Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 9

     Laurel estava zonza.

     Muito zonza.

     Será que ninguém sabia que uma dose muito alta de Veritaserium afetava as capacidades cerebrais da pessoa?

- O seu nome é Laurel Black Ravenclaw? - questionou Fudge, visivelmente satisfeito.

     Pelo canto do olho, a jovem conseguiu distinguir os contornos de Remus, que se debatia. Tinha sido preciso dois Aurors para o prender durante o julgamento, visto que não parara de gritar o quanto aquilo era ilegal e injusto.

     Dumbledore, por sua vez, permanecia calado ao lado de Laurel. O homem com mais classe do mundo parecia tranquilo mas a neta conhecia-o o suficiente para notar o tamborilar dos seus dedos nas costas da cadeira onde estava sentada e saber o que significava.

- Sim. - respondeu, de imediato.

- Nascida a 17 de julho de 1980?

- Sim.

- Filha de Cora Ravenclaw e... Regulus Black?

- Não precisa ser tão desdenhoso em relação ao meu pai, Ministro. - comentou Laurel, com o soro da verdade na ponta da língua - Mas sim, sou filha deles.

- Sobrinha de Sirius Black?

- Sim. Vai continuar a fazer perguntas inúteis?

     Fudge resmungou baixinho, tentando não perder a postura. Laurel sorria, a mente ligeiramente embaçeada pela dose excessiva de poção.

- Sabe o paradeiro de Sirius Black?

- Não. Ouvi dizer que ele estava em Londres mas um perigoso assassino como aquele pode estar em qualquer lado, não é?

      Era a mais pura verdade. Conhecendo Sirius e a sua mania de quebrar as regras, poderia estar em qualquer lugar, especialmente em Hogwarts para estar de olho em Laurel e em Harry. Por isso, ela não fazia ideia onde o tio estava.

     É tudo uma questão de perspetiva.

- Mais alguma questão? Sinto-me horrivelmente mal e gostaria de saber onde posso reportar esta ilegalidade.

- Esteja calada enquanto não falarem consigo. - retorquiu Fudge, rispidamente - Ajudou o seu tio a fugir?

- Não.

- Sabe onde ele poderá esconder-se?

- Sei.

     A Ravenclaw praguejou baixinho. Estava a correr tudo às mil maravilhas, exceto aquele pequeno detalhe. Claro que ela sabia onde Sirius poderia estar, havia inúmeras opções...

- Pode estar no Três Vassouras a beber um copo neste exato momento. - respondeu, cerrando os punhos e concentrando-se - Ou aqui mesmo, no Ministério. O meu tio é muito matreiro, pode estar em qualquer lugar.

     Perspetiva. Tudo uma questão de perspetiva.

     Os ombros de Dumbledore descaíram ligeiramente, mostrando o alívio que sentia. Remus prensou os lábios, notando o estado debilitado de Laurel.

- Já chega. - exigiu, afastando os Aurors de si - Olhem para ela!

- Não me sinto bem... - murmurou Laurel, olhando para o avô.

- Senhor Ministro, acho que já chega. - disse uma voz fria.

     Lucious Malfoy entrou na Sala do Tribunal com toda a calma do mundo. Atrás de si, Narcissa Malfoy soltou um gemido ao ver Laurel pálida como um cadáver, os cabelos ruivos caindo-lhe sem vida para o rosto. A mulher aproximou-se dela imediatamente, ajoelhando-se à sua frente.

- O que te fizeram? - questionou ela, baixinho.

- Olá, Mrs. Malfoy. - saudou Laurel, com um sorriso cansado.

- Olá, meu amor. Dumbledore, o que lhe fizeram?

- Veritasserium. - respondeu o mais velho, nada surpreso por ver a Malfoy ali.

- Numa criança? - questionou, horrorizada.

- Lucious, esta sessão é restrita... - começou Fudge, sendo interrompido imediatamente por Narcissa.

- Eu não sei o que aconteceu aqui mas fui notificada que alguém da minha família estava sob julgamento sem qualquer acusação fundamentada. - Narcissa endireitou os ombros, fitando Fudge com fúria - Irei agora mesmo levar a minha sobrinha daqui para fora e exijo uma explicação para isto!

- Mrs. Malfoy... - chamou Fudge, engasgando-se ao ver a mulher retirar as algemas que prendiam Laurel à sua cadeira - Lucious, se puderes controlar a tua mulher...

- A minha mulher sabe controlar-se sozinha, Senhor Ministro. - retorquiu Lucious, friamente - Como a única familiar de sangue viva e livre de Laurel, à exceção de Sirius Black claro, Narcissa Malfoy irá dar início ao processo de reclamação pelo que aqui aconteceu. O uso de Veritasserium numa menor é ilegal e o Senhor Ministro sabe disso. - o homem fez uma pausa - Isto será entre si e Narcissa, nada tem a ver comigo, Senhor Ministro.

     Com a mente conturbada, Laurel soltou uma risadinha, achando graça ao descaramento de Lucious. A mulher podia ficar metida em problemas com o Ministério mas ele nada tinha a ver com isso.

     Devorador da Morte esperto.

- Remus, podes ajudar-me? - questionou Narcissa, fitando o lobisomem.

     Lupin estava em choque. Ver Narcissa depois de tantos anos era, por si só, uma surpresa mas vê-la defender Laurel com unhas e dentes recordava-o de quem Narcissa era: a melhor amiga de Cora Ravenclaw, cuja filha jazia praticamente desfalecida nos braços da mulher.

     O lobisomem lançou um olhar cauteloso a Dumbledore, que assentiu.

- Levem-na para Hogwarts. - disse Albus, fitando Lucious Malfoy que, apesar de tudo, o olhava com o mesmo desprezo de sempre - Madame Pomfrey cuidará dela. Narcissa, podes ficar junto de Laurel o tempo que quiseres.

- Avô... - chamou a Ravenclaw, com a voz exausta - Tu... Não vens?

     Dumbledore aproximou-se da neta, sentindo o peso de todos os olhos do Wizengamot fixos em si. Com carinho, depositou um beijo nos cabelos da neta, que fechou os olhos.

- Tenho de resolver umas coisas aqui primeiro. - respondeu, fitando Fudge com toda a fúria que contera durante o julgamento.

     Laurel sorriu.

- Vai-te a eles, avô.

**

     Ashley foi a primeira a chegar à enfermaria mal Remus e os Malfoy chegaram com Laurel nos braços. A Diggory sentira imediatamente a presença da amiga em Hogwarts e correra para junto dela, levando as mãos à boca ao ser defrontada com uma Laurel Ravenclaw semi-inconsciente.

- Oi Ley. - saudou Laurel, acenando brevemente.

- O que te fizeram?! - questionou Ashley, aproximando-se da cama onde ela estava.

- Miss Diggory, já estão aqui pessoas suficientes! - ralhou Madame Pomfrey.

- Lamento Madame Pomfrey mas ainda chegaram mais. - comentou Meredith, entrando na enfermaria a passos largos.

     Harry, Hermione e Ron entraram logo de seguida, o Weasley ficando ao lado de Ashley, Hermione ao lado de Meredith e Harry dando a mão a Laurel, que se deitara.

- O que aconteceu? - perguntou Harry, preocupado.

      Lucious trocou um olhar com a mulher, que assentiu. Uma coisa era proteger Laurel do Ministério, outra muito diferente era estar no mesmo teto que Harry Potter sem o levar imediatamente a Voldemort. Por Narcissa, o Malfoy afastou-se, regressando a passos largos para a sua carruagem sem olhar para trás e deixando a mulher exatamente onde ela mais queria estar há meses.

- A Laurel foi submetida à Poção da Verdade numa dose superior à que devia. - explicou Remus, colocando as mãos nos bolsos de forma nervosa - O Ministério está a ir longe demais... Dumbledore tentou impedi-los mas Fudge está louco e quer a todo o custo apanhar Sirius.

- Disseste-lhes onde ele estava? - perguntou Ron, baixinho para que Narcissa não ouvisse.

     Laurel sorriu, cansada.

- Claro que não, Ron. Consegui contornar a verdade e debati-me com o soro tempo suficiente para dar respostas vagas. É por isso que estou assim. Gastei todas as minhas energias a tentar não dizer toda a verdade.

- És incrível. - sussurrou Harry, baixinho.

- Dumbledore ficou para trás para enfrentar Fudge e eu vou apresentar uma queixa formal. - afirmou Narcissa, olhando para Remus - Como pai adotivo e tutor legal da Laurel, suponho que fiques do meu lado?

     Remus assentiu.

- Não voltam a tocar nela. - afirmou, enraivecido.

- Mãe? - chamou Draco, entrando na enfermaria de sobrolho franzido - Blaise disse-me que te viu aqui mas...

     Malfoy calou-se ao ver Laurel deitada na cama do costume. O rapaz ia abrir a boca mas a presença de Harry fez-se sentir quando o Menino-Que-Sobreviveu o encarou, a mão pousada na de Laurel.

- Olá Draco. - saudou a Ravenclaw, tentando endireitar-se.

      A mão de Laurel afastou-se da de Harry e o sorriso mais forte foi dirigido a Draco, algo que não passou despercebido a quem melhor a conhecia. Meredith revirou os olhos e Ashley sorriu, achando graça à forma como Malfoy bufou um "oi" desajeitado.

- Já chega! Vocês, todos daqui para fora! - enxotou Madame Pomfrey. dirigindo-se aos mais novos - Os senhores podem ficar, se quiserem.

     Narcissa e Remus trocaram um olhar, medindo-se mutuamente. Por fim, o lobisomem assentiu, enfrentando a mulher.

- Por Cora. - afirmou, sentando-se à beira de Laurel.

- Por Cora. - retorquiu a Malfoy, fazendo o mesmo.

      Opostos na Guerra, unidos pelo amor à jovem deitada e à mãe da mesma, Narcissa e Remus fitaram-se, sem ódio entre eles.

     Harry despediu-se de Laurel com um beijo na testa, enraivecendo Draco. Ron acenou brevemente à rapariga e Hermione abraçou-a como pode, assegurando-lhe que traria os apontamentos como sempre fizera ao longo dos anos. Meredith e Ashley estavam relutantes em se irem embora, fitando a ruiva com uma expressão de desgosto.

- Amanhã já estou bem. - assegurou a Ravenclaw, sorrindo às melhores amigas - É menos um dia que sou torturada pela megera da Umbridge, só por isso já valeu a pena.

     Ashley soltou uma risada.

- Podes crer. Temos algumas coisas para te contar, Lau.

- Por isso, põe-te boa, ouviste? - exigiu Meredith, com a falta de gentileza do costume.

      Laurel assentiu e as duas saíram da enfermaria, cabisbaixas. Enquanto Remus e Narcissa falavam baixinho, Draco aproximou-se de Laurel, com as mãos nos bolsos.

- Espero que fiques bem. - desejou, prensando os lábios.

- Está tudo bem? - perguntou ela, estranhando a tensão do rapaz.

- Gostas do Potter? - questionou, de rompante.

     A Ravenclaw ergueu as sobrancelhas, descrente.

- Eu estou extremamente cansada depois de ter sido julgada sabe-se lá porquê e tu estás preocupado com os meus problemas amorosos? - a ruiva soltou uma gargalhada, assustando o Malfoy, que se afastou um passo, envergonhado - Se eu pudesse gostar de Harry, eu gostaria mas não, Draco, não é de Harry que eu gosto.

      E fechou os olhos, num claro sinal de que precisava descansar. Ainda assim, as palavras dela ficaram na cabeça de Draco, que não se conteve mais.

- As melhoras, Laurel. - sussurrou, beijando-lhe a bochecha.

      Por virar as costas, Draco Malfoy não viu o pequeno sorriso que se formou na sua Bela Adormecida.

**

Já podem adicionar o Livro 4 à vossa biblioteca e verem a maravilhosa capa que fiz para o último livro da nossa saga! Passem no meu perfil e reparem na surpresa que deixei para vocês...❤

Cora Ravenclaw está prestes a chegar 😉

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro