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CAPÍTULO XXX

Acordar com mãos macias percorrendo seu corpo, enquanto lábios quentes deslizam por sua nuca foi certamente uma das melhores formas de despertar, pensou se espreguiçando e virando de frente para o homem bem vestido debruçado sobre ela.

- Bom dia senhora Roberts. – Saudou sorridente. – Trouxe o seu café da manhã.

- Vai me deixar mal acostumada. – Falou sorridente se arrastando para a borda da cama onde ele estava sentado e abraçando-o. – Aonde vai assim tão bonito? – Percorreu-lhe com o nariz a lateral do pescoço e completou. – E cheiroso?

- Então meu cheiro e a minha aparência lhe agradam? – Indagou brincalhão erguendo uma sobrancelha. – Meus esforços foram recompensados!

- Ser lindo e cheiroso é o seu estado natural. – Replicou admirando sua beleza elegantemente trajada em um terno completo, era a primeira vez que o via vestido tão formalmente e podia dizer que estava deslumbrante, a roupa de grife se encaixando perfeitamente no corpo bem feito como tudo que ele vestia. – Vai a alguma reunião logo cedo?

- São duas da tarde. – Contou se levantando da cama e ajudando-a fazer o mesmo.

- Duas da tarde? – Repetiu espantada. – Dormi tudo isso?

- Fomos dormir no alvorecer desse dia, não pode considerar que dormiu de mais, afinal ganhamos a noite. – Comentou satisfeito.

- Não seria, perdemos a noite? – Corrigiu.

- Ganhamos. – Afirmou firme. – Quando se tem uma noite como a que tivemos não há perdas, apenas ganhos. – Completou encarando-a com um sorriso carinhoso. – E sim, vou sair, tenho uma reunião, Chris me ligou ainda pouco me falando desse compromisso, infelizmente não pude cancelar. – Falou em tom de desculpas.

Manuela corou ao ouvi-lo se referir tão entusiasmadamente sobre a noite que tiveram, as lembranças dos beijos, das carícias e da paixão entre eles deixando suas bochechas em um comprometedor tom escarlate que o fez rir.

- Adoraria passar à tarde com você e continuar de onde paramos. – Confessou com voz rouca puxando-a para seus braços. – Mas essa é uma reunião urgente de última hora que não dá para remarcar, vou tentar agilizar tudo para voltar o quanto antes para você.

- Tudo bem. – Concedeu repousando a cabeça no peito dele e ouvindo o bater descompassado de seu coração. – Você está nervoso? – Indagou franzindo o cenho, pois lhe parecia que ele estava fazendo um grande esforço para controlar a própria agitação.

- Ansioso. – Sorriu desconcertado. – Ainda nem saí e já estou contado os minutos para voltar para casa, essa cobertura nunca me pareceu tão atraente antes. – Disse em tom conspiratório beijando-lhe a testa em seguida.

- Então acho que é melhor solta-lo. – Murmurou abraçando-o ainda mais forte e enterrando o rosto em seu peito enquanto concluía. – Quanto antes você sair mais cedo voltará. – Suspirou aconchegando-se ainda mais a ele. – Só me dá cinco minutos para sentir um pouquinho mais de você e prometo que te largo.

- Não me largue nunca. – Pediu lhe dando um suave beijo nos lábios, em seus olhos uma súplica que ela não conseguiu entender.

- Estarei aqui quando você voltar. – Sussurrou de encontro aos lábios dele, vendo os olhos cor de avelã se iluminarem e a ansiedade diminuir.

Ele lhe deu um último beijo e saiu apressado, parando um rápido instante no vão da porta para enviar-lhe um beijo que ela nem teve tempo de retribuir. Enrolando melhor o lençol ao redor do corpo Manuela dirigiu-se até o banheiro da suíte dele, observou extasiada uma grande banheira de hidromassagem que parecia chama-la, se ao menos soubesse liga-la, pensou tentada a aproveitar aquele luxo, mas lembrou-se do farto café da manhã que ele havia deixado sobre a mesa e achou melhor se apressar para aproveitar aquele mimo oferecido pelo seu marido.

Seu marido... Repetiu mentalmente balançando a cabeça de um lado para o outro vigorosamente diante do inusitado de sua situação, até o dia anterior considerava Leon seu inimigo, o destruidor de seus sonhos, um monstro em uma linda embalagem que se divertia estragando sua vida, agora vinte e quatro horas depois estava seminua no banheiro dele sentindo o corpo protestar deliciosamente depois de uma noite inesquecível de prazer, uma noite em que descobriu que o demônio era na verdade um anjo, que de angelical não tinha nada, constatou sentindo um calor gostoso se espalhar pelo corpo ao recordar tudo o que fizeram.

E aquelas asas? Eram magníficas, com certeza a visão mais impactante de todas, nem em mil anos poderia pensar em algo mais impressionante do que o enorme par de asas flamejantes que ladeavam suas costas, só sua beleza máscula nua poderia se equiparar, concluiu ao lhe vir à mente o momento em que ele ficou parado a sua frente totalmente despido para que o visse, Leon era incrível, nem em seus sonhos mais absurdos havia pensado que encontraria alguém como ele, um eterno cheio de poder e magia, tão forte e sensual totalmente entregue para ela, meu eterno declarou internamente em um arroubo de possessividade, pensar naquele homem como sendo seu lhe trouxe um sorriso bobo aos lábios e uma vontade imensa de dançar de felicidade. Descartou a roupa de cama e entrou no Box deliciou-se com um banho refrescante antes que sua mente divagasse ainda mais, completou sua higiene matinal e voltou para o quarto enrolada em uma grande toalha azul marinho que encontrou em um dos nichos na parede.

Suas roupas descartadas no chão a fizeram lembrar que teria que voltar até o quarto que ocupava para só então vestir-se, suspirou ante a ideia de cruzar o apartamento apenas enrolada em uma toalha. E se Jane a visse naqueles trajes, o que pensaria? Sabia que era bobagem se importar com a opinião alheia, mas ainda não havia se libertado das velhas convenções, para evitar o constrangimento que sentiria caso fosse pega saindo do quarto de Leon trajando nada além de uma toalha teria que se esgueirar sorrateira pelo longo corredor que ligava ambos os cômodos. Olhou para a mesa farta sentido a barriga roncar de fome e achou por bem se alimentar antes de começar sua volta secreta até seu quarto.

Sentou-se a mesa e sorriu ao ver a quantidade de alimento, certamente era comida para um batalhão, ali estava uma perfeita mistura de café da manhã com almoço, serviu-se de suco antes de pegar um pedaço de torta salgada e começar a deliciosa função de provar pelo menos um pequeno pedaço de cada uma das comidas que estavam à disposição.

Estava devorando uma pitaia quando ouviu um barulho na porta do quarto para logo em seguida um homem desconhecido entrar com algumas sacolas na mão, ele parou estático ao lado da cama ao vê-la sentada à mesa com apenas uma toalha cobrindo seu corpo, desconcertada Manuela apertou o tecido de encontro ao peito enquanto o fitava em busca de uma explicação.

- Desculpe. – Disse ele baixando os olhos apressadamente. – O senhor Roberts pediu para trazer essas coisas para a senhora e avisar que deve estar pronta às cinco da tarde.

Manuela ficou quieta por alguns instantes sentindo o calor do constrangimento aquecer todas as partes do seu corpo, se a simples ideia de que Jane soubesse que a relação entre Leon e ela evoluiu para o tipo de intimidade que compartilharam na noite anterior já a deixava aflita, estar seminua dentro do quarto sozinha com um homem estranho era o ápice do vexame.

Pigarreou tentando clarear a voz antes de perguntar.

- Pronta para que?

- Devo leva-la ao encontro dele.

- Essa parte eu entendi. – Esclareceu olhando com certa desconfiança para o homem que mantinha o olhar fixo no chão. – Mas aonde vamos encontra-lo?

- Ainda não sei senhora, o senhor Robert ainda vai me passar à localização. – Respondeu em voz baixa.

- Certo. – O olhou especulativamente antes de sentenciar. – Muito obrigada, estarei pronta no horário.

Ele fez um aceno positivo com a cabeça e deixou o quarto sem olhar em sua direção, parecia tão desconfortável quanto ela com a situação e podia bem imaginar o motivo, sendo possessivo como era certamente Leon não gostaria de saber que um de seus homens a havia visto com tão pouca roupa, o que a fez se questionar por que o estranho que certamente era um dos muitos seguranças não entregou as sacolas para Jane ao invés de leva-las até o quarto, decidiu não comentar nada para assim evitar prejudicar o rapaz que provavelmente não fazia ideia de que a encontraria seminua no quarto do patrão. Movida pela curiosidade começou a mexer nas sacolas, encontrando um vestido midi preto transparente com alguns detalhes florais em renda da mesma cor, por baixo um micro short de pala alta da cor do vestido, não precisaria usar sutiã, pois o vestido continha uma estrutura de tecido negro que cobririam seus seios comportadamente. Para os pés ele havia escolhido um peep toe Dulce & Gabbana da cor do vestido com detalhes em pedraria, tudo muito bonito e sensual com estrema elegância.

Em outro momento teria ficado chateada com Leon por escolher seu figurino sem sequer consulta-la, mas naquele instante foi dominada pela euforia de finalmente sair do confinamento do apartamento e poder passear com ele, ainda não sabia para onde, mas pelas roupas que recebera deveria ser um lugar bem sofisticado, resolveu dedicar às duas horas e meia que faltavam para ir ao seu encontro, arrumando os cabelos e fazendo uma make digna daquele traje.

Guardou os objetos nas sacolas, abriu apenas uma pequena fresta da porta pela qual espiou o corredor, ao ver que estava vazio correu até o quarto que ocupava onde se trancou e pôs-se a se produzir ansiosa para testemunhar a reação dele ao vê-la pronta para desfrutar a noite ao seu lado.

Atravessando a cidade em direção a seu escritório em Midtown, Leon sentia a tensão que reinava dentro do carro como se fosse as pesadas nuvens de chuva que escureciam o céu daquele dia, desde que falara por telefone mais cedo com Chris tinha consciência de que aquela não seria uma reunião comum, principalmente levando em conta a quem estava indo encontrar, poderia simplesmente ter se materializado em sua sala, mas queria um tempo para pensar, analisar o que faria, o que não tinha conseguido, pois se concentrar tendo sentado ao seu lado seu amigo de toda existência encarando-o com aquela expressão fechada havia se tornado algo impossível, Chris apertava os lábios em uma linha fina, às vezes abria a boca como se fosse dizer algo para logo em seguida mudar de ideia e fecha-la fazendo uma expressão ainda mais carrancuda.

- Por que não diz logo o que tem a dizer, antes que exploda? – Disse apoiando o tornozelo esquerdo sobre a coxa direita em uma pose despreocupada.

- Você parece muito relaxado para um homem condenado. – Falou Chris fuzilando-o com o olhar.

- Minha pele já esteve em risco muitas vezes antes, você sabe bem disso e entrar em desespero não faz meu tipo.

- Tem razão. – Concordou fitando-o por entre a fenda de seus olhos apertados. – Mas deve se lembrar de que o seu pescoço nunca esteve em perigo por um crime tão grave.

- Você já sabe...

- Quem não sabe?! – Questionou exaltado, para logo em seguida respirar fundo e falar mais tranquilamente ao receber um olhar de advertência de Leon. – O céu inteiro, os celestiais banidos e todos os outros sobrenaturais, o mundo tremeu caramba! – O encarou reprovador. – Como não iríamos saber?

- Tremeu? – Questionou descrente. – Não senti nenhum abalo sísmico.

- Posso até imaginar o porquê, provavelmente estava ocupado de mais sentindo outras coisas. – Resmungou. – Estou falando do nosso mundo.

- Se não está se referindo a Terra, então não está falando do nosso mundo. – Contradisse.

- O céu. – Esclareceu em um resmungo. – Isso vai ter consequências terríveis.

- Não vai conseguir me fazer sentir culpado por finalmente fazer de Manuela minha mulher. – Avisou sisudo. – Então nem tente.

- Vamos ver até quando ela vai continuar sendo sua mulher. – Murmurou.

- O que quer dizer com isso? – Questionou ameaçador.

- Acha que o conselho quer ver você com tanta urgência por quê? Para te dar os parabéns pelas bodas profanas?

- Não fale assim do meu casamento!

- Ah Leon, por favor! – Irritou-se. – As coisas são o que são. – Sentenciou. – O fato de você estar estupidamente apaixonado por Manuela não elimina o fato de que a união entre vocês não deveria jamais ter acontecido e você sabe que essa desobediência vai te sair bem cara.

- Me parece um pouco tarde para você fazer tanto caso disso.

- Quando vai aprender a pensar primeiro? – Repreendeu. – Você sempre foi um estrategista incrível quando em batalha, como pode ser tão displicente consigo mesmo?

Leon apertou os olhos fitando o amigo com um olhar assassino, no entanto manteve-se calado, não iria entrar no mérito de sua decisão, pela primeira vez em sua existência sentia-se feliz, satisfeito consigo mesmo e com sua vida, finalmente sentia-se em casa, sentia que tinha um propósito e esse era fazer Manuela feliz, sua vida antes vazia e solitária estava sendo deixada para trás, sendo substituída pela alegria de ter alguém a quem pertencer.

Se isso era paixão ou qualquer sentimento igualmente poderoso não sabia e nem estava preocupado em determina-lo como tal, só queria conservar o que demorara vinte e sete anos para conseguir, estava disposto a fazer o que fosse para manter Manuela ao seu lado e se para isso tivesse que lutar contra o céu inteiro, lutaria.

- Por que simplesmente não manteve a marcação como um eterno normal? – Ouviu Chris queixar-se.

- Desde quando eu fui ou sou normal, seja como um eterno ou como qualquer outra coisa? – Retrucou indiferente.

- Juro que não te entendo. – Lamentou-se.

- Não se dê ao trabalho, porque nem mesmo eu me entendo.

- Tudo isso por uma mulher? – Inquiriu incrédulo.

- Engraçado como você sempre conclui que tudo que eu faço é em benefício dela. – Comentou olhando para o céu cinzento através da janela.

- O que posso pensar, quando você arrisca tudo por algo que poderia ter sido facilmente resolvido? – Desafiou. – Apenas marque a escolhida, essa é a regra.

- Eu sei. – Declarou sereno. – Sei cada uma das regras que regem esse sensível e delicado mundo sobrenatural, eu as defendi por eras, lembra-se? – Ressaltou.

- Então por que...

- Por que não as obedeço mais? – Concluiu a pergunta do amigo. – Porque estou cansado, ser sozinho foi a única coisa que provei durante todo o tempo em que chamei de vida. – Confidenciou ainda olhando para o céu com uma expressão vazia. – Eu adorei ao senhor, o amei acima de mim mesmo porque sei que não sou nada além de uma simples fagulha dele, o amei porque ama-lo era tudo o que eu sabia fazer e mesmo amando-o tão intensamente e seguindo seus mandamentos, ainda me sentia incompleto, sozinho, inútil.

Nunca havia se dado conta dessa verdade até que as palavras escapassem por seus lábios como se estivessem fugindo de uma prisão secreta em seu coração, não esperava compreensão, quando ele próprio não se compreendia, adorar, obedecer, servir, fora seu mundo, até que esse mundo já não o cabia mais e passou a sufoca-lo, suspirou vendo um raio cortar o céu um instante antes de finas gostas de chuva começarem a cair, o tempo fora do carro traduzindo sua tempestade interior.

- Sempre serei um soldado dos céus, mesmo não pertencendo mais a um exército ou me sendo negado o direito de retornar ao único lugar que chamei de lar. – Ergueu a mão a encostando no vidro da janela do carro como se quisesse tocar as nuvens escuras no céu, quantas vezes havia voado até lá buscando um modo, uma brecha que o permitisse voltar? Tinha perdido a conta. – O Criador sempre será meu mestre, ele sempre terá meu amor e devoção, mas já não sou um arcanjo e escolho minhas próprias batalhas e defendo meus interesses.

- E agora você luta contra o céu? – Questionou com uma mistura de revolta e assombro.

- O respeito e devoção não vão continuar governando minha existência de modo que eu não tenha vida. – Avisou fitando-o sério. – Entendo as regras, respeito à maioria delas, se respeitasse a todas não teria sido banido. – Ressaltou. – Mas não espere que o filho rebelde não dê trabalho.

- É isso que vai dizer ao conselho quando perguntarem a razão do seu comportamento, dos seus atos?

Leon não respondeu, apenas continuou olhando para o céu com uma expressão ausente, milhões de pensamentos cruzando sua mente enquanto o carro completava seu curto trajeto até a garagem do prédio onde estavam instalados seus escritórios, desceu do veículo sendo seguido por Chris sem que trocassem mais uma única palavra, o elevador os levou em segundos para sua sala no último andar do edifício, cumprimentou com um movimento de cabeça a sua secretária e alguns funcionários com os quais cruzava, sem interromper sua marcha para sua sala.

Fechou a porta e postou-se diante da grande parede de vidro temperado que ficava ao fundo da sala, colocou a mão em um dos bolsos e esperou, sabia que logo eles chegariam com suas recriminações e condenações, exigindo respostas, supondo motivos, querendo a verdade. Um meio sorriso cruzou seus lábios ao pensar que dessa vez não responderia não por rebeldia, por ressentimento com tanta intromissão em sua vida, mas porque de fato não sabia as respostas.

Esse é o nosso segundo capítulo de hoje meus queridos, espero que tenham gostado! 

Me perdoe qualquer eventual erro de digitação ou mesmo gramatical, revisei esses capítulos apenas uma vez antes de postar e estando com as ideias ainda frescas na mente as vezes pensamos ter escrito palavras, até mesmo frases que a mente narrou mas os dedos não foram rápidos o bastante para digitar, então posso ter deixado passar algo.

Continuem lendo, comentando e votando que eu continuarei trazendo capítulos novos para vocês, que tal esse acordo comigo, estão dispostos a cumprir?

Desde já agradeço o apoio até aqui!

Beijitos!!!!

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