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Capítulo 02

Olha só quem está sozinha. - Shaw canta as palavras.

O que você quer? - Tento fechar a porta do meu quarto.

Um presente para você. - O sorriso dele me causa medo ainda.

Não quero. - Tento fechar a porta de novo.

Vou te dar mesmo assim...

─ Mãe! - Sento na cama procurando alguma coisa, as cegas.

Meus braços ardem. Chuto as cobertas para o chão e corro para o banheiro, abro a torneira e levo a mão cheia de água até o rosto. Passo os dedos gelados no pulso. Me arranhei de novo. Venho fazendo isso com mais frequência do que desejava.

Seis horas da manhã, meu celular começa a tocar alguma música irritante que Eloise colocou provavelmente para me fazer acordar assustada. Meu coração está a mil, preciso ir até as portas da casa e verificar, mesmo sabendo que provavelmente nunca mais irei ver Shaw.

─ Droga. - Esbarro na mesa. ─ Quando vou ter paz?

As imagens voltam e se desfazem na minha frente. Tonta derrubo um copo no chão. Me abaixo para pegar e acabo me assustando com uma batida na porta.

─ Droga. - Seguro a mão. ─ Cortei a mão.

Não é um corte muito fundo, mas somado ao meu estado de espirito, me deixa ainda pior.

─ Emma! - Eloise entra pela cozinha. ─ Ah Emma, me deixe ajudar. - Ela pega um pano e o pressiona na minha mão.

─ Tudo bem Elo. Eu posso lidar com isso. - Me afasto ainda tremendo.

─ Eu vim te buscar, Emma. Sei que não curte muito sair de casa, mas estou te levando para ver que o mundo não se resume só em Londres. - Ela puxa uma mecha de cabelo para trás. ─ O motorista está lá fora. Vamos logo.

Eloise é do tipo amiga, gosta de animais e principalmente mandar neles, e eu desconfio que faça comigo também, procuro não pensar nela como uma rica chata, mas olhar mais a fundo, onde repousa uma garota insegura e sonhadora, assim como eu.

Ela pega minhas coisas, para na porta com os olhos focados no meu pulso. Felizmente não diz nada. Mas ela sabe.

Do lado de fora um carro que provavelmente nunca terei dinheiro para comprar para no meu portão. O motorista caladão pega minhas coisas gentilmente e os coloca no porta malas.

─ Nos leve até o aeroporto. - Eloise diz gentilmente.

─ Sim, senhorita. - O homem responde.

*************

Em algum lugar do palácio....

Os degraus de pedra nunca viram tanta gente. Embora me sinto animado em ter algo a celebrar, ainda me sinto um tanto inseguro.

─ Um baile a fantasia. - Mathew senta na grandiosa cadeira de coro, velha e gasta pelo tempo.

─ Quero tudo, até mesmo os convidados se portando como nos tempos em que o respeito ainda valia de alguma coisa. – Me afasto da janela alta, mantendo as mãos cruzadas atrás do corpo. ─ Acha mesmo que vão respeitar esse lugar? Depois do que aconteceu?

─ Susan diz que sim. – O Príncipe se move um pouco. ─ Mandei reforçar a segurança, só por precaução mesmo.

Nós dois temos a mesma preocupação. Um motim, ou um massacre em massa, por uma vingança sem fundo.

─ Richard será solto esse ano. - Deslizo os olhos para o meu irmão. ─ Ainda não sei se...

─ Ele mudou, Anthony. Não é mais o mesmo desde que salvou nossa vida. Tio Edgard tem passado os dias com ele, morando no mesmo lugar. Tenta dar uma chance.

Calado, procuro me sentar frente ao meu irmão, que se levanta na desculpa de ir até a pobre Sophie. Mesmo Susan estando com ela, ou a irmã mais velha, fruto do primeiro casamento estar por perto, ele sempre dá um jeito de pegá-la no colo, e ficar perto da Susan.

─ Melissa está subindo. - Mathew grita do corredor. ─ Se correr terá tempo!

De fugir. É nessa possibilidade que penso quando me jogo porta a fora, corro até a escada de serviços, esbarro em alguém na cozinha e corro para o estábulo, monto no cavalo às pressas e rumo para longe de tudo e todos. A empolgação de deixar tudo para trás. Principalmente Melissa.

************


Minha filha! - Minha mãe entra pela porta gritando. Meu Deus, quem fez isso com você?

Senhora, recebemos ela na porta do pronto socorro, estava em estado de choque, acho que ainda está, espere sua filha se acalmar, ela dirá quem fez isso.

Emma. - Mamãe ajoelha ao meu lado. Emma me conta quem foi. Oh meu Deus. Emma!

─ Emma!

Acordo assustada. Eloise está segurando minha mão, meu cabelo está uma desordem total, e minhas pernas estão para o ar. Também estou chorando, porque sinto o gosto salgado na boca.

─ Emma. - Ela senta do meu lado. ─ Que susto. Pensei que você fosse acordar louca e...

─ O que eu fiz? - Me ajeito.

─ Você estava gritando e se debatendo, caiu no chão, e eu fui te ajudar mas você ficou ainda mais descontrolada. Então pedi que todos saíssem do avião e te segurei até você se acalmar.

─ Me desculpa Eloise. Me sinto um lixo quando...

─ Deixa pra lá Emma. eu quis te trazer, então...- Ela levanta e me estende a mão. ─ Estamos na minha cidade, vem, quero que conheça tudo.

Conhecer não era bem a palavra certa, quando o lugar é vazio, e pior ainda, frio para caramba.

─ Deve estar fazendo uns três graus hoje. - Ela se abraça.

─ Nossa. Nem havia reparado nisso. - Reviro os olhos.

Sei que a educação me diz que devo esperar alguém abrir a porta do carro para descer os degraus pequenos com cara de insatisfeita, mas minhas costas se curvam tanto que juro ter ouvido meus ossos estralando. Tomo impulso e desço a escada pequena, abro a porta e me jogo no banco do carro, quase caindo em cima de um homem de meia idade.

─ O que? - Ele me olha perplexo.

─ Me desculpa senhor.. Quer dizer Conde...

─ Emma! - Eloise abre a porta do carro. ─ O nosso chegou agora. - Ela sorri gentilmente. ─ Desculpe - me senhor, ela tem problema mental.

─ Hã? - Sou puxada para fora.

Eloise me leva até o carro, rindo o tempo todo. O motorista também ri.

─ Será que podem parar? - Bato nas costas do motorista. ─ Eu pensei que fosse somente da sua família.

─ E é. Mas outros magnatas usam e pagam um bomdinheiro por ele. - O homem vira para me encarar. ─ E bem vinda á Willisburgo.


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