Capítulo 53.
Eu nunca gostei do inverno enquanto morava no litoral de Santa Catarina. Agora, quanto mais nos afastávamos para lugares ainda mais frios do estado, eu tinha certeza que o odiava.
Pelo menos o pessoal do hospital teve a decência de nos emprestar roupas adequadas. Lá era frio, mas tínhamos paredes e janelas para conter o vento forte. Do lado de fora, as mãos tremendo e as camadas de roupas comprometiam a movimentação e o simples ato de matar um zumbi se tornava significativamente mais complicado. Por outro lado, agora eu tinha luvas de couro junto com a minha jaqueta, que garantiam proteção a todo o meu braço, dando-me maior segurança para matar os zumbis de perto, segurando suas cabeças e enfiando o facão pela cavidade dos olhos. A sensação nunca se tornava menos desagradável, infelizmente.
Matar um zumbi não era uma ciência exata e cada um tinha a sua preferência. Sentia um pouco de saudades do meu bastão, mas estava me acostumando com uma aproximação rápida para enterrar uma lâmina em seus cérebros. Apesar de me manter em forma e ter começado a levantar peso, eu ainda tinha a estatura de uma garota de dezessete anos, e combater zumbis grandes sempre era desgastante demais. Paulina não era muito maior do que eu, apesar dos braços terem mais músculos, mas preferia usar uma barra de ferro simplesmente por ter repulsa à ideia de se aproximar demais dos zumbis. Leonardo era muito mais forte (como seu corpo musculoso bem denunciava) e fazia parecer que cravar um machado no crânio das criaturas, derrubá-los com o golpe e arrancar a lâmina em seguida era fácil.
— Tudo bem, Rebeca? — falando nele, a voz grossa desviou minha atenção do zumbi caído no chão que eu encarava há alguns segundos, perdida em pensamentos e recuperando o fôlego.
— Tô bem, não se preocupa.
— Ótimo, porque estamos aceitando ajuda aqui! — Paulina arfou, olhando-me feio enquanto segurava a barra de metal ensanguentada.
Estava sendo grossa porque não achava que eu deveria estar aqui. Talvez estivesse tentando me exaustar para eu admitir que não foi uma boa ideia e pedir que me levassem de volta ao hospital. Apesar da atitude difícil, Paulina se preocupava com o bem de todos e tinha medo que eu não aguentasse o tranco de voltar a matar zumbis pouco mais de uma semana após a luta na oficina, meus machucados sequer inteiramente cicatrizados. Eu não ligava para a grosseria, na verdade, sentia-me feliz pelo carinho implícito por trás.
Respirei fundo, certifiquei-me que não estava blefando ao assegurar que me sentia bem e voltei a cobrir Paulina e Leonardo. Era incrível como nos aproximamos em tão pouco tempo — devido às circunstâncias extremas. Confiar a sua vida em pessoas até então estranhas em uma guerra contra um grupo de neonazistas dispostos a te estraçalhar era algo que obrigava a criar laços rápidos. Agora, em uma corrida contra o tempo, precisávamos trabalhar juntos para reunir a quantidade de mantimentos exigida como pagamento pelo grupo do hospital.
Depois de alguns minutos de esforço para limpar a rua atrás do supermercado, Paulina falou:
— Acho que dá para começar! Leonardo, pode quebrar o vidro. Eu e a Rebeca trazemos os carros.
Assenti e cada um de nós iniciou sua parte do plano, bolado em conjunto por nós três. Enquanto Paulina e Leonardo começavam uma limpeza silenciosa dos cadáveres reanimados da rua, eu chequei os carros próximos por algum que ainda estivesse com as chaves (e funcionando). Viemos com um dos caminhões roubados no dia da oficina e uma ambulância com a traseira vazia, cedida pelo grupo do hospital. O objetivo era simples: entrar no mercado e encher os dois carros o mais rápido possível. Voltar no dia seguinte e repetir o processo. Fazer isso até levar tudo de útil daquele supermercado.
Anderson nos apontou aquele local no mapa, pois sabiam de antemão que não havia sido saqueado. Aquele lado era mais movimentado, próximo ao centro, e antes estava infestado de zumbis. Como supúnhamos (e foi confirmado pelas visitas iniciais com Guilherme), as explosões que criamos foram altas o suficiente para atrair criaturas de bairros próximos e, em um efeito dominó, diversas hordas se direcionaram para lá, abandonando suas antigas áreas. Ainda haviam zumbis o suficiente para exigir cuidado e foi necessário que nos mantivéssemos na rua de trás, pois a principal ainda estava significativamente infestada, mas após uma limpeza rápida e silenciosa que nos tomou quase meia hora, a maioria deles estava de fato morto, restando apenas alguns errantes que se aproximavam, atraídos pela confusão.
Na época em que saímos da casa da família Rosa, ainda em Florianópolis, nosso grupo saqueou da mesma forma um mercado fechado. Era uma operação estressante que exigia velocidade e pessoas de guarda para evitar acúmulo de zumbis. Como sequer dispunhámos do mesmo número de pessoas para apoio, tivemos de pensar em uma solução, e a encontrei nas memórias daquela mesma época. Quando o plano ainda era ficar na casa de Tom e Carol, continuamos o trabalho de barricar as ruas com carros abandonados para impedir a aproximação de zumbis. Não era preciso muita precisão, apenas usar o veículo como obstáculo para atrapalhá-los (eventualmente alguns conseguiam ultrapassar, mas o atraso causado era o suficiente para darmos conta com tranquilidade). Sendo assim, comecei a fazer uma pequena barreira de carros em volta do vidro que Leonardo quebrava, aproveitando também o bloqueio criado pelo caminhão que Paulina trazia de ré.
Outro problema era quebrar o vidro da janela, o único acesso relativamente fácil. Da vez em Florianópolis (e em todos os nossos saques subsequentes) quebramos sem rodeios, ciente que chamaria a atenção das criaturas. Agora, Leonardo nos ensinava um jeito completamente novo.
Ninguém entendeu quando ele exigiu de Jin uma fita isolante e, mesmo quando ele começou a cobrir todo o vidro daquela janela com fita, precisei de uma explicação: daquela forma, junto com o cobertor posicionado abaixo da janela, mesmo após quebrar o vidro, os pedaços não se espatifariam no chão. Leonardo pegou outro cobertor, também exigido antes de iniciar o plano, e colocou sobre o vidro antes de dar dois golpes incisivos com a parte de trás do machado, quebrando-o com o mínimo barulho. Logo só havia um buraco onde outrora fora uma janela e, após limpar os cacos, conseguimos entrar sem chamar atenção.
Encontramos três cadáveres pendurados por cordas em seu pescoço que deviam ter resistido por algum tempo, conforme indicado por latas vazias e um acampamento improvisado entre as prateleiras do mercado. Também havia corpos de vendedores presos dentro das lojas fechadas e até zumbis com uniformes. Era impossível para mim não pensar como acabaram ali. Seriam trabalhadores que chegaram cedo para preparar seus estoques antes da abertura do supermercado? Ou sequer haviam voltado para casa na noite anterior, ciente do caos que iniciava? Mesmo assim, eram poucos funcionários para um lugar daquela magnitude... Teriam aberto durante a semana em que se iniciou o caos ou quando as notícias começaram, os funcionários foram liberados? Quantas pessoas exatamente como eu não tiveram a oportunidade de contar suas histórias...
— Deixou a cabeça no hospital, princesa? — senti uma cutucada na costela e virei na direção de Leonardo.
Deixei um riso fraco escapar. A maioria do meu grupo estava suficientemente acostumado comigo perdendo o foco enquanto divagava, mas Leonardo sempre achava a coisa mais divertida do mundo pegar no meu pé por isso. Melissa já estava acostumada a segundos de vácuo enquanto eu me perdia em pensamentos e suposições com pouca importância.
Sentia saudades dela. Fazia tempo que não nos víamos e mais ainda que não podíamos nos dar ao luxo de perder longas horas conversando sobre coisas banais e bebendo. Mal podia esperar para voltar ao condomínio.
Mas apesar da brincadeira, Leonardo tinha um ponto e eu precisava manter-me atenta. O mercado estava escuro, iluminado pelo pouco sol que entrava por janelinhas próximas ao teto e pelos feixes de nossas lanternas. Eram o que dispúnhamos para evitar um encontro surpresa com aquelas criaturas.
— Escuta, não precisamos encher o caminhão logo de primeira — Leonardo me passou as instruções — se formos rápidos, conseguimos fazer uma segunda viagem ainda hoje. Limpa as prateleiras de higiene e limpeza, que podemos aproveitar tudo, e eu vou começar a reunir a comida. Em meia hora faço um sinal e levamos o que conseguimos para o caminhão. Paulina está com uma pistola e sabe o sinal caso precise de ajuda. Alguma dúvida?
— Não, tudo certo — assenti, encarando com seriedade seus olhos verdes — vamos logo. Não vejo a hora de voltar para casa.
✘✘
A verdade é que eu sentia um pouco de medo de voltar para casa.
Não somente medo, afinal estava louca para rever Mei. Eu nem ousava pensar em como tinha sorte por ela ter sobrevivido a tudo aquilo, em como minha Pastor foi parar no meio de um combate com outro grupo. Claro, também estava chateada por não ter conseguido ver Melissa até então — mas infelizmente eles também precisavam reunir mantimentos no condomínio e minha amiga era uma das mais qualificadas. Cada momento em que eu pensava em minha última conversa com Guilherme, sentia o coração arder de saudades. Também mal podia esperar para rever Samuel, agora sabendo que ele havia se recuperado totalmente. Apesar das minhas constantes saídas do condomínio terem nos separado um pouco, descobrimos ter muito em comum em nossos gostos literários e queria poder levar algumas obras novas antes de voltar...
Mas mesmo lembrando de tantas pessoas que ansiava rever, sempre que minha cabeça voltava para o condomínio, parecia que a enxaqueca dos dias iniciais estava de volta. Carol esteve no hospital para visitar o marido há alguns dias, mas sequer me olhou nos olhos. Podia ser apenas um mal entendido, uma reação provinda do nervosismo de estar tanto tempo longe de Tom, mas também parecia que estava insatisfeita com a minha presença. Sabia que com tantas pessoas novas, incluindo cães e crianças, o estresse para reunir comida o suficiente devia estar deixando todos com os nervos à flor da pele — e sequer podíamos ajudar, presos às nossas próprias obrigações com aquele grupo.
Para não falar na questão Celso e Antônio. Sequer tinha coragem de trazer aquele assunto para minhas conversas noturnas com Leonardo, porque sabia que o deixaria irritado também. Tinha certeza que quando Alex se recuperasse, também não seria a favor de tê-los por lá... Havia tanta coisa para pensar que-
— Rebeca? — Leonardo colocou a mão sobre meu braço, chamando minha atenção.
Pisquei os olhos, até então fixos no pote de lentilha à minha frente, e virei para encontrar o único olho de Jin me encarando. O homem sempre parecia um vilão de filme, com as mãos entrelaçadas nas costas e uma postura rígida.
— Desculpa? — murmurei, porque não estava prestando atenção na conversa.
— Jin perguntou como você está se sentindo.
— Ahn, perdão. Acho que está tudo bem! Até ontem minha perna ainda estava doendo um pouco, mas hoje ela não incomodou. As queimaduras estão bem e os enjoos passaram — respondi, diante daqueles olhos escuros fixos em mim. Odiava como parecia uma criança respondendo a um questionário, mas estava mentalmente exausta para tentar reverter a situação.
— Que bom, Rebeca. Por favor, não se exponha se não estiver se sentindo 100%, ninguém está apressando vocês — respondeu, embora nunca se esforçasse para disfarçar que a nossa presença ali era um incômodo. A cada dia que passava, nossa "lista de compras" aumentava. Não em uma velocidade que evidenciasse uma armação, ainda era possível completarmos em menos de uma semana, mas de uma maneira a tornar evidente que cada dia ali estava sendo cobrado.
Leonardo e Guilherme, enquanto eu ainda estava me recuperando, conseguiram ir até o hospital indicado por Jin para fazer um reconhecimento inicial, então pouco tempo depois Leo e Paulina já haviam recolhido todo o equipamento e remédios necessários. Só faltava o mercado.
— Vamos seguir como te expliquei. Acredito que damos conta de tudo em cinco dias, contando com um de descanso — sempre que falava com Jin, Leonardo erguia a voz de uma maneira quase militar.
Conversaram por mais alguns minutos, nada além da formalidade necessária. Tom estava se recuperando da cirurgia e logo estaria pronto para ser levado em uma cadeira de rodas. Em menos tempo, Alex também receberia alta.
Observei Jin se afastar enquanto levava uma colher de lentilha até a boca. Já estava morna graças à minha demora.
— Você ficou fora de órbita o dia todo, pirralha — Paulina apontou a colher para mim — Você não tá legal, né? Tô falando sério, você vai acabar comida por um zumbi.
Suspirei profundamente, pois ela tinha razão. Mesmo que eu não pudesse evitar, era justo dar uma explicação:
— Eu tô bem, Paulina. Só tem muita coisa na minha cabeça... Fico pensando no condomínio, em como está a situação... Vamos perder dias reunindo comida aqui e voltar para um grupo em ainda piores condições.
Por sorte, estávamos sozinhos na mesa naquela noite. Normalmente o grupo se reunia para jantar cedo e, por aquele horário, a grande maioria já estava dormindo.
— Rebeca, primeiro que não tem motivo para você sofrer por antecipação — ela baixou a colher e falou comigo calmamente, ao invés de ser grosseira para repreender minhas ações — segundo, você não tem e nem deve tentar resolver todos os problemas. Não quero te desrespeitar falando da sua idade, mas você precisa colocar um pouco de fé nas outras pessoas! Carol conversou comigo, Bruna e Darlene estão fazendo um ótimo trabalho reunindo mantimentos, Guilherme e Melissa também mal param em casa.
Só então percebi que Leonardo nunca havia tirado a mão do meu braço. Senti um aperto reconfortante.
— Não entenda como uma repreensão, não tem nada de errado em colocar tudo para fora. Queremos te ajudar — Leonardo diminuiu a voz, mas a assertividade em seu tom me trazia algum conforto — Não sei o que você passou que te fez achar que precisa cuidar de tudo sozinha, mas as coisas não são mais assim. Temos um grupo capaz de resolver os problemas aqui e um grupo igualmente apto lá.
Larguei a colher, passando as mãos pelo rosto enquanto eu respirava profundamente. Agradecia aquelas palavras e suas intenções, mas não era exatamente fácil afastar a angústia do coração.
Mesmo assim, agradecia pela companhia dos dois. Paulina e Leonardo não eram particularmente gentis como Victória ou Carol, mas por algum motivo, em seus comportamentos mais duros eu era capaz de encontrar um consolo que falava melhor para mim.
— Desculpa, gente. Obrigada. Eu só... Faz muito tempo que eu não me desligo de verdade. Foi muita coisa para digerir — confessei — ainda tenho que pensar em como vou buscar os corpos...
Mordi o lábio inferior, porque não sabia se havia falado demais. Eu já havia deixado claro que não pretendia ir embora de Blumenau sem levar o corpo de Hector para pelo menos poder enterrá-lo — eu sequer acreditava em qualquer coisa espiritual, só achava que se havia me esforçado para cavar uma cova para Carlos, Hector merecia, no mínimo, o mesmo — e, quando Celso precisou largar o corpo da irmã, prometi que voltaria para buscá-lo. Queria rir, pois sequer sabia se aquele homem continuaria conosco, mas não podia imaginar não cumprir minha promessa.
Quando pensei em Alana, as memórias do dia em que precisei atirar em minha amiga voltaram como um soco, e subitamente perdi a fome.
— Relaxa, contei isso no nosso planejamento — Leonardo se adiantou — falei que era um dia de descanso, mas é quando vamos voltar para resolver essa questão. Pode ser no último dia.
Por impulso, abri a boca para protestar, simplesmente porque era parte de mim. Pensar em voltar para aquela oficina provinda de pesadelos já era um absurdo, principalmente agora que deveria estar cheia de zumbis, agora levá-los juntos parecia ainda mais...
Mas Paulina anteviu minha reclamação, calando-me com um olhar sério. Não foi preciso um tapa na cara dessa vez. Ela simplesmente concluiu:
— Fica tranquila, vamos te ajudar com isso também. Logo você vai poder voltar pra casa.
✘✘
Nota da autora:
Boa noite, príncipes e princesas, como estão nessa noite? 💕
Espero que tenham gostado do capítulo mais calminho, com a Rebeca ainda enfrentando as consequências da batalha, mas também aprendendo que pode contar com os outros. Como autora, é sempre um pouco agoniante postar capítulos calmos e com poucos acontecimentos. Sempre tem o medo dos leitores não gostarem e tal, mas acho que depois de tanta guerra, vocês estão mais do que satisfeitos com um pouco de calma... Ou estou errada? 👀
Pelo menos, com tudo pelo que passamos, com certeza a Rebeca vai lidar com todas essas dificuldades para digerir os acontecimentos de maneira super madura, né? 🛐
Cenas dos próximos capítulos.
✨ Aproveitando esse momento, quero fazer um anuncio semioficial! ✨
Eu já falei sobre no grupo do whats então alguns de vocês já estão por dentro, mas quero anunciar que em breve trarei um novo projeto um pouco diferente!
Vocês sabem que eu sonho em ~ ser ~ uma escritora, sendo capaz de tirar o meu sustento da escrita para dedicar tempo integral a ela, mas também já expressei algumas vezes que não tenho vontade de seguir o caminho "habitual", deixando de disponibilizar meus trabalhos de forma gratuita ou escrevendo apenas para a Amazon. É uma crença/vontade minha tentar lutar para que meu trabalho seja acessível a todos.
Pensando nisso, em uma maneira de conseguir unir o que eu acredito, com meu sonho, com algo legal para os meus leitores, eu resolvi criar um projeto de financiamento coletivo.
"Tendi nada, Marina, que diabos é isso?" Basicamente, através do Catarse, eu criarei um projeto onde quem deseja e tem condições pode apoiar financeiramente meu trabalho com uma assinatura mensal. A partir de 5 reais por mês (até qualquer valor), você pode 1) me ajudar a alcançar meu sonho 2) ajudar a financiar um mundo em que eu dedicar quase todo meu tempo a escrita e produzir um bilhão de livros 3) ganhar recompensas FODAS.
RECOMPENSAS, SIM, porque nem apenas de bondade vive o leitor 🛐 Não, mas sério, eu passei esses últimos meses organizando esse projeto e uma grande parte foi dedicada a pensar em recompensas realmente legais para quem quiser me ajudar dessa maneira. Vou explicar: no Catarse, você tem várias opções de assinatura (5 reais, 10 reais, 20 reais etc.) e para cada uma delas eu coloco uma recompensa equivalente. Simmm, a ideia é ~para quem tem condições~, apoiar meu trabalho, mas eu queria encontrar uma forma realmente legal de agradecer (ou convencer quem tiver dúvidas 👀) com recompensas LEGAIS MESMO SABE, como leitor, escritor, pessoa que gosta do meu trabalho, o que for.
Tá, mas quais são as recompensas? Ainda não tenho certezinha de quais estarão disponíveis no momento do lançamento + em breve postarei um capítulo específico dedicado a explicar tudo com detalhe, MAS PARA TEREM UMA IDEIA DO QUE ESTÁ POR VIR: uma newsletter quinzenal onde falarei sobre mim, meus projetos e darei MUITAS dicas de escrita e criação de enredo; ACESSO A CAPÍTULOS INÉDITOS DOS MEUS LIVROS E ✨ CONTOS INTEIROS EXTRAS ✨ (novos e também dos livros atuais); agradecimento + divulgação do SEU trabalho nos meus livros e newsletter; poderei fazer desenhos para você; PODEREI ATÉ MESMO ESCREVER CONTOS 100% ESCOLHIDOS POR VOCÊ; dentre, sério, várias outras coisas.
ENFIM EU ESTOU FALANDO TUDO ISSO BEM POR CIMA para criar aquele hype básico. Em breve trarei mais informações, data de lançamento e o capítulo mesmo explicando tudo.
"Ah Marina eu não tenho dinheiro!" NÃO TEM PROBLEMA! Esse projeto de financiamento coletivo é uma ideia realmente para quem tiver condições e quiser me ajudar dessa maneira. Eu pensei nele para encontrar uma maneira de continuar disponibilizando o meu trabalho de maneira gratuita e ninguém sair prejudicado 💕 Na questão de capítulos/contos/conteúdos extras eles realmente são pensados para serem EXTRAS, ou seja, você pode continuar acompanhando todas as histórias sem perder NADA — não se preocupa, ninguém vai precisar pagar para entender a história nem nada do tipo.
MAS, serão EXTRAS bem legais mesmo. Spoiler? Está no forninho um conto LONGO (+/- 50 páginas) de Em Decomposição SEM O APOCALIPSE ZUMBI. Uma versão alternativa da história, onde os personagens do primeiro livro não precisam lutar pela sobrevivência, apenas viver as suas vidas comuns (até o acaso acabar juntando todos 👀). Como seria a relação da Rebeca e do Guilherme sem o apocalipse? COMO SERIA UM MUNDO EM QUE HECTOR E ANA AINDA ESTÃO VIVOS? O que seria preciso para juntar essas pessoas tão diferentes umas das outras?
ENFIM, isso é só um ~~ hype ~~ para o que está por vir. Novamente, em breve haverá um capítulo especial falando sobre como funciona, quais as recompensas e tudo mais. Obrigada pela paciência quem leu até aqui, mesmo que não tenha interesse em participar do projeto 🥰 já significa muito pra mim.
De verdade, quem não tiver interesse não precisa se sentir culpado ou explicar, eu 100% entendo. A ideia é justamente lutar para conseguir manter para sempre minhas histórias disponíveis gratuitamente para quem não tiver condições de consumi-las de outras maneiras. Vocês já me ajudam com todo o carinho e apoio e eu sempre serei eternamente grata.
✨Fim do anuncio semioficial! ✨
É isso, meus príncipes e princesas. Obrigada por lerem até aqui, peço perdão pela notinha final gigantesca e pelo pequena propaganda.
Para compensar (e fica de presente pra quem leu tudo 👀) vou dar um leve spoiler: em alguns capítulos, Leonardo e Rebeca se encontrarão sozinhos em uma casa abandonada (sem nenhuma tragédia ter acontecido) 🛐 O QUE ESPERAR? HOT? CONFUSÃO? DRAMA?
Drama nunca falta, erro meu.
BOA NOITE
DESCULPA A DEMORA
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO
AMO VOCÊS
NÃO SEJAM MORDIDOS
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