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Capítulo 16

Ivan Czar

Olhei mais uma vez a foto da minha pitoquinho com os cabelos iguais aos da mãe. A saudade era tão grande que me doía o peito todas as vezes que lembrava de seu sorriso e a forma como adorava brincar na areia da práia.

— Porque? Porque as tirou de mim? — Isso iria além da rivalidade, Dante queria me ver implorar para não viver mais, e confesso estar quase entregando os pontos.

— Eu sei do que você é capaz seu imbecil! Canalha! — Agora estou com uma foto antiga de quando éramos mais novos, nesta época havia conhecido e nutrido sentimentos pela pessoa mais incrível que cruzou o meu caminho.

Natasha Mancini.

A mulher incrível, que também cativou os olhares ambiciosos de meu rival. Dante nunca recebeu um não, sempre conseguia o que queria e na época não seria diferente.

Eu feri o seu orgulho.

— Sinto sua falta Tasha. — A encrenqueira que mexeu com o meu lado dominador e me deixou de quatro a seus pés. Sorri tragando meu quinto charuto que estava quase no fim.

— Lembro de ter lhe prometido parar com esse vício. — Mais uma vez sorri com a audácia da garota que, para o bem da piquitucha me fez parar de fumar. Estou falando sozinho... Porra!

Fumava escondido e depois lavava a boca com um Anti bucal, lógico que ela sabia, mas pelo menos peguei o hábito de fumar longe de casa. As lembranças são cortadas assim que senti o bolso da minha calça vibrar. Peguei o aparelho e atendi no segundo toque.

— Ivan. — A voz me parece sem ânimo. 

— Dr Costta. — Respondi seco. Minha vida está sendo uma Merda faz mais de dezesseis anos, então, a paciência arrumou as malas e sumiu sem rumo.

— Seus homens pegaram três integrantes de seu rival, quer que envie num pacote? — Suspirei. Esse Bosta me deu muitos trabalhos, mas ter algo que possa desestabilizá-lo me satisfaz.

— Envie, obrigado. — Sorri satisfeito enquanto um carro passa buzinando ao lado do meu. — Acertei na aposta, você é homem de confiança Costta. Pelo tempo que conheci seu pai, sei que ele estaria orgulhoso.

Do outro lado da linha ele ficou mudo. Não era de meu feitio elogiar alguém por um trabalho que deveria ser feito, nem mesmo aos meus homens tem esse privilégio, é só fazer e pronto.

Tasha comeria meu fígado se ouvisse isto.

Pelo pouco que o conheci, Alexandre Costta foi um pai ausente, mas nunca deixou de brilhar os seus olhos ao comentar sobre sua família comigo. Ele sim foi um homem de puta sorte! Ou talvez eu tenha desejado por muitos anos de ter tido uma família, que não seria capaz de sentir felicidade alguma. 

— Creio que não, mas obrigado pelo reconhecimento. — Novamente a linha fica muda. — Minhas impressões são das melhores a seu respeito. Acredite!

Acredito.

— Conheci seu pai, mesmo ausente, ele te amava muito. — Confirmei algo que via muitas vezes quando Alex se referia ao seu menino.

Ele foi um grande homem, e seu filho se mostrou competente assim como o pai foi um dia.

— Enviarei seus inimigos com uma fita rosa e lacinhos vermelhos. Chegarão perto da noite nos Correios Sedex. — Talvez ele seja um idiota, mas um bom idiota.

Só achei que esse idiota estaria brincando com a minha cara, mas não estava. A tarde caiu de forma vagarosa e deitado sobre a areia da praia, relembro de todos os momentos que vivi ao lado das mulheres da minha vida. 

Lamento muito por ter as perdido. Posso até ver minha pequena correndo de sua mãe, rindo alegre esperando que ela conseguisse lhe alcançar, brincando sobre a água rasa, enquanto os cabelinhos dela balançavam com a brisa do mar.  Minha mulher pula sobre meu bebê, lhe dando cócegas e ambas se sujando com a areia molhada. As lembranças eram tão vivas que me sentia lá, junto delas.

Sorri.

Pouco tempo depois decidi ir de encontro com a minha "encomenda" que chegaria ao anoitecer. Entrei no carro e deixei o tempo passar, Moscou é definitivamente um país pequeno de mais para os meus sentimentos agora.

— Senhor, estamos quase chegando. — Relaxei o corpo por mais alguns minutos até conseguir ver o pequeno aeroporto particular que uso surgir em meu campo de visão.

— Prepare tudo para mim Alan. — Apenas dou o comando de forma seca e direta como sempre fiz. Sou respeitado pelo o que eu sou e sempre deve ser assim.

Dentro do pequeno Aeroporto, também tenho uma sala onde acontecem meus interrogatórios com criminosos que são entregues a mim. Entrei nele com mais dois homens me acompanhando e sigo direto para aquela sala.

Algumas horas se passam, eu devo ter dormido na poltrona. O pescoço estava tenso e o corpo dolorido quando fui desperto com alguém me batendo na porta.

— Senhor, eles chegaram. — Levanto quase caindo da cadeira onde estava sentado. 

— Traga primeiro o homem. — Começarei pelo mais difícil. Voltei para a minha poltrona e me sentei massageando as têmporas para aliviar a dor de cabeça.

Minutos depois um embrulho humano entra dentro da sala me fazendo rir da criatividade que Dalamon teve. O homem estava algemado e uma fita rosa estava em sua cabeça contendo um belo laço na lateral.

— Pelo visto brincaram bastante com a mariquinha. — Ironizei debochando do garoto que não passava dos vinte anos, ele olha para mim assustado. Nos seus  também tinham lacinhos rosa e na sua boca uma mordaça de cor vermelha.

Suspirei entediado. Vou perto dele e tiro do bolso meu canivete pessoal, posicionei a lâmina no rosto do garoto que tremeu e arregalou os olhos. Cheguei mais perto e ele fecha-os com força evitando o meu contato visual.

— Que cagão! — Ele grita de susto e na sua bochecha sai filetes de sangue comprovando minha falta de cuidado nos movimentos. — Chega a ser decepcionante!

— Não vou falar nada a você. — Gargalhei e tornei a chegar mais perto.

— O que tem de coragem em suas palavras, tem de estupidez nas suas ações. Sabe com quem está lidando moleque? — Ele treme balançando a cabeça.

— Eu sou o Russo Czar! — Digo pausadamente e o garoto age de forma inesperada. Entortou os olhos e caiu desmaiado sobre meus pés. Cuspi em seu rosto me sentindo desapontado.

— Covarde!

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