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Capítulo 4

Ela saiu de imediato com passo apressado.

Ficando sós com aquele horror, fez um compasso de espera. Olhou para cima e suspirou.

- "Como é possível trabalhar nestas condições, meu Deus!" – pensava com amargura e frustração.

Observando em volta constatava um cenário desolador.

O chão era uma mistura de terra com sangue. Só se ouvia desespero. Só se cheirava morte.

Ela voltou uns instantes depois, tendo dado ordem aos maqueiros para entrar mais um doente.

O quadro clinico não era grave. Alguns estilhaços de granada nas costas. Mas estavam superficiais.

Despejou o frasco num pano e rapidamente estava pronta para colocar o Éter na boca do doente.

- Foi um milagre, Graças a Deus. Fui pedir ajuda aos aprovisionamentos do Hospital Britânico. Encontrei um sargento escocês que me deu vinte doses.

O sargento não resistiu àquele olhar azul de desespero. Os escoceses também estavam a ser chacinados por falta de apoio de cobertura de retaguarda das tropas inglesas.

Ele nem respondeu.

Continuava concentrado no seu trabalho.

Após uma hora entrou mais um ferido, tendo observado com atenção para o que via.

- "Este não tem salvação! Pobre rapaz!" – pensava com sofrimento, rezando para si e rapidamente uma Ave-maria.

- Façam-lhe a extrema-unção!

A bala tinha-lhe perfurado o fígado. Tinha perdido muito sangue devido ao tempo de espera.

Sentia uma revolta interior quando não conseguia cumprir a sua missão.

- "Com este são dois. Que raiva que isto me dá. Malditos alemães!"

Após a retirada deste último doente acerca-se deles o ordenança. Pôs-se de imediato em sentido.

Era um rapaz alto e magro. Deveria de ter menos de dezoito anos.

- O meu Alferes dá licença?

Detestava que o tratassem por Alferes. Fazia-o lembrar aquela condição de soldado, longe da sua amada, longe do seu país.

- O que é que queres rapaz?

- O nosso Coronel chama os Senhores Oficiais para um chá com bolos. Pede para fazer um breve intervalo.

Aquela frase deixou-o apavorado.

Sentiu uma irritação a crescer e quase que explodia.

- "O gajo deve ser uma besta. Se viesse para aqui sujar um pouco as mãos e ajudar. Cretino!"

Fixou o olhar na enfermeira. Aquele olhar azul mostrava expetativa na resposta.

Acabou por se acalmar e disse para o soldado:

- Diz ao nosso Coronel que agradeço o convite mas estou muito ocupado.

O rapaz prontamente fez a continência, pediu licença e retirou-se com passo apressado.

- Venha o próximo! – gritou bem alto para que o ouvissem na messe.

A tropa estava a ser uma deceção para ele. Alistou-se na convicção de servir o país. Mas nada se passava como tinha imaginado. Sentia-se pouco o ideal republicano em algumas elites militares.

Passou-lhe por breves instantes a imagem do Pai.

Tinha uma farmácia na província, e para ajudar os mais pobres, contratou um jovem medico para dar consultas gratuitas.

Na sua terra havia uma carência muito grande de condições sanitárias junto da população. A mortalidade infantil era um flagelo.

Rapidamente voltou à realidade.

- "Isto não tem fim. À quantas horas estamos aqui?" – pensou com um travo de desespero.

Olhou novamente para a enfermeira.

- Temos trabalhado sem descanso. Quer ser substituída?

- Obrigado Sr. Doutor. Quero continuar se não se importa. Temos tantos feridos em espera. Não tenho coragem de abandonar o hospital.

- Como queira. Adiante então!

Os maqueiros trouxeram o próximo doente. Após a observação clínica constatou que tinha uma bala alojada entre o pulmão e o tórax.

- "Como vou conseguir tirar a porcaria da bala com estes meios? Raios te parta!"

Voltaram a ser interrompidos. Era um Cabo do Deposito de Material Sanitário. Trazia batas limpas e material esterilizado.

- Sr. Doutor, antes de começar não quer tirar essa bata? Está cheia de sangue.

Olhou para o ar desesperado do doente. Não sabia por onde começar.

Voltou-se então de costas para ela para lhe desabotoar os botões. De imediato ela retirou-lhe a bata e ele prontamente vestiu uma lavada.

Voltou ao doente. Este sentia uma dor forte no peito embora sangrasse pouco. Fez tudo o que esteve ao seu alcance para lhe retirar a bala.

Não entendia porque motivo mandavam estes casos piores para os médicos mais novos.

Não conseguiu.

A noite que caía ajudou a sensação de angústia e frustração.

O Éter tinha acabado e morfina havia em poucas doses. Já havia doentes a serem operados sem anestesia.

A maior parte dos médicos e enfermeiras trabalhavam há horas sem nunca terem parado. Nem para comer.

O Tenente-Coronel médico chega entretanto. Os galões brilhavam na bata impecavelmente vestida.

- Meu caro, acho que já chega. Não temos condições de continuar. Tem de ir descansar.

- Mas o Sr. Doutor acha que devemos parar com tantos feridos a chegar? – disse ele com firmeza.

- O Estado Maior já negociou com os Britânicos. Eles estão a preparar uma grande ofensiva. Os alemães não devem ter qualquer chance.

Olhou, entretanto, para a enfermeira e disse:

- Fizeram um bom trabalho. Agora vão descansar – insistiu o Tenente-Coronel.

- "Bom trabalho? Deve estar a brincar. São mesmo uns estupores estes tagarelas. Nem sabem o que dizem. Nem imaginam!" – pensava cheio de revolta.

- Mas os feridos a chegar a todo o momento, Sr. Doutor? Desculpe esta a minha insistência!

- Ah! Não se preocupe. Chamámos médicos de outras frentes que vêm a caminho e temos o auxílio Britânico. Afinal sempre somos aliados – respondeu já a caminho de outro destino.

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