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Chapter 33

__limaozinho__ Feliz aniversário ❤️

Meu presente 🎁! Kk

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-- Hey, o que uma garota tão linda como você faz sozinha por aqui? -- Brunna ouviu alguém dizer e se virou, encontrando um garoto desconhecido.

-- Esperando minha namorada sair do banheiro. -- Brunna respondeu sem perder a educação. Elas tinham ido ao shopping passear e, após tomarem sorvete, apesar do frio, Ludmilla quis ir ao banheiro.

-- Namorada? Por que toda garota usa essa desculpa? -- Ele perguntou rindo.

-- Talvez porque faça alguns de vocês se tocarem que elas realmente não estão interessadas, mas ainda assim sempre tem os insistentes que continuam a tentar. -- Brunna disse calmamente.

-- E você é do tipo que mente sobre isso? -- Ele perguntou sorrindo e Brunna riu, negando. -- Então por que eu não estou vendo a sua aliança?

-- Nem todo mundo que namora usa aliança. -- Brunna disse. -- Isso não faz do meu compromisso menos válido.

-- Hey, calma. -- Ele disse. -- Fico feliz por você então. Como se chama?

-- Brunna e você?

-- Hugo. -- Ele respondeu sorrindo, estendendo a mão para ela, quem apertou cordialmente. -- Então, você não tem alguma amiga hetero ou bi para me apresentar? Sou novo na cidade.

-- Não sou do tipo que faz esse tipo de empréstimo de amiga, sabe?

-- Calma, moça, não quis ofender. Realmente respeito você e sua namorada. -- Ele disse sinceramente. -- Então tem algum amigo que possa me apresentar para sairmos como amigos? Estou falando sério, sou novo por aqui. Só busco amizades.

-- Demorei? -- Brunna ouviu a voz rouca de Ludmlla soar em seu ouvido e braços rodearem sua cintura por trás.

-- Não. -- Brunna respondeu, se virando e dando um selinho em Ludmilla.

-- Seja lá quem for, ela não está interessada. Então dê o fora. -- Ludmilla disse e Brunna olhou para ela boquiaberta. Quem era aquela pessoa que possuira o corpo de sua namorada doce e educada?

-- Ludmilla, ele só está tentando ser...

-- Eu ouvi parte da conversa. Pode anotar o número de um amigo nosso, mas realmente tenho pressa de passear com ela. -- Ludmilla disse, começando a ditar o número de Rodrigo para o garoto. Brunna ainda piscava confusa.

-- O que foi isso? -- Brunna perguntou assim que o garoto saiu, um pouco envergonhado e Ludmilla sorriu.

-- Vi em um filme e quis fazer igual. -- Brunna riu com vontade, sabendo a origem daquilo.

-- Quase me enganou. -- Brunna disse mordendo o lábio inferior e Ludmilla sorriu.

-- Sabe qual o seu problema? -- Ludmilla perguntou e Brunna negou. -- É você achar que vou pensar igual uma criança em tudo. -- Disse e Brunna suspirou.

-- Desculpe, mas saiba que gosto de qualquer versão de você. -- Brunna respondeu e Ludmilla sorriu, se inclinando e dando um selinho demorado nos lábios de sua namorada.

-- Bu, eu posso fazer algo que eu sempre quis fazer com você?

"Não malicie, não malicie." Brunna pensou, tentando vetar imagens quentes de sua mente.

-- E o que seria? -- Brunna perguntou e Ludmilla mordeu o próprio lábio, corando levemente antes de esbarrar seus dedos nos de Brunna e logo entrelaçar seus dedos nos dela.

-- Eu sempre vejo na TV ou na rua esses casais andando de mãos dadas e eu só conseguia pensar no dia que seríamos nós.-- O coração de Brunna flutuou, enquanto seu estômago se revolveu e seu sorriso preencheu-lhe o rosto.

-- Não sabia que era possível ficar mais apaixonada por você, mas acabo de descobrir que dá, porque nesse exato momento você acabou de levar mais um pedaço do meu coração contigo.-- Brunna murmurou, deitando sua cabeça sobre o peito de Ludmilla.

-- Vo-você é a apaixonada por mim? -- Ludmilla perguntou sem reação e Brunna assentiu, levando a mão livre até o rosto de Ludmilla e acariciando a região.

-- Sou completamente apaixonada por você. -- Brunna confessou, vendo um sorriso genuíno dominar a expressão de Ludmilla.

-- Igual nos livros de romance? -- Ludmilla perguntou franzindo o cenho e Brunna soltou um risinho suave.

-- Não. -- Respondeu, vendo Ludmilla murchar. -- Sou muito mais apaixonada por você aqui na vida real do que qualquer livro de romance possa descrever. -- Ludmilla suspirou e tocou sua testa na de Brunna.

-- Finalmente achei um nome para o que eu sinto. -- Ludmilla disse, acariciando os dedos de Brunna com o polegar. -- Porque dizer que simplesmente gostava de você sempre me pareceu pouco demais. -- Brunna sorriu e se inclinou, tocando seus lábios nos de Ludmilla e sentindo seu coração disparar, como sempre fazia quando estava perto de Ludmilla.

-- Argh, ainda não acostumei com você sendo mais alta. -- Brunna disse enrijecendo o músculo do maxilar antes de rir.

-- Pelo menos nossos filhos terão chance de puxar meu lado e alcançarem a prateleira de livros. -- Ludmilla disse rindo.

-- Você sabe que não podemos ter um filho 100% geneticamente nosso, não é? -- Brunna perguntou naturalmente, porém arregalou os olhos ao perceber o tema principal: Ludmilla havia mencionado filhos.

-- Teremos tempo até lá, quem me garante que não descubram um jeito nesse meio tempo, hm? -- Ludmilla perguntou e Brunna riu.

-- Planeja mesmo uma vida toda ao meu lado? -- Brunna perguntou bobamente e Ludmilla franziu o cenho.

-- Você não? -- Ludmilla perguntou confusa. -- Não estamos namorando para um dia casar? -- Brunna arregalou os olhos, mas logo sorriu.

-- Bem, sim. -- Replicou. -- É que tem algumas pessoas que pensam somente no presente.

-- E você quer alguém assim? -- Ludmilla perguntou ainda confusa. -- Bem, desde que você continue sendo o meu presente no futuro eu posso ser essa pessoa. -- Ludmilla disse determinada e Brunna mordeu o próprio lábio para conter o sorriso.

-- Você está cada dia melhor nisso. -- Brunna disse rindo.

-- Nisso o quê? -- Ludmilla perguntou arqueando uma sobrancelha.

-- Em ser galanteadora. Eu que não me cuide que acabarei perdendo a namorada. -- Brunna brincou e Ludmilla negou.

-- Bu, não. -- Ludmilla disse solenemente. -- A gente prometeu de dedinho.

-- Sabe que você tem toda a razão? -- Brunna disse sentindo seu peito inflar de boas sensações. Quando foi que tivera tanta sorte na vida? Pois vivia cercada de uma terrível maré de azar.

-- Sei. -- Ludmilla afirmou convencida. -- Posso te dar um beijinho antes de passearmos de mãos dadas?

-- Todos os beijinhos que você quiser, amor. -- Brunna sussurrou contra a boca de Ludmilla, sentindo os lábios rosados de Ludmilla esbarrarem nos seus. Ah! Ela estava perdidamente apaixonada por Ludmilla e isso era um fato irrefutável.

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