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CAPÍTULO XXXI

AVISO

Queridos (as) leitores,  antes de iniciarmos o capítulo quero avisa-los que o mesmo não passou por revisão, assim como o capítulo seguinte, podendo conter erros de digitação e de gramatica,  espero que o conteúdo esteja claramente compreensível e que vocês possam aproveitar os acontecimentos narrados aqui.

Peço que deixem seus comentários e é claro seus votos, conto com vocês para fazer Em suas mãos ficar na boca do povo, desde já lhes desejo uma ótima leitura e deixo o meu muito obrigada.

Beijitos!!!

Sentiu a presença deles no instante em que se materializaram em sua sala, a energia densa envolvendo o ambiente e atestando seu poder, como seres de luz podiam ter uma energia tão pesada, deixando o ambiente tão carregado? Questionou-se não pela primeira vez, sentiu a eletricidade eriçar os pelos de sua nuca em alerta a eminente ameaça, no entanto não se virou para recebê-los, ainda que soubesse que eles estavam apenas cumprindo com seus deveres e fazendo o que lhes era exigido, não conseguia enxergá-los como nada além de carniceiros com um ego superdesenvolvido que acreditavam ser a nata celestial em meio à escória, os membros do Conselho dos Sete não eram e nunca seriam bem vindos em nenhum lugar em que estivesse.

Pelo reflexo na parede de vidro pode ver que apenas três deles haviam comparecido, Araton com seu ar de superioridade, olhando a tudo com sua eterna desconfiança e soberba, com aquele abominável semblante de quem se sabia acima dos outros, Azbogah olhava às suas costas com seu costumeiro ar severo e de leve enfado julgando atitudes e pessoas como se suas tolices não o surpreendesse, mas apenas o cansasse e ela, a mais cruel dos sete, aquela que se achava acima do bem e do mal e estava sempre disposta a julgar, condenar e punir, Minerva, a dona da razão e destruidora de destinos.

Ninguém se moveu por um longo momento, os três olhando-o pelo reflexo da grande vidraça enquanto ele fazia o mesmo, analisando e sendo analisado detalhadamente, inimigos não declarados estudando o oponente, os homens vestiam-se como executivos de alto escalão, com roupas modernas e caras, seus portes altivos e estatura elevada valorizando os trajes bem cortados de estilistas renomados, Araton mantinha o cabelo castanho claro penteado em um topete bem arrumado, deixando-o longe de seus olhos verdes, Azbogah usava um corte social clássico, seus olhos incrivelmente azuis percorrendo toda sala em uma análise minuciosa, no rosto uma barba bem aparada lhe dava um ar distinto, quase nobre, em outras épocas viveu entre a realeza até essa aborrecê-lo e ele com seu costumeiro agastamento simplesmente dar-lhe as costas, nada parecia agradá-lo por muito tempo.

Minerva vestia-se de preto, um vestido midi justo de alças finas que lhe delineava as curvas generosas, parecia ser essa a sua cor favorita ou ela vivia em luto eterno, pois jamais a vira usando outra cor desde que ela se tornara membro do conselho, nos pés usava scarpans vermelhos de salto altíssimos e finos, vermelho também coloria suas unhas e lábios generosos que ela torcia naquele momento em um trejeito de desprezo, os olhos azuis gélidos fixos nos seus através do reflexo no vidro.

Quem a visse ficaria encantado com sua beleza estonteante, a pele muito branca lembrava o alabastro, os cabelos longos era tão escuros que tinham reflexos azulados e lhe davam um charme sedutor que a tornava cobiçada por muitos, mas para Leon ela era a imagem da crueldade, pois se existia alguém que desconhecia a palavra misericórdia, esse alguém era Minerva.

- Então, eterno não vai nos oferecer sua hospitalidade? – Indagou Araton com um arquear prepotente de sobrancelha. – Nenhum drink, nem mesmo um convite para sentar?

- Vocês não são bem vindos, sabem disso e esse não é um encontro social, então porque não pulamos as amenidades inúteis e vamos direto ao motivo dessa reunião. – Virou-se os fitando com evidente hostilidade.

- Desconhece os motivos? – Zombou Azbogah sentando-se em uma poltrona sem ser convidado. – Creio que não, mas se faz questão, podemos apresentar cada um deles.

- Então devo supor que vieram me trazer uma intimação? Achei que tivessem subalternos encarregados desses trabalhos enfadonhos. – Ironizou.

- Algumas situações precisam ser tratadas por pessoas mais capacitadas. – Retorquiu Araton encarando-o com certa curiosidade.

- Realmente foi necessária a vinda dos três para isso? – Inquiriu lançando um olhar de desagrado sobre os membros do conselho.

- Sinta-se grato por não sair contido daqui diretamente para a ságena. – Replicou Azbogah severo. – Depois dos transtornos que causou era o mínimo que merecia!

- Não tenho culpa da fragilidade das estruturas celestes, deveriam reforçá-las. – Menosprezou.

- Você sabe como ficou o Entre véus depois desse seu último feito? – Questionou Araton visivelmente aborrecido.

- Como vou saber? Não sou autorizado a entrar lá. – Declarou indiferente.

O Entre véus é um reino intermediário entre o céu e a Terra, localizado entre os dois véus celestes que separam o mundo humano do divino, é também o lar e a prisão de inúmeros seres sobrenaturais, por se tratar do caminho para o céu uma vez que para se chegar à morada do criador inevitavelmente teria que passar pelo reino do Entre véus, este foi criado para resistir aos seres mais poderosos e a qualquer tipo de ataque, muito bem guardado e defendido por grandes guerreiros das mais diversas espécies, o Entre véus nunca antes havia sofrido um abalo, o que mostrava que a conclusão do ritual fora algo de grande magnitude.

- Há uma centena de coisas que você não é autorizado a fazer e, no entanto, você faz. – Lembrou Azbogah.

Percebeu que Araton e Azbogah se revezavam nas perguntas e afirmações como se estivessem em um bem orquestrado jogo de ping pong, um passando a vez para o outro em sincronia tentando confundi-lo e pressioná-lo, odiava a sintonia com que tornavam a vida de um indigno um suplício e não estava com a menor paciência para suas técnicas de interrogatório, ali não havia policial bom e mau, nem tão pouco uma vítima ingênua de suas artimanhas, queria encerrar aquela reunião o quanto antes e voltar para Manuela, àquela conversa fútil estava prolongando um encontro que por si só já era desagradável.

- Vocês sabem muito bem que essa maldita marca não me deixaria entrar mesmo que eu quisesse. – Replicou Irritado. – Então parem logo com os jogos de adivinhação e me digam o que querem de uma vez!

- Tão explosivo. – Falou Minerva, se manifestando pela primeira vez, sua voz enganosamente suave ressoando pelo recinto como o cântico de uma ave de mau agouro. – Quase humano. – Murmurou caminhando suavemente em sua direção, andando ao seu redor, cercando-o, o som de seus saltos sendo a única coisa que podia ser ouvida na sala repentinamente silenciosa, a maldita ave de rapina sempre fazia isso quando queria arrancar alguma informação, já a havia visto ter esse procedimento com muitos e ele próprio fora uma de suas vítimas incontáveis vezes sem, no entanto, que ela conseguisse alcançar seus objetivos. – Você tem passado muito tempo entre os homens, está adquirindo os mesmos maus hábitos.

- Fui mandado para cá para coexistir com eles, o que esperava? – O sarcasmo estava evidente em suas palavras.

- Uma águia pode conviver com os pombos sem aprender a alimentar-se de migalhas de pão. – Sorriu debochada ao concluir a metáfora. – Mas quando esquecemos o que somos acabamos não sabendo onde é o nosso lugar. – O encarou ao concluir incisiva. – Você precisa ser lembrado do lugar a que pertence.

- Não pertenço a lugar algum. – Fitou-a friamente, sua voz cortante ao concluir. – Quando caí deixei de ter um lar, como você mesma lembrou não sou humano, portanto a Terra não é minha casa, se me sujeito às suas baboseiras é por ter algum respeito pela minha origem, então não me venha com seu jogo de palavras porque não vai me confundir.

- Você já está confuso Spodium. – Declarou naquele mesmo tom suave e enjoativo enquanto o olhava com enganosa complacência. – Quem disse a você que poderia quebrar uma regra tão importante quanto a não interferência na vida humana? Sete anos de castigo não foram suficientes para fazê-lo entender que o fato de conservar seus poderes não o tira de sua insignificância?

Leon não respondeu apenas a encarou com seu olhar mais indiferente buscando conter seu temperamento enquanto o termo com o qual fora chamado ecoava em seu íntimo soando como a ofensa que era, Spodium (escória) era assim que o conselho os chamava quando estavam sendo gentis, na maior parte do tempo os designavam como Quisquiliae (lixo), nome dado a aqueles que como ele, não serviam para nada além de causar aborrecimento e vergonha.

Nenhum eterno era tratado pelo conselho com menos do que desgosto, desprezo era o usual, para eles seres superiores ainda pertencentes aos céus, ter que habitar o mundo humano para vigiar, julgar e punir celestiais desgarrados consistia em um aborrecimento sem fim, pois os membros do conselho ainda que tivessem passagem livre entre o mundo humano e espiritual quase nunca podia abandonar sua vigília constante sobre aqueles a quem tinham que cuidar.

- Acredito que aquele foi o primeiro passo para o que se tornou essa transgressão. – Murmurou Araton, passando a mão pelo queixo enquanto fitava Leon com um olhar especulativo. – Estou errado? . – Na ausência de resposta de seu interlocutor continuou. – Não importa você jamais nos diria qualquer coisa, muito menos nos confirmaria que estamos acertando ao decifrá-lo.

- Não sabia que me consideravam um enigma.

- Não passamos muito tempo pensando em seres como você. – Escarneceu Azbogah. – Mas temos que estar atentos às suas atitudes catastróficas, já que em seu egoísmo não se preocupam com o bem maior, deixe-me esclarecer como funciona o nosso trabalho, visto que não parece ter muito sentido para alguém com sua inteligência limitada. – Levantou-se da poltrona, caminhou até o bar no canto do escritório onde estavam os copos e as bebidas, pegou uma cara garrafa de Bourbon e continuou com sua explicação. – Façamos de conta que sou você. – Ergueu a garrafa o máximo que conseguiu e a soltou fazendo-a se espatifar no chão com um som estridente. – Isso é você usando seus poderes. – Apontou para o estrago no chão. – Vê? É isso o que acontece quando resolve agir por conta própria, desobedecendo a ordens superiores por considerar que é capaz de fazer um julgamento válido, o que é precioso acaba sendo destruído.

Leon encarou Azbogah impassivelmente por um longo momento, seus olhos cor de avelã cintilando com um brilho gélido.

- Devo concluir que essa visita tem por propósito me dar um sermão pelo uso dos meus poderes? – Questionou friamente. – Poderiam ter me poupado o aborrecimento de vê-los e apenas me enviado uma advertência.

- Acredita mesmo que o que fez é passível de uma mera advertência? – Inquiriu Araton descrente. - Tem consciência que o céu tremeu, não é eterno?

- Se nenhum anjo caiu da nuvem não vejo porque tanto estardalhaço. – Zombou.

O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor, os três se entreolharam severamente ofendidos, antes de encara-lo com um brilho perigoso no olhar.

-Parece que você perdeu o respeito por nós. – Sussurrou Minerva em tom de ultraje.

- Nunca os respeitei, meu respeito é dirigido a quem vocês obedecem, ou dizem obedecer. – Esclareceu.

- É bom saber que ainda respeita alguma coisa. – Disse Araton severamente. – Que ainda resta algum resquício do ser que foi um dia.

- Não vivo das glórias do passado. – Rebateu. – Nem estou buscando redenção, não mais.

Suas palavras reverberaram como um tiro na sala que se tornou desconfortavelmente silenciosa outra vez, a tensão aumentando a níveis estratosféricos, os três o fitaram como se estivessem diante de um homem insano, suas expressões ficando incertas por uma rápido instante, até que Minerva se adiantou e tomou a palavra.

- Deveria tomar cuidado com o que deixa sair de sua boca. – Advertiu austera. – Por menos que isso outros foram mandados para um lugar nada acolhedor, como você bem sabe.

-Não me venha com ameaças vazias. – Desafiou. – Se tivesse a opção de me mandar para, não estaríamos aqui conversando.

Um sorriso maquiavélico curvou os lábios pintados de vermelho enquanto uma expressão cruel cruzava-lhe rapidamente o rosto para logo em seguida ser substituída pelo usual semblante frio ao se pronunciar.

- Diante do que fez ser mandado para o inferno seria um prêmio e não estamos aqui para premiá-lo, o Entre véus está um caos depois do abalo de ontem à noite, há seres entrando quando não poderiam e saindo quando deveriam estar detidos. – Contou com sua costumeira calma enervante. – Muitos estão se mobilizando para consertar o dano que você causou, se seu objetivo era abalar o mundo celeste sinta-se feliz, pois finalmente conseguiu.

Leon permaneceu calado apenas encarando-a tão impassível quanto ela o fazia, sentia-se incomodado de se saber o causador de tal destruição, não imaginava que o Entre véus seria atingido ou mesmo que a consumação do ritual causaria tamanho caos, mas não daria a ela o gostinho de saber que havia lhe infligido mais essa culpa.

- Já deve imaginar que a punição será a altura da sua desobediência. – Decretou Araton.

- Sempre é. – Lembrou Leon inalterado.

- Me pergunto o que você poderia perder que lhe doeria tanto quanto a dor que causou. – Comentou Minerva com um olhar sugestivo. – Existe algo que tenha algum valor para você? – Não obtendo resposta continuou. – Uma pessoa talvez? Sempre me questionei que ideias alimentavam ambições tão tolas a ponto de um Arcanjo arriscar sua posição. – Bateu a unha do dedo indicador sobre os lábios analisando-o ostensivamente. – Olhe só para você, de capitão de um dos mais importantes exércitos celestiais a transgressor recorrente, se não tivesse tanto desprezo por seres como você chegaria a ter pena pela sua total decadência.

- Fique certa que o sentimento é mútuo. – Retrucou apertando o maxilar para se impedir de falar o que ela podia fazer com sua piedade. – Se isso é tudo, sintam-se à vontade para ir embora.

- Acha que está em posição de nos mandar embora? – Minerva riu baixinho, seus olhos azuis tão gélidos quanto um iceberg ao declarar. – Falar sobre as consequências de seus atos sobre os outros celestiais foi apenas uma cortesia para deixá-lo consciente de que algo importante jamais poderá ficar sob sua tutela.

- O que quer dizer? – Apertou os olhos sentindo uma suspeita se instalar em sua mente enviando um sinal de alerta para o seu coração.

- Que você tem até o meio dia de amanhã para nos entregar a eterna recém-criada. – Determinou com um sorriso triunfante.

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