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Capítulo 6 - Desestabilizados (Louis)

     A tranca interior da porta girou, e joguei Lara no chão. Eu vi, no momento em que ela caiu no chão, a mordida na mão. A mordida que Maylle tinha levado, levou ela pra morte, nos pôs em perigo... E a história estava se repetindo.

     — Calma, calma, calma!!!— Ela gritou. Eu sou imune, calma!

     Todos nós encaramos ela.

     Devagar, sai de cima da Lara, que se levantou no meio do cômodo em que estávamos, segurando a mão pingando sangue.

     — Como assim imune?— Perguntei, desconfiada e cruzando os braços.

     — Ao vírus. Tem a ver com o tempo em que fiquei presa com o N.E.I.C.O.G.O.Z, eles tentaram me transformar. Fazem isso com todos os prisioneiros.— Lara anunciou.— Injetavam sangue de Zeloide nas minhas veias, mas eu não me transformei. Eles descobriram que 5%  da população mundial tem uma mutação genética, que não nos deixa ser infectadas. Disseram que, se você nunca teve o vírus, nem no primeiro apocalipse, seus filhos tem 10% de chance de desenvolver isso,  e se não foi infectado, você mesmo tem chance de desenvolver. Os infectados no primeiro apocalipse, não tem isso, não sabem realmente o porquê e como é essa seleção do mundo. Mas existem pessoas como eu, que se forem mordidas não se transformam.

     — Como eu e como você.— Daniel murmurou.— Eu, você, nosso pai...— Ele olhou para Nando e Emily._ Veronika me disse, ela fez testes comigo, e disse que eu era imune, e como nosso gene era parecido com o dele, que parecia ser de família.

     Coloquei as mãos na cabeça, um pouco mais aliviada, mas confusa com tantas informações. Daniel continuava divagando, murmurando algumas possibilidades.

     — É capaz de você e Em também serem!— Anunciou.— Provavelmente vocês também são!

     — Olha, eu que não vou pagar pra ver ok?— Nando cortou as maluquices do irmão.

     — Tá, tá, tá, isso não muda nossa situação, só significa que não temos que nos preocupar com casa mordida.— Disse, olhando em volta.— Estamos possivelmente presos aqui dentro!

     Levantei o braço pra mostrar nossos arredores. Aquilo era um apartamento pequeno, com a sala minuscula onde apenas um sofá velho e uma televisão inutilizável cabiam junto ao tapete puído. Uma porta se abria para a cozinha, também pequena e mobiliada, e o corredor deixava visível o quarto, com a porta escancarada, e o banheiro pequeno no corredor.

      — Possivelmente.— Daniel concordou, olhando pela janela.— Lá embaixo está infestado de Zeloides, atraímos a horda pra cá!

     — É isso.— Barb anunciou.— Estamos presos.


     Presos novamente. Mas dessa vez, pela nossa própria irresponsabilidade.

     Passamos uma semana inteira dentro daquele apartamento de três cômodos, confinados no calor. Uma das boas coisas que tínhamos ali, se é que aquilo poderia ser chamado de bom, era um chuveiro que ainda funcionava com água encanada. Como aquela água sobreviveu tanto tempo ali era complicado de se entender, mas não reclamava, mesmo que seja uma água muito fria.

     Emily e Barb dormiam na cama de casal do quarto, e mais dous colchões no chão dormiam Daniel e Nando. Eu, Lara e Devon nos perguntamos quem ficaria com o sofá, e depois de uma longa troca de olhares, Lara se deitou no sofá com Em em um dos colchões.

     A discussão sem fim nos levou a deixar Em e Barb em um colchão juntas no chão, Danie e Nando na cama (os dois eram grandes), e eu e Devon separados em colchões diferentes, no chão.

     Os dias pareciam intermináveis. Víamos o dia surgir e cair no horizonte, os segundos se arrastavam mais a cada momento...

      Era desesperador.

     Nossa única forma de manter a sanidade é bolar plano cada vez mais mirabolantes para escapar, cada vez mais irreais. E também uma coisa que Daniel havia bolado há dois dias: Interrogar Barb sobre André e sua vida enquanto não estavam com a gente.

     Eu já estava começando a acabar maldoso o jeito que Daniel investia no interrogatório, e de como todos os momentos ela se esquivava disso, como se com medo.

    Até agora.

     Devon e eu nos encontrávamos jogados no sofá, encarando Barb e Emily no tapete puído, enquanto Daniel rodeava as duas, sentando-se e levantando, indo do quarto para a cozinha, e mandando perguntas no ar,

     Um vento quente invadiu o cômodo, esvoaçando a cortina puída como o tapete. O vento bagunçou os cabelos de Emily, acompanhando mais uma pergunta de Daniel.

    Então Barb franziu as sobrancelhas com raiva, jogando os cabelos não mais ensebados pra traz, se levantando bruscamente. Eu e Devon automaticamente nos endireitamos no sofá. Barb estava com as costas tensas, os músculos tensionados. As duas pernas bambearam de fraqueza, mas a mulher conseguiu se manter em pé, apoiou as mãos em Daniel, e mesmo de costas vimos que o encarou.

     — Você quer saber como demônios era seu pai?! Então ok, senta ai e ouve!!!— Ela praticamente jogou ele no sofá entre mim e Devon, fazendo com que nós três nos encararmos assustados.— André era um desgraçado de primeira! Sim, fez merda sim, tinha ideias inutilmente erradas e era um pau mandado da Veronika! E pior que eu não podia fazer nada! Tenho uma filha, precisava cria-la, e pelo menos eles não mexiam com Emily. Foi uma das minhas exigências quando finalmente entramos na desgraça do N.E.I.C.O.G.O.Z, que jamais envolvessem Emily, e acho que isso acabou se entranhando na mente dele para defender tanto a minha causa.— Emily, que observava tudo calada, mas com certeza entendendo cada palavra.— Não sei, não quero saber e tenho puro ódio de quem sabe, pra onde André queria ir dentro do N.E.I.C.O.G.O.Z, ou porquê ele quer subir também! Daniel, seu pai era o mais puro desgraçado que eu já vi nessa vida, a pessoa mais sem escrúpulos que eu já pensei em conhecer! Começou a vida errado, é filho de quem não deveria ser e querendo ou não, ADORAVA se fazer de coitadinho! Vivi como companheira dele e SEI como ele faz pra controlar, pedir e enquanto as coisas acontecem, eu estava perto o suficiente para ver a podridão que isso era! Seu pai pode ter sido muito bom com a sua mãe, muito bom quando estava com ela, mas comigo, Daniel, querido, ele sempre foi um desgraçado de primeira!!!

     Tivemos que fazer um minuto inteiro de silêncio para digerir tudo o que Barb vomitava em nós, com ma dor e insatisfação imensa. Eu encarei Emily preocupada apenas com a reação dela com tudo aquilo. A menina parecia muito calma, talvez lidasse com a bipolaridade de ações do pai assim.

    Daniel piscou devagar, sentindo com tudo aquilo. Eu sabia que ele tinha escolhido perdoar a mágoa do pai, e ouvir isso era complicado mesmo.

     — Você realmente pensa tudo isso dele?!— Perguntou, a voz baixa. Ela concordou com a cabeça, as sobrancelhas franzidas. Então, os dois se encararam por um breve momento, eletricidade faiscando.— Então porque continuava ali? Por acaso gosta de levar um sarrafos da vida?

     E achei que Barb ia bater em Daniel. Juro que achei que os dois iam se engalfinhar bem naquela sala, quebrar um ao outro.

     Mas isso não aconteceu. Pelo contrário, algo que eu jamais entenderia aconteceu no lugar. O planeta parecia mais bugado do que já estava, por quê Emily, a calma estampada no olhar, com o livro de colorir e lápis de cor que Barb deu para a menina nas mãos, se levantou, os dois olhos cravados no irmão mais velho. Ela mediu ele de cima a baixo, como uma adulta (o que fez com que eu repensasse se tudo o que ensinavam para aquela criança surtia algum efeito), e então, quebrando a tensão com sua meia e infantil, disse:

     — Papai fazia coisas ruins onde a gente morava. Coisas muito ruins mesmo. Mas ele também era uma boa pessoa, que escolheu coisas erradas.— Disse olhando Daniel. Sentado ao meu lado, senti Daniel estremecer quando encontrou o cinza da expressão de Emily.— Ele era errado, mas eu, você e Nando não somos como ele. Não machucamos pessoas como ele machucou.

     E isso baixou o clima pesado. Não, não baixou, levou ao chão, pisoteou e destruiu com seus pesinhos delicados.

     Daniel concordou com a cabeça, E Em correu para o colo da mão, que tratou de levar a menina para dentro do quarto, passando por Lara e Nando, parados no meio do corredor embasbacados.

     Emily provavelmente, tinha acabado de evitar que todo nosso mundo desmoronasse. Preciso lembrar de agradecer quando ela for mais velha.


      Oieee milhos pra pipoca!!! Tudo bom com vocês?! Espero que sim!!!

     Temos ainda muitas histórias para serem contadas, e começando a contar um pouco mais do passado de André. Por que, apesar de Emily contra o apocalipse zumbi ser um livro sobre o futuro, o passado está diretamente ligado ao futuro, então precisamos entender mais sobre o que se passou, para entender o que vai se passar. KKK, filosofia com Joana, kkkk. Coloquem suas opiniões e teorias nos comentários, e não se esqueçam da estrelinha linda que me ajuda demais!

     Beijinhos!!!! Até amanhã milhos pra pipoca!

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