Epílogo
-·–·-·–·- Dois anos depois -·–·-·–·-
-- Brunna, a gente poderia estar transando loucamente ao invés de...
-- Shiu... -- Brunna disse soltando uma risadinha nasalada antes de guiar Ludmilla, que tinha seus olhos vendados, até a porta do lugar e abri-la, entrando com Ludmilla antes de correr e acender as velas dispersas ao longo do local.
-- Brunna...
-- Não seja impaciente... -- Brunna pediu e deu mais uma olhada no local, garantindo que tudo estava perfeitamente intacto. -- Pronto. -- Brunma disse, caminhando até Ludmilla antes de ficar atrás dela e puxar a venda de seus olhos lentamente.
Conforme o negro ia desaparecendo, a imagem de velas espalhadas por todo o cômodo foi preenchendo sua vista.
-- Este é...
-- Sim, é. -- Brunna disse sorrindo nervosamente, puxando a cordinha de um dos balões que estavam por toda a casa. -- Quando você estava ainda internada eu lembro de ter te levado um balão. -- Brunna disse se aproximando de Ludmilla novamente. -- Hoje cá estou eu de novo, repetindo o meu gesto.
Ludmilla começou a piscar desenfreadamente ao ler: "Casa comigo?" no balão vermelho que estava na mão de Brunna. Seus olhos percorreram o ambiente e encontraram a mesma frase em todos os outros balões.
-- Quero fazer a nossa promessa de dedinho mindinho virar uma promessa de dedinho anelar. -- Brunna disse, soltando o balão e retirando a caixinha preta aveludada de seu bolso. -- Com uma aliança. -- Brunna falou, abrindo a caixinha diante de Ludmilla, que abriu a boca em pura descrença. -- Ludmilla Oliveira, por alguma razão seus olhos se abriram ao escutar a minha voz; de alguma forma você fez meu coração se encher das mais lindas florzinhas, como você mesma dizia. -- Brunna disse rindo nervosamente. -- Por alguma razão você reagiu quando eu disse apenas seu nome quando estava naquela cama, então espero que você ainda reaja assim a mim, pelo resto de nossas vidas. Eu não vou falar um bilhão de coisas porque tenho cada uma das que vivemos juntas em minha memória. Tenho apenas um pedido em mente: -- Ela parou apenas para umedecer os lábios. -- Aceitaria se casar comigo e encher a minha vida de alegria, assim como vem fazendo desde que te conheci?
Ludmilla a olhou boquiaberta por alguns instantes, analisando minuciosamente suas lembranças da primeira vez que ouviu a voz de Brunna. De repente ela segurou a mão de Brunna e moveu um dedo anelar uma vez, fazendo Brunna a fitar confusa, porém algo em sua memória a fez sorrir e se emocionar.
-- Isso foi um sim? -- Brunna perguntou e Ludmilla sorriu.
-- Eu já me comunicava com você antes mesmo de proferir alguma palavra quando estava naquela cama. -- Ludmilla disse, voltando a mover seu dedo anelar. -- Se lembra o que isso significava?
-- Uma mexida era sim, duas era não. -- Brunna disse sorrindo, sentindo Ludmilla enxugar as lágrimas, cujas quais ela sequer havia percebido que escapavam de seus olhos.
-- Exato. -- Ludmilla disse sorrindo. -- É claro que eu aceito me casar com você, moça dos olhos de chocolate. -- Ludmilla disse, fazendo Brunna rir e chorar de emoção, abraçando sua namorada e enchendo seu rosto de beijos.
-- Eu te amo. -- Brunna disse, percebendo o quanto suas mãos tremiam ao remover a aliança de ouro da caixinha e colocá-la vagarosamente na mão, vendo o dourado contrastar com sua pele. -- E prometo te amar cada dia um pouco mais.
-- Deixe-me fazer isso. -- Ludmilla pediu ao ver que Brunna colocaria a aliança no próprio dedo. Ludmilla pegou a aliança e colocou no dedo de Brunna, erguendo sua mão até sua boca e depositando um beijo sobre o anel. -- Você foi, é e continuará sendo a minha promessa de dedinho mais leal e valiosa.
-- Sabe que... -- Brunna começou, guardando a caixinha com cuidado em seu bolso. -- O outro dia estávamos vendo casas com Patrícia e passamos por essa e você disse que gostaria de morar em algum lugar exatamente igual esse... -- Brunna disse enlaçando seus braços ao redor da cintura de Ludmilla. -- Então conversei com o dono e disse que te pediría em casamento e, bem, por isso te trouxe aqui, ele deixou. Se você quiser, ela é nossa. -- Ludmilla abriu a boca abismada.
-- Jura?
-- Juro. Dou o meu apartamento de entrada e parcelo o restante, fica dentro do meu orçamento. -- Brunna disse sorrindo e Ludmilla a abraçou fortemente.
-- É claro que eu quero. Bu, você me pediu em casamento bem aqui. Acho que já amo este lugar. -- Brunna sorriu antes de selar os lábios de Ludmilla com profunda paixão.
-- Então amanhã assino tudo e, bem, se você quiser podemos ir vendo a data do casamento. -- Brunna disse timidamente e Ludmilla assentiu freneticamente.
-- Siiiim. Por favor, Bu? Quero para o primeiro dia disponível. -- Brunna riu graciosamente ao ouvir aquilo.
-- Tanta pressa para quê?
-- Quero poder te chamar de minha mulher o mais rápido possível. -- Ludmilla confessou.
-- Eu sempre fui sua mulher. -- Brunna disse contra a boca de Ludmilla, ouvindo o suspiro apaixonado da outra garota.
-- Também quero morar com você logo, eu adoro acordar ao seu lado, sentir seu cheirinho antes de dormir e fitar seus olhos inchados pela manhã. -- Ludmilla falou, colando sua testa na de Brunna. -- Eu quero muito isso, nosso cantinho, o lugar onde nossos filhos irão correr e brincar no futuro. Argh como eu te amo, Brunna. -- Ludmilla disse respirando fundo. -- Eu quero isso tudo com você.
-- Podemos nos mudar para cá e logo oficializar o casamento.
-- Não. Quero entrar por essa porta para viver aqui estando oficialmente casada com você. Sendo a senhora Gonçalves Oliveira. -- Ludmilla disse mordendo o lábio inferior. -- É para dar sorte.
-- Bem, vou ter que ficar na república por um tempo então, sabe? Já que vou dar meu apartamento de entrada.
-- Oh meu Deus, então espera! Podemos... -- Brunna cortou Ludmilla com um selinho demorado.
-- Não. Eu gostei da sua tradição, vamos esperar.
-- Certeza? -- Ludmilla indagou e Brunna assentiu.
-- Sim, viver com o Diego e com o Rodrigo não é um bicho de sete cabeças. Pode ser um pouco louco apenas. -- Brunna disse rindo, sentindo Ludmilla sorrir contra sua pele antes de começar a distribuir beijos ao longo de seu pescoço, fazendo-a suspirar e fechar os olhos para desfrutar da sensação.
-- Podemos ir praticando a lua de mel. O que acha? -- Ludmilla perguntou baixo, com um tom sexy e rouco, que fez o coração de Brunna acelerar.
-- Agora? -- Brunna perguntou e Ludmilla murmurou positivamente, fazendo a menor morder seu lábio inferior.
-- O que acha da minha ideia? -- Ludmilla perguntou, descendo as mãos pelo quadril de Brunna, sensualmente.
-- Eu adorei a sua ideia... -- Brunna gemeu baixinho, ofegante, sentindo os dedos de Ludmilla abrindo os botões de seu short jeans.
-- Eu te amo. -- Ludmilla sussurrou, fazendo Brunna a fitar intensamente, enquanto seu coração disparava e suas mãos suavam.
-- Eu também te amo. -- Brunna sussurrou antes de envolver os dois braços ao redor do pescoço de Ludmilla. -- Com todas as florzinhas do meu coração. -- Disse, vendo o sorriso bobo brincar nos lábios de sua - agora - noiva.
-- Sim, Bu. -- Ludmilla disse, desabotoando os botões da camisa de Brunna sem jamais deixar de fitá-la nos olhos. -- Com todas as florzinhas dos nossos corações.
FIM...
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Olá 😃😃
Foi um prazer adaptar essa história, ela e realmente linda. Mas infelizmente tudo que é bom dura pouco 😭
Essa fic chegou ao fim.
Mas eu irei adaptar outras histórias, como já estou fazendo!
Lembrando que essa fic é da mesma altora de 'O Último Pênis'.
Ela é foda! JulieteBs
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