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Capítulo 11

     A sensação de sufoco acordou Laurel aos gritos, aterrorizada.

     Meredith pôs-se imediatamente de pé, os cabelos em pé e a cara amassada do susto que levara. A ruiva sentada na cama à frente da sua tremia, ensopada em suor e com uma forte luz vermelha a sair-lhe do peito.

- O que raio te aconteceu?! - exclamou a Lovelace, saltando da cama - Estás bem?

      Laurel piscou os olhos, assustada. O brilho no seu peito captou-lhe a atenção, fazendo-a retirar o medalhão de Ravenclaw de dentro da sua camisola.

- Harry. - murmurou, a voz a tremer - Ele está em pânico! Tenho de ir ter com ele!

- Lau espera... - começou Meredith, bufando quando a ruiva saiu disparada do dormitório - Sempre um poço de prudência!

- Já podem calar a boca?! - resmungou Daphne, debaixo dos lençóis - Há pessoas que dormem aqui!

     Meredith revirou os olhos e correu atrás da amiga, pensando seriamente se tinha escolhido as pessoas certas para travar amizade.

     Ambas correram pelo castelo fora, em direção aos dormitórios dos Grinffindor. Chegaram junto ao retrato da Dama Gorda no exato momento em que Ron e Harry saíam disparados lado a lado com a Professora McGonagall, que parecia determinada em levá-los para algum lugar.

- Laurel! - exclamou Harry, abraçando a rapariga.

- Estás bem?! - perguntou, assustada - Eu senti o teu pânico enquanto dormia...

- Não temos tempo para isso, Ravenclaw. - interrompeu a Professora McGonagall, segurando-a pelo ombro - Venha connosco, vamos ter com Dumbledore.

     Confusa, Laurel seguiu atrás da professora, lançando um último olhar a Meredith, que assentiu. O que quer que fosse, não lhe dizia respeito e seria algo relacionado à Ordem, da qual tinha que se manter afastada até ao seu encontro em Hogsmeade.

     "Darei notícias assim que souber o que se passa" sussurrou Laurel na sua mente, enquanto se afastava.

     A Lovelace revirou os olhos. Perdia sempre a diversão daa coisas.

**

- O pai do Ron, Mr. Weasley, foi atacado por uma serpente gigante. - afirmou Harry, de olhos postos em Dumbledore.

     Laurel olhou para o rapaz, chocada.  Fora isso que levara Harry a acordar em pânico, um sentimento tão forte que ela própria o sentira. Ao seu lado, Ron fixava o melhor amigo com uma expressão de choque, passando para Dumbledore à procura de alguma ação por parte do Diretor.

- Como é que viste isso?

- Bem.... Não sei. Dentro da cabeça, acho eu... - respondeu Harry, visivelmente irritado.

- Não me percebeste. Quero dizer... Consegues lembrar-te... Da tua posição quando viste o ataque ocorrer? Estavas, talvez, ao lado da vítima, ou olhavas a cena do alto?

- Avô, que importância isso tem? - questionou Laurel, sem entender - Mr. Weasley pode estar em perigo...

- Eu era a serpente. - declarou o rapaz - Vi tudo do ponto de vista da serpente.

     Ron empalideceu. Dumbledore fitou Laurel, as palavras sussurradas na mente dela através do poder da Leglimancia que ambos partilhavam:

     "Sentiste o pânico dele?" questionou o Diretor, ao que ela assentiu.

- O Arthur está gravemente ferido? - perguntou Dumbledore, como se quisesse confirmar algo.

- Sim! - exclamou Harry, exasperado.

     Dumbledore pôs-se de pé, disparando ordens para os quadros dos antigos Diretores mas Laurel não conseguia ouvi-lo. Uma estranha sensação de entorpecimento invadiu-a, obrigando-a a sentar-se, trémula.

- ... Minerva, vá buscar os restantes Weasley.

- Certamente.

     Minerva afastou-se, esbaforida. Pessoas entraram e saíram do gabinete mas Laurel não conseguia focar-se. Por fim, desistiu, fechando os olhos.

     Tom Riddle saudou-a, com o mesmo sorriso de sempre.

- O que me está a acontecer? - sussurrou, assustada - Tu não és real!

- Minha Laurel, sou tão real como tu. Apenas assumi a forma que mais gostas da minha pessoa. - o seu rosto transfigurou-se, adotando o rosto de Voldemort - Preferes assim?

- Fica longe da minha cabeça. - exigiu ela, cerrando os punhos - Não vou permitir que me possuas.

- Como pretendo fazer com o teu amigo Harry? Não, minha Laurel, isso seria impossivel. A nossa ligação é muito maior do que isso, Ravenclaw... Tu pertences-me a partir do momento em que a minha magia corre nas tuas veias. És minha, Laurel Ravenclaw...

- Quantas vezes vou ter de repetir? Não sou nada tua!

- Laurel! - chamou Dumbledore.

     Abriu os olhos, desorientada. Albus fitava-a, preocupado, o rosto marcado pelo cansaço e por uma exaustão que Laurel nunca vira nele. Olhou em volta, deparando-se com o gabinete do avô vazio, os retratos murmurando entre si e fitando a jovem Ravenclaw com preocupação.

- Onde está Harry? - questionou, confusa - Quanto tempo estive...

- Estavas em transe, Laurel. - disse Dumbledore, com suavidade - Harry e os Weasley não repararam mas não consegui chamar-te mais cedo... Foram diretos para Grimmauld Place. Arthur Weasley está no St. Mungus neste momento. - ajoelhou-se à frente dela, encarando-a com preocupação - O que viste?

- Tom Riddle. - foi tudo o que disse, suspirando.

     Dumbledore assentiu. Ambos sabiam que a magia de Voldemort fervilhava dentro dela, à espera que o seu mestre a viesse buscar. Isso deixaria sempre uma ligação entre eles, amplificada pelo pacto de sangue que os unia.

- Posso ir ter com eles? - pediu Laurel - Quero ver Remus. Depois do que aconteceu no Ministério...

- A reclamação não foi para a frente, pequena. Nenhum dos membros do Wizengamot foi corajoso o suficiente para testemunhar em teu favor e Cornelius abafou qualquer rumor de que algo ilegal tenha acontecido ali. - suspirou, sentindo-se cansado - Remus está desfeito. É claro que podes ir ter com ele, eu apenas mantive-te aqui para não assustar Harry e os Weasley.

- Foi Voldemort que atacou Mr. Weasley?

- Certamente foi Nagini, a sua cobra de estimação.

- A ligação entre eles está cada vez mais forte...

     Dumbledore colocou uma mão no seu ombro, apertando-o.

- Também a tua, Laurel.

**

- Alguém me sabe dizer onde está Laurel Ravenclaw? - questionou Umbridge horas mais tarde, encarando a turma - Dumbledore apenas me informou que estava doente mas... - prensou os lábios, num sorriso contido - Gostaria de saber melhor o que tem.

     A mulher aproximou-se de Meredith, que revirou os olhos. Claro que Laurel iria desaparecer sem lhe dar um motivo sólido para explicar aos professores (aquela professora, em específico) o motivo da sua ausência e claro que Umbridge se interessaria. O Ministério temia Laurel tanto quanto temia Dumbledore, sabendo que um estava ligado ao outro.

- Meredith, querida, sabe dizer-me o que a sua amiga tem? - perguntou Umbridge, com uma doçura falsa.

     A Lovelace abriu a boca, pronta para responder o mais ironicamente possível quando Draco Malfoy se intrometeu, a voz fria e enjoativa dizendo algo produtivo pela primeira vez na sua vida:

- Ela está muito constipada, professora. Febre alta, convulsões... Teve de ser imediatamente encaminhada para o St. Mungus. - Draco sorriu, inocentemente - Dumbledore provavelmente não quis espalhar rumores, como sempre mas... Talvez seja uma doença contagiante, daí todo o secretismo e a repentina ausência de Laurel. Eu sei porque ouvi a Ravenclaw falar sobre isso no corredor ontem à noite. - explicou muito rápido, sentindo os olhares desconfiados dos restantes Slytherin postos em si.

- Obrigada, meu querido. Dez pontos para os Slytherin!

- Contagiante? - questionou Meredith momentos mais tarde, apanhando o Malfoy sozinho no corredor - Primeira tirada inteligente que tens na vida, Malfoy.

     Draco revirou os olhos, superior.

- Laurel não precisa daquela mulher mais em cima dela. - explicou ele, como quem não se importa com nada nem com ninguém - Fiz-lhe apenas um favor.

- Mesmo ela não falando contigo? - debochou a Lovelace - Ouvi dizer que a vossa amizade está por um fio depois da Laurel ver o podre que tu és.

- A maçã podre nunca cai muito longe da árvore, não é, Lovelace?

     Meredith fitou o rapaz com seriedade. O loiro sorriu de canto, convencido e satisfeito consigo próprio, enquanto a morena se sentia apanhada.

     Claro que Draco sabia.

     Draco era amigo de Blaise.

- Não te metas onde não és chamado. - rosnou, apontando-lhe um dedo ao nariz - Ou arranco-te esse sorrisinho à chapada.

- Lovelace, quem te deu autorização para falares com o meu namorado? - questionou Pansy Parkinson, aproximando-se dos dois com uma cara de poucos amigos.

- Olha, as Cobras finalmente juntaram-se! - ironizou, fitando Draco com incredulidade - Só se estraga uma casa, não é, Draquinho?

     Meredith abanou a cabeça, aproximando-se do ouvido do rapaz.

- A Laurel está muito melhor sem ti, Malfoy. Aproveita a tua namoradinha.

      Com um sorriso, Meredith afastou-se, o som dos seus sapatos a bater efusivamente no chão ecoando pelo corredor fora.

**

     Remus Lupin aguardava-a. Assim que Laurel passou pela porta do numero 12 de Grimmauld Place, o seu pai adotivo abraçou-a, afagando-lhe os cabelos.

- Estás bem? - questionou, apreensivo.

- Sim, pai. Está tudo bem.

- Laurel!

     Sirius Black aproximou-se da sobrinha, que correu para abraçá-lo. Sirius era uma lufada de ar fresco, com o seu espírito irreverente e habitual bom humor. Ainda assim, era difícil ignorar as olheiras que o homem tinha debaixo dos olhos e o sorriso esmorecido que exibia.

- Muitos dias sem ver o sol? - perguntou a jovem, entristecida.

- Infelizmente. - murmurou o tio, suspirando.

- Harry e os Weasley estão a dormir e vão para o St. Mungus amanhã visitar o Arthur. - explicou Remus, encarando a filha - Eu preciso viajar amanhã, já adiei a minha missão e infelizmente foi tudo em vão. - bufou, irritado - O Fudge ainda vai pagar bem caro pelo que te fez...

- Deixa, pai. Há coisas mais importantes a serem resolvidas agora. - interrompeu Laurel, assumindo uma postura mais séria - Vais voltar ao recrutamento de lobisomens?

- Sim, é o mais relevante a se fazer neste momento. Ficas com Sirius estes dias? Acho que ele vai gostar da tua companhia. - Remus sorriu ao amigo, cujos olhos brilharam de felicidade.

- Nada me daria mais prazer. - respondeu Laurel, sorrindo ao tio - Agora vou dormir um pouco mas... Tio, amanhã falas-me do meu pai?

     A expressão de Remus contorceu-se. Era muito difícil para ele ouvir Laurel chamar Regulus Black de pai, tendo criado a menina durante toda a sua vida. Ainda assim, sabia que Laurel nunca esqueceria Regulus e que o papel de Remus enquanto pai significava muito para ela.

     Sirius olhou para o lobisomem com compaixão, algo que Laurel não pode deixar de notar.

- Conto-te tudo o que quiseres saber, Laurel.

     A Ravenclaw assentiu, satisfeita. Abraçou Sirius e depois Remus, sussurrando-lhe ao ouvido as palavras que Lupin mais adorava ouvir no mundo:

- Amo-te, pai.

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