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Monster

"O meu lado secreto, 
Eu nunca deixarei você ver. 

Eu o mantenho preso, mas não consigo controlá-lo. 

Então fique longe de mim. 
A fera é horrenda. 
Eu sinto a raiva e eu não consigo aguentar isso. 

Está arranhando as paredes. 
No armário, nos corredores. 
Isso acorda e eu não consigo controlar. 

Escondido embaixo da cama. 
Em meu corpo, em minha cabeça! 
Por que ninguém vem e me salva disso? Faça isso acabar! 

Eu sinto isso lá no fundo. 
Está logo debaixo da pele. 
Confesso que eu me sinto como um monstro. 

Eu odeio o que me tornei. 
O pesadelo apenas começou. 
Confesso que eu me sinto como um monstro.

Eu, eu me sinto como um monstro.

Eu mantenho meu lado secreto. 
Escondido atrás de chaves e cadeados. 
Eu o mantenho preso, mas não consigo controlá-lo. 

Porque se eu deixar ele sair, 
Ele vai me despedaçar, me derrubar. 
Por que ninguém vem e me salva disso? Faça isso acabar! 

Eu sinto isso lá no fundo. 
Está logo debaixo da pele. 

Confesso que eu me sinto como um monstro.

Eu odeio o que me tornei. 
O pesadelo só começou. 
Confesso que eu me sinto como um monstro. "

 Skillet — Monster 

Budhaven, Atualmente. 
Richard John Grayson / Dick / Robin 

Atrasado como sempre, Grayson pegou qualquer roupa e saiu de seu minúsculo apartamento rumo a delegacia.

— Opa, isso não é meu. — rindo pega o colar feminino e coloca no seu bolso para jogá-lo fora em qualquer lugar, saindo do apartamento apressado..

Naquela manhã as ruas pareciam muito mais tranquilas que o normal e, se não fosse por três adolescentes zombeteiros, tudo estaria na mais perfeita ordem. 

— Vão para a escola antes que eu ligue para os pais de vocês! — Dick ameaça aos rapazes que concordam com um aceno e fazem silêncio até atravessarem a rua. 

Incomodado com a estranha sensação que algo estava muito errado, o policial entrou em seu carro e seguiu rumo a delegacia que a uma hora dessas estaria na mesma agitação de sempre. 

O que queria dizer, nenhuma agitação sequer. 

Budhaven por vezes era um lugar tão calmo que entediava o rapaz, ainda sim, para um herói aposentado até que caia bem. 

— Bom dia. Bom dia... — com seu café em mãos, sua maleta na outra e uma expressão entediada, o detetive saúda todos que passam por ele. 

Sentar em sua mesa, ouvir alguns ladrões de carteira e prostitutas era tudo que podia ser feito para manter a cidade em ordem. 

Nada de palhaços homicidas, plantas venenosas ou gatas perigosas. O que era incomum para ele, mas sua nova realidade. Que tinha como única coisa boa naquilo o objetivo de finalmente se livrar do seu demônio interior que só se fortificou nos anos que trabalhou com seu pai adotivo nas ruas de Gotham. 

Avaliando as expressões assustadas de dois homens, que segurando seus quepes iam na direção dele, Grayson logo se empertigou na sua cadeira com seu sorriso de canto que todos seus amigos muito bem conheciam. 

O sorriso de alguém que estava com seus planos de diversão prestes a serem escritos por um acontecimento que para qualquer outro seria uma verdadeira bagunça. 

— Você é bom com crianças? — a mulher que não lembrava o nome o perguntou logo que se aproximou. 

— Sim. Tem algo pra mim? — Richard rebate pegando os papéis que a mulher segurava, lendo-os por alto. 

Uma criança de no máximo doze anos acertou uma viatura com pedras, tudo isso vestida de freira e coberta de sangue. 

— Ahn, certo. — sussurrando perturbado com o relato o rapaz se segurou para não rir. 

Ok. Só podia ser alguma pegadinha deles. 

— Parece engraçado, não é? — um dos oficiais perguntou o fazendo assentir. 

— Mas não é. Entra lá e fala com a garota. — a detetive Decker, que acabara de lembrar que tinha rejeitado algumas vezes, o empurra em direção a sala de interrogatórios onde deveria estar a mini freira. 

Respirando fundo, Dick entrou na sala e logo que viu a criança entendeu o porquê de a trazerem tão rápido a delegacia. 

Ela parecia ter saído de algum filme de terror. 

Sua pele estava absurdamente branca, seus cabelos eram de um negro azulado incomum e a menina estava com suas vestes de noviça manchadas de sangue, além de rasgadas. 

— Então! Dizem pelas ruas que você gosta de brincar de baseball usando viaturas de polícia e pedras... — tentando manter seu ar de descontraído recebe um olhar triste e cansado da menina, que só focou sua atenção nele após alguns segundos. 

Vê-la naquele estado o incomodou de uma maneira que Richard não conseguiu se evitar de fechar sua expressão, desfazendo o seu sorriso mais simpático. 

— Você é o menino do circo? — a menininha sorri rapidamente o pegando de surpresa. 

— O quê? — Grayson exclamando confuso fecha a porta indo até a menina. 

— Os Grayson's Voadores, você é o um deles, não é? — ela continuou a falar visivelmente feliz. 

Um tanto preocupado com a possibilidade de ter uma filha e não saber, pois a menina sabia detalhes a cerca de sua vida que quase ninguém sabia, Dick fez a primeira pergunta que deveria fazer numa situação daquelas. 

— Você é minha filha? — um tanto desesperado questiona a menina que parece pensar por alguns segundos. 

Tinha seus vinte e quatro anos, havia se divertido bastante por aí, mas daí a ter arrumado uma filha transgessora era algo rápido demais até mesmo para ele que gostava de viver intensamente. 

— Não? — ela retornando um tanto incerta o deixa mais desesperado ainda. 

— Tem certeza? — Richard quase grita com a menina que cruza seus braços e estreita seus olhos de um azul muito forte e escuro. 

— Absoluta. 

Bem mais aliviado, o rapaz se sentou mais uma vez na cadeira e retomou ao seu interrogatório recebendo um olhar descrente e repreenssor da menina. 

— Certo. Pode me dizer seu nome? — Dick começa a conversar sorrindo simpático. 

— Pare de sorrir assim. Me dá repulsa. — a garota devolve com pouca paciência. 

Talvez uma filha perdida do Bruce? Bem, o humor era o mesmo. Bipolar e estranho. Sempre podia arrumar uma amostra de DNA e depois testar pra ver se havia alguma compatibilidade, certo? 

— Melhor assim? — menos empático com a menina ele a fitou o mais sério possível. 

Seja lá quem foi o responsável pelo trauma causado a aquela criança iria se certificar de fazer pagar. Pois arruinou uma vida inteira de felicidade, deixando uma mini adulta terrível para trás. 

— Vai ter quer servir. — dando de ombros ela olha para os lados antes de dizer. — Preciso de ajuda... Grayson. — acrescentando o nome dele o faz sorrir. 

Era tão fofinha tentando contar um segredo. 

— Ah, é? Com o que? — Dick a imitou recebendo um olhar esperançoso em resposta.

— Eu preciso ser trancada. Em algum lugar bem longe e escuro. Bem longe mesmo. — a menina pede segurando a mão dele, que logo tratou de se afastar. 

Qual era o problema dos pais daquela menina? Na certa deveria ter sido vítima de alguma violência doméstica. 

— Certo. Qual o seu nome? — Grayson fingindo concordar com a ideia da pobre criança a faz revirar os olhos. 

— Rachel. Quando você cons... — ela começa a falar com o homem que anota em seu caderno.

Bem, agora só precisava de um sobrenome para entregá-la ao conselho tutelar. 

— Sobrenome? — Richard a encarando por cima de seu caderno pergunta sério. 

— Isso não é relevante. — a voz infantil retrucou com petulância notável.

Era quase tão frustrante quanto brigar com seu pai adotivo, isso se não fosse mais frustrante por ele ser um adulto ela uma criança birrenta. 

— Sem sobrenome, nada de ajuda. — Dick a adverte calmo apontando sua caneta na direção dela. 

— Não tenho um sobrenome oficial, mas me chamavam de "Rachel Roth". — contando ao policial o faz assentir rápido. 

Seria uma criança com distúrbios? Síndrome do pânico talvez? Alucinando por conta de violência doméstica? Usuária de algum tipo de droga? 

— Ótimo. Pode me dizer o que aconteceu a você, Rachel? — Richard faz a pergunta chave para todas suas dúvidas. 

E como se estivesse em transe, a menina simplesmente continuou a olhá-lo nos olhos, mas sem vê-lo, o que era absolutamente assustador. 

Convento Das Irmãs Do Silêncio, Dois Dias Atrás. 
Rachel Roth / Rae / Ravena 

Caminhando pelo convento com calma e elegância, as madres continuaram seu trajeto até a pequena paróquia onde seria feita a sua novena. 

Entretanto, alheia a tranquilidade das demais, uma menina correu por entre todas as mulheres, puxando a madre superiora pela saia antes de ser contida por uma das noviças.

— Perdão madre Joseph. A irmã Roth acordou um tanto agitada esses dias... — a moça sussurra recebendo um empurrão da criança. 

Já seria uma adulta se não fosse pelo maldito feitiço feito pelos monges de Azarath. E justamente por culpa daquilo, Rachel vivia sendo tratada como uma criança. Tudo porque não tinha aparência da idade que possuía. O que era muito incômodo para a adulta no corpo infantil. 

Ainda sim, era imprescindível que as irmãs a ouvissem, caso contrário morreriam todas ao final do dia. 

— Por favor! Me ouçam! Eles estão vindo! Fujam antes que eles matem todas vocês! — Rachel começa a gritar sendo arrastada para longe pela noviça. 

— Você tem até amanhã de manhã para orar a Deus por perdão pelas coisas absurdas que disse! — a madre exigindo irritada continua seu caminho para missa. 

Furiosa a garota se deixou levar para o quarto, sendo jogada lá e tendo a porta trancada em seguida. 

Ciente que não havia o que pudesse ser feito para impedir a tragédia eminente que estava prestes a acontecer, Rae se ajoelhou no chão, se pôs a orar pela alma daquelas pobres mulheres e pedir aos céus que sua morte não fosse tão violenta quanto sua visão no sonho mostrou, durante a noite anterior. 

— Pai nosso que estás no céu... — ela deu início a sua oração se concentrando o máximo possível. 

Algum tempo depois do início das suas preces, Rachel escutou estrondos ao longe, seguidos por gritos e sons de tiros, exatamente como em seu sonho. 

— Por favor, não, não. Não! — ouvindo os sons ficarem mais altos, concluindo que os assassinos estivessem proximos de sua localização Rae correu para debaixo da cama, onde se escondeu e orou para que ninguém a achasse. 

O monstro que havia dentro dela não podia sair do convento, de jeito algum. 

Buldhaven, Atualmente. 
Richard John Grayson / Robin /Dick. 

Incapaz de ver a menina chorando e não fazer nada, Richard tentou a confortar, mas foi afastado pela menina que gritou o assustando. 

— Não encosta em mim! — a voz demoníaca que saía dos lábios da menina o deixou sem reação por alguns segundos. 

Aquela menina não era normal e sem dúvidas ele como simples detetive não conseguiria fazer nada por ela. Sendo assim, que se dane a aposentadoria, precisava voltar a ativa se quisesse resolver a situação da menininha a sua frente. 

Ciente que seus dias de normalidade acabaram, Grayson assentiu e saiu de lá com a desculpa de arrumar algo para que a menina comesse, quando na verdade, havia conseguido tirar dela o crucifixo que parecia muito diferente dos que já havia visto. 

Enquanto ia em direção a detetive responsável pela ocorrência, Dick verificou a parte de trás do crucifixo, encontrando uma inicial e um símbolo de um pássaro gravados no pingente o que deixou o detetive mais incomodado ainda. 

Não era uma atitude normal a freiras terem crucifixos tão pesados e parecidos com prata. 

— Então? — a detetive Decker levanta ambas as sobrancelhas na espectativa de algo que o homem lhe dissesse. 

Não podia dizer que a garota era um caso fora da alçada de meros policiais que só lidavam com crianças fugitivas, bêbados, prostitutas e uma vez ou outra traficantes sem relevância, sendo assim, deu algo a ela que poderia ser uma boa coisa pra passar o tempo. 

— A menos que ela esteja envolvida numa brincadeira muito bem elaborada, sugiro que leve o colar para perícia. — Dick anuncia enquanto entrega um colar que achou no seu apartamento jogado entre as suas coisas. — Deve dizer algo sobre a "mini freira". — sorrindo rápido tem o colar arrancado de sua mão pela mulher que some de vista depressa. 

Embora a achasse muito mal educada, o detetive pegou o verdadeiro colar da criança e se pôs a pesquisar sobre a origem dele, sem sucesso algum. 

Seja lá o que fosse era necessário que a garota contasse e não havia muito o que pudesse ser feito com relação a isso. 

Convento Das Irmãs Do Silêncio, Dois Dias Atrás. 
Rachel Roth / Rae / Ravena

Quando as batidas na porta começaram, a garota fechou as mãos e se colocou a orar. 

Não podia sair do convento. Sequer conseguia controlar seus impulsos na casa de Deus, imagine o que faria fora dela? 

"Mate todos. Mate todos. Mate todos..." — a voz do monstro que vivia dentro da garota continua a repetir como numa oração macabra. 

— Para, por favor, para! — Rachel nervosa começou a desferir tapas em sua cabeça, tentando calar a voz que se tornou mais e mais alta. 

Quando a porta finalmente cedeu aos invasores, vindo ao chão num estrondo alto, três pares de pernas conseguiam ser vistos por debaixo da cama. 

— Onde está a garota? — uma voz pergunta em tom irritado. 

"Mostre a eles o quanto somos poderosas. Mate a todos sem piedade!" — a voz tornou a falar em sua mente. 

— É o único quarto com crucifixos por toda porta. Ela tem que estar aqui. — a segunda pessoa observando rápido começa a ir em direção ao guarda roupa. 

— Quieta! — Roth deixa escapar um tanto alto ouvindo um silêncio repententino. 

Antes que pudesse se conter, foi pega de surpresa por um homem que levantou o lençol e a encarou nos olhos. 

— Olá, lindinha. — ele saúda a menina com notável sarcasmo antes de puxá-la pelas vestes para fora de seu esconderijo. 

— Por favor! Me deixem aqui! Eu não quero fazer mal! — Rachel suplicando aos assassinos, chora ao os ver rirem entre eles.

— Não há mal maior do que você ter nascido, garotinha. — um deles a acusou antes de acertá-la com a sua arma. 

Então tudo que Rae via deixou de ser cores, tornou-se trevas e ao longe antes de sumir por completo, gritos a deixaram perturbada. 

Algumas vezes não era possível vencer seus demônios, ainda sim, talvez Rachel pudesse fazer algum bom uso deles, era tudo o que ela pensava por vezes. 

Restava saber se Deus a perdoaria por aquilo. 


Notas Finais:
Leu? Releu? Surtou com o final? Gostou? Quer atualização mais rápida??? Deixe seu voto e se possível seu feedback! Adoro ouvir o que vocês tem a dizer, Beijos!

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