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"Sonhe, repita, se eu não pudesse estar lá

Acredite, acredite, para que eu não precise
Seja ingênuo, se eu não pudesse ver
Deixe isso, repita
Se eu pudesse ser destemido agora
Eu me apaixonei por isso
É estrangeiro, o sentimento é nosso
E eu me apaixonei por isso, eu me apaixonei de alguma forma
Caído por isso, caído de alguma forma
Caído por isso, caído de alguma forma
Caído por isso, caído de alguma forma
O tempo não vai dar certo, eu sei disso
Eu não posso fazer isso meu, eu sei disso" - Anniversary (Novo Amor)

As coisas terminam quase na mesma forma que começam, espontaneamente. É assim com a vida quando uma célula se divide e forma uma feto e logo depois um bebê e é assim com a morte quando todas elas param, de forma espontânea e normalmente por motivos que poderiam ser evitados ou controlados mas jamais previstos. E é este o problema talvez da morte mas e quase do nascimento porque ele pode ser previsto, pode ser marcado e programado mas a morte não, não existe uma data para morremos, apenas não sabemos.

Louise está quase para ganhar o nosso bebê e ela fica dizendo que pode sentir qual é o gênero biológico dele, que é um menino e vai se chamar Christopher. A verdade é que, nas últimas semanas a gente vem conversando mais, uma reaproximação e no meio da madrugada há semanas atrás ela simplesmente se deitou no meu lado e isso agora vem acontecendo todos os dias e acho que no fim, nada esteja tão perdido assim, entre mim e Louis mas no fim eu só não sei por quanto tempo, afinal as coisas estão mudando.

Eu estou voltando para casa, havia dado uma aula longa e cansativa hoje, então no fim da tarde quando estava voltando para casa, eu decidi comprar um café e uma torta de morango, a favorita da Louise acho que ela irá gostar, principalmente do café, já faz alguns dias que ela não bebe café e acho que ela pode gostar, ainda mais com a sua torta favorita. Entro em casa e escuto alguns murmúrios baixinhos. Franzo minha testa.

— Lizz? -Chamo ela e deixo a torta e o café na pequena mesinha de madeira ao lado da porta. — Louise?! -A chamo de novo, já que não obtive resposta.

— Harry! -Lizze grita e parecia vir da cozinha, eu corro até lá e não a vejo, mas vejo a porta da cozinha um pouco aberta, ela não precisou gritar uma outra vez, abro a porta e vejo Louise caída no chão e o gramado seco do outono estava coberto de sangue. Corro até ela.

— O que aconteceu Lizz? -Pergunto preocupado e ela coloca a mão em meu ombro, ela está suada e respirando rápido.

— Eu fui no jardim, ai minha bolsa estourou eu ia te ligar mas caí e eu não consigo levantar, eu estou sentindo muita dor. Tem muito sangue e eu não quero morrer, eu não quero. -Ela soluça chorando.

— Louise calma, você não vai morrer, você vai ver nosso bebê e não vai morrer. -Falo e ajudo Louise se levantar, ela chora mais de dor e eu sei que não consigo levar ela muito longe porque ela realmente está sentindo muita dor e tem muito sangue, então eu a deixo sentada na escada da porta da cozinha. Noto que Louise tem um corte na testa e como sua blusa estava levantada e eu pude ver um enorme roxo na sua barriga, respiro fundo, não sabendo se o corte em sua testa é muito fundo ou não. Apenas entrego um pano para ela pressionar o sangue.

— Harry me desculpa. -Louise sussurra e depois soluça.

— Louise, por favor. -Falo e ela grita de dor novamente e não existe qualquer tempo para conversa então eu ligo para emergência. Como eu queria ter dito para ela naquele momento que eu a amava. Mas a morte e a vida são coisas totalmente espontâneas, coisas que eu sou incapaz de prever.

🍃

O tempo apenas passa, é como ele é, nunca para. E desde daquele dia em que Cendi e eu confessamos sobre o que queríamos, o tempo apenas continua passando e passando rápido e já faz três semanas, eu não contei para Doutora Joyce sobre isso, não porque eu acho que não precise mas porque não quero ser questionado várias vezes sobre isso. Contudo, eu fui questionado várias vezes, conhecendo melhor Cendi e ela tem vinte e dois anos e vai fazer vinte e três logo, em novembro, ela não entrou na faculdade de primeira nem de segunda, então trabalhou um tempo com os pais dela, mas decidiu que queria ter uma formação então na terceira vez deu certo. Eu tenho trinta anos, fui professor substituto absurdamente novo mas, tive alguma experiência com isso, porém, isso não quer dizer tanto agora, até porque para lidar com pessoas nem toda a experiência do mundo é suficiente, ainda mais em uma universidade.

Além disso, nessas três semanas, eu conversei com Cendi mais, sobre outras coisas, sempre na hora da janta nós vemos algum filme ou série e depois discutimos sobre como se fossemos algum tipo de cineastas formados e altamente valorizados na indústria, mas nem sempre nossos comentários são assim às vezes são divertidos e eu estou gostando de estar próximo de Cendi, ela é mesmo a luz.

Hoje é sábado e acredito que ela tenha que estudar para alguma prova ou fazer algum trabalho, porque eu sou professor e sei disso, mas nada demais, eu espero, porque gostaria de sair com ela hoje. É logo de manhã, o sol acabou de nascer e eu sei que ela já acordou porque a garrafa de leite está quase acabando e minhas bananas estão todas descascadas porque ela fez vitamina. Dou algumas batidas no seu quarto e não demora muito para ela abrir a porta, eu sorrio um pouco.

— Hey. -Murmuro.

— Oi, você vai sair? -Ela pergunta.

— Bem, eu estava pensando em ir ao parque e tomar um pouco de sol já que hoje ele finalmente resolveu aparecer e queria saber se gostaria de vir comigo. -Falo e ela morde seus lábios.

— Ir com você? -Ela pergunta e eu concordo com a cabeça. Cendi sorri. - Certo, eu vou trocar de roupa. -Fala e eu sorrio mais largamente, concordando com a cabeça.

O parque não fica longe da minha casa então caminhamos um pouco até chegar, a barriga de Cendi estava mesmo enorme e ela não andava muito rápido, mas acho que não existe problema nenhum nisso porque posso ser paciente e andar devagar. Ao chegarmos no parque, como eu poderia esperar, havia várias pessoas, crianças, cães e o sol. É bom quando o sol resolve aparecer perto do inverno, significa que talvez ele volte, eu não sou um dos maiores fãs do frio absurdo que faz aqui no inverno, eu gosto da luz e do sol, gosto disso, do calor, é melhor do que o frio e a neve que deixa tudo branco e sem cor.

— Harry? -Cendi me chama e a olho parando de andar. Iria com ela até um bosque de flores, talvez haja algo lá ou nada, porém se eu desse mais alguns passos poderíamos ver o lago e ele é lindo.

— Está tudo bem? -Pergunto preocupado.

— Sim, estou sim. -Fala e sorri, ela fica ao meu lado. — É que bem, eu não sei de onde você é. -Fala e eu sorrio um pouco.

— Sou de um vilarejo do interior de Manchester, chama Holmes Chapel, é um lugar adorável e bastante quieto poderíamos ir lá algum dia. -Falo.

— Um dia de verão por favor. -Ela fala e eu concordo rindo.

— Lá não é tão frio assim. -Falo e ela nega.

— É a Inglaterra, aqui é tão frio. -Ela fala e eu balanço minha cabeça não tendo como negar esse fato. — Mas, você não está tão longe de casa. -Ela fala e eu sorrio.

— Sim, estou perto. -Falo. — Já estive um tempo na França para terminar meu doutorado mas sempre acabei voltando para cá.

— E isso deveria ser ruim? Digo, você já achou sua casa e isso é perfeito. -Ela fala e eu sorrio.

— Sim. Você já achou a sua? -Pergunto e no fim deveria ser apenas uma pergunta simples mas acho que essa é mesmo uma pergunta difícil.

— Acho que encontrei. Eu gosto daqui, é melhor do que Doncaster. Foi, onde eu cresci e onde tive tantos problemas, no fim acho que lá nunca foi totalmente minha casa, sempre quis sair de lá, apesar daquele ter tido uma importância enorme na minha vida. Mas Manchester, bem, estou gostando daqui.

— Bom. -Murmuro e passamos pelo bosque e como desconfiei, lá está mesmo sem quaisquer flores e seguimos até o lago. Eu me sentei em um banco de frente ao lago e logo em seguida Cendi. — O que achou? -Pergunto olhando para ela e ela me olha e sorri fechando os olhos, o sol estava iluminando sua pele e a esquentando tal qual faz com a minha e o vento frio balança as mechas cacheadas do seu cabelo castanho escuro. Ela sorri de olhos fechados e eu quis beijar ela, novamente, mas eu não sei se esse é o momento e não quis perguntar para Cendi se era. Então apenas fiquei olhando para ela, para como o sol iluminava ela e como todo o seu ser faz sinergia com o significado da luz. Ela parece um anjo, um anjo que caiu diretamente na minha vida e talvez isso tenha sentindo porque eu sei que ela está me salvando de uma sombra dolorosa.

— Eu achei aqui lindo. -Ela fala ainda de olhos fechados e eu sorrio, mesmo sabendo que ela não esteja vendo isso, volto a olhar para o lago, para as nuvens brancas e um pouco cinzas e para o céu azul do incio de um dia, de um bom dia.

— Cendi. - A chamo.

— Hm? -Ela murmura.

— Você sabe o significado do seu nome? -Pergunto e ela ri.

— Claro que eu sei sim, é luz. E é em homenagem a minha bisavó. Ela fez o parto da minha mãe e criou ela até a adolescência. -Cendi fala ela suspira e eu olho para ela. — Minha vó morreu no parto da minha mãe, digamos que os recursos de onde minha vó e minha bisavó viviam não eram tão bons.

— Aqui mesmo com recursos não impede que mulheres grávidas morram. -Falo olhando para Cendi e merda, eu não devia ter dito isso. Merda, disse besteira. — Mas isso não quer dizer que você vai morrer no parto aqui. -Falo imediatamente, será que eu assustei ela? Mas Cendi apenas sorri.

— Eu sei, pode ser difícil em todos os lugares, mas de onde minha mãe veio parecia ser mais difícil ainda e no final minha mãe nasceu em uma casa de barro no meio do nada. -Dá de ombros. Cendi coloca sua cabeça no meu ombro. Prendo minha respiração por alguns instantes. — Mas não vamos mais falar sobre morte em partos, por favor. -Ela pede e eu sorrio um pouco.

— Claro. -Concordo, porque eu também não quero falar sobre isso. Cendi segura minha mão e passa seus dedos em cima dos meus e eu acabo respondendo por essas carícias dando outras e está tudo tão calmo, a água do lago movia devagar e os patos acabaram pousando lá e o tempo naquela manhã passava devagar mas não pude cair nos meus próprios pensamentos quando Cendi apertou minha mão, eu a olho e franzo minha testa.

— Por que tínhamos que falar de parto agora? -Ela fala e faz careta. — Eu não estou me sentindo bem.

— O que está sentindo? -Pergunto preocupado.

— Dor, muita dor. -Fala e aperta mais minha mão.

— Está bem, calma, calma. -Falo e ajudo ela a se levantar. — Você vai ficar bem.

🍃

Já são quase dez horas de parto, mas pelo menos não parece que vai durar mais que isso, se durasse eu poderia acabar roendo o resto das unhas que sobraram nas minhas mãos, é uma loucura mas eu precisava que Cendi ficasse bem, mas não porque da última vez que eu acompanhei uma mulher em trabalho de parto ela morreu. Eu apenas precisava que Cendi ficasse bem, porque depois de tudo ela passou, das pessoas de quem ela fugiu para poder gerar esse bebê em paz, seria injusto que ela não ficasse bem e seria injusto que Naadiya também não ficasse bem, então eu apenas torço e hora ou outra oro para que elas fiquem bem.

— Senhor Styles? -A médica que acompanha Cendi desde o início finalmente aparece para falar comigo.

— Sim? Elas estão bem? -Pergunto e a médica apenas sorri.

— Por que o senhor mesmo não vem ver? -Fala e eu sorrio e abraço a médica, não acreditando nisso.

— Obrigada. -Falo e acompanho a médica até o quarto que Cendi estava, ela abre a porta do quarto e eu entro vendo Cendi, ela estava suada e com sua pequena no colo. Cendi olha para mim e sorrir.

— Ela é perfeita. -Cendi fala e morde os lábios para não chorar. — Perfeita. -Ela repete baixinho e eu me aproximo vendo aquele bebê com os olhos fechados, os olhos tem o mesmo formato dos de Cendi, mas a boca e o nariz não. O tom de pele é semelhante e o seu cabelo é liso. Eu sorrio, Naadiya respirava devagar e parece calma no colo da mãe. Eu sorrio e quis chorar. A vida e a morte são coisas espontâneas mas com certeza a vida é a coisa mais linda.

— Ela é perfeita mesmo. -Sussurro e coloco meu dedo em cima da pequena mão dela e Naadiya se move e abre a boca bocejando sorrindo. — Hey Naadiya, prazer em te conhecer também. -Sussurro sorrindo e olho para Cendi, ela estava chorando e morde os lábios quando me olha.

— Harry, eu acho que agora eu quero chamar meus pais. -Ela fala e eu sorrio concordando. Acabo beijando a testa dela.

— Tudo bem Cendi. Vamos chamar eles. -Falo e ela segura minha mão, Cendi me olha.

— E tudo bem se eu quiser ficar com você? -Ela pergunta.

— Tudo bem se quiser ficar comigo.

Continua...

Notas: Quanta coisa em um capitulo só uh?

O que estão achando? E sobre Harry e Cendi? Eles só estão ficando mais juntos e apaixonados, quase sem perceber não é?

Espero que estejam gostando. Vejo vocês no próximo capitulo. Love All. Xx

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