Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 30

      O jogo de Quidditch entre Grinffindor e Slytherin era o ponto alto do dia seguinte. Ashley abanava entusiasticamente a sua bandeirinha a apoiar a equipa dos Leões, enquanto Meredith permanecia sentada no seu lugar com um ar aborrecido. Ao lado da Lovelace, Laurel vasculhava o campo à medida que os jogadores entravam, tentando ser o mais discreta possível...

- A doninha oxigenada não está. - disse Meredith, olhando para a ruiva com discrença.

- Não percebo, ele nunca faltou ao Quidditch... - murmurou a Ravenclaw, ajeitando a trança de lado que fizera de manhã - Onde é que ele se meteu?

- Eu ouvi a Greengrass Ruim dizer que o Malfoy está doente. - contou a morena, referindo-se a Daphne.

     Laurel prensou os lábios. Draco deixara bem claro que nem uma relação de amizade iriam ter mas era impossível não ficar preocupada com ele depois de o ver cada vez mais magro e com olheiras mais profundas. Ao seu lado, Meredith revirou os olhos, trocando um breve olhar com Ley, que ouvira a conversa entre elas em silêncio.

     Nenhuma das duas era propriamente fã de Draco Malfoy mas Laurel era e não havia nada que pudessem fazer em relação a isso.

- Porque não vais à procura dele? - questionou Meredith, vendo Laurel observar a plateia ainda à procura do loiro - Por Merlim, tenho a certeza que ele não morreu!

- Eu sei que ele não morreu, não digas isso. - protestou, incomodada - Eu prometi ao Harry que o via a jogar...

- E vais ver? - questionou a amiga, apontando para o livro estrategicamente pousado no colo de Laurel.

     A Ravenclaw pestanejou. Ela nunca via os jogos de Quidditch como deve ser.

- Já venho. - disse, pondo-se de pé.

- Não queres ir também para outro sítio? - perguntou Meredith quando Laurel se afastou, sorrindo maliciosamente para a sua namorada - Há coisas tão mais interessantes para fazer...

     Ashley riu, afagando-lhe as costas da mão com carinho. Meredith sorriu, notando no brilho dos olhos de Ley. A felicidade dela era quase palpável e a de Meredith não ficava atrás, as memórias do que acontecera no dia anterior ainda frescas na sua memória.

     A pele de Ashley.

     O corpo de Ashley.

     Os seus gemidos.

- Mer, podes parar de pensar naquilo? - perguntou Ley, a rir.

- Como é que sabes no que eu estava a pensar?

- Estás a olhar para mim com as bochechas coradas e o teu melhor olhar sedutor. Não é difícil de perceber. Comporta-te, Meredith Lovelace.

     As duas riram. Enquanto Ley pulava após os Grinffindor marcarem o primeiro golo, Meredith observava-a, incapaz de desviar o olhar. Queria guardar cada momento com ela na sua mente. Queria sonhar com ela para afastar os pesadelos que a atormentavam.

     Era por Ashley que estava do lado de Voldemort.

     A Marca Negra no seu antebraço esquerdo ardeu-lhe fortemente, fazendo-a gemer de dor. Os gritos de entusiasmo da plateia e a voz encantada de quem quer que fosse que estava a comentar o jogo abafaram o som e Ley não a ouviu, para seu alívio.

     Meredith fechou os olhos, sabendo o que a esperava. De imediato, a voz de Voldemort preencheu-lhe a mente, gélida e venenosa.

     "A tua presença é necessária. Temos um presente de Natal para entregar, Meredith Lovelace.

     Quero-te na Mansão dos Malfoy no primeiro dia das férias de Natal.

     Espero o teu silêncio e devoção, como sempre, Lovelace."

     Abriu os olhos, inspirando fundo. Faltavam poucas semanas para as férias de Natal, para sua grande tristeza. O que estaria Voldemort a planear? Que presente seria esse e para quem?

- Está tudo bem? - perguntou Ashley, notando a expressão vazia da namorada.

     Meredith assentiu, fitando-a.

     Por Ashley.

**

- Não pareces doente. - disse Laurel, com suavidade.

     Encontrar Draco fora mais fácil do que esperava. O seu instinto entrara imediatamente em ação mal abandonara o campo de Quidditch e levara-a, para sua grande surpresa, até à Sala das Necessidades, cuja porta surgiu à sua frente assim que se aproximou.

     Tudo o que Laurel mais necessitava era estar com Draco e até a Sala das Necessidades conseguia reconhecer isso.

     Draco estava sentado numa poltrona não muito longe da porta, rodeado de tralha e objetos cheios de pó. Dumbledore contara à neta em pequena a história da sala onde tudo se escondia e tudo se perdia e por isso Laurel não se mostrou surpreendida enquanto caminhava na direção do Slytherin, que não a ouvira.

- Draco? - chamou, pousando-lhe a mão no ombro.

     O Malfoy deu um salto, surpreendido. Os olhos cinza fitaram-na com espanto e ele levantou-se bruscamente, mirando-a como se não a reconhecesse.

- O que fazes aqui? - balbuciou, em pânico.

- E-eu vinha à tua procura e... Não sei, tive a sensação que estavas aqui...

     Na mente de Laurel, a estranheza de o ter encontrado com tanta facilidade incomodava-a, questionando-a. Ainda assim, o seu coração batia aceleradamente ao vê-lo e a mente nada podia fazer contra um coração apaixonado.

     Por isso, não deu importância às suas dúvidas e concentrou-se nele, vendo-o relaxar suavemente.

- Não me estava a sentir bem, por isso não fui ao jogo...

- Quidditch é importante para ti, nunca na vida faltarias sem uma boa justificação. - interrompeu Laurel, dando um passo na sua direção - O que se passa?

- Não te posso contar. - respondeu ele, com brusquidão - Não posso, se ele descobrir...

- Podes mostrar-me, sei que és bom em Oclumancia, suponho que também andes a treinar Leglimancia? - perguntou, observando-o.

- Nem por isso, não consigo dominar a Leglimancia tão bem como a Oclumancia.

     Os dois fitaram-se, a poucos metros um do outro. Vendo-o tenso, Laurel afastou-se, observando a sala à sua volta.

- É incrível, não é? Deve haver aqui coisas de há anos atrás. - pegou numa caixa de veludo pousada perto de si, admirando-a sem a abrir - É um bom sítio para nos escondermos a nós próprios.

- É por isso que estou aqui, para me esconder sem ser incomodado. - resmungou o loiro, dando-lhe as costas.

     Laurel ergueu a sobrancelha, cruzando os braços à frente do peito.

- Eu estou a incomodar-te?

     Draco virou-se para ela, andando a passos largos na sua direção. Levemente assustada, Laurel recuou mas não foi muito longe.

     Antes que pudesse protestar, Draco beijou-a.

     O beijo era desesperado e bruto, como duas ondas em colisão. Laurel queria afastá-lo, protestar, lançá-lo para o outro canto da sala. Infelizmente, não conseguia. Era tarde demais para sequer pensar nisso, estando já tão imersa nos braços dele.

     Quando se afastaram, Draco abraçou-a, tão fortemente que Laurel se assustou. Conseguia sentir o coração dele a bater violentamente no seu peito, a respiração entrecortada nos seus ouvidos.

     Depois, os soluços.

     Laurel sufocou a exclamação de surpresa que a acometeu ao senti-lo chorar contra si. Era um choro tão violento que se viu cair no chão de joelhos, ainda abraçados. Envolveu-o contra si e Draco pousou a cabeça no peito dela, procurando ouvir-lhe o coração.

     Era ela quem o acalmava.

     Tal como era ele que a acalmava.

- Não consigo fazer isto... - murmurou ele entre soluços - Eu lamento muito...

- Diz-me o que se passa. - pediu Laurel, desesperada - Por favor, Draco, podes falar comigo...

- Não posso, não insistas, por favor. Só... Fica comigo.

     A Raveclaw assentiu, pousando-lhe um beijo na testa. Onde mais ela estaria? Onde mais ela estaria, senão ao lado dele?

- Estou aqui para ti. - disse, com carinho - Estarei sempre.

     Draco olhou-a com seriedade, as lágrimas parando de escorrer quase que imediatamente. Os olhos cinza pareciam procurar algo no rosto dela, a resposta a uma dúvida.

- És capaz de me perdoar?

     Laurel franziu o sobrolho, confusa.

- Pelo quê?

- Tudo.

     A ruiva ponderou, vendo-o esmorecer à medida que a resposta demorava a chegar. Pensou em todas as possibilidades, pensou em tudo o que Draco poderia fazer que ela não perdoasse.

- Tenho quase a certeza que sim.- respondeu, com honestidade.

     Draco assentiu, afagando-lhe a bochecha com carinho.

- Por agora, isso chega-me.

     E beijou-a, num gesto de ternura que Draco Malfoy nunca pensou conseguir ter.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro