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Awake And Alive

"Eu estou em guerra com o mundo e eles
Tentam me puxar para a escuridão
Eu luto para encontrar minha fé.

[...]

Está ficando difí­cil manter me acordado

[...]

Estou acordado, estou vivo
Agora eu sei no que eu acredito no meu interior
Agora é a minha vez
Eu farei o que eu quero
Porque esta é a minha vida
Aqui (bem aqui)
Agora (agora)

[...] "

Awake and Alive - Skillet

Budhaven, Atualmente.
Rachel Roth / Rae /Ravena

Embora estivesse faminta, a menina se recusou a comer todas as coisas que os policiais lhe trouxeram no interrogatório, pois tinha receio de colocarem algo para a fazer mal.

Não tinha ideia de onde eram as pessoas que tentaram a matar no convento, sendo assim, as chances de tentarem novamente eram grandes e desta maneira o melhor era manter sua guarda alta. Isso se quisesse continuar viva para realizar seus objetivos.

- Hey, eu trouxe um sanduíche. - o detetive Grayson anuncia entrando na sala.

Olhando-o de cima a baixo, Rae ponderou sobre as chances de alguém como ele pôr algo para dopar a ela, mas acabou concluindo que eram quase nulas as chances.

Ainda sim, não parecia suficiente supor coisas tão importantes como aquelas.

- O que acha de comer e me contar o que houve com você? - ele sugerindo rápido entrega a embalagem a menina que se recusou a aceitar, cruzando seus braços ao invés de estendê-los.

Sim, tinha vários sonhos com o rapaz, mas sonhos não eram a garantia que ele estivesse de fato preparado para ajudá-la a ser adulta, indo atrás de quem pudesse desfazer o feitiço que fizeram nela.

- Não, obrigada. - Rachel teimou embora seu estômago protestasse.

Talvez estivesse sendo muito desconfiada? Talvez. Ainda sim, não poderia simplesmente confiar tão rápido em alguém que não conhecia além dos sonhos que teve.

- Qual é, lindinha! Seja razoável, está bem? - o detetive Grayson pede em tom divertido, segurando na manga do hábito da garota.

Mais uma vez ele tentou a entregar o sanduíche que foi recusado pela mesma.

Isso porque ela concluiu que se fosse alguém de bem, de certo o homem iria convencê-la a comer de algum jeito, sendo assim, Rae preferia aguardar um pouco mais e se fazer de difícil para o detetive Grayson não achar que ela era uma criança, o que Rachel não era.

- Não sei o que pode ter aí dentro. - Rae contrapôs recebendo um olhar surpreso.

Resmungando algo consigo, o homem pegou a embalagem, abrindo-a rápido, mordeu um pedaço da comida a oferecendo em seguida. Rae, vendo com seus próprios olhos, em parte também acabou cedendo a sua fome, concluiu que não havia nada de fato, comendo o sanduíche, recebendo também uma caixinha de suco do policial que a abriu e tomou um gole para provar que não havia sido adulterada.

- Se quiser mais basta pedir. - é tudo que o adulto anunciou a observando comer apressada. - Pronta para conversar? - pergunta a garota que nega com a cabeça.

- Vocês não entenderiam...

- Não se você continuar sem dizer o que houve. - o detetive Grayson elucidando didático a faz revirar os olhos.

Detestava ser tratada como uma criança. Quando eles finalmente a veriam como uma adulta?

Rachel Roth era perfeitamente capaz de entender o mundo e sua realidade cruel. Estava ficando cansada de tudo aquilo. Além de sem tempo para aquilo.

Só tinha mais três meses. Não podia deixar aquela condição se tornar permanente.

- Existe algo muito ruim dentro de mim... - ela começou a contar desviando o olhar do policial. - E quando esse monstro se liberta... - começa a falar lembrando flashes do que fez no convento. - Não é muito legal de ver. - ainda pensando no que aconteceu, Roth desistiu de tomar o suco recebendo um sinal positivo.

- Você, ou melhor, esse "mal", machucou alguém? - Grayson conclui rapidamente.

- Sim. Muitas... - Rachel começando a contar é impedida pelo seu reflexo, que agora era possível ver seus olhos negros, com veias negras no entorno, que continuava a encará-la, a espera de algo.

Assustada pelo que via, ela se colocou de pé e voltou sua atenção para o grande espelho onde também viu a criatura no vidro batendo para sair.

- Vá embora! - Rachel grita com o reflexo que continua a bater no vidro.

- Ele não pode salvá-la deles! Saia antes que o detetive Grayson morra também! - seu reflexo continuou a falar gritando alto.

- Rae? O que está acontecendo?

- Eles estão vindo, sua idiota! Fuja! Fuja agora! - o reflexo começando a falar deixa a garota confusa.

"Eles"? Quem seriam? De onde vinham? Por que estavam indo até ela? Se eram pessoas que aquele monstro temia não deveriam ser tão ruins assim, correto?

Para seu azar Grayson não via nada além das luzes piscando e ouvia o vidro batendo com força sem ninguém por perto, o que dificultava a vida da garota, que era incapaz de provar que seu monstro fosse algo além de sua imaginação.

- Pare de falar! Eu não vou ouvir você! Seu demônio, maldito! - Rachel continuou a brigar com seu reflexo que rachou o vidro com um soco que deu, antes das luzes apagarem.

- Rachel! - o detetive grita antes de uma risada ecoar pelo lugar e a garota usar suas habilidades para ligar a luz novamente.

- Não diga que não a avisei, sua puta burra...- ela escutando a voz dizer se arrepia por completo.

- O que foi isso? - Grayson questionou um tanto surpreso.

- O motivo pelo qual eu preciso ficar presa... - ela diz simplesmente antes de voltar ao seu lugar e sentar.

Aquele animal dentro de Rae não podia ter liberdade. Precisava de um outro lugar para se manter enjaulada até que desfizesse o feitiço feito pelos monges.

- Quem ele machucou? E onde ele machucou? - o detetive dando continuidade ao seu interrogatório, estressa a garota.

Será que aquilo não tinha o assustado o suficiente? O que mais seria preciso para que ele entendesse que não havia nada que pudesse ser feito? Matá-lo talvez?

- Não posso dizer. - Roth retruca olhando para seu reflexo mais uma vez.

- Vou arrumar outro sanduíche e quando voltar vamos tentar novamente, ok? - sorrindo com genuína gentileza o detetive a deixou na sala e saiu rápido.

Embora estivesse com fome duvidava muito que depois de ver o que viu aquele homem voltasse.

Ninguém seria tão corojoso aquele ponto, ainda sim, pelo menos Rachel sabia que o garoto com quem costumava a sonhar era real, não uma visão mentirosa das muitas que seu monstro criava para mantê-la sob seu controle.

Pensativa, não demorou muito, Rae foi tirada dos seus pensamentos por um homem, que não era o detetive.

Ele segurava a mochila onde Rachel colocou suas coisas antes de fugir do convento e a entregou a garota.

- Então ele realmente não aguentou. - Rae sussurrou consigo antes de ouvir seu reflexo distorcido chamando.

- Fuja daqui agora, Rachel. - o monstro disse a moça que apenas olhou o policial e se colocou de pé, o seguindo para saída sem relutar.

O detetive Grayson deveria apenas ter decidido entregá-la ao Conselho Tutelar. E Roth não o culpava por aquilo. Se tivesse no lugar dele teria feito o mesmo.

Seguindo um trajeto diferente do que a levou até a sala de interrogatório, Ravena se viu na parte de trás da delegacia, onde um carro de polícia a aguardava.

- Onde vai me levar? - ela pergunta ao homem que continuou em silêncio.

Furioso, seu reflexo batia no vidro do carro e gritava "fuja" o que a deixou em alerta, mas não a tempo suficiente de ser jogada dentro do carro.

Seria esse seu fim definitivo?

Delegacia de Polícia.
Richard John Grayson / Robin / Dick

Partindo do princípio de que a menina deveria estar sendo possuída por algum tipo de demônio, Dick ligou para a única pessoa que poderia o dizer como agir num caso específico como aquele.

- Zatanna? Tá muito ocupada? - disse logo que a moça atendeu.

- Pra você? Jamais... - ela retornando divertida o faz sorrir rapidamente.

Assim como uma considerável parcela das suas ex-namoradas, Zatanna não se importou em continuar a ser amiga dele, de forma que sempre que dava, se viam, combatiam o crime, ajudavam um ao outro e lembravam os velhos tempos sem compromisso.

- O que você sabe sobre freiras crianças? - Richard a pergunta olhando por cima do ombro.

- Nada. É impossível ser uma freira com menos de dezoito anos. Você não viu uma noviça, não? Uma cosplayer talvez? - a feiticeira observou em tom pensativo.

Aquele crucifixo que a menina freira trazia consigo era muito diferente dos que se davam a crianças na catequese ou noviças. Parecia importante e muito caro. Seja lá quem tivesse dado aquilo a menina, tinha algum significado grande. Ao menos era o que seu sexto sentido gritava em sua cabeça.

- Não. Era uma freira, quero dizer, a única coisa estranha era o crucifixo dela... - Dick fala enquanto analisa a peça que mantinha em suas mãos.

- Consegue me mandar uma foto? - a mulher solicitando calma parece rabiscar em algo.

- Trabalhando num número para o seu show? - Richard pergunta enquanto usa seu telefone descartável para tirar algumas fotos da peça.

- Algo do tipo...

Deixando que a moça explicasse o que era para o nada, Grayson pegou o número dela e enviou as fotos com êxito.

- Acabei de enviar as fotos. - Dick avisando a mulher silencia para sua alegria a feiticeira.

- Vi aqui. - Zatanna diz ao longe enquanto parece digitar algo. - Juro que já vi isso em algum lugar... Já procurou no Google? - ela sugere o fazendo revirar os olhos.

Se tivesse achado na droga do Google não teria ligado para começo de conversa, sendo assim era melhor apenas fingir que não ouviu aquela sugestão.

- Qualquer coisa, me liga, vou tentar arrumar alguma informação com a dona desse colar. - encerrou o assunto desligando em seguida.

No momento que se virou para sala de interrogatórios, viu Rachel sair acompanhada por um policial que a guiou para a direção dos fundos da delegacia.

- Quem liberou a freira? - Richard grita ao vê-la sumir no corredor que daria na saída dos fundos.

- Ninguém liberou a criança, tá ficando louco, Grayson? - a policial Decker ralhando mal humorada faz o homem sair correndo.

Embora tivesse dado seu máximo, chegou aos fundos no momento que a viatura estava saindo apressada do lugar, levando a criança na parte de trás do veículo.

Sem pensar duas vezes, Dick entrou no seu carro, ativou o localizador que colocou na roupa da menina e dirigiu até onde ela estava.

Budhaven, Atualmente.
Terceira Pessoa.

Ainda que tivesse tentado correr para longe, a menina foi capturada pelo homem adulto bem rápido uma vez que ele tinha as pernas e braços muito maiores que os dela.

E apesar de Rachel relutar todo o caminho, não teve muito o que fazer ao ser jogada numa cadeira e algemada à ela, pois mesmo que fosse uma adulta, seu corpo infantil não ajudava nem um pouco em situações como aquela. Tudo isso pois tinha dez anos quando fizeram o maldito feitiço.

Se talvez tivessem parado o desenvolvimento da menina com quatorze anos. Seria de grande ajuda. Infelizmente não o fizeram e atrapalharam muito a vida dela.

- O que você quer? - Rae exige saber do policial que abriu uma segunda porta, mostrando um outro homem que entrou com uma bolsa e dispensou o seu raptor.

- Me deixe sair e matar todos eles! - a voz do monstro pede em um tom de raiva notável.

- Como conseguiu chegar tão longe, pestinha? - o desconhecido a perguntando incrédulo abre a bolsa e tira um punhal dela.

- Um minuto e tudo será resolvido... - a voz torna a conspirar deixando-a confusa.

Não podia deixá-la livre, ainda sim, não podia permitir que aquele homem a matasse antes mesmo que pudesse viver sua própria vida.

Logo que foi acertada pelo cabo do punhal no rosto, sentiu sua cabeça pesar e ainda sim, conseguiu gritar mais e mais alto, irritando mais seu agressor.

- Fica longe de mim! - Roth gritou ao vê-lo se aproximar com um pano que tentou colocar na boca dela.

Embora tivesse desviado o máximo que pôde, acabou tendo o pano colocado em sua boca, o que a fez ralhar consigo mesma por sua falta de resistência.
Pará alegria do Corvo, que em silêncio via toda a cena de camarote, apenas a espera do momento que seria libertada.

Desesperada, Rae olhou para o homem se aproximando com um sorriso de satisfação no rosto e sem pensar duas vezes fez o que qualquer outra pessoa teria feito em seu lugar.

"Você tem dois minutos." - Desiste de relutar contra seu lado sombrio que ri do quão bom era poder sair mais uma vez.

Usaria bem menos que isso, ainda sim seria muito bom aproveitar aqueles dois bons e agradáveis minutos de liberdade.

Usando a telecinese que possuía, o corvo abriu as algemas usadas para prendê-la a cadeira e se colocou rápido de pé, assustando o seu inimigo, que deu um passo para trás.

- Não importa o que faça, você irá morrer hoje, Rachel Roth. - o homem, já com sua alma manchada pelo medo, tenta a desestabilizar sem sucesso.

Rindo por achar engraçado o que ele disse, o corvo usando sua habilidade de teletransporte ficou frente a frente com seu adversário, que jogou contra a porta, um sinal claro que a presa passou a ser o predador numa velocidade impressionante.

Coisa que manchou mais e mais a alma dele, que além de medo, possuía temor, o que a deixava salivando, louca de vontade de alimentar-se daquele espírito fraco.

Para que aquele verme não tivesse chances de escapar, ela se certificou de selar o lugar, bem a tempo do detetive Grayson não conseguir entrar.

Pois o detetive intrometido acabaria acordando Rachel e estragaria a diversão do Corvo, que entediada, prolongava um pouco mais a vida do pobre a sua frente.

- Rachel Roth não está no momento, mas eu me certificarei de passar a ela o seu recado, tudo bem? - brincou com o desconhecido que, ciente da situação perigosa que estava, tentou bater no vidro da porta trancada implorando por ajuda.

"Tarde demais. " - Rachel em sua mente falou baixo a fazendo sorrir mais amplamente.

- Socorro! Socorro! Alguém me ajuda! Pelo amor de Deus, me ajuda! - implora ao detetive que tenta a todo custo abrir a porta.

- Não se preocupe, meu caro. Em menos de um minuto estará falando pessoalmente com o próprio... - ela debochando do homem usa suas habilidades para drenar até a última gota de vida do desgraçado que tentou matar ela e Rachel.

Ciente que Rachel não suportaria se ela não voltasse para sua prisão, o Corvo voltou a se sentar e fechou as algemas em seu pulso, encostando-se na cadeira.

Ainda não era hora de entrar em conflito consigo mesma. Foi o que a Corvo concluiu após alguns segundos. Tendo isso em mente, deu lugar a freira burra que não tinha ideia da idiotice que estava fazendo.

Budhaven, Atualmente.
Richard John Grayson/ Dick / Robin

Ao ouvir o som da porta se abrindo, Richard correu para o lugar a espera de um massacre, o que não aconteceu.

- Rachel? - chamou a menina que continuava imóvel, quase como se não estivesse mais viva, coisa que o preocupou um pouco.

Apenas para se certificar que ela estava de fato viva, o detetive checou o pulso, sentiu a respiração e voltou a relaxar ao ver que parecia tudo bem.

- Graças a Deus. - agradece sincero segurando a mão dela.

Rachel estava perfeitamente bem, sentada numa cadeira e mesmo algemada e desacordada, não sofreu nenhum tipo de dano, ao contrário do homem que a raptou.

- Caramba. O cara virou uma ameixa. - Grayson comentando consigo mesmo se aproxima do morto para olhá-lo melhor, mas a conclusão que chega é a que quaisquer outros iriam chegar.

O corpo estava na pele e no osso, com as roupas que vestia largas, mas sem sinal algum de luta. O que era muito bizarro e incomum.

- Vamos para um lugar seguro, Rachel... - ele sussurrou próximo ao ouvido da criança que continuou imóvel, como se fosse uma boneca de porcelana.

Vendo a menina desacordada, Dick concluiu que o que a acompanhava era a razão pela qual aquele homem teve um fim tão trágico, sendo assim, usou uma chave mestra que trazia sempre consigo para soltar a menina das algemas, a pegou no colo, levando também a mochila que ela trouxe desde a delegacia e saiu do lugar, carregando a garota para o único lugar onde poderia ficar segura. No apartamento dele. Pois na delegacia poderiam haver outros também tentando a ferir e no conselho tutelar não havia garantias nenhuma que ela estivesse de fato segura.

Lá em seu apartamento a deixou deitada no sofá, com uma almofada de encosto para a cabeça, tendo sua bolsa o mais próxima possível dela, colocada sobre a mesa de centro.

Deixando-a descansar, o detetive foi até seu quarto e se pôs a fazer suas malas.

Aquela menina precisava de algum lugar para ficar segura enquanto ele ia atrás de John Constantine. E já até sabia qual lugar seria.

- Não! - escuta a menina gritar o que o fez largar tudo e sair correndo na direção dela com sua arma em mãos.

Chegando lá, a encontrou sentada chorando o que o fez se aproximar e levar uma mão ao ombro da vítima, que parecia em choque.

Alguém tão pequena e tão frágil ser forçada a passar por tudo aquilo era tão triste.

- Aquele homem. Ele... Ele está bem? - Rachel consegue perguntar após alguns segundos.

Sem saber que dizer, ou melhor, como dizer a uma criança o que ela havia feito a alguém, Richard evitou olhá-la nos olhos enquanto dizia.

- Isso que aconteceu na casa abandonada... Acontece com frequência? - Dick perguntando calmo finge arrumar seu abajur.

- Não... Eu não sei. - Rachel retrucou um tanto arredia o fazendo ficar preocupado.

Ciente que precisava melhorar o clima, Grayson se colocou de pé com um enorme sorriso simpático no rosto.

- Ok! O que você acha de comer alguma coisa? - muda de assunto indo pegar seu celular na mesa de centro.

- Você está realmente tentando me ajudar a melhorar com comida? - Roth falando em tom de voz incrédulo o faz rir.

- Sim.

- De todo você não é tão burro. - ela murmurou para si antes de desligar o abajur.

- Conheço pessoas que podem ajudá-la... - Richard avisa a menina que se colocou de pé e o seguiu para cozinha, com sua mochila na em mãos.

- Sério? - ela resmungando pensativa o pega de surpresa.

O que estaria passando por aquela cabeça...?

Bem, o melhor era não perguntar. Caso contrário poderia ser repelido por Rachel e a menina voltaria a se fechar para ele mais uma vez.

- Saímos assim que terminarmos de comer. O que acha? - Dick sugeriu para a criança que pareceu se animar.

- Posso tomar um banho? - ela devolve rápido.

- Claro...

Sentindo que havia algo errado com a reação dela, Richard esperou que o som do chuveiro fosse ouvido para entreabrir a porta ouvindo algo que pudesse indicar se estava tudo realmente bem com a menina.

Para sua tristeza a garota estava chorando alto no banho, enquanto orava algo em latim que o rapaz não conhecia, mas pela maneira como ela dizia deveria ser alguma oração muito importante, numa tentativa desesperada dela purificar-se daquilo que o que trazia dentro dela havia feito.

Se sentindo inútil por não poder fazer nada que aplacasse a dor que a menina sentia, Grayson voltou a fechar a porta, foi para seu quarto e tornou a procurar coisas que fossem úteis na viagem. Pois algo o dizia que com aquela garota toda ajuda seria bem vinda. E muito necessária.

Algum tempo depois, com tudo já pronto, o homem viu a menina sentada no sofá, assistindo o noticiário já com suas roupas de freira limpas e muito bem cuidadas.

- O que acha de... - ele começa a sugerir recebendo um olhar sério da menina.

Bem, nada de colocar em desenhos para ela ver, concluiu mentalmente deixando o controle de volta ao seu lugar.

- E se...? - ele mostra uma caneta recebendo mais um olhar frio da menina.

Ela estava realmente interessada em um noticiário? Qual era o problema daquela menina?

- O que o noticiário tem... - ele começando a reclamar é olhado mais uma vez pela criança.

Que parecia cada vez menos paciente pela presença dele, o deixando desconfortável.

- Enfim. Pedi comida japonesa.. Se quiser eu...

- Obrigada. - foi tudo que ela disse sem tirar os olhos da tela.

Aquilo sequer era um desenho infantil. Como podia ser tão chato a ponto de ser trocado por um noticiário?

Inconformado, Richard voltou para seu quarto a deixando com a reportagem sobre a incomum migração de corvos numa época diferente do ano.

Notas Finais:
Leu? Releu? Surtou com o final? Gostou? Quer atualização mais rápida??? Deixe seu voto e se possível seu feedback! Adoro ouvir o que vocês tem a dizer, Beijos!

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