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Capítulo 24 - Não é real.(Barb)

     Emily esteve quietinha durante todo o dia de hoje.

     Ela não achava desconfortável ter que andar tudo o que estávamos andando, não reclamou, não pediu comida e só aceitou quando ofereci à ela, não correu, apenas ficou perto de mim, caminhando com sua boneca nas mãos, e não se manifestou muitas vezes.

     Isso era estranho, ainda mais depois dos 6 meses em que aprendeu a ser uma criança normal, e o que Em sentia me preocupava muito. Talvez ela reconhecesse aquele comportamento pelo que precisava fazer enquanto estávamos no mundo, caminhando, ou...

     Como é difícil isso! Me perguntar se eu to fazendo as coisas certas, se minha filha está se tornando uma pessoa que eu me orgulharia... Por que isso é tão complicado!?

     Porque você sabe que não tem esse dom pra criar uma criança.

     Prometi a mim mesma que não deixaria você me rebaixar.

     Você nunca cumpre suas promessas Barbara.

     Cumpro o que consigo, e eu consigo muitas coisas.

     Criar sua filha não parece ser uma das coisas que você consegue... O silêncio que deixei na minha mente, naquela voz, fez com que eu ouvisse o riso debochado dela. Sabe que é verdade...

      Só eu sei se consigo alguma coisa...

      E nós duas sabemos que você mente pra si mesma, e pra mim. E pra sua filha, e para o que chama de família.

     E nós duas sabemos, que você sempre manipulou pensamentos muito bem. E sabemos que não consegue manipular o meu.

      O silêncio que a voz dela ficou, no meu ouvido, soube que não tinha vencido dessa vez. Mas pouco poderia fazer sobre isso também, bem pouco...

     — Barb, como estão as coisas por aqui?— Violet sorriu, chegando devagar ao meu lado, passando a mão pelo cabelo de Em, e me encarando por um longo momento.

     — Ah, tudo bem aqui, nada acontecendo.— Ri, um pouco desconfortável, também encarando os dois olhos brilhantes da menina. Violet devia ser dois ou três centímetros mais alta que eu, e estava com botas de salto baixo, o que era suficiente para que precisasse olhar pra cima pra ver ela. Violet arqueou as sobrancelhas, fazendo uma careta engraçada.

      — Realmente está tudo bem? Você esta pálida.— Constatou.— Quer uma água, toma aqui.— Puxou uma garrafa d'água do além, e me entregou, preocupada.— Você andou bastante, deve ter ficado um pouco desidratada, bebe água e com certeza vai melhorar.

     Violet disse, tão convicta, que por um momento eu mesma quis acreditar fosse só isso. Torci que ela não percebesse o quanto minha mente parecia confusa e desconexa. Sorri, agradecendo Violet. Bebi a água, esperando que ela organizasse a bagunça que me corroía. Alguma coisa deve ter funcionado, já que assim que senti o liquido frio descendo na minha garganta, uma pergunta se formulou na minha mente, parecendo extremamente perspicaz naquele momento.

     — Porque estamos fazendo isso, de ir de um lugar para o outro?— Perguntei, com um inocência tão retardada que chegava a ser burrice.

     — Porque somos nômades?— Respondeu, como se aquilo fosse obvio, e era realmente, mas aquela não era a resposta que eu queria ouvir.— Os mantimentos acabaram por lá, não tínhamos mais como nos manter naquele lugar, manter com todos aqui.

     Um sorriso de canto de boca foi inevitável, porque aquela era a resposta que eu queria ouvir.

     — Violet, você me entendeu.— Disse, em voz alta o suficiente para que parecesse um deboche. Meus passos compensaram mais forte enquanto caminhávamos.— Tem gente demais no  acampamento, e mesmo quando eu cheguei já não tinha o suficiente para todos aqui, então, deixa eu reformular aqui rapidinho.— Pausei, como se imaginasse o que faria agora.— Porque estamos indo para outro lugar, perto das montanhas, se por lá sabemos que terá ainda menos suprimentos?

     Violet mordeu o lábio, pegando Em no colo, e fazendo nós 3 pararmos no meio da multidão. Os olhos se encararam novamente, ela mais séria do que costumava estar.

     — Nos planejamos bem, Barbara, sabemos onde tem melhores condições para nossa grande família.— Anunciou, baixinho, escondendo alguma coisa na voz.

     — Não insulte minha inteligência Violet, sabe que eu sei bem mais do que imagina.— Respondi, blefando, mas esperando que algo acontecesse desse blefe.— Não tinham recursos pra sustentar essa grande família, nem antes nem nunca.

     Ela ficou em silêncio por um momento longo demais, anunciando em alto e bom som que tinha alguma coisa errada. Esperei, olhando para ela, vendo em seus olhos que estava certa.

     — Sabe que o que estou falando é verdade!— Disse, para não eixar esse assunto se perder no além. Violet deu um suspiro longo.

     — Estamos fazendo isso porque é melhor pra nós.— Respondeu, se distanciando dois passos, deixando Emily no chão. Antes de se virar e ir embora, Violet murmurou, contrariada.— E porque lá é uma rota melhor pra recebermos suprimentos.


     Alguma coisa eu tinha tirado dessa conversa, alguma coisa realmente importante, isso estava decidido.

     Acho que você esta dando muita importância pra isso, sabe que não é tão inteligente assim.

     Tenho total certeza que alguma coisa ao menos eu consegui, sei disso, Violet deixou isso claro o suficiente para eu entender.

     Você esta vendo coisas.

     Sei que não, e você não vai querer me contrariar agora.

     Ou o que? Você não pode fazer nada quanto a isso.

     Posso, tenho todo o poder sobre você, e sei que você sabe disso, e por isso tem medo de mim.

     A última coisa que eu tenho, é medo de você Barbara. Afinal não sou eu quem conversa com uma voz na mente, como se ela fosse uma pessoa real.

     O silêncio que se seguiu na minha mente foi oco, quase como se apenas o vazio habitasse meu cérebro. Emily apertou de levinho minha mão, mas isso não foi como realidade. Parecia um eco distante, murmurado, um toque que tinha acontecido à muito tempo, mas deixado suas marca. Isso me assustou, porque o vazio em que eu me encontrava parecia se contrair e se expandir, não havendo saída, não existindo uma luz no fim do túnel. Assim que ela voltou, seu tom de voz e o eco desestruturador podiam esmagar paredes.

      Você está cada vez mais longe dela, cada vez mais longe de tudo. A adrenalina não vai salvar você dessa vez Barbara, não pode mais ignorar sua própria mente.

     Não preciso mais fazer isso.

     Isso mesmo. Você não pode. Não precisa, fazer com que tudo isso acabe é simples...

     Não posso mais deixar que você controle meus sentidos. Você não poderá mais me fazer senti assim. Porque você já está morta, é uma realidade. E se você não é real Veronika, não pode me machucar.


     Oiee milhos pra pipoca!! Tudo bom?! Espero que sim!!

     Eu vou deixar esse último paragrafo no ar, apenas isso. O que acham que a Violet mandou no ar com aquela frase? Coloquem suas opiniões e teorias nos comentários e não se esqueçam da estrelinha linda que me ajuda demais.

     Até amanhã, beijinhos!!

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