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Capítulo 19

Ivan Czar

— E porque eu confiaria em suas palavras? — Meu corpo dolorido estava de certa forma insuportável, e a bala alojada na coxa era um dos estragos, não maiores que as que estavam em meu peito. Escutei um trinco ser destravado, acredito que estava tão fora de mim que não notei a arma em minha testa, só quando o metal frio encostou na pele. 

— Me dá um motivo para não atirar em sua cabeça garota insolente! — Sua ameaça não havia surtido o efeito esperado e isso o deixava ainda mais nervoso.

Realmente não ligava. Ele estava ali com o rosto contorcido de raiva e seus olhos estavam fixos, certos de que a qualquer momento acabaria de vez com a minha dor.

Ri zombando da ironia de meus pensamentos, pois morrer seria uma das melhores soluções para esta vida podre que tive por anos! Seria apenas um favor que ele faria a mim. Já não sou capaz de sentir mais nada além da necessidade de não poder respirar. Segurei as mãos dele de forma firme causando arrepios em minha espinha.

— Então faça! FAÇA DE UMA VEZ! Eu não ligo... — Gritei sentindo minha garganta queimar, o ar dos meus pulmões saiam quentes em lufadas curtas, uma respiração rápida. Desejei dizer cada merda para o imbecil à minha frente! Seu olhar escurece de forma perigosa ao se manter sobre os meus olhos ensopados de lágrimas, deixei que elas caíssem.

— Covarde… — Minhas mãos caem ao lado de meu corpo sem vida própria. Meu peito ardia em chamas e a dor me consumia a cada segundo. Abaixei a cabeça assim que ele abaixou a arma e a guardou em seu devido lugar. Segundos depois, um barulho de chaves é a única coisa que consigo ouvir, as mãos dele se encontram com as minhas sobre meu colo e uma a uma as algemas foram destrancadas.

Meus pulsos queimaram com os movimentos, que não eram bruscos e sim suaves, mas não impediram de sentir como se tivesse arrancado a pele junto do ferro.

— Não posso fazer isso. Eu sei o que está sentindo. — Esse idiota não sabe nem da metade do que ja sofri e me vem com esse discurso? Puta que pariu!

— Não quero pena de ninguém! Apenas um bom cigarro ou até mesmo um baseado se você tiver, porque eu to definhando aqui de tanta abstinência. — Dou de ombros, qualquer merda dessas me aliviaria um pouco a desgraça que já sobrevivi até hoje.

— Posso te oferecer uma bebida em troca de paz e rendição? — Ele se levanta indo em direção a sua mesa na cor marrom. Seus olhos queimam a minha pele me fazendo ruborizar.

Ele é um homem bonito, e charmoso até. Seria também mais um babaca que a vida joga sem paraquedas em cima de nós, é assim que essa ardilosa gosta de fazer. Quando você se sente no fundo do poço, ela te joga ima pá para que continue se afundando na merda.

— Uma garrafa de Vodka por favor. — Adiantei me servindo da bebida que queria tomar e ele retirou uma garrafa de um pequeno freezer branco ao seu lado.

— Costuma beber assim? — Sua voz grave e sensual me fez morder os lábios.

— Talvez não seja da sua conta. — Respondi sem interesse de sua opinião sobre mim enquanto ele segurava a garrafa firme, derramando o líquido num amarelo quase transparente sobre um copo que, no fundo tinha o efeito diamantado.

— Talvez não seja, mas sei que tem boas histórias para contar. — Ele se serviu e depois equilibrou os dois copos enquanto arrastou uma cadeira com a outra mão para mim. — Pode ser a minha chance de te conhecer melhor.

— E eu lá quero conhecê-lo? Jamais passou isso pela minha cabeça! — Tomei o copo de suas mãos, o contato de nossos dedos causou sensações estranhas em meu corpo. Talvez eu tenha pegado pesado demais, mas não me importava.

— Não diria isso se realmente soubesse quem sou. — Uma breve ameaça saiu de seus lábios. Ele se senta na minha frente de forma relaxada, toma o líquido aos poucos e notei o seu olhar brevemente transitar em meu corpo e parar nos meus olhos. Mesmo fodida eu ainda sou atraente, não posso negar isso.

— E quer que eu diga o quê? — Ri irônica. Ele pega um cigarro do paletó e o acendeu. A fumaça me fez salivar e meu estômago após algumas horas deu sinal de vida. Tomei coragem e virei a bebida de uma vez. Novamente recebendo um olhar indecifrável dele.

— Seu nome pelo menos. — Uma parte de mim queria se abrir, talvez ele pudesse me dar segurança. Talvez eu mude de nome e sumirei do mapa quando surgir a oportunidade. 

— Pietra Annunziata. — O russo me olha de forma esquisita, com as sobrancelhas unidas e a boca numa linha dura. 

— Annunziata… — Ele parecia pensar e a cada segundo restava a sonoridade de meu sobrenome sobre seus lábios. Tentei me levantar para pegar a garrafa sobre a mesa e me servir mais da Vodka, mas a dor na perna me fez cambalear para frente.

— Precisamos cuidar disso. — Ele prontamente apoia minha cintura impedindo uma queda feia. — E meu nome é Ivan Czar.

Não acredito! É ele! É ele!

Ivan foi conhecido por ser o homem mais cruel se tratando da Máfia Russa. Homem que a cada gesto exalava perigo, a cada façanha tem sua marca registrada e era conhecido por ser alguém que saberia te torturar de várias formas inimagináveis.

Não consegui fechar a boca e impedir a babinha cair livre. Era ele ali! Segurando minha cintura… 

— I-ivan? — Murmurei seu nome me sentindo insegura, estava sendo colocada de pé. Ele confirmou. — Como é possível? Eu pensei que, que você fosse um mandante dele ou até mesmo o braço direito mas... É você aqui?

Ao falar sobre Dante, não havia mentido afirmando que ele quer a cabeça do russo a qualquer custo, para mim não passava de um blefe. Apenas isso, estava blefando, talvez para tentar achar algum escape para conseguir fugir, mas de todos os males, esse é um dos que menos irei me importar.

Ele esboçou apenas um sorriso, fiquei vagando nos pensamentos malucos, balancei a cabeça ao pensar em Ricardo, ele teve a chance dele. O cara vacilou feio comigo, mas o que ele merece de mim seria apenas um chute bem dado no saco! Talvez um beijo depois disso, veremos. 

— Vejo que me conhece bem!

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