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7. The Letter


Era sexta feira, finalmente o fim de semana de visita dos estudantes do internato chegara, e iríamos a Londres ficar com Teddy e Sandy. Verônica chegaria dali a algumas horas juntamente com todos os alunos da Saint Davis. Eu estava com o meu atestado de trabalho em mãos – ou melhor estava em uma pasta na minha mochila – eu o entregaria a Teddy assim que o visse, e daríamos, por fim, um andamento nessa loucura toda de emancipação.

Lucas havia dado a ideia de passarmos o fim de semana nós quatro eu, ele, Ronnie e Clarisse juntos. Mas eu tinha de ir à Londres, ficar com Sandy e Teddy, e eu também não ficaria muito à vontade com a mãe dele. Eu nem a conhecia. Ele não estava muito feliz. Chelsea não tinha sido autorizada a ficar em Privy Harbor, e fora obrigada a viajar para a Irlanda com os pais.

Era perto das quatro horas quando eu fui até a praça para buscar Verônica. Nos demos um abraço desajeitado e eu a ajudei a carregar a mala para fora do ônibus. Avistei Lucas ao longe, abraçado a uma garota loira de cabelos cacheados na altura dos ombros.

— Ei, vem! — Ronnie me puxou pelo braço — Eu quero te apresentar a Chelsea. — fui aos tropeços, arrastando a mala dela pelo chão. — Chelly! — Verônica interrompeu um quase beijo entre Chelsea e Lucas. Ele me viu e sorriu, com os olhos brilhando de excitação pela namorada. — Essa é Nathalie, minha irmã mais velha.

— Oh, então você é que a famosa Nathalie! — disse ela, sorrindo simpática para mim. Chelsea era um pouco — mínimo — mais baixa que eu. Tinha grandes olhos azuis, algumas sardinhas embaixo deles e seu sorriso era contagiante. As unhas dela eram azul-celeste. — Muito prazer, Chelsea Rosemberg.

— Oh, eu sei quem você é. Você também é bem famosa por aqui. — brinquei olhando para Luke. Um sorriu para o outro.

— Que bom que ele fala de mim. — Chelsea mexeu nos cachos de Luke. Ouvimos uma buzina, bem próxima a nós. Era Teddy.

— Teddy trocou de carro? — Verônica me perguntou. Encolhi os ombros.

— Acho que sim. — voltei minha atenção para Luke e Chelsea — Foi um prazer conhecê-la, Chelsea. — ela sorriu

— O prazer foi meu, Nath.

— Bem, você eu vejo na segunda, certo? — perguntei a Lucas. Ele suspirou.

— Sim. — nós dois suspiramos, tediosos.

— Ahn, então... Tchau. — sorri sem jeito para eles. Saí em direção ao carro, enquanto Ronnie despedia-se de Chelsea.

— Ei, garota! — Teddy me abraçou — Como você está, uh? — ele pegou meu rosto virando-o de um lado para o outro. — Você está com olheiras. Anda vendo televisão a noite toda, é?

— Não. — menti, enquanto ele puxava minhas olheiras para baixo para ver a parte debaixo dos meus olhos — Digo, não sempre. — Teddy balançou a cabeça, me reprovando.

— Você mora sozinha agora, e isso significa que você tem que ter responsabilidades, Nathalie.

— Teddy... — suspirei — faz duas semanas que você não me vê, vai mesmo querer me dar sermões? — ergui minhas sobrancelhas. Ele suspirou pesado.

— Entre no carro, jovenzinha. — eu lhe dei um sorriso. Joguei minha mochila e a mala de Ron na capota da nova caminhonete de Teddy.

— Ei, onde arranjou esse carro? — Teddy me olhou confuso

— Eu sempre tive ele. Só não o uso. É muito grande para uma pessoa só. — logo que terminou de dizer isso, Ron apareceu, jogando-se em seu pescoço.

— Tiiiiio! — Teddy riu. Tirei a mochila das mãos dela, enquanto os dois se cumprimentavam, e a joguei na traseira da caminhonete também.

— Ok, vamos de uma vez. Sandy está quase tendo um ataque cardíaco naquela casa. — nós rimos e entramos na caminhonete.

A caminhonete era cabine dupla, e por questão de disputa pela janela, Ronnie foi atrás. Teddy deixou o seu rock a todo volume. Eu adorava a maneira como meu tio vivia. Ele parecia nunca envelhecer apesar da barba e de estar um pouco acima do peso a cada ano que passava, Teddy estava sempre com suas botinas de cowboy, sua jaqueta de couro, seu cigarro e o seu rock. Adorava a sensação de juventude que ele transmitia. Adoraria se ele tivesse sido meu pai. Ou se pelo menos tivesse sido criada por ele e Rachel. Sandy era uma garota de sorte.

Ele baixou um pouco o volume quando chegamos a Londres. Assim que entramos em Nothing Hill, Verônica respirou fundo.

— Oh, civilização!

— Yeah! — concordei.

Sandy estava em frente à casa, esperando, roendo as unhas. Se lançou em meu pescoço assim que desci da caminhonete. Abraçou Verônica, e voltou a me abraçar.

— Ok, qual das garotas quer ir ao supermercado comigo, comprar as guloseimas pro fim de semana?

— Oh, meu Deus! Eu! Por favor! Eu preciso ver pessoas! Eu preciso respirar! — Ronnie pulou desesperada. Todos nós rimos.

— Ok, ok, pequena punk. — ela pulou novamente, dando um grito de excitação. Pegou o celular de dentro da mochila, e os dois saíram.

— E, então? Como você está? — Sandy me perguntou, puxando me para dentro da casa.

— Estou bem. O serviço é realmente... perfeito! Jamie e Lucas me ajudam bastante.

— Eu imagino que você esteja no paraíso lá. Você sempre foi um tipo de louca por música. — eu sorri.

— É. Acho que alguém lá em cima gosta mesmo de mim. — falar isso me trouxe algumas lembranças. Eu suspirei.

— Eu acho que você tem coisas para me contar, mocinha. — Sandy percebeu que eu escondia algo — Mas, antes... Eu preciso lhe mostrar uma coisa. Antes que aqueles dois voltem. — sua voz era tensa e eu fiquei preocupada.

— No que é que você se meteu agora? — brinquei. Ela riu, rapidamente.

— Não é sobre mim. — me olhou fundo nos olhos — Vem comigo. — Sandy me puxou pelas escadas até seu quarto. Mesmo estando apenas nós duas na casa, ela fechou a porta. Abriu a gaveta da sua penteadeira, e tirou um envelope de lá. — O Sr. Hunter entregou isso a Teddy em uma de suas visitas aqui. — ela olhava para o envelope — Eu fiquei intrigada, porque me parecia que estavam escondendo algo. Então, quando Teddy saiu para abrir o bar, eu fui até o seu escritório, e fucei em suas gavetas até encontrá-la. — Sandy suspirou — Bem, e parece que eu estava certa. — estendeu o envelope para mim — Está destinada a você. — ergui minhas sobrancelhas, surpresa. Olhei para o envelope retangular em suas mãos. Depois de tomar ar, o peguei. — Eu não quis abri-lo. Achei que não fosse o certo.

O envelope não era recente. E o meu nome no lugar do remetente estava escrito à mão. Eu reconheci a letra de Ophelia. Mas antes de falar qualquer coisa, o abri, para ter certeza de que era mesmo dela.

Minhas mãos tremeram quando li o início da carta.

"Minha querida Nathalie,"

— É de Ophelia. — sussurrei para Sandy. Não olhei seu rosto enquanto continuava a ler, caminhando em direção ao outro lado do quarto.


"Eu sinto muito por não estar aí, com você. E se você finalmente está lendo isto, é porque realmente não estou mais viva. Minha princesa, me perdoe! Eu faria de tudo para lhe ajudar, ou para que você não precisasse passar por nada do que está por vir. Mas eu peço, eu imploro a você que tenha o máximo de cuidado, como nunca teve antes. Se mantenha firme quando a escuridão vier, lembre-se de quem você é. Sei que disse para cuidar de sua irmã caçula, mas o mais importante é que cuide de você. Não quero que saiba sobre isso por uma carta, porque seria uma longa carta, por isso deixei-lhe o livro. Encontre-o. Você precisa estar preparada quando tudo acontecer.

Nathalie, minha pequena heroína, lembre-se de tudo que eu lhe ensinei, de todas as histórias, e lembre-se de manter a fé. É apenas a fé que poderá lhe ajudar. Você sabe onde encontrá-la.

Mantenha-se fiel, e tudo passará.

Com amor,

Vovó Ophelia."


Eu mal conseguia respirar, enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Minhas mãos agarradas a dobradiça da porta do banheiro do quarto de Sandy. O quarto estava silencioso, apenas os meus soluços ecoando lá dentro. Depois de alguns segundos, voltei-me para Sandy, que não sabia o que fazer. Sentada na cama, esperando alguma reação minha, enquanto me olhava agoniada.

— Ela se foi. — disse por fim

— O que?

— Ela realmente se foi. — tentei segurar o choro — Quero dizer, eu ainda achava, uma parte minha ainda achava que ela voltaria. Que simplesmente surgiria e diria: ei, garotinha, foi apenas uma brincadeira. Eu estou aqui. Eu sempre vou estar aqui... — não conseguia dizer mais nenhuma palavra. Sandy correu até mim, me segurando em seus braços quando minhas pernas falharam — Ela não vai mais voltar, San! Nunca mais! Nunca mais!

— Shh, shh, shh. — Sandy tentava me acalmar, acariciando minhas costas e cabelos. — Vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem.

— Não! Não vai! — me afastei dela. Sandy me olhou assustada — Você não sabe... Essas coisas estão ficando cada vez piores! Há coisas acontecendo em minha vida, Sandy, que eu não sei explicar. Pesadelos, desaparecimentos, e agora essa droga de carta da vovó que eu não entendi porcaria nenhuma! — joguei a carta nas mãos de Sandy. Ela começou a ler, enquanto eu andava de um lado para o outro, completamente transtornada.

Quando Sandy terminou, caiu sentada na cama, provavelmente tentando entender o que tudo aquilo significava.

— Deus! — exclamou baixinho — Nathalie, isso...

— É loucura, eu sei!

— Não. — discordou — Eu posso estar mesmo paranoica, ou confundindo tudo, mas... Eu não sei, Nath, há algo muito estranho com a nossa família. — seus olhos eram cheios de um medo quase palpável — Não apenas com o fato dos assassinatos, com as mortes, porque isso também é estranho, mas... Quando eu era criança, tipo, muito criança mesmo, cerca de uns cinco ou seis anos, eu ouvia meus pais discutindo. Não era sempre, eles não eram de brigar, mas a discussão me parecia ser sempre pelo mesmo motivo. Meu pai não aceitava alguma coisa que estava acontecendo, e minha mãe dizia que ele não tinha o direito de se intrometer nisso. Várias vezes ele repetia "Essas crianças não podem viver assim! Não poderão mentir para elas para sempre! Elas têm o direito de saber a verdade." E então minha mãe lhe implorava que não fizesse nada, que seria tudo pior.

— Eu não estou entendendo, Sandy. Por que está me contando isso?

— Espere! Me deixe terminar. — ela bateu o pé no chão. — Rachel me contou uma história uma vez, sobre dois irmãos. Eles se amavam, mas o ciúme que um tinha pelo outro, levou o irmão mais velho a matar o mais novo. Após esse ocorrido, o rei, ou sei lá quem governava a cidade em que eles viviam, lançou uma maldição sobre o irmão assassino. Algo que afetou sua alma, e que afetaria suas próximas gerações se seus descendentes também deixassem que a escuridão viesse sob seus corações. — suspirei, exausta, tentando entender onde Sandy queria chegar. Algumas coisas, extremamente doentias, se passavam em minha mente, mas eu tinha de me focar na realidade, e não em um filme de ficção. Sentei em sua pequena poltrona branca com detalhes em rosa — Anos mais tarde, eu acho que talvez eu tinha nove ou dez anos, vovó leu uma história para mim. Eu já tinha escutado aqueles nomes, eles eram nomes bíblicos, mas Ophelia não segurava uma bíblia em suas mãos quando leu para mim. Era um livro velho, antigo, parecia bastante manuseado. Ela começou a ler para mim, e era exatamente a mesma história que minha mãe havia me contado. A diferença era que Ophelia deu nome aos personagens. — Sandy ficou apreensiva. Constrangida, talvez? — Seus nomes eram Caim e Abel.

— Os irmãos da bíblia? — perguntei incrédula. Sandy assentiu. — Ophelia lhe contou a história de Caim e Abel? — perguntei um tanto sarcástica

— Eu sei que parece idiotice. — Sandy revirou os olhos — Mas, havia essa frase, que as duas repetiram. E que está presente na carta também. — Sandy olhou para o nada — Eu me lembro de Rachel dizer "quando a escuridão tocou seu coração, ele deixou que ela levasse sua alma, o transformando em..." como era mesmo a palavra? Argh! — ela bateu o pé no chão — Eu não lembro qual era a palavra certa, mas vovó também usou a tal escuridão para descrever o mal que veio sobre Caim.

— E agora ela falou sobre isso novamente na carta. — refleti. Sandy ergueu as sobrancelhas para mim como se dissesse "é o que estou tentando lhe dizer". Eu suspirei. — Mas o que isso quer dizer, Sandy? Que eu vou pirar e matar Verônica?

— Ow! Não fale isso! — Sandy ralhou comigo — Eu não sei o que quer dizer, mas você tem que concordar comigo que qualquer coisa esquisita se encaixa perfeitamente com a nossa família.

— Ok. Mas o que...? — minha cabeça estava tão confusa. Esfreguei as mãos no rosto e depois segurei meus cabelos — O que essa coisa de escuridão quer dizer?

— Eu não sei. Mas acho que sei quem pode saber. — disse ela enigmática — Mas se ele escondeu essa carta, é porque ele não quer que a gente saiba, o que nos deixa em uma situação difícil. Teddy não pode saber que pegamos a carta, e que a gente desconfia de alguma coisa.

— O que não nos deixa perguntar nada a ele. — disse entediada — O que nós vamos fazer? — ouvimos a risada de Ronnie no andar de baixo. Na mesma hora, nós duas ficamos em pé num pulo.

— Eu tenho que esconder essa carta! — Sandy se desesperou

— Não! Eu quero ficar com ela! — protestei, falando por baixo do fôlego

— Não, Nathalie! Ele vai ver que a carta não está lá! Eu tenho que colocá-la no lugar.

— Mas que merda! — xinguei, grunhindo, ainda por baixo do fôlego.

— Acalme-se. Talvez o próprio Teddy lhe entregue. — Sandy enfiou o envelope de volta na gaveta.

— Oh, sim! Por que não há motivos para ele esconder nada de mim. — disse sarcasticamente irritada.

— Não dê um piti. Vamos descer e fingir que nada aconteceu. — ordenou Sandy. Ela abriu um sorriso forçado.

— Você está parecendo aquela mulher da Família Buscapé com esse sorriso. — zombei, e passei por ela, abrindo a porta do quarto. Dei de cara com Verônica.

— Oh! — ela se assustou — Vocês vão ajudar a preparar tudo, ou eu vou ser a escrava do Teddy?

— Você vai ser a escrava do Teddy. — dissemos eu e Sandy juntas.

— Rá! — Ron disse irônica — Estarei esperando as duas maricas na cozinha, ou não haverá jantar. — disse ela enquanto descia as escadas.

— O que está esperando, Miss Hathaway? — zombei de Sandy.

Quando cheguei ao andar de baixo, Teddy estava me esperando. Fiquei nervosa e ansiada. Será que ele iria me entregar a carta? Oh meu Deus! Sandy estava com ela!

— Ei, mais recente trabalhadora — brincou, passando os braços sobre os meus ombros. Olhei tensa para Sandy, que não entendeu meu olhar — Eu tenho uma surpresa para você. — foi então que Sandy arregalou os olhos para mim.

— Uma surpresa? — disfarcei, forçando um sorriso.

— É, eu comentei com Sandy sobre isso.

— Comigo? — perguntou Sandy, quase histérica. Teddy a olhou confuso.

— Sim, McBrey. A surpresa... Lembra-se? — eles trocaram um longo olhar, e então Sandy ofegou, suspirando aliviada logo depois

— Oh, sim! A surpresa. — ela me olhou balançando a cabeça

— Eu não sei se você vai gostar, mas... Bem, você sabe que eu se eu pudesse te daria algo bem melhor.

— O que? Já estão dando presentes? — Ron surgiu na sala.

— Apenas o da Nathalie. O seu aparecerá com o Papai Noel. — Ron revirou os olhos.

— Quer dizer que eu tenho que esperar até o natal para ganhar alguma coisa? Meu aniversário foi no mês passado e não recebi presentes! E porque a Nathalie pode receber o dela agora? Ainda falta um mês pro aniversario dela! — tagarelou ciumenta

— Por que Teddy não consegue guardar segredo por muito tempo. — disse Sandy, revirando os olhos.

— Venha! — Teddy me arrastou para fora, animado. As garotas nos seguiram. Ele me levou até a calçada, e eu fiquei olhando para a rua completamente sem noção. — TANAN! — gritou ele abrindo os braços. Eu ainda tentava descobrir o que era. Estava escurecendo já, e só havia a caminhonete e o seu velho Caballero na rua. Fixei meus olhos no último.

Não. Teddy não me daria ele. Nunca.

Olhei para meu tio, incrédula, ainda investigando se era aquilo mesmo, e ele apenas sorriu e disse "Feliz Aniversário adiantado, Nates!" e balançou algumas chaves na minha frente. Soltei um palavrão muito longo, mas dessa vez Teddy apenas riu. Peguei as chaves das mãos dele e caminhei até o carro, com a boca aberta.

— SEM ESSA! — Verônica passou por mim — Eu espero que o meu presente seja uma casa, Sr. McBrey!

— Teddy! Eu... — estava abobalhada — Caramba! Obrigada! — eu mal podia acreditar. Meu primeiro carro! E ele era tão lindo! Tão fofo! Velho, ok, mas era meu.

— Bem, isso é pelo seu esforço. Quero dizer, já faz duas semanas que está trabalhando, isso é sinal de que está fazendo tudo certo para manter seu emprego e conseguir sua emancipação. — ele me elogiou. — E de qualquer forma, não poderia usá-lo mais. Agora tenho quatro filhas. — brincou ele.

— Awwww! — dissemos eu e Sandy, e o abraçamos. Verônica ficou afastada, emburrada.

— Ah, venha cá, Ronnie! O seu presente vai ser tão bom quanto este. — disse Teddy, chamando-a para o abraço.

— Eu quero só ver. — ameaçou, e veio abraçar Teddy.

A noite foi longa. Eu e as garotas ficamos acordadas a noite toda, como se fosse uma festa do pijama. Foi bom ter a sensação de que eu ainda tinha uma vida normal. Ainda tinha uma família. No outro dia, Teddy nos acordou com o almoço pronto, e ficamos fazendo nada até a hora de ir embora. Já era mais de seis horas, quando eu e Ron nos despedimos de Sandy e Teddy.

— Eu prometo que vou tentar descobrir alguma coisa. — sussurrou Sandy em meu ouvido — Isso tem a ver com a família Prescott, mas é como se eu tivesse o seu sangue também. Você é como minha irmã, Nath, e eu vou fazer de tudo para lhe ajudar no que for preciso.

— Obrigada, Sandy. — a apertei contra mim — Sabe que você significa isso tudo para mim também.

Dei um último abraço em Teddy, lhe agradecendo mais uma vez pelo presente. Ele se despediu de mim dizendo que na segunda-feira cedo ele entregaria o atestado de trabalho ao Dr. Hunter.

Então, eu e Ron voltamos para Privy Harbor. 

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