Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

8. Combate

Vigilante Limão pulou de prédio em prédio, mascarado, à milhão. Bem dizem que quem chega primeiro na fonte, bebe água limpa. Ele não podia ser o último à falar com a sua ômega.

— O que você pensa que está fazendo? — O capitão Kléber, seu irmão, repreendeu-o na escuta em sua orelha.

— Sinto muito. Aproveitem os outros heróis, chamem o Sentinela, ele é dos bons.

— O turno dele ainda não começou, não dá para contactá-lo, ele está na empresa dele, porque se você não lembra, ele é um humano comum, assalariado, igual à mim, ganhando o pão e respeitando sua jornada de trabalho com o A.E.E. — a indireta — só tem você. É o seu expediente!

— Eu vou. Pois, espere — só mais alguns saltos, e Limão chegaria no ponto culminante do seu enredo — vou te dar o celular do Papaléguas, ele vem num milésimo de segundo e ajuda — indicou.

— Ele não trabalha para nós como você, Limão! Eu sou o seu líder e você precisa acatar minhas ordens! Estamos com uma ocorrência de um alien bandido. Meus homens querem reforços!

— Se vira! — Atlas jogou fora aquela irritante esfera em seu ouvido, a escuta. A vida de herói não iria atrapalhá-lo de novo. Se o maldito Maylo contasse à Melina quem ele era, Atlas seria destruído, feito animal que o trator passa por cima, pois ela nunca o perdoaria. Descobrir por terceiros seria a pior alternativa.

Kléber podia chamar outro, pois ele nunca entendeu o que era rastejar-se na pele de um alien, que é obrigado à fingir-se de humano, para não virar cobaia de laboratório ou ser considerado um malfeitor.

Assumir uma identidade dupla, em um planeta que nem era o seu, só trouxera para Atlas o sofrimento de ser pregado em uma cruz. Para todos os aliens parecia tão fácil estar em um habitat diferente e se misturar, se relacionar, se encaixar, mas para Atlas, não. Ele pertencia à raça dos aliens diamantes, homens e mulheres, alfas e ômegas, que podiam controlar certas substâncias do seu corpo, para revestir partes dele desta pedra tão rígida e dura, a mais inquebrantável do mundo, o diamante.

— Você está reincidindo o seu contrato? — A voz de Kléber reclamou por sua atenção. Vigilante Limão esquecera-se do rádio comunicador na sua cintura — Estou perdendo homens, Limão, você trabalha para o Governo, não para si mesmo. Ou você retorna à sua posição em 10 minutos, ou vamos te banir!

Quando Kléber entrava na figura do capitão, não havia quem o tirasse.

— Faça o que quiser!

Atlas lançou o rádio no solo, quinze andares abaixo dele, e chegou no perímetro correto, há 10 metros do hospital. Drones, porém, se ergueram no ar, disparando lasers contra a sua pessoa. O primeiro, terminou arrebentado pelo seu soco enrijecido de verde. O segundo, acabou lançado contra o terceiro, que, na colisão, destruíram-se, e o quarto, ainda o perseguia pelos céus, mas arrebentou-se contra a metade de um limão que Atlas atirou.

Enfim, no local onde Maylo se hospedará no hospital, Vigilante Limão encontrou-o dormindo debaixo dos lençóis. O ambiente cheirou à doença. Foi quando acendeu-se uma luz azul, e Maylo surgiu na porta do banheiro, tossindo sombrio e rindo, de controle remoto na mão. Aquele que havia na cama era apenas um boneco. Mas, hein?!

— Cadê a Melina? — Limão quis saber, no entanto, um novo drone veio na sua direção, obrigando Atlas à virar a cama, protegendo-se atrás dela, escapando dos tiros. Ele agitou suas pernas com a vitamina C, mas por algum motivo, não conseguiu acessar sua velocidade.

O drone mirou-o de novo, disparando, mas o abajur que Atlas jogou, acabou com ele.

Sem paciência, Vigilante Limão pegou Maylo pela bata de hospital, rosnando, como um alfa da alcateia de lobos, tirando uma satisfação:

— O que você disse a ela, seu infeliz?! — Mas Maylo cuspiu em sua cara, desprezando-o.

Dois policiais arrombaram a porta então. Maylo se contorceu, fingindo-se de vitima:

— Ele, foi ele que me atacou, sem motivo algum!

— Parado aí! — Apontaram seus revólveres para Vigilante Limão, um completo desastre. O odor alfa dos policiais continha fome de confusão. Estavam ariscos — aqui é a cidade de Gosternan, você não tem licença para atuar entre nós!

— Eu trabalho para o Governo, vão mesmo querer se entender com a A.E.E.? — O nome desta agência era temido por qualquer autoridade dos EUA.

— Cala essa boca, nós vamos te algemar! Erga as mãos agora ou atiramos! — Atlas percebeu que eram comprados por Maylo. 

— Ah, quer saber?! — Disse Limão — se engulam! — Atlas só queria conversar com Melina, nada mais.

Ele correu veloz, mas falhou de novo. O quê? Não saiu do lugar. Os policiais avançaram em Vigilante Limão, espancando-o, e simplesmente ele não pode enrijecer seu corpo ou arremessá-los longe. Estava fraco.

"As luzes azuis" Atlas entendeu enquanto estava no chão, recebendo golpes. Ele não sabia o que eram tais luzes, mas elas anulavam-lhe os poderes.

Maylo riu, chutando-o.

— Eu vou te matar, seu imundo, vou te ensinar a nunca mais por suas patas nojentas na minha família — falou o irmão de Melina.

Um dos homens baleou o ombro de Limão, juntamente com sua coxa e seu braço. Atlas começou à perder sangue, estirado no chão. "Minha nossa, como doi" ele falou em seus pensamentos.

— Vou te matar e ressuscitar todos os dias. Te quero bem vivo para eu te retalhar na minha mesa cirúrgica, que tal?! — Maylo provocou, pegando-o pelo cangote.

Vigilante Limão levou ainda um novo tiro por parte da polícia, piorando seu estado. A bala se alojou no seu ventre.

Não, isto não podia mesmo estar acontecendo. Da onde Maylo inventara estas luzes?

O vilão pegou um bisturi, enquanto Atlas sentiu a vida ir para o bueiro, escorrendo lentamente em seu sangue, tendo dificuldades de respirar, conforme suas veias se esvaziavam. Sua pressão caindo.

— Eu sei, ratinho — falou Maylo, ajoelhando-se ao lado do corpo ferido do herói, alisando seus gabelos — olhe para você, tão indefeso nesta gaiola — puxar o ar os seus pulmões, ardia em Atlas, era como respirar uma lâmina que corta. Maylo então acariciou-lhe o rosto como se fosse o superior aqui, dizendo: — eu gosto de te cutucar com o graveto, sem te matar. Me diverte, me excita.

— Tire as mãos de cima dele! — Entrou Melina em cena, apontando o revólver para o peito do irmão, tremendo. O cheiro da ômega estava tão carregado que parecia fumaça tóxica.

— Você não pode estar falando sér...

— CALA ESSA BOCA! — Vociferou ela para Maylo. Os guardas então avançaram na morena, mas ela disparou várias vezes neles.

Melina matou duas pessoas... o quê? Atlas nunca pensou que viveria para presenciar isto. No entanto, nenhum dos brutamontes, polícias, caiu, agarrando-a em cheio, imobilizando-a no piso.

— Eles estão de colete, imbecil! — Maylo falou, mas já era tarde, porque Atlas, mesmo debilitado, tão fraco quanto planta murcha no vaso, apertou o gatilho do revólver que Melina chutou para ele sem ninguém ver, e assim atirou nas malditas lâmpadas azuis, causando um blackout no local. Tudo escureceu. Atlas então enrijeceu seus músculos de dentro para fora, desde seus órgãos internos até as camadas mais externas de sua pele, expulsando assim as balas.

Graças ao seu comando, a vitamina C agitou-se em seu sangue, curando-o nos pontos específicos e perfurados. Ele regenerou-se depressa, gastando sua "bateria".

Depois disto, Melina não soube bem dizer o que houve, mas terminou em um beco de Gosternan, nos braços de Vigilante Limão, que a colocou na calçada, longe do hospital. Sim, Limão a tirou da confusão, mas com ordem de quem? Melina deu-lhe um soco no peito e um chute na perna.

— Hey! — O Vigilante protestou.

— Não estou solteira para que você fique me carregando por aí. Eu não gostei disto.

Sem reação, Atlas amou-a mais, impressionado. Ela era única e exclusivamente dele e não permitiria que outros alfas ficassem de graça para o seu lado. Uau. Nem mesmo Vigilante Limão teria entrada. Esta ômega era mulher para ir para o altar com Atlas, ele deduziu.

— Desculpe, srta. Lewis, eu a respeito muito. Só quis deixá-la segura. Me perdoe, não farei de novo.

— Está bem. Irei para casa sozinha, se não se importa.

E Melina virou as costas para ele, partindo sem olhar para trás. Claro que ele a seguiu, escondido, e vigiou até lá, garantindo sua máxima segurança.

"Então era assim que Melina tratava qualquer outro alfa que tentasse se aproximar dela?" Atlas perguntou-se, gostando muito da ideia, porém, trazido de volta à Terra, ainda precisava atender ao chamado do capitão.

E se foi.

Vigilante Limão chegou na ponte de Evelyn Tor, bem na hora em que todo o caos havia cessado. Lá estava o Sentinela, seu parceiro de equipe no A.E.E., gravando uma entrevista, como se fosse o dono do mundo.

Seu uniforme era uma farda cinza e um capacete do tamanho da cabeça. Seria confundido com um android, se não soubessem que se tratava de um humano.

— E aquele ali é o meu brother — Sentinela falou, apontando para Vigilante Limão, que se segurou para não revirar os olhos perante esta falsidade — Limão se aventurou em outra super missão, no entanto, eu segurei o rojão de vocês, povo, me amem — Sentinela completou, enquanto a entrevistadora, loira, ômega, borrifou hormônios nele; os dois flertavam ao vivo — Vocês deviam me perguntar como é ser mais forte que alguns que usam o mesmo distintivo que eu e são aliens.

— O A.E.E. comprova que você é, de fato, humano?

Sentinela respondeu para a loira:

— Te mostro minhas credenciais — Ele pegou a sua carteira do A.E.E. testificando sua fala.

— Vocês viram? Humanos também podem ser vigilantes, com o devido treinamento, é claro. Este aqui é um prodígio — a loira piscou, falando — e de pele mulata ainda, o que representa muito para a sua comunidade, não acha? Para quem achou que os de pele negra eram menos, o recado está dado e provado, eles são mais, ui.

Sentinela adorou, sorrindo cafajeste. Seria verdade que a loira sempre gostava do negão? A armadura de Sentinela era eficiente, à prova de balas, e possibilitava à ele voar e dar golpes com o triplo da potência de um homem comum. Milagres da tecnologia. Sentinela se exibiu no ar, fazendo manobras perante as câmeras.

— De fato. Comecei à gostar da sua inteligência e perspicácia, mocinha — ele disse para a repórter.

O capitão Kléber parabenizou-o em rede nacional. Atlas largou-os ali, cansado demais para o debate com o irmão. 

Vigilante Limão e Sentinela estudaram juntos no colégio. Atlas já havia percebido a baixa auto-estima de Sentinela e já havia prestado atenção em como ele a mascarava com este seu delírio de grandeza. Os dois só se afastaram algum tempo depois de Atlas conhecer Melina.

Já no vestiário do A.E.E., Atlas encontrou Sentinela malhando, fazendo flexões. O colega não cumprimentou-o, ignorando sua existência, e Atlas fez o mesmo. A birra de Sentinela já durava quase um ano. Antes eles não eram assim.

— Será que você vai dizer logo o que tanto te incomoda? — Atlas pressionou-o.

— Tá ligado que eu não curti aquela sua fala outro dia, não é? — Sentinela, com sua farda cinza e robótica de herói, expôs seu ponto, quebrando o gelo, mas sem deixar seu exercício.

— Que fala? — Atlas continuou mexendo no armário, tomando sua proteína, fabricada para ele sob medida, recarregando sua vitamina C.

— Aquela que você disse na frente de mais de 5 agentes no A.E.E.

Vigilante Limão brecou, Sentinela ainda lembrava-se deste infeliz episódio; as articulações de Atlas se retraíram, em desgosto, como quem chupa a pata de um gambá.

— Eu já me desculpei, James. Que droga. Por que tá tão ofendido se nem foi contigo?! 

Atlas odiou lembrar.

— Você é muito idiota mesmo — Sentinela borrifou seus hormônios de rivalidade no ar, se levantando para o enfrentar — Pena que Melina seja cega e só enxergue um príncipe no lugar de um sapo. Vou ajudá-la à ver melhor — Atlas respirou fundo, seus punhos cerrando-se — você sempre soube que eu gostava dela. Não era para ser assim, não era. Eu queria nunca ter apresentado vocês dois.

Aquilo foi forte; no passado, Atlas lutou como podia para empurrar Melina porta à fora de sua mente, trancá-la na chuva e no sereno, em um canto à parte do seu peito, e esquecê-la; lutou para jogá-la escadaria abaixo nos seus pensamentos, expulsando-a, no entanto, bastavam simples sorrisos da ômega para desmoronar com o muro que ele construía após cada interação. 

Atlas deixou o caminho livre para o colega, James, o qual nunca foi correspondido.

— O que eu posso fazer, James?! Ela me escolheu. Você teve sua chance.

Melina colocou Sentinela, sem dó, na friend zone, e quanto mais foras Atlas a via dar, quanto mais ela dizia "não" para as gracinhas de James, o mulato, quanto mais ela impunha limites entre ela e qualquer alfa, até mesmo com Atlas, ele a admirava, mais interessado ainda na sua formosura de caráter, concluindo o seguinte:

"Melina não é fácil, ela é de respeito, ela não é território de qualquer um, não é caminhonete que qualquer tolo pilota, não, ela não aceita tudo, ela não engole tudo, ela não é uma carente que vai com o primeiro que passa, com o primeiro que chama de linda e faz um chamego, jogando qualquer papinho para conquistá-la, não. Ela não precisa disto. Ela se guarda, ela não é de qualquer homem e será um desafio cativá-la, pois não se ganha fácil a sua atenção e o seu interesse". 

— Eu saí do tabuleiro, James. Você quem não soube conquistá-la — Atlas falou — não me culpe pela sua incompetência.

Os papéis ridículos ao qual James se prestou, sempre repeliram Melina. 

— Eu devia te arrebentar.

— E você pode contra um alien? — Atlas disse, encarando-o, Sentinela fez o mesmo, os dois peito à peito, prestes a desabarem a base do A.E.E. se fossem sair no braço.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro