Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Chapter 11


Apesar da carga pesada de exaustão que Brunna carregava nos últimos dias, aquela tarde ela fora contente para a aula prática. Finalmente, depois de tanto tempo aguentando coisas de Mateus, ele teria que guardar para si, afinal, Silvana estaria por perto e Brunna tinha certeza de que Silvana não deixaria que ele a tratasse como um lixo.

Brunna chegou quinze minutos mais cedo no hospital, apenas para poder conversar um pouco mais com Silvana e Ludmilla. Ela se sentia demasiadamente feliz desde que Ludmilla acordara, era como se sua vida desde então tivesse um propósito: Ajudar Ludmilla em sua recuperação total.

-- Boa tarde para as mulheres mais lindas deste hospital. -- Brunna disse animada, entrando no quarto, já que a porta estava aberta. Em sua mão levava consigo uma rosa branca e uma vermelha.

-- Olá, criança. Chegou mais cedo. -- Silvana disse, não deixando de notar as flores na mão de Brunna. Deduziu que fossem para Ludmilla, mas quando Brunna estendeu a branca em sua direção sua boca se abriu em completa surpresa.

-- Eu costumava levar rosas brancas para a minha mãe quando morava em sua cidade e, bem, pensei que a senhora gostaria também. -- Disse cordialmente, vendo Silvana pegar a flor para si e inalar a fragrância.

-- Obrigada, querida. -- Agradeceu emocionada.

-- Eu traria alguns bombons também, porém Ludmilla não pode comê-los por enquanto e a senhora alegou não gostar de chocolate. -- Brunna disse e sorriu ao olhar na direção de Luz e ver que a morena balançava o corpo na cama impaciente.

-- Não vai falar comigo? -- A garota dos olhos Brilhantes perguntou antes de bufar e Brunna sorriu novamente, se aproximando da cama.

-- Boa tarde, coisa linda. -- Brunna disse, esticando a rosa vermelha na direção dela. -- Eu trouxe uma amiguinha para você. -- Ludmilla franziu o cenho.

-- Amiguinha?

-- Sim, a flor. -- Brunna explicou. -- Comprei em uma floricultura e, bem, ela está passando por um processo difícil, pode cuidar dela para mim?

-- O que ela tem? -- Ludmilla perguntou, visivelmente preocupada.

-- Ela tem apenas alguns dias de vida. -- Brunna disse, vendo Ludmilla abrir a boca em total desespero. -- Mas ela não está sentindo dor e nem sentirá. -- Brunna explicou. -- Eu trouxe ela para passar os últimos dias com a pessoa mais especial do mundo todo.

-- Eu? -- Ludmilla perguntou confusa e Brunna assentiu ainda sorrindo.

-- Sim. Assim ela ficará muito feliz.

-- Você me ajuda a cuidar dela, Bu? Eu nunca cuidei de ninguém. -- Ludmilla perguntou e Vrunna assentiu. -- Mamãe, pode trazer algo com água para eu colocar ela? -- Silvana assentiu e logo saiu do quarto com sua rosa branca na mão.

-- Como você está? -- Brunna perguntou.

-- Triste. Ela vai morrer. -- Ludmilla confessou.

-- Ela iria morrer de qualquer forma desde que cortaram ela. -- Brunna explicou. -- Mas esse é só um pedacinho dela. O coração dela ainda estará batendo lá na roseira de onde retiraram esta rosa. -- Brunna disse, vendo Ludmilla sentir o cheiro das pétalas.

-- Ela tomou banho, Bu.

-- Como?

-- Banho. Ela está cheirosa. Tomou banho. -- Ludmilla disse, fazendo Brunna rir com a expressão suave em seu rosto.

-- Ela quis ficar cheirosa para visitar a nova amiga dela. -- Brunna disse, vendo Ludmilla sorrir animada. -- Você dormiu bem, Lud?

-- Dormi. É quentinho dormir com você. -- Ludmilla respondeu honestamente. -- Hoje a Ohanna veio de novo.

-- Ah sim? E foi legal?

-- Ela falou sobre meu corpo trair a minha mente de vez em quando, mas eu não entendi, porque ela falou para a mamãe. -- Ludmilla explicou. -- Eu tenho dois cérebros. -- Falou subitamente, fazendo Brunna franzir o cenho.

-- Como assim? -- Brunna perguntou rindo.

-- Não sei. Foi o que eu entendi. -- Ludmilla disse, parecendo estar tão confusa quanto Brunna. A risada de Silvana preencheu o quarto, fazendo Brunna e Ludmilla lhe fitarem.

-- Você não tem dois cérebros, meu amor. -- Ela disse se aproximando da cama pelo outro lado e colocando o vaso com água ali por perto. -- São duas regiões do seu cérebro que brigarão às vezes.

-- Por que eles brigariam, mamãe?

-- Porque parte de seu cérebro reconhece a sua idade, entende que ficou anos desacordada, reconhece as coisas que alguém de vinte anos sente, se é que me entende, Brunna. -- Ela disse corando, vendo Brunna assentir. Silvana limpou a garganta e continuou: -- Mas a outra parte é a que você viveu, que foi apenas até os seus seis anos. As duas partes são um pouco diferentes, filha, e talvez briguem, mas acho que você não vai passar por nada assim. -- Silvana disse brandamente. -- Não é, Brunna?

-- Claro. -- Brunna respondeu, percebendo um olhar diferente da mãe de Ludmilla sobre si. Ela não entendeu, mas preferiu não pensar naquilo.

-- A Ohanna te explicará as sensações que sentirá quando for a hora, mas não se preocupe com isso.

-- As sensações fazem doer? -- Ludmilla perguntou confusa.

-- Fazem corar, dão calor... -- Silvana disse rindo. -- No seu caso, podem te fazer piscar, mas não sou a pessoa adequada para te explicar isso, querida.

-- Por quê? A Brunna pode me explicar então?

-- Definitivamente não. -- Brunna disse corando. -- Ohanna te explicará quando achar que você estiver preparada.

-- Por que vocês estão vermelhas? -- Ludmilla perguntou e Brunna não pôde evitar lembrar de sua irmã. Essa fase de perguntar o porquê de tudo podia realmente ser embaraçosa às vezes.

-- Sua rosa, Ludmilla. Vai deixá-la fora da água? -- Brunna perguntou distraindo a maior, vendo Ludmilla arregalar os olhos.

-- Mamãe, põe ali para mim? -- Silvana obedeceu e pegou a rosa vermelha, mergulhando seu caule na água.

-- Que tal irmos para a fisio, hm? Já está na hora. -- Brunna disse, conferindo o horário em seu relógio de pulso.

-- E ela vai ficar sozinha? -- A voz rouca perguntou.

-- Ela quem, filha? -- Silvana indagou.

-- A flor, mamãe. Brunna pediu para que eu cuidasse dela.

-- Mas ela é sua amiga e também cuida de você. -- Brunna disse. -- E tenho certeza que ela quer que você vá para a fisioterapia para voltar a andar e para ter mais força em seus braços.

-- O que vamos fazer lá? -- A voz curiosa voltou a perguntar.

-- Hoje é dia de nadar. -- Brunna riu quando Ludmilla se mostrou negativa em relação a isso. -- Não se preocupe, a água está quentinha.

Os olhinhos Castanhos começaram a piscar muito rápido, deixando Silvana surpresa, afinal nunca havia visto isso em sua filha, mesmo estando ciente de que isso aconteceria bastante. Brunna se debruçou na cama e acariciou seu rosto.

-- O que foi? Não gosta de piscina? -- Ludmilla entortou a boca, meneando a cabeça e apertou os olhos fortemente. -- Por quê não?

-- Nada. -- Ludmilla abaixando a cabeça timidamente.

-- Eu não vou ficar brava ou rir, meu amor. Diz para mim? -- Ludmilla Exalou o ar de seus pulmões e fitou Brunna.

-- Eu não sei nadar. -- Disse baixinho, fazendo Brunna sorrir.

-- Eu vou estar lá com você todo o tempo e não é preciso saber nadar. Só faremos alguns exercícios para fortalecer os seus ossos e músculos.

-- Jura? -- Perguntou, voltando lentamente a piscar normalmente.

-- De dedinho. -- Brunna respondeu sorrindo, fazendo Silvana abrir a boca em surpresa.

-- Impressionante. -- Silvana sussurrou a Brunna quando ela começou a ajeitar a cadeira de rodas ao lado da cama de Ludmilla.

-- O que é impressionante? -- Brunna perguntou.

-- A forma como você a convence rápido. -- Brunna sorriu ao ouvir aquilo.

-- Ela deve gostar das coisas que sugiro. -- Brunna disse, dando de ombros.

-- Na verdade, acho que ela gosta de quem as sugere. -- Silvana disse para si mesma, vendo Brunna ajudar Ludmilla a se sentar na cadeira de rodas.

Brunna tinha uma grande importância para Ludmilla e, mesmo sem entender a que grau chegava, Silvana sentia que podia confiar em Brunna.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro