Lies
"Amarrada a cada membro,
Pelas minhas algemas de medo.
Selada com mentiras pelas tantas lágrimas,
Perdida por dentro, perseguindo o fim.
Eu luto pela chance de ser enganada de novo.
Você nunca será forte o bastante.
Você nunca será bom o bastante.
Você nunca foi concebido no amor.
Você não vai evoluir.
Eles nunca verão, eu nunca serei,
Eu lutei e lutei para alimentar essa fome.
Queimando profundamente dentro de mim.
Mas através das minhas lágrimas quebra uma luz cegante.
Nascendo o amanhecer para essa noite sem fim.
[°°°]
Descance em mim e eu confortarei você.
Eu vivi e morri por você.
Permaneça em mim e eu te prometo.
Eu nunca abandonarei você. "
Lies - Evanescence
Azarath, Anos Atrás
Rachel Roth/ Rae / Ravena
Rindo de sua mãe, que não conseguiu fazer um feitiço simples para a menina, Rachel só fez silêncio ao ouvir sons de gritos ao longe.
— Arella! Leve Rachel ao templo, eles estão vindo! — Azur, seu tutor e mestre mais querido, ordena a mãe da menina que logo atende os pedido dele.
Correndo enquanto tentava acompanhar o ritmo de sua mãe, Rae tropeçou e acabou sendo arrastada pelo resto dos degraus por sua mãe, onde os monges aguardavam todos num círculo no meio do mosteiro.
— Mamãe? O que é isso? O que eles estão fazendo ali? — a menina perguntando curiosa é segurada pelo pulso por sua mãe.
— Acha mesmo que ela poderá fugir deles assim? — Arella questionou séria aos homens que concordaram.
— Precisamos preservar a vida dessa criança. E pra isso esse feitiço será necessário... — o monge mais velho explica a mulher que concorda.
— Separar ela de sua magia pode ser ruim para o desenvolvimento do corpo físico de Rachel. — sua mãe comentando recebe um aceno positivo de todos.
— Sim, mas para evitar quaisquer tipo de danos, decidimos que a pequena precisa ter seu desenvolvimento pausado até que passamos retomar os treinamentos com ela aqui. — Azur se fazendo presente, sela com magia as portas por onde passa.
— O templo pode resistir por um dia, mas antes disso precisamos já ter terminado o feitiço...
— Para que Rae esteja longe e segura. — Arella completa se virando para sua filha.
— Mamãe? — sentindo que algo muito ruim aconteceria, Rachel a chamou receosa.
— Tudo vai ficar bem, meu amor... — a mulher deu um abraço apertado na pequena que tentava a todo custo não chorar.
— Sente-se, aqui, Ravena. — o senhor pediu a menina que logo o atendeu.
— Sabem onde devem deixá-la, certo?— Arella colocando seu capuz, pergunta aos demais que concordam.
— Não precisa ir lutar contra eles, sua filha precisa de você. — Azur tenta convencer a mãe de Rachel que sorriu.
— Rae já é bem grandinha. Ela consegue ficar sozinha até que eu a busque, não consegue? — sorrindo orgulhosa a mulher recebe um aceno da filha que concorda e volta por fim a sua posição.
— Te amo, mamãe! Até mais tarde! — Ravena gritou para a mãe que respondeu também animada e desapareceu num portal que conjurou.
Agora sozinha com os monges, logo que o ritual teve início, Rachel sentiu como se seu corpo estivesse sendo rasgado de dentro para fora e, quando finalmente achou que a dor tinha acabado, a mesma se amplificou até que Ravena desmaiou, sem ver sua mãe novamente desde aquele fatídico dia.
Middleburg Heights - Ohio, Atualmente.
Richard John Grayson/ Robin / Dick
Enquanto observava discreto a menina a sua frente, ele pensava consigo mesmo se realmente era uma boa ideia não falar sobre o porquê dela ter tantos pesadelos.
Talvez colocar o que pensava, lembrava ou até mesmo fazia para fora, fosse a solução para todos os gritos que a menina dava durante seu sono, ele pensou consigo por algum tempo.
— Obrigado. — Dick fala ao ser servido pela garçonete sorridente que atendia a mesa deles. — Quer um chocolate quente ou...? — perguntando a garota que ficou em silêncio quase todo caminho recebe um olhar irritado.
Por que se sentia como uma criança que fez algo de errado, sendo que supostamente ali era pra ser um tanto quanto diferente aquela situação?
— Não. Apenas café preto. — respondeu ela num tom contrariado.
Incomodada com a garçonete que estava dando mole para o homem, Rae chegou a chutá-lo por debaixo da mesa, para que ele dispensasse de uma vez a loira com um decote atrativo.
— Tenho quase certeza que eles têm marshmallows.... — o detetive tenta dissuadir a menina que não gosta nada da sugestão.
Não podia expulsar alguém porque uma criança não gostava de dividir a atenção, sendo assim, continuaria como se nada tivesse acontecido, pois Rachel precisaria aprender a ser menos egoísta se ela fosse passar algum tempo sendo cuidada por Rapina e Colúmba.
— Eu não sou uma criança, ok? — falando pausadamente o faz desistir.
Se ela queria ficar acesa o resto do dia e da noite, era com ela mesmo. Grayson não era o pai de Rachel de qualquer forma.
— O mesmo para senhorita. — Dick tentou soar divertido recebendo um olhar incrédulo de Rae.
Logo que a atendente saiu, Rachel virou quase todo o açucareiro no café bebendo em seguida o que o fez rir.
Claro, chocolate quente que era doce e tinha um gosto muito bom para crianças como ela, Rachel não queria.
Mas o café para encher de açúcar e ficar parecendo açúcar líquido a pestinha queria. Se isso não era ser do contra, ele não sabia mais o que seria.
— Gulosa, hein? — continua a provocar a criança que continua em silêncio tomando seu café puro açúcar.
Provavelmente ainda ofendida por ter que dividir atenção com a garçonete.
— Vai perguntar de uma vez o que você quer saber ou vai continuar me encarando?— Rachel rebatendo ríspida o deixa constrangido.
Bem, já era hora de falarem sobre o que houve.
Rae, ao menos naquele momento, não parecia ser o tipo de criança frágil que assustava-se com qualquer coisa. Sendo assim, agora que ela estava de volta ao seu normal, chata e irritante, não custava nada perguntar.
— Aquilo que aconteceu ontem... Já aconteceu antes?— expõe a maior de todas as dúvidas que ficava indo e voltando nos pensamentos do detetive.
Havia a perguntado antes, mas Rae não o respondeu com sinceridade, sendo assim, a dúvida permaneceu na cabeça do rapaz que acabou questionando mais uma vez, apenas para se certificar.
— Não. Não que eu me lembre, mas... — Rachel começando a contar se cala para continuar seu café.
— Mas? — Richard a incentivou na expectativa de uma luz sobre o que diabos estava acontecendo a aquela menina.
— Há coisas sobre mim que ninguém pode saber... — Rae conta num tom diferente do seu habitual.
Parecia um tanto triste e até mesmo cansada, quase como se estivesse carregando um fardo pesado demais para si.
— Sei que não nos conhecemos, mas eu preciso que me conte tudo. Só assim posso te ajudar, Rachel. — Dick pedindo a moça recebe um olhar perdido dela.
Viver só confiando em si própria e desconfiando até mesmo de sua própria sombra era horrível. Aquilo precisava acabar caso contrário, aquela menina jamais seguiria em frente.
— Eu... Preciso pensar numa maneira de explicar para você. — Rachel começou a tentar desistir.
— Só fala que tudo e o que eu não entender peço uma explicação, maior. Pode ser? — Richard sugere vendo os olhos da menina se tornarem negros, mas logo voltarem a sua cor azul.
— Eu não pertenço a esse mundo...
—Tipo o Superman? — ele comentando rápido a faz revirar os olhos.
— Superman é de um planeta distante, eu sou de uma outra dimensão. — a menina explica olhando para o vidro que ficava de frente a estrada.
— OK. Eu acho que entendi o lance de " não ser criança" de onde você vem, as pessoas são anãs é isso? — Dick replicou recebendo um olhar furioso da menina.
— Antes de meu povo ser atacado, eu tive minha magia separada de mim e para não correr risco de não conseguir recuperá-la, eles me tornaram uma criança. — Rachel muito séria continua a falar com o ex herói.
Aquilo era absurdamente estranho. Como poderia uma pessoa de outra dimensão parar na Terra e sob qual propósito?
Estaria aquela criança criando toda aquela história? E de que forma ela seria tão importante para que todo seu povo se sacrificasse apenas para que a menina sobrevivesse?
— E se for verdade. Quem são as pessoas atrás de você? — Grayson perguntando rápido recebe um olhar frio da menina.
Era assustador pois a cada vez que ele parava para reparar mais, aquele lance dela dizer ser uma adulta no corpo de uma criança fazia algum sentido.
Já tinha visto tantas coisas bizarras que uma anã mágica era o menor dos problemas dele.
Na verdade era uma coisa até bem crível, pela maneira como Rachel sempre se portava e falava. Ela não tinha trajeitos infantis e tampouco parecia uma criança de fato.
—Não tenho ideia. As irmãs não me explicaram muito. — Rachel confessou por fim retomando seu café.
— E o que você pretende fazer? — Dick resmunga ao vê-la parecer um tanto triste.
— Posso fazer uma pergunta? — Roth sussurra cobrindo sua boca com a xícara.
— Claro.
— Agora que sabe de tudo pretende me deixar? — ela questionando sincera o pega desprevenido.
— Não. Hmn... Você tem algum parente que queira contatar? — Grayson muda de assunto discreto.
— Não sei. Não tenho ninguém até onde me lembro, então... — parecendo olhar algo importante em outra mesa, Rae fixa seu olhar por lá e faz silêncio.
Incomodado com a menina tão melancólica e pouco reclamona, Richard ainda a provocou algumas vezes antes de desistir e deixá-la comer em paz.
Já de volta ao carro, o detetive Grayson deixou a freira vendo vídeos no seu computador e retomou a estrada, para que pudesse ao menos parar em um lugar onde poderiam descansar.
Achando um lugar, que era razoavelmente perto de uma pizzaria, Richard deixou Rachel no quarto e decidiu arrumar alguma coisa para comerem.
— Quer uma pizza...? — sugere recebendo um aceno da menina, que via entretida a televisão.
— Tudo bem. — ela respondendo sem emoção alguma o incomoda.
Teria forçado demais a barra com a mesma? Talvez não devesse ter exigido que ela contasse tudo?
— Está passando algo? — Dick perguntou sendo ignorado. — Não abra a porta para estranhos. — orienta a criança-adulta que continua imóvel. — Isso é Game of Thrones? Não tem nada gospel aí? — assustado questiona a menina que parece se mover.
Tudo bem, ela não era uma criança, mas era uma freira. Freiras não viam aquele tipo de coisa.
Essa menina, ou mulher, seja lá o que fosse, deveria estar assistindo alguma missa do galo ou algo do tipo, não Arya sendo agredida por um treinador louco.
— Você deveria realmente estar assistindo isso? — insistiu Grayson a fazendo encará-lo com sua cara mais cínica do mundo.
— Você não ia comprar pizza? — Rachel retorna gesticulando para que o homem saísse.
Irritado pela falta de respeito, o detetive pegou sua carteira e foi em direção a porta de saída, ouvindo a menina gritar de dentro do quarto:
— Nada de abacaxi! — Rae pediu o fazendo revirar os olhos.
— Obviamente! — responde depressa antes de sair.
De onde ela tirou essa ideia absurda de pizza com abacaxi?
Convento das Irmãs do Silêncio, seis meses atrás.
Rachel Roth / Ravena
— Vá embora, agora! — seu monstro gritou para a freira que não pensou duas vezes.
Aproveitando que irmã Mary foi ajudar uma outra irmã a colocar as roupas num cesto, Rae correu o mais rápido que conseguia para fora do convento.
Já fazia um tempo que a menina estava tentando sair apenas para ver o mundo exterior e não recebia permissão da Madre. Sendo assim, não custava muito fugir apenas para dar uma olhada no lado de fora do convento sem graça que vivia.
Estava correndo a toda velocidade na descida do monte onde o lugar se instalava, quando esbarrou no nada.
Vendo ao cair homem loiro com um sotaque estranho, trazendo com ele um colar coberto de pingentes, Rachel parou por completo o avaliando de cima a baixo.
— Olá, lindinha. — saudou a freira estendendo sua mão para ela que aceitou de bom grado.
Usando suas habilidades, a corvo lê toda a alma do homem e deixou Rachel ciente do quanto aquele estranho poderia ser perigoso.
— O que faz por aqui, John Constantine? — Rachel foi direta com o ocultista que sorriu.
— Ora se não é meu motivo de vir tão longe... — ele debocha a deixando incomodada.
— O que quer comigo? — Rae questionando desconfiada o faz sorrir.
— Ajudá-la a ser uma adulta. — o loiro respondeu calmo o que a deixou mais desconfiada ainda.
— Canalhas como você só sabem ajudar a si mesmos. No que você se beneficia me ajudando? — ela fala impaciente com os rodeios do ocultista.
Sendo surpreendido pela reação da menina, o homem assente rápido e começa a rodeá-la.
— Preciso de pontos para comprar meu passe para o paraíso. E ajudar você me garante bastante pontos. — sendo sincero o homem a desarma por completo.
— É assim que você acha que herdará o reino dos céus? Barganhando com o Senhor? — Ravena descrente cruzou seus braços.
— Claro que sim, minha querida. — ele anunciou enquanto escrevia algo na mão da garota. — Ou será que você acredita que o Deus que serve é aquele cara bonzinho e legal que está na sua bíblia? — Constantine a deixa sem reação por algum tempo.
— O que quer dizer com isso?
— Bem, seu Deus é um cara mesquinho, covarde e muito calculista. Se ele quer que a ajudem, de certo para algo você o serve, caso contrário, seria esquecida aqui, sem nunca na sua vida conhecer o lado bom de ser adulto. —John explicando a menina recebe um olhar irritado dela.
— E como pretende me ajudar? — Rachel olha o número rabiscado em sua mão e continua a encarar o homem.
Sua sorte é que era boa em gravar informações, caso contrário, estaria perdida pois a caneta vagabunda dele já estava saindo toda a tinta da mão dela.
— Assim que conseguir desfazer esse feitiço que a prende aqui, me ligue e direi o que precisa ser feito... — Constantine a avisando dá um passo para trás.
Tentando perguntar a ele o que era que estava acontecendo ali, Rachel deu mais um passo e acertou uma parede invisível, o que fez o homem rir.
— Quando for a hora você sairá, não se preocupe. Apenas me adiantei e já a deixei a par do que precisa fazer ao sair daqui... Acha que saindo daqui conseguirá ajuda?
Sim, existia uma pessoa com quem sempre conversava quando dormia. Era um menino quando começaram a se ver, mas ao passar dos anos ele se tornou um homem.
Um bom homem.
Que embora ainda sofresse como ela pela perda de seus pais, tentava dia após dia ser uma pessoa melhor e não ceder aos seus demônios pessoais.
Grayson era alguém que Rachel procuraria assim que pudesse sair. Mesmo que fosse para apenas abraçá-lo e dizer que tudo ficaria bem.
Ainda que fosse apenas para aquilo, ela com toda a certeza o veria fora de seus sonhos.
— Existe um homem. Sonho com ele todas as noites, o visito em sonhos e ele sempre me diz que se eu quiser, poderia me ajudar... — Rachel conta ao ocultista que sorri.
— Provavelmente quem vai te ajudar na sua jornada, que vai começar depois que você for adulta de corpo e mente, já foi escolhido por você. — Constantine explicando dá mais alguns passos para trás. — Só espero que saiba qual é o nome dele... — acrescentou divertido a fazendo revirar os olhos.
— Bem, voltarei ao convento e agradeço pelas dicas. Assim que puder, entrarei em contato. — foi tudo que a garota disse retornando para o convento.
Com sua esperança renovada, ciente que Deus ouviu suas preces, Rachel retornou e mesmo quando foi colocada para orar sobre o milho não se deixou abater, pois agora ela sabia que aquela vida presa aquelas paredes e doutrinas acabaria em breve.
Columba - Washington, Atualmente.
Logo que atravessou a rua, Rachel vê um enorme prédio que Richard afirmou ser onde seus amigos moravam.
— Como você consegue ter amigos tão ricos trabalhando como detetive? — Rachel pergunta ao rapaz que começa a falar pelos cotovelos e muda de assunto.
Embora duvidasse que Grayson fosse um policial corrupto, Rae não conseguia deixar de pensar que talvez estivesse deixando algo passar. Algo bem importante.
E que não seria dito por Richard.
— Faz alguns anos que não os vejo, mas vai ser legal. — Dick afirmando incerto a faz olhá-lo confusa.
Porque a arrastar para um lugar que ele sequer sabia se por si só era bem vindo?
— Você teve algum desentendimento com ambos, não teve? — Rachel perguntou antes da porta se abrir e uma mulher loira ver Richard.
Mesmo sem sua habilidade empática, a garota conseguia dizer que a reação da mulher que era uma "velha amiga" do detetive Grayson que o relacionamento deles não foi só de amigos como ele afirmou mais cedo.
— Oi, meu nome é Rachel. — quebrando o clima entre os dois, Rae estendeu a mão para a mulher que a apertou.
Lendo toda a alma da mulher a sua frente, Rachel fez uma careta pelas cenas impróprias que rodeavam a mente da mulher naquele momento.
Bem, agora entendia o porquê daquele clima esquisito. Até porque, eles dois já haviam sido amantes.
— Essa casa é enorme! — Rachel falou evitando olhar para os dois, uma vez que ainda tinha as imagens frescas em sua mente e lutava para não vomitar.
— Fique a vontade, Rachel. — a dona do lugar disse a garota que foi até Richard puxando a camisa dele.
— O que é? — ele reclamando a olha de cima a baixo.
— Me empresta seu celular? — Rae pediu estendendo a mão para o detetive.
Precisava ligar para Constantine e descobrir como se tornar adulta novamente.
— Não. Senta ali no sofá e fica quieta... — Dick ordena a garota que fecha a cara e o chuta na canela. — Mais que porra, Rachel!?— ele xingando faz sua amiga vir ver o que está acontecendo.
— Senta no sofá você, seu chato. — Roth devolveu ríspida fazendo a mulher que assistia a cena rir.
—Tenho uns jogos bem legais aqui, RaeRae...— a loira diz estendendo o telefone na direção da menina.
Embora tivesse tentado a segurar, Dick levou algumas mordidas no braço e acabou a libertando, coisa que fez a anfitriã rir mais e ainda entregar a Rachel um salgadinho junto do telefone.
— Você está estragando essa monstrinha! — o policial alertou a ex-amante dele que não se importou.
— Ela é tão fofinha! Vai dar muito trabalho daqui a algum tempo. — a loira comenta animada.
Dando a língua para Grayson, a garota pegou o aparelho e saiu andando pela casa, a procura de um lugar para conseguir falar com privacidade.
Pois Richard a sufocava sempre ao seu lado a impedindo de fazer qualquer coisa.
— Essa garota não é o que diz ser! Eu juro!
Rachel escuta o homem contar ao longe.
Achando uma porta que deu no telhado do prédio, Rachel parou em frente a uma gaiola com pássaros e discou o número que nunca se permitiu esquecer.
— Oi. É a Rachel. Ainda está precisando daqueles pontos para comprar sua entrada? — ela fala com o homem do outro lado da linha que logo responde, a fazendo abrir um enorme sorriso.
Agora sim poderia viver sua vida. Como uma adulta como qualquer outra.
Notas Finais:
Leu? Releu? Surtou com o final? Gostou? Quer atualização mais rápida??? Deixe seu voto e se possível seu feedback! Adoro ouvir o que vocês tem a dizer, Beijos!
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