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CAPÍTULO III

Em algum lugar desconhecido - Algumas horas após o sequestro.

Acordar em um quarto escuro, em uma cama estranha nem foi o que de fato perturbou Manuela, nos últimos cinco anos não tinha feito outra coisa que não fosse agir fora do seu normal, dormir em lugares diferentes, acordar sem saber onde estava, estava se tornando algo natural, afinal se esconder de uma das criaturas mais poderosas do mundo não era algo fácil, mas tentar se mexer e perceber que suas mãos estavam algemadas a cabeceira da cama e seus pés também estavam imobilizados fizeram a bile subir por sua garganta deixando o gosto amargo do medo em sua boca.

Não conseguia enxergar absolutamente nada, o quarto ou seja lá que cômodo fosse estava no mais completo breu, quem a havia pego tinha pensado em tudo, não sabia onde estava, não conseguia ver o local impossibilitando que pudesse pensar em uma forma de escapar, como fugir se não fazia ideia do que poderia usar como rota de fuga? Perguntou-se tentando controlar o desespero que já sentia tomando conta de si.

Respirou fundo tentando ordenar as ideias, torcendo para não ter sido ele quem a pegou, desejando ardentemente que tivesse sido um traficante qualquer, um bandido, um serial Killer, qualquer um, menos ele que a tivesse em seu poder. Poderia lidar com qualquer outro, mas era honesta o suficiente consigo mesma para admitir que não saberia o que fazer para se livrar dele, não podia ter fugindo por tanto tempo, se escondido, vivido como uma nômade, tudo para esconder seu paradeiro e ele simplesmente a encontrar e a recolher sem aparente esforço, pensou indignada.

Essa não era a primeira vez que tentavam pega-la, mas era a primeira em que conseguiam, pensou se sentindo uma estúpida por ter falhado em sua tentativa de escapar. Balançou as mãos furiosamente ao pensar em como fora fácil para ele pega-la, evitava dizer seu nome  até em pensamento para assim não correr o risco de conjura-lo.

O som das algemas se misturou ao seu gemido frustrado e logo em seguida ao seu grito de susto quando a luz do cômodo se acendeu revelando a presença de um homem sentado em um poltrona de fino couro preto diante da cama que ela ocupava.

Não era ele, suspirou aliviada por um segundo antes de reconhecer a fisionomia séria como a de seu assistente. Dizem que quando o Diabo não vai a algum lugar, ele manda seu secretário, pensou em um arroubo de humor negro, então ali estava o emissário do Demônio.

- É um prazer vê-la acordada. - Disse ele com simpatia inclinando seu tronco para frente, mas permanecendo sentado. - Temi que Lucca tivesse sido um tanto truculento de mais ao trazê-la. - Ele a encarou como se esperasse que ela dissesse algo, como Manuela permaneceu calada apenas fitando-o continuou. - Permita-me que eu me apresente, sou Chistopher Taylor, mas pode me chamar de Cris, creio que não se lembra de mim, nos vimos uma vez quando encontrou-se com Leon.

Manuela se lembrava dele muito bem, como de tudo o que ocorrera naquele dia e toda a confusão que veio desse encontro, assim como toda a dor que resultou de determinados acontecimentos que transformaram sua vida de maneira irreversível, mesmo que se passasse mil anos ainda assim se lembraria, pensou sombria. Christopher permanecia exatamente igual, os mesmos lindos e doces olhos azuis, os lábios bonitos, um pouco mais carnudos no centro, os cabelos castanhos escuros bem penteados, muito bem vestido, muito educado, a única coisa diferente era que agora usava uma barba bem aparada que lhe dava um ar ainda mais distinto, tudo nele gritava riqueza e sofisticação, sabia que ele trabalhava com Leon por algo além do salário, certamente o pagamento como assistente do Diabo por mais generoso que fosse não permitiria a ele o estilo de vida luxuoso que ostentava, o que levava a crer que não era dinheiro o que lhe comprava a lealdade.

- Como se sente? - Indagou fitando-a curioso ao deixar a poltrona e caminhar até o outro lado da cama.

- Presa. - Resmungou agitando as mãos e os pés, mantendo o olhar fixo nele.

- Infelizmente foi necessário tomarmos essa providencia pouco charmosa, tendo em vista a sua grande habilidade em fugas espetaculares. - Disse sem fazer qualquer movimento para liberta-la.

- Você poderia fazer a gentileza? - Perguntou irônica agitando as mãos novamente.

Um pequeno sorriso se desenhou nos lábios masculinos, apenas um leve arquear de um dos lados, ele se abaixou e com uma chave que ela não soube de onde tirou, abriu as algemas, libertando seus pulsos, imediatamente Manuela sentou-se na cama, o movimento rápido porém, a fez ficar tonta, fechou os olhos imediatamente para evitar ver o quarto girar.

- Calma. - Pediu Christopher segurando-a pelo ombro, mantendo-a sentada.

- Obrigada. - Resmungou esfregando os pulsos doloridos enquanto abria os olhos devagar, o quarto havia parado de rodar, respirou aliviada.

Ele deu a volta na cama parando aos pés do móvel, abriu as amarras que a continham deixando-a livre, mais que depressa ela se ergueu da cama, seus olhos varreram o quarto em busca de uma rota de fuga, havia uma grande porta de madeira maciça que provavelmente levava aos outros cômodos da casa ou seja lá onde fosse que estavam, mas certamente o secretário do demônio não facilitaria sua passagem por ali, do outro lado do quarto havia uma porta dupla que parecia levar a uma sacada, seria muito alta? Conseguiria fugir por ali?

- São três metros de altura até o chão. - Falou Chris, respondendo sua pergunta mental fazendo-a encara-lo surpresa. - Não tentaria algo tão arriscado se fosse você. - Sugeriu suavemente. - Seus ossos delicados poderiam se partir com a queda e eu não teria como explicar ao Leon como algo tão terrível aconteceu a você estando sob minha tutela. - Sorriu simpático.

Manuela o encarou altiva, se ele achava que poderia intimida-la, estava completamente enganado, preferia se arriscar a morrer do que ter que encontrar Leon novamente, não temia a morte, de fato a certeza dela era mais atraente do que a incerteza do que ele queria, do que faria com ela. Sabia que passar por Christopher seria algo praticamente impossível, não se enganava, apesar dos trajes finos e da expressão amena, era notável sua força, com músculos bem trabalhados e movimentos fluídos, com certeza seria capaz de contê-la em segundos, não seria tola em tentar uma fuga agora, tendo um de seus inimigos como testemunha, em especial com tão parcas oportunidades e com poucos recursos a sua disposição, lembrou-se então que não fazia a menor ideia de onde estava sua mochila, sentiu um suor gelado ao pensar no que lhe aconteceria caso encontrassem o que guardava com tanto zelo em sua preciosa e inseparável bolsa.

- O que vocês fizeram com meus pertences? - Inqueriu buscando esconder sua ansiedade latente.

- Pertences? -  Arqueou a sobrancelha interrogativamente.

- Minha mochila. - Insistiu.

- Não faço ideia do que está falando.

- Como assim, não faz ideia do que estou falando? Não se faça  de desentendido! - Exaltou-se. - Eu estava com a minha mochila até o momento que o seu capanga me agarrou, quero-a de volta e quero agora!

- Certo. - Respondeu tranquilamente, nem um pouco impressionado com sua explosão. - Pedirei ao Lucca que procure sua mochila, fique tranquila.

Manuela o fitou desconfiada, não se enganava com toda aquela simpatia e solicitude, não era tola para acreditar nos sorrisos e olhares condescendentes, sabia que havia mais naquele homem do que era possível ver, algo temerário, perigoso, como um lago que aparenta tranquilidade, mas esconde os riscos que suas águas cristalinas, porém profundas representam.

Sabia que também havia se tornado mais do que os olhos podiam ver, era uma sobrevivente agora, sabia o que fazer com o que as circunstancias lhe ofereciam de maneira que a favorecesse, estava livre das amarras, estava acordada, estava de pé, Chris não sabia, mas ela estava em vantagem, o truque como aprendeu nos últimos anos, era só saber esperar a hora certa, ter paciência e para ganhar tempo resolveu faze-lo falar.

- O que você quer? -  Questionou direta cruzando os braços e assumindo uma postura defensiva. - Vocês não tiveram todo esse trabalho de me perseguir pelas ruas do Rio de Janeiro apenas para trocarmos amenidades. - Afirmou.

- Eu não quero nada. - Ele sorriu indulgente.

- E o que ele quer? -  Insistiu Irritada.

- Você deve perguntar diretamente para ele. - Sugeriu colocando as mãos nos bolsos de sua calça de grife. - Por hora você deve tomar um banho e jantar, partiremos em uma hora. - Comentou tranquilamente se dirigindo a porta de madeira que dava para saída.

- Partiremos? -  Perguntou afobada agarrando o braço dele e o soltando em seguida, assim que ele olhou para a mão que repousava em seu bíceps.

- Isso. - Confirmou, não acrescentou nenhuma explicação e continuou. - Antes que eu me esqueça, naquela porta está o Closed e o banheiro. - Informou apontando com um movimento de cabeça para uma porta quase oculta do outro lado do quarto enorme. -Tem apenas uma troca de roupa lá, vista. - Deu mais um passo, mas Manuela o deteve ao gritar.

- Espere! - Percebendo que havia gritado, pigarreou envergonhada e repetiu agora em tom baixo. - Espere, me diga... Para onde estamos indo?

Chris inclinou a cabeça analisando-a por alguns instantes obviamente considerando se deveria dar a ela tal informação, então sorriu abertamente ao dizer:

- Nova York.

- O que? -  Arregalou os olhos. - Eu não vou! - Declarou colérica. - Não sou uma coisa para ficarem me jogando de um lado para o outro.

A risada dele a deixou ainda mais furiosa, sentiu uma vontade tremenda de arremessar algo na cabeça daquele presunçoso, quem ele pensava que era para decidir sobre sua vida como se não fosse mais que um móvel ou um animal de estimação, transportada de um lado para o outro sem levarem em consideração sua opinião? Não deixaria o Brasil, não podia, aqui conseguiria escapar, saberia aonde se esconder, teria uma chance de finalmente sumir e sair dos radares de Leon definitivamente, em qualquer outra parte do mundo sob o domínio dele, estaria perdida.

- Não sei se percebeu, mas isso não é um convite. -  Declarou suavemente, o olhar condescendente como se estivesse falando com uma criança birrenta. - Aproveite a generosidade de Leon.

- Não, obrigada. -  Retorquiu zombeteira. - Tenho meus próprios planos e eles não envolvem o seu chefe, nem deixar o país.

- Leon não é do tipo que aceita um não como resposta, como já deve ter percebido. - Advertiu sério. - Evite despertar seu lado ruim. - Aconselhou.

- Então seu amado mestre vai ter que aprender que nem todos pulam quando ele manda. - Desafiou.

- Vai ser divertido ver você tentar. - Sorriu alegremente.

- Não disse que seria eu a ensina-lo. - Lembrou com a expressão carregada.

- Ah não esmoreça agora Manuela! Se existe alguém com brio o suficiente para pelo menos tentar, esse alguém é você. - Elogiou. - Só não espere muita coisa para não se decepcionar.

- Você sabe o que ele quer comigo.  - Disse encarando-o com dureza. - Por que não fala de uma vez?

- E acabar com o mistério? -  Brincou. - Não serei um estraga prazeres, controle sua curiosidade e em algumas horas suas perguntas serão respondidas.

- Eu não irei! - Teimou.

- Ah sim, você irá, isso não está em discussão. - Reiterou franzindo a testa aborrecido. - Cabe a você apenas decidir se deseja ir acordada olhando a paisagem e desfrutando da viagem ou se teremos que leva-la do mesmo modo que chegou aqui. - Ameaçou com aquele mesmo sorriso simpático que Manuela estava começando a odiar.

- Você é insuportável. - Murmurou por entre os dentes cerrados.

Sabia que não poderia fazer muita coisa se de fato Leon a quisesse em Nova York ou em qualquer outra parte do mundo, ele tinha mais dinheiro do que qualquer pessoa tinha o direito de possuir em uma vida, seria fácil para ele subornar, comprar e fazer o que mais fosse necessário para conseguir o que queria, o poder do dinheiro era algo assustador como descobriu ao longo dos anos.

- Não odeie o mensageiro, odeie a mensagem. - Pediu brincalhão.

- Eu mataria o mensageiro. - Falou com a voz impregnada da ira que a tomava diante de sua impotência. - E com certeza mataria com maior prazer quem enviou a mensagem.

Christopher a fitou com olhos arregalados por alguns instantes, então teve o desplante de cair na risada, sua gargalhada ecoou pelo quarto silencioso de maneira ofensiva, fazendo-a desejar ainda mais ardentemente que estivesse de posse de sua mochila, adoraria arrancar aquele sorriso cretino da cara bonita daquele imbecil, pensou tomada por toda a raiva de que se sabia capaz.

Quem Chris pensava que era? Quem o todo poderoso Leon Roberts pensava que era? Sua vida havia se tornado uma droga por causa dele, aquele maldito! Ele e o maldito acordo que fizeram eram os culpados por ter vivido os dias mais miseráveis de sua vida, por ter passado por tanta dor que achara que não conseguiria suportar. Ele merecia morrer, pensou sentindo o sangue ferver em sua veias, sim ele merecia uma lenta, dolorosa e agonizante morte, concluiu mentalmente, sentindo um plano se formar em sua mente.

Talvez aquele não fosse o fim, talvez o destino estivesse lhe dando enfim a oportunidade de retribuir toda agonia e angustia que Leon havia lhe causado, havia sido a perdedora desde o momento em que aceitara aquele infeliz acordo, mas agora poderia mudar isso, pensou mantendo a expressão neutra para não denunciar seus pensamentos, o faria pagar, decidiu e ele lamentaria por tê-la trazido de volta a sua vida.

- Você é divertida. -  Disse Chris finalmente parando de rir.

- Você não faz ideia do quanto. - Afirmou séria.

Ele a encarou por alguns segundos a avaliando, sua expressão antes risonha passou para completamente vazia em segundos, seus olhos tornaram-se sem brilho, e a simpatia foi substituída por um ar ameaçador que lhe causou arrepios, era a expressão de um homem que não deveria ser provocado, a menos que estivesse preparada para lidar com as terríveis consequências, Manuela inconscientemente deu um passo atrás tentando aumentar a distância entre eles, ele piscou seus incríveis olhos azuis que pareceram ganhar vida novamente, abriu a boca como se fosse dizer algo para logo em seguida apertar os lábios e marchar decidido até a porta deixando-a sozinha no quarto.

Depois da reação estranha de Christopher duvidou que estivesse preparada para enfrentar Leon, se seu secretário conseguia lhe arrancar calafrios com apenas um olhar, do que o próprio Demônio seria capaz? Pensou temerosa do que poderia encontrar, sabia que Chris era fichinha em comparação com seu chefe e isso a fez questionar a sabedoria de seu plano recém traçado, era arriscado demais concluiu sentindo a adrenalina tomar conta, fugir era mais sábio constatou, já dizia o ditado, quando em desvantagem é melhor fugir para lutar um outro dia.

Manuela respirou fundo sentindo as batidas do coração em disparada, olhou para as portas duplas e sem perceber caminhou até elas, abriu-as e deparou-se com uma linda sacada mobiliada com móveis de palha e grandes arranjos de folhagens que ela nem se deu o trabalho de examinar, foi até o parapeito verificar a que altura estava e percebeu que Chris dissera a verdade, estava com certeza a mais de três metros do chão e não viu nada que pudesse usar para descer em segurança.

Viu que estavam em uma grande propriedade, com acres de terra a perder de vista, havia uma estrada pavimentada com paralelepípedos que levava a um grande portão de ferro guardado por seguranças armados, abaixo de sua sacada homens também armados patrulhavam o bonito jardim, dois deles ergueram o rosto e olharam diretamente para onde estava, deixando claro que se encontrava sob sua mira, estava cercada, percebeu com um aperto no peito, não havia como escapar daquela fortaleza.

Voltou ao quarto fechando as portas duplas com um estrondo, dessa vez fugir não seria uma opção, teria que enfrentar o Diabo de frente e pega-lo pelos chifres se quisesse por um fim aquela perseguição implacável que vinha enfrentando a tanto tempo. Não era destemida, dada a confrontos, sabia bem, prova disso é que não fizera outra coisa além de fugir e se esconder nos últimos cinco anos quando finalmente se deu conta que sua vida nunca mais seria a mesma, no entanto o destino zombeteiro, decidiu abolir essa carta de sua manga antes mesmo que pudesse saca-la.

Havia aprendido a jogar de acordo com as regras e a quebra-las sempre que precisava, dessa vez não seria diferente, faria o que esperavam dela, até que tivesse a chance de fazer o inesperado.  Marchou até o banheiro, despiu-se e tomou um banho caprichado, lavou os cabelos com um shampoo importado que encontrou no nicho do box luxuoso, o cheiro dos produtos de banho sofisticados tirando o odor da fuga infrutífera daquele dia. Usou o secador e o baby liss em seus longos cabelos loiros deixando-os com aspecto de ter acabado de sair do salão, aplicou uma maquiagem suave e voltou para o Closed encontrando a roupa mencionada por Chris, um vestido preto com uma sobreposição de renda transparente em poá também preto, a saia longa evasé chegou até seus pés, a parte interna do vestido chegou até o alto de suas coxas expondo as pernas bem torneadas em uma combinação sedutora com a semitransparência do tecido que o recobria, encontrou um lindo par de sapatos Christian Louboutin, um scarpin de verniz preto com detalhes em spike rebite prata, calçou-os sem nem conferir se era seu número, sabia que Leon não erraria, seu lado mulherzinha amou cada detalhe da roupa e dos sapatos, se olhou no enorme espelho do Closed e mal se reconheceu, a mulher elegante e sofisticada que a encarava não lembrava em nada a pobre desvalida que corria pelas favelas do Rio de Janeiro tentando escapar de seu perseguidor.

Se tinha que fazer as vontades do desalmado Leon Roberts melhor que estivesse vestida a altura, pensou encarando sua imagem no espelho, se ele achava que facilitaria a sua vida, estava completamente enganado, podia não ter a sua disposição todos os recursos que ele dispunha, mas estava disposta a tornar a vida dele o mais difícil possível, Leon Roberts estava preste a descobrir que Manuela Cavalcante não era uma mulher para ser domada.

- Você não faz ideia do que o gato está levando para casa. -  Sussurrou encarando a imagem refletida no espelho, um sorriso frio curvando seus lábios.

Hello darlings (olá queridos)!

Conto com o voto e os comentários de vocês como termômetro para essa obra em andamento. Vamos estreitar os nossos laços para que eu possa lhes apresentar o mundo de Leon e Manuela.

Beijitos!

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