We Don't Talk Anymore
"Nós não nos falamos mais
Como costumávamos fazer
Nós não nos amamos mais
Para que foi tudo isso?
Oh, nós não nos falamos mais
Como costumávamos fazer
Acabei de ouvir que você encontrou quem você estava procurando
Quem você estava procurando
Gostaria de ter sabido que não era eu
Porque mesmo depois de todo esse tempo eu ainda me pergunto.
Por que não posso seguir em frente
Da maneira que você fez tão facilmente?
Não quero saber
Que tipo de vestido que você está vestindo esta noite
Se ele está segurando você tão apertado
Da maneira que eu fiz antes
Eu tive uma overdose
Deveria saber que seu amor era um jogo
Agora eu não consigo tirar você do meu cérebro
Oh, é uma pena.
Eu só espero que você esteja deitado ao lado de alguém
Que sabe amar você como eu
Deve haver uma boa razão para você ter ido
De vez em quando eu penso que você poderia querer que eu
Aparecesse na sua porta
Mas eu estou com muito medo de estar errada
Não quero saber
Se você está olhando nos olhos dela
Se ela está segurando em você tão apertado
Da mesma maneira que eu fiz antes
Eu tive demais
Deveria saber que seu amor era um jogo
Agora eu não consigo tirar você do meu cérebro
Oh, é uma pena"
We Don't Talk Anymore -. Charlie feat Selena Gomez.
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Dois anos e Oito Meses Após a Separação do Grupo, Atualmente.
Richard John Grayson / Dick / Asa Noturna
Havia acabado de entrar em seu quarto quando, ao olhar para janela, que dava numa escada de emergência, viu uma mulher usando uma camisa masculina brincar com o gato do vizinho, animal esse que volte e meia aparecia para mendigar alguma comida, pois o detetive tinha pena e não conseguia deixar o bichinho passando fome, já tendo até ração para felinos separada para o adorável invasor que o visitava todas as noites.
Tentando se aproximar sem ser visto, Grayson chegou até a metade do caminho sem ser notado, só não conseguindo por completo, visto que, derrubou suas chaves ao ver Rachel, tão bonita quanto se recordava, parada em seu quarto.
O sonho já havia uns meses era o mesmo, chegar em casa, encontrá-la usando a camisa dele que havia tomado para si anos atrás, contudo, tão logo que Rachel era flagrada lá no apartamento, ela desaparecia como um fantasma e o sonho acabava, deixando um homem muito melancólico pelo resto do dia.
Porém dessa vez Rae o olhando de volta encurta a distância entre eles, parando de frente ao detetive, usando uma das mãos para fazer carinho no rosto dele.
— Oi... — foi tudo que ela disse antes que Richard a trouxesse para si, reivindicando um beijo.
Embora soubesse que era um sonho e Rachel não voltaria mais, pois o espaço de dois anos já havia passado e a empata não havia dado sinal de vida até aquele momento, Grayson a deu um beijo rápido, desesperado e pouco romântico mandando para o inferno as boas maneiras.
Pois quem sentia falta sentia pressa e, além disso, também havia o agravante que fazia tempo que não transava, sendo pior ainda a situação do herói. Anos sem tê-la por perto.
Não aguentaria ficar distante também em sonhos, ele pensara consigo mesmo enquanto descia os beijos pelo pescoço exposto da moça, a guiando até sua cama que não era grande, pois seu quarto era pequeno e simples.
Logo que a empurrou contra a cama, Richard se pôs a tirar sua camisa, casaco e tênis, engatinhando sobre a mulher com um enorme sorriso no rosto.
— Dick, eu não acho que nós deveríamos... — Roth começa a falar receosa antes dele a beijar devagar e começar a usar uma de suas mãos para estimular a moça, que não conseguiu conter um gemido ao sentir os dedos dele sob sua blusa, mais precisamente entre suas pernas, levando ela a puxá-lo para mais perto.
Rindo pela sua pequena vitória, uma vez que Rae não parecia mais tão disposta a desistir, desceu seus lábios pela bochecha, passando pelo pescoço de Ravena, enquanto ia abrindo um a um as casas de botões, sem muita pressa.
— Grayson...! — escutando ela gemer manhosa, o que era uma novidade e tanto, continua a desabotoar a camisa masculina, que agora já revelava os seios fartos e convidativos de Rachel .
Todos aqueles anos longe mereciam como punição a demora dele em atender aquilo que Rae pedia, ainda sim, logo que chegou seus lábios até a cintura dela, sentiu o corpo de Roth se contrair um pouco, parecendo mais uma vez hesitante.
"Como um sonho poderia ser tão real?"— Richard pensa consigo mesmo antes de usar suas duas mãos para acariciar as coxas dela, usando sua língua pra estimular a empata, com os movimentos que Dick sabia que a dariam prazer.
Gemendo contida, Rachel só o fez ficar mais feliz ao alcançar depressa seu orgasmo, gritando alto o nome de Dick para satisfação do homem.
"Então se tivesse algum dia dormido com ela seria assim...? "— pergunta a si mesmo antes de Roth o puxar para cima e dar beijos no pescoço, o que serviu para deixá-lo mais desperto do que nunca.
Aquele definitivamente era o melhor sonho que já havia tido. Era tão real que poderia até mesmo jurar que de fato estava a acontecer aquilo era simplesmente fantástico.
Com sua ereção notável, Richard se ajoelhou na cama, afim de desabotoar suas calças, sendo ajudado com muita boa vontade pela empata, que parecia ter se esquecido por completo do seu receio de antes.
Terminando de tirar a camisa masculina, Ravena mais uma vez o beijou, dessa vez um beijo mais devagar e menos lascivo, deixando que Grayson a deitasse na cama mais uma vez e por fim a penetrasse, gemendo baixo.
Sentindo que a linha entre sonho e realidade começava a ficar mais e mais fina, pois já ouvia ao longe sons de sirenes, como sempre acontecia um pouco antes de acordar, Richard deu início a movimentos devagar que foram se intensificando conforme ambos sentiam que precisava ser feito, ora ficando mais devagar, para que ela pudesse gemer mais alto, perdendo seu auto controle, tal como ele gostava, que ainda resta a até mesmo indo mais rápido, conforme Grayson sentia que sua consciência e seu orgasmo ficavam mais e mais próximos.
Logo que teve seu orgasmo, tudo a sua volta sumiu e, ao abrir os olhos se viu sozinho na sua cama, com a respiração ofegante, suado e com sua cueca toda suja por conta daquele sonho estranho, mas maravilhoso que pareceu dar a energia que sentia faltar aqueles dias.
Parecia um pré adolescente sonhando com sexo? Sim, mas se todos os sonhos eróticos tivesse a intensidade que aquele havia tido, escolheria ser pré adolescente para sempre.
Azarath, Atualmente.
Rachel Roth / Ravena / Rae
Sendo acordada no susto, a empata se colocou sentada na cama, lembrando a si mesma que não deveria nunca mais visitar Grayson em sonhos.
Decidida que já passava da hora de enfrentar seu pai, Ravena se levanta depressa indo tomar um banho rápido, e arrumar suas coisas.
No que dependesse de sua mãe iria ficar lá pra sempre, mas Rachel precisava sair e enfrentar seus problemas quer Arella, que havia acordado a alguns dias do seu coma, quisesse ou não.
— Sua mãe sabe onde você vai? — Azur pergunta ao ver a empata sair apressada de seu quarto com sua bolsa.
— Tomarei apenas um ar fresco — respondendo de pronto dá um beijo na bochecha do senhor e sai apressada, correndo para longe dele, onde pudesse se teletransportar sem ser vista.
Sua mãe a perdoaria por deixá-la para seguir seu caminho. Tinha certeza que sim.
Sendo assim, lá ia Rae de volta à terra, resolver o problema que era seu pai de uma vez por todas. E quem sabe não tirar do platônico o que sentia por certo detetive?
New York, Atualmente.
Richard John Grayson / Dick / Asa Noturna.
Passava das nove da noite quando, enquanto tomavam uma cerveja e comiam pizza, ouviram no rádio da polícia um alerta sobre a queda de uma Rocha do espaço.
Achando aquilo tudo muito estranho, Dick, Victor e Roy, que antes jogavam truco, comendo e se divertindo, largaram tudo e foram vestir seus uniformes.
Pelo menos dois dos três citados anteriormente. Pois Victor Stone, antes um atleta em ascenção, após um terrível acidente foi transformado num homem com tecnologia de ponta para substituir suas pernas e braços faltando, de forma que o homem só precisava tirar sua roupa e estava pronto para sair combatendo o crime.
Não, não eram uma equipe de heróis, pois nunca ninguém os via e costumavam a dar os créditos de suas ações à Liga da Justiça, entretanto, uma vez ou outra lutavam contra bandidos.
Saindo todos apressados, foram para a localização do tal asteroide e lá viram um rastro enorme de destruição, que ao seguir deu numa espécie de guerreira alienígena que estava a quebrar todas as coisas que via em sua frente.
Pelo fato da extraterrestre usar um capacete, não era possível ver o rosto da mesma, de maneira que inciaram uma tentativa de derrubá-la em vão.
Seja com golpes de luta do Asa Noturna, as flechas de Roy e até mesmo com o canhão sonico de Victor nada derrubava a mulher.
Já estava ficando sem opções quando um rapaz verde parou ao lado dele sorrindo e disse:
— Tenho permissão para ajudá-los, senhor? — o homem que reconheceu como Garfield pergunta animado.
— Fique a vontade, Garfie...
— Mutano, senhor! — o herói o reeprende antes de se tornar um elefante, não um tigre como antes e ir na direção da invasora hostil.
Sendo empurrado por ela na direção dos outros, Mutano se destransformou e voltou a sua forma normal, se colocando de pé antes que tudo a volta deles ficasse preto e branco.
— Lutar não é a solução, rapazes. — a voz que ele muito bem conhecia fala saindo das sombras, tendo uma mão virada pra direção deles.
— E o que sugere? Levar uma surra? — Ciborg gritando irritado recebe um olhar desinteressado da mulher.
Agora com uma capa azul marinho, Ravena tinha suas feições iguais a de antes de ir embora, todavia ao invés de usar seus jeans e roupas na moda, a empata usava um colant na mesma cor que a capa, botas no mesmo tom e trazia em sua cintura uma espécie de cinto com pedras que Richard não tinha ideia do que era. Seu cabelo estava cortado num Chanel e seus olhos pareciam muito mais do que bonitos.
— O que vocês estavam levando antes de eu irtervir? Não. Dispenso. — Rae debocha do homem meio máquina, indo até a direção da vândala galática.
Com um olhar calmo, ela estendeu a mão para a alien, que agora parada em seu lugar, parecendo estar a espera de algo, segura na mão dela de bom grado.
Usando sua magia negra, Roth abriu as espécies de algemas que iam do pulso até o cotovelo, seguidos pela máscara e por fim as algemas do pé, que revelou que a tal mulher louca era na verdade ninguém menos que Kory.
— Obrigada, Rae. — agradeceu a moça que se limita a concordar com um aceno e se afastar com discrição.
— O que houve a você...? — Grayson vai direto ao assunto gesticulando para que Kory o seguisse.
Entediada, Ravena o parou perguntando onde ele queria ir e em seguida criou o que deveria ser um portal, pedindo que todos passassem por ali.
Ainda que com medo em seu mais profundo ser, Dick foi primeiro e caminhou com naturalidade em meio ao escuro, dando de cara com a sala de estar da casa forte onde haviam ficado anos atrás.
— Muito bem, conversemos com calma. — Rachel pediu com um tom de voz bem lento tirando seu capuz.
Já incluída sua expressão mais séria no rosto. A primeira vista, a moça parecia muito menos agitada do que a dois anos atrás, o que causou certo desconforto para Gar que fez uma piada e recebeu um olhar desinteressado de Roth.
— Olá, Garfield. — foi tudo que Rae disse sem humor algum.
Ajudando Kory a se sentar no sofá, Dick se jogou também por lá e tirou sua máscara, deixando sobre a mesa de centro seus bastões e cinto de utilidades.
— A que devemos a honra de sua presença, Rachel? — Grayson indo direto ao assunto obtem a atenção da moça que se sentou no nada e ficou por lá, como se houvesse um assento invisível.
— Cara. Tua mina tá ligando aqui. Retorna pra Bárbara pelo amor de Deus. — Roy pediu entregando a Dick o telefone dele.
Sim, estava um tanto chateado pelo fato dela aparecer sem mais nem menos e agir como se nada tivesse acontecido, porém não havia muito o que pudesse ser feito.
A não ser interpretar seu sonho com a empata na noite anterior e o fato de Babs ter terminado com ele naquela mesma manhã como uma espécie de presságio.
— Vim apenas para resolver algumas pendências... — Rae começou a falar sendo cortada por Gar.
— Não pretende ficar por aqui? Tipo, ficar com a gente? — ele a interrompe curioso.
— Depende.
— Do quê? — Asa Noturna interveio na conversa olhando sério para a mulher.
— Não sei. É difícil explicar... — Rachel respondendo arrisca evitou contato visual com ele.
— Ótimo! Agora que estamos todos por dentro das novidades da Ravena, podemos ir ao meu problema? — Kory interrompeu toda a tensão da sala agitada.
Deixando que ela contasse o quanto foi terrível ir para prisão, que só escapou por ter sido forçada a se casar com um alienígena de nome impronunciavel, roubando a nave na lua de mel e matando ele como consequência, Richard não conseguiu parar de olhar para a empata a sua frente. Roth parecia ainda mais bonita que antes.
Parecendo incomodada com alguma coisa, ela saiu em silêncio da roda de conversa, indo direto até o segundo andar do lugar, onde parou no que foi a porta de seu quarto.
— Não mexi em nada que deixou aqui. — Richard conta sincero a moça que sorriu rápido, logo fazendo uma expressão séria, a mesma de quando chegou.
— Vamos torcer pra que eu não tenha engordado. — Rae retrucando calma o faz sorrir.
— Se for muito pessoal pra eles saberem, diga ao menos para mim o que você busca aqui...
— Meu pai e sua ceita estão crescendo muito por aqui. Temo pela vida de vocês. Por isso vim aqui. — Ravena explicou ao herói que logo concordou com a cabeça.
Não foi por sentir falta deles, tampouco por desejo de retomar sua vida lá. Rachel só havia voltado para resolver pendências com relação ao culto de seu pai monstruoso e pretendia resolver aquilo e retornar para sabe-se lá de onde havia vindo.
Aquilo era algo prático e racional, mas porque o incomodava tanto?
Ela já não era a mesma garotinha birrenta de antes. Parecia mais séria, mais centrada e menos insegura. Roth agora sim, de fato era uma mulher adulta, porém ele não conseguia parar de pensar que, por vezes, preferia que já estivesse ficado lá e mantido sua essência adorável que tanto encantava a todos que a conheciam.
— E em que posso servi-la? — Grayson questiona calmo escorado na porta do quarto.
Babs poderia esperar, até porque ela mesma havia terminado com ele por não o achar um namorado atencioso, sendo assim, pra o inferno as ligações dela. Rachel era e sempre seria sua prioridade.
— Preciso das suas habilidades de detetive. — respondendo ao abrir seu armário, espirra com a poeira de lá. — E de uma de suas camisas, por favor. — Rae acrescentou coçando o nariz irritada pela poeira.
— Mais alguma coisa? — Richard pergunta ainda esperançoso que ela pudesse o dizer algo mais.
Não esperava uma declaração de amor da parte de Ravena sua velha amiga, mas para alguém que deixava bem claro ser afeiçoada por ele, RaeRae parecia muito na defensiva.
— Só isso mesmo. — Roth replicando rápido, começa a jogar suas roupas no chão, assim como os lençóis de cama.
Assistindo por alguns segundos, vendo a mulher entretida na sua tarefa, Dick concluiu que já não havia o que fazer por ali, indo até o lugar que antes foi seu quarto, se sentando na cama e tirando do bolso um papel que mantinha consigo a quase três anos.
"Bem, esse é o fim da jornada. Pra nossa aliança ao menos. Daqui por diante sei que seguirão seus caminhos sem mim, cada um da melhor maneira que puder e espero que sãos e salvos."
A primeira parte foi basicamente o que aconteceu a quase todos, com exceção a Kory, que teve problemas em seu planeta.
" Desejo sorte a todos, uma vida longa e feliz. E sinto muito por tê-los forçado a pararem com suas vidas para me auxiliar. Ainda sim, os agradeço e espero do fundo de meu coração que me perdoem, pois despedidas não são minhas coisas preferidas a se fazer. "
Agora de pé, Richard parou em frente a parede de vidro que dava uma visão bem ampla da cidade a noite olhando para as luzes noturnas e pensando em quanto tempo levaria para que estivessem mais uma vez na mesma sincronia, ou até mesmo se haveria a possibilidade de ele e Ravena serem eles, juntos, como dois amigos, ou se naquele caso em especial havia perdido sua chance nos anos anteriores.
"Em pouco menos de um ano me despedi de tantas pessoas, lugares e momentos felizes que me dói pensar em fazê-lo mais uma vez com todos vocês... Portanto não o farei, me limitarei apenas a desejar tudo de melhor para todos e uma boa vida. Pois todos vocês merecem.
Com todo carinho,
Rachel.
P. S: Quem sabe não nos vemos em breve? Não vejam isso como um adeus, sim um até logo sem prazo estipulado. :) "
O "Até logo" da carta de despedida teve um fim, mas restava a ele saber como seria feito dali por diante com Rachel.
Continuaria a fingir que naqueles anos não havia se pego sofrendo pela falta dela ou então a tornaria ciente daquilo, tentando retomar a relação deles de onde parou.
Pensativo, só voltou a realidade quando escutou batidas na porta, batidas essas que não precisava olhar para saber a quem pertenciam.
— Hey, Cy. Ainda por aqui? — perguntando ao homem recebe um olhar inquisidor do mesmo.
— Apenas me certificando que está tudo bem...
— Ah. Entendi. — Grayson respondeu sem conter um muxouxo ao lembrar do quão distante Rachel parecia.
Teria a empata construído muros altos demais para que ele transpasasse? Ou será que a lembrando de como foi antes, haveria alguma chance de esgueirar pela fortaleza que ela criou para si mesma, chegando na Rachel Roth de fato?
— Precisa de ajuda? — Ciborg pergunta olhando para o papel que Dick ainda mantinha em suas mãos.
Rapidamente, o homem riu, guardou o item em seu bolso e logo voltou a sua cama, onde se sentou e negando com a cabeça.
— Não, mas obrigado por ter se oferecido. — tentando encerrar o assunto, o herói alterna seu olhar entre o amigo e a porta de saída.
Ainda que tivesse a princípio se voltado para ir embora, Victor, parecendo bem nervoso, parou no meio do trajeto e virou para Grayson, que se assustou com o movimento repentino do rapaz.
— Não que eu deva dar pitacos nos assuntos alheios, mas...
— Mas? — Asa Noturna o incentivou a falar de uma vez tudo que estava o incomodando.
— Até porque são lances de antes de minha entrada na sua vida e... — Cyborg continua a falar ansioso.
— Fale de uma só vez, homem! Antes que seus circuitos queimem! — pedindo nervoso com o amigo, Richard recebe um olhar surpreso.
— Acho que correr não é uma opção. É bom por meio de sugestões sutis, de atitudes e gestos, se certificar que estão todos no mesmo momento e com isso analisar se é ou não hora de falar. — Stone sugeriu o olhando em expectativa.
— Do que você está falando?
— De avaliar a situação com cuidado. — Cyborg responde depressa. — A sua situação no caso. — acrescentando se pronto o deixa mais confuso do que já estava.
— Entendi. — Dick mentiu recebendo um olhar irritado do colega.
— Como pode um homem tão inteligente pra criar estratégias ser tão burro na área de sentimentos? — escuta Victor ralhar saindo do quarto.
Entendendo por fim o motivo daquela conversa, Richard voltou a se jogar na cama e encarar o bilhete de Rachel, já velho, amassado e marcado pelo tempo pensando consigo quais as melhores opções pra conseguir pelo menos retomar a amizade deles.
Deus, aquilo o daria um trabalho que ficava cansado só de pensar.
Notas Finais:
Leu? Releu? Surtou com o final? Gostou? Quer atualização mais rápida??? Deixe seu voto e se possível seu feedback! Adoro ouvir o que vocês tem a dizer, Beijos!
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