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Capítulo 04

Dez horas. O relógio bate sem parar, quase como um metrônomo, constante e irritantemente. Abro os olhos e tento focar no meu violino.

─ Não consigo. - Me sinto irritada, ─ Não sei pensar em nenhuma música.

É difícil pensar em uma música para um Conde. Não sou tão burra assim, mas os Condes que eu vi em filmes eram na grande maioria velhos.

─ Pronta? - Eloise aparece na porta do quarto.

─ Não. Mas consigo enfrentar quem quer que seja essa pessoa. ─ Agarro meu violino como se fosse a última arma na face da terra.

Acompanho Eloise para fora da casa, dessa vez sem carro. Vamos andando, porque segundo ela é perto, a noite está linda e precisamos andar um pouco.

Há dois seguranças, embora eu não os veja em canto algum, segundo minha amiga, é estratégia deles. Eloise vai me contando sobre a vida social do amor dela, Ed Sheeran ,e eu me perguntando quando ela irá crescer e deixar de sonhar com o impossível. Ele nem é tudo isso!

— Acho que vai gostar dele. - Eloise vira para mim, andando de costas.

─ Tomara que sim. - Agarro meu violino com força. Deve ter algum repertório para um homem rico, de meia idade ou mais.

A neblina esconde meus pés enquanto ando, talvez se eu estivesse sozinha teria andando mais rápido. Eloise me leva por um morro descampado, sinto meus pulmões ardendo, minha língua seca e vontade de ir ao banheiro. Uma árvore surge na nossa frente, e debaixo dela a coisa que quase, por uns estantes me fez soltar tudo que está preso na bexiga. Dois túmulos, grande o bastante para ser de gente simples, ladeados por flores. Bom, se não fosse a luz da lua, a neblina baixa e fria seria um belo lugar para sentar e ler, ou chorar e repensar na vida, ou tentar se comunicar com o além. Não que eu queira.

─ São meus avós. - Ela para frente a eles. ─ Elisabeth e Robert.

─ Você sente falta deles. - Me aproximo dela.

─ Muita. Chega a doer. - Eloise limpa os olhos. ─ Vamos andando, talvez eu te trago aqui para contar sobre eles.

─ Talvez. - Volto a andar.

E novamente descemos o descampado, uma descida um pouco íngreme, mas minhas pernas curtas aguentam bem. Ouço ela dizer como tudo isso foi construído e mais um monte de coisas, até que o palácio surge na minha frente. Grande e magnifico, como, como...

─ Nossa! - Sinto o violino pesar mais na minha mão. ─ Ele é tão lindo.

─ Parte dele foi queimada por um louco aí. Mas, já conseguiram deixar tudo em ordem sabe, acho ele mais bonito agora, antes tinha mato crescendo em volta, parecia cena de filme com fantasmas.

Alguém aparece pela porta. De cabelos negros e olhos igualmente negros, um tanto alto e forte também. Eloise me dá um encontrão e mexe a boca, dizendo "Alex".

─ O que você quer aqui, Alex? - Ela fica tensa imediatamente.

Alex sai das sombras olhando para mim, me estudando, fazendo me sentir nua. E continua me olhando quando começa a falar.

─ Susan me pediu para tocar também. Ela me disse que teria uma musicista, não me lembro de ter ouvido o seu nome. - Ele pega na minha mão.

─ E.. Emma. - Puxo minha mão de volta.

─ E eu...

─Já sei quem você é. - Corto a apresentação dele. ─ Poupe suas palavras, Alex.

Ele me encara. Surpreso? Não sei. Nervoso? Não, provavelmente. Acho que tentando entender que eu sei o babaca que ele foi com minha amiga. Mesmo que ele seja lindo, ela é minha amiga.

─ Que seja. Vamos entrar, já são quase onze horas.

Ele nos leva pela mesma porta que saiu, passamos pela cozinha, um monte de salas, uma maior que a outra, e então um salão, grande o bastante para fazer uma festa e chamar a metade da cidade. O lugar está iluminado por velas, e lotado de gente. Gente rica. Assim que a pouca luz ilumina meus pés e vejo meus sapatos velhos, sinto vontade de correr, descalça-los.

─ Vamos tocar essa. - Ele me mostra a partitura.

─ Porque essa? - Pergunto.

─ Porque ele gosta muito dela.

Alex me deixa e pega alguma coisa atrás de um monte de cadeiras. Uma guitarra vermelha, e começa a testar o instrumento, liga e toca algumas notas e grita;

─ Cada um para o seu lugar!

******************

Em algum quarto do Palácio

─ Você está cego novamente. – Escuto alguém chorando. Susan, provavelmente ela.

─ Como.... Como isso aconteceu? – Nervoso, passo as mãos nos olhos.

─ Você está morrendo, Anthony... Tem que falar para ela.

─ Falar o que Anthony? - Susan grita. ─ Anthony...

Sento na cama. Suado e sem fôlego. Ainda tremendo, pego o celular do criado mudo. São onze e quarenta da noite. Eu deveria estar por aí com os amigos. Deveria, se não tivesse ido parar na emergência e descoberto uma coisa triste.

─ Ah Susan, como vou contar para vocês? - Cubro o rosto com a mão e sinto as lágrimas do desespero surgirem.

Uma ideia maluca surge, uma coisa que colocaria tudo no seu devido lugar. Levanto da cama e corro para o banheiro, limpo o rosto suado e me olho no espelho. Muito em breve esse rosto irá se deformar, meses, talvez anos quem sabe, mas irei sofrer, todos vão sofre, a não ser que...

Meu celular toca, deixando-me assustado. Com o coração a mil pego o aparelho e deslizo os dedos na tela.

- E aí cara? - Alex grita.

─ Sabe que eu estava dormindo, né? – Viro de costas para o espelho e encosto o quadril na pia.

─ Sei que a essa hora você estava se arrumando para sair. - Alex responde.

─ Não estou afim. - Arqueio os ombros.

─ Vamos logo, vamos comemorar e não me diz que não. Posso muito bem chamar a sua ex e...

─ Chega. Já estou indo. - Desligo o celular e respiro fundo. - Sessenta dias. É tudo que preciso..

***********


─ Ele está vindo! - Alex sobe no palco correndo. ─ Todos nos seus lugares.

Puxo o capuz da minha blusa, ouço a porta se abrindo, o teclado fazendo a primeira nota. É minha hora. Fecho os olhos e deixo a música fluir.

https://youtu.be/-onQcF95pfs

Uma enxurrada de gente tira ele do lugar, e o arrasta para longe, dando o feliz aniversário e coisas do tipo.

Então esse é Anthony Donowey MacFaydien, Conde de Willisburgo.

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