capaz de lhe machucar assim.

— Pietra… — O cortei logo sabendo do que se tratava, Gregório quer cuidar de mim sempre que pode, mas sou forte o bastante até para cuidar de nós dois e ele ainda insiste que preciso muito dele.

***

8:05 PM

Segui pelo corredor com aquela sensação de sufocamento, um nó na garganta e o frio dentro do meu estômago, os gritos aos poucos se tornavam mais altos de pessoas agitadas. Passando por elas, agora estou indo diretamente para o ringue, me posicionei no canto do tatame, tinham jaulas em volta ao estilo de luta livre cercando todo o espaço.

O apresentador começou a falar e um frio percorreu minha coluna espinal e o estômago  também começou a embrulhar. Essa seria a minha primeira luta de estilo livre e a ansiedade me travou por completo, as pessoas e seus gritos pareciam distantes.

Estou tremendo até que ouço…

— Pietra Annunziata! 

Céus! Eu vou ter um treco!!

Subi no tatame passando pelo alambrado de aço, analisei a minha oponente e  ela é bem mais forte no físico do que eu. Segundos se passam lentamente… Desejo muito que tudo isso acabasse logo, quero levar comigo meu prêmio e ser conhecida como a melhor lutadora de Roma. Relaxei meu corpo soltando os membros com movimentos livres.

Um golpe passa zunindo pela minha orelha esquerda. Havia começado a luta e eu aqui presa em meus sentimentos de vitória. Gregório ora gritava xingamentos, ora pé dava instruções para melhorar os meus movimentos. 

Me livrei de um Jeb que acabaria com minha cara, indo diretamente para o chão, isso se esse golpe tivesse me acertado. Outros golpes eram direcionados com agilidade e me desviei com certa dificuldade, mesmo assim recebi um soco em meu queixo e outro em minha sobrancelha esquerda, fazendo ela sangrar.

Por pouco ela não me acerta um olho! 

Absorvi um chute no ombro e acertei um soco em seu queixo fazendo a cambalear.

Ela é bem rápida! 

Fiz uma nota mental assim que senti  ser derrubada e em seguida meus braços serem imobilizados para trás de minha nuca. A ardência tomou conta por toda a extensão do braço e ombro, o suor escorria por todo o meu corpo e só havia uma única coisa que rondava a minha mente, era de escutar a voz de Lara me pedindo para continuar e em seguida o disparo que surgiu através de minha arma. essa lembrança me despertou ao ponto de reativar a adrenalina que me faltava nesse exato momento.

— SAI DAÍ, PORRA! — Gregório estava vermelho de tantos berros.

Esperei pelo momento certo de ela demonstrar algum ponto fraco ao mandar seu punho esquerdo em meu rosto, assim consegui soltar uma de minhas mãos e lhe mandar outro golpe direto no olho direito.

Num movimento preciso, trocamos de posições comigo ficando por cima dela, desferindo sequências de golpes em seu rosto, parei só quando não houve mais resistência da parte de minha oponente.

Seu rosto estava com alguns inchaços no maxilar do lado esquerdo, o olho totalmente arroxeado juntamente com os lábios cortados com um pouco de sangue no canto da boca. Ela parecia muito ofegante assim como eu estava, mas devo admitir que foi uma boa luta.

Me levantei comemorando minha Vitória, enquanto as pessoas ali gritavam indo a loucura. De repente, tudo se tornou em um silêncio conspirador. Virei e vi minha oponente de pé se encostando sobre o alambrado, ela cospe sangue acumulado de sua boca inchada e sorri para mim.

Merda, comemorei cedo de mais!

Confesso que a loira é bem resistente, ela vem em minha direção  e eu já aceito mais um desafio, gostando do que poderia resultar, no final das contas aprecio qualquer tipo de desafio, porém ocorre algo inesperado.

Ela pegou em meu punho direito e me declarou a vencedora deixando não só a mim, mas a todos surpresos com a sua atitude.

Meus olhos lutam pela curiosidade e percorrem vagamente pela multidão, pois senti alguém me queimar as costas com o olhar, parei em uma pessoa específica; fiquei alarmada com o que eu vi parado ali entre a multidão  de pessoas e um frio correu por todo o meu corpo, como se fosse um aviso.

— Ai Meu Deus!?

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