Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Chapter 20

Naquele momento Brunna havia colocado Ludmilla deitada, com ambas as pernas em cima da bola suiça. Em movimentos circulares, ela girava as pernas de Ludmilla sobre a bola, ensinando-a como deveria fazer posteriormente.

-- Me diga se algo te incomodar, tudo bem? -- Brunna pediu e Ludmilla assentiu, fascinada em sentir seu corpo se movendo daquele jeito. Era uma brincadeira engraçada. Seus olhos alternavam entre suas pernas e Brunna, que tinha uma expressão suavizada, porém concentrada em seu rosto. Ludmilla suspirou, Brunna ficava muito bonita com aquela roupa branca que costumava usar no hospital.

Seus olhos não deixaram de notar a tira preta do maiô de Brunna, levemente à mostra, o que a lembrava que elas logo entrariam na piscina. Brunna sorriu para ela e sua mente vagou para algo que ela precisava compartilhar urgentemente com Brunna, era algo crucial.

-- A professora me ensinou um montão de coisas e ainda me deixou escrever de caneta. Pode acreditar? -- Ludmilla disse, animada demais por aquele simples fato, tendo em vista que quando tinha seus seis anos escrevia apenas de lápis.

-- Isso é realmente incrível. -- Brunna disse rindo, segurando com cuidado um pouco abaixo do joelho da garota para continuar a girar seu corpo.

-- Tive aula esta manhã também. -- Ludmilla disse. -- E dessa vez foi com três pessoas da idade da mamãe. -- Brunna franziu o cenho e fitou Silvana.

-- Eles estão se alfabetizando só agora e achei que seria legal ela se enturmar com pessoas mais velha. -- Explicou, vendo Brunna assentir.

-- A senhora Ruldoff disse para eu ver séries adolescentes. -- Ludmilla disse sorrindo.

-- Incrível, mas vamos lá. Acha que pode fazer isso sozinha? -- Brunna perguntou, vendo Ludmilla fazer uma careta.

-- Assistir séries? -- Ela perguntou confusa, ouvindo uma doce risada sair dos lábios de Brunna.

-- Não, Ludmilla. Me referia aos movimentos. -- Explicou com um sorriso.

-- Não sei. Se você está fazendo já me faz sentir dor imagina se eu fizer sozinha?

-- Você está com dor? Por que não me disse? -- Brunna perguntou preocupada. -- Aonde dói?

-- Minha barriga. -- Ludmilla disse, levando uma mão até a beira de sua camisa e subindo-a. -- Bem aqui. -- Colocou a mão sobre o ventre, fazendo Brunna franzir o cenho.

-- Essa dor começou quando? -- Brunna indagou.

-- Quando você começou a me mexer assim. -- Explicou, paralisando no mesmo momento. Ela ficou alguns segundos parada, sem dizer nada ou sequer se mover, até que seus cílios começaram o tão famoso show, tocando-se tão rápidos quanto podiam. -- Mamãe! -- Disse alto.

-- Sim? -- Silvana perguntou, surpresa pelo tom desesperado na voz de sua filha.

-- Eu... Eu... -- Sua respiração começou a se acelerar e então a garota caiu no choro, fazendo ambas lhe fitarem preocupadas.

-- O que houve, querida? -- Silvana perguntou, se agachando ao lado da filha.

-- Eu não queria. Eu juro! -- Disse ainda chorando. O que deu nela? Ela estava bem até alguns segundos atrás, pensou Silvana.

-- Ludmilla, seja lá o que tenha acontecido, está tudo bem. -- Brunna disse brandamente, vendo Lauren negar freneticamente a cabeça. -- O que houve?

-- Eu... -- Um pequeno soluço foi sufocado. -- Acho que eu fiz xixi na roupa. -- Silvana arregalou os olhos ante à declaração e automaticamente seus olhos desceram para a região, porém estava seco.

-- Querida, você não fez xixi. Está seca. -- Ela informou, vendo Ludmilla voltar a soluçar e enxugar uma lágrima antes de erguer a cabeça e ver por si própria.

-- Mas eu senti. -- Ela afirmou, não convencida do que via. Sua mãos foram para o cós do short de lycra, subindo-o junto com sua calcinha, apenas para arregalar os olhos e começar um choro compulsivo.

-- Filha, o que...

-- Eu vou morrer, mamãe. -- Ludmilla disse chorando ainda mais, fazendo uma força extra para remover as pernas de cima da bola. -- Me ajuda! -- Pediu, sentindo a mulher lhe abraçar e trazer seu corpo para seu colo.

-- Eu acho que tenho uma ideia do que esteja acontecendo aqui. -- Brunna disse um pouco consternada.

-- Tem sangue. -- Ludmilla disse entre os soluços, fazendo Silvana cair em si. Um pequeno sorriso divertido apareceu nos lábios de Brunna antes de ela se levantar e ir até sua bolsa.

-- Tome. -- Ela disse assim que voltou, entregando um absorvente para Silvana. -- Está perto de vir para mim e por isso ando prevenida.

-- Filha, você não está morrendo, meu amor. -- Silvana disse, porém foi em vão, o choro continuava.

-- Ludmilla, acontece com todas as mulheres quando ficam grandinhas. -- Brunna disse se sentando ao seu lado e acariciando suas costas. -- Vai acontecer comigo em alguns dias também. É algo que vem todos os meses. -- Explicou, vendo Ludmilla se virar para ela, focando toda sua atenção em seus olhos.

-- Todos... os meses? -- Perguntou soltando um soluço involuntariamente. Seus olhos avermelhados fizeram Brunna sentir urgência em acalmar a garota.

-- Sim. -- Brunna disse, segurando sua mão e levando até seus lábios, depositando um beijo sobre a pele.

-- Então eu não vou morrer? -- Ludmilla perguntou, vendo a outra mão de Brunna enxugar suas lágrimas.

-- Todos nós iremos morrer um dia, mas não por isso. -- Brunna disse sorrindo, vendo o olhar assustado de Ludmilla se transformar em confuso.

-- E o que eu faço agora? -- Indagou.

-- Eu dei um pacotinho para a sua mãe e ela te ensinará como usar. -- Explicou. -- Tem chuveiros no banheiro esquerdo.

-- Mas e a dor? É normal? -- Perguntou.

-- Se chamam cólicas e algumas de nós, infelizmente, sofremos com isso. -- Disse fazendo uma careta. -- Vá com a sua mãe tomar um banho e vestir a roupa que usaria depois da piscina. Eu vou até a outra ala do hospital pegar um remédio para sua dor e você vai ficar bem, tudo bem?

-- Bu, depois você vai carinho na minha barriga para passar? -- Perguntou em uma careta de dor e Brunna assentiu.

-- Faço, anjinho. -- Disse, envolvendo seus braços ao redor da garota e ajudando Silvana a colocá-la na cadeira. -- Nos vemos em alguns minutos.

-- Não demora? Dói muito. -- Pediu, sentindo os lábios macios de Brunna tocarem a pele de seu rosto.

-- Eu vou tão rápido que você nem vai perceber que eu fui. -- Disse, sentindo Ludmilla entrelaçar seus dedos por alguns segundos.

-- Tudo bem. -- Disse, soltando os dedos de Brunna quando sua mãe começou a empurrar a cadeira para longe da garota. -- Já estou percebendo, Bu. -- Ela gritou de longe, fazendo Brunna gargalhar graciosamente antes de correr em busca do remédio que prometera à Ludmilla.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro