Capítulo 52.
A tontura veio implacável como um soco quando me levantei, obrigando-me a apoiar na mesa do refeitório para não despencar no chão. Franzi a testa, porque a enxaqueca também se fez presente.
— Rebeca, tudo bem? — ouvi a voz de Victória, mas não tive forças para erguer o olhar para ela. Tudo estaria embaçado e faria minha cabeça doer ainda mais, de qualquer jeito.
Tentei responder, mas nesses momentos até falar se tornava difícil. Ouvi a pequena comoção que causei, chamando a atenção das poucas pessoas que estavam no refeitório, organizando planos e mantimentos. Victória e Paulina haviam chegado naquela manhã e Antônio, o antigo membro do grupo de Klaus que o traíra para nos ajudar, estava melhor, por isso houve muito a pensar e fazer.
Conforme combinado, a cada dois dias revezaríamos as pessoas que estavam no hospital para conseguirmos manter um fluxo constante de notícias e podermos levar de volta aqueles que já haviam se recuperado. Tom estava fora de risco, mas sua perna quebrada ainda era um impedimento muito significativo e que precisava de atenção de especialistas; O estado de Alex já não era mais grave, mas o ferimento de bala abaixo do peito foi sério o suficiente para ainda exigir repouso — era uma sorte absurda não ter perfurado nenhum órgão; As queimaduras de Celso, assim como as minhas, estavam sendo tratadas, mas como ferimentos delicados demais para um apocalipse, o ideal era esperarmos cicatrizar totalmente para evitar infecções; e Antônio, que recebera um corte de faca no pescoço enquanto lutava pelo nosso grupo, já foi suturado e recebeu "alta".
Celso e Antônio ainda eram um problema que eu sequer queria pensar. Independente de seus motivos ou das ameaças que sofreram, era inegável que estiveram no grupo de Klaus e se calaram diante de outro ataques como os que sofremos. Tentei conversar com Tom, mas imediatamente mudei de assunto ao perceber o quão perturbado ele ficou... E somente ver como Alex ainda estava extremamente abalado fisicamente foi o suficiente para me impedir de discutir com ele. Paulina ficou perturbada com a descoberta de que se tratava de um grupo de neonazistas (todos nós, claro, mas ela estava visivelmente mais afetada) e não estava sequer disposta a dividir a sala com os homens que, por qualquer motivo que fosse, estiveram naquele grupo. Leonardo, apesar de igualmente ofendido com a situação, ressaltou que naquele momento o nosso condomínio estava mais vulnerável do que nunca e havia alguma vantagem de ter mais duas pessoas capazes de se armar para defendê-lo.
A participação de Antônio também foi essencial para conseguirmos acabar com o grupo de Klaus e o único motivo pelo qual que estava viva foi o auxílio que Celso me deu, colocando sua vida em risco (e pagando com a vida da sua irmã). Estava exercitando o pedido final de Alana para não me martirizar, mas era impossível pensar que o fim de Mariana esteve diretamente ligado à minha fuga — mesmo que tivesse sido o necessário para que Celso pudesse rever a filha.
A princípio decidimos levar Antônio para o condomínio, para o desagrado de Paulina, até podermos nos reunir para um debate oficial. Victória antecedeu o problema e nos trouxe o relato de Bruna e Darlene, que entendiam nossa insegurança e qualquer que fosse o posicionamento final, mas asseguravam que mesmo dentro do grupo de Klaus, haviam aqueles que compartilhavam das ideias supremacistas e violentas e os que claramente não tinham escolha — Celso e Antônio estavam no segundo grupo. Também havia o problema de que Elisa estava grávida (e era uma surpresa não ter perdido o bebê com todo aquele estresse) e agora nosso grupo contava com duas novas crianças (Laura, de 7 anos e Caio, de 11, atualmente aos cuidados de Carol) e mais dois cachorros. Mei detestava outros cachorros, que era um dos motivos que obrigou Melissa, quem melhor lidava com ela fora eu e Guilherme, a ficar lá para controlar o possível caos. Sendo assim, além da minha melhor amiga, contávamos apenas com Bruna e Darlene para fazerem a segurança da casa. Para melhorar tudo, as constantes idas e vindas desses últimos dias atraíram zumbis para lá também.
Suspirei pesadamente, pois sequer lembrar de Mei já fez meu coração doer de saudades, e não precisei abrir os olhos para saber que Guilherme quem se aproximou, oferecendo-me apoio:
— Tá tudo bem? Foi sua pressão?
— Uhum — murmurei, sentindo tudo rodar e uma horrorosa ânsia de vômito.
Que ridículo. Fiquei tão abalada por causa do stress da situação, quando esse era o momento em que mais precisavam de mim.
Como se não bastassem todas as questões de segurança do condomínio, tínhamos o próprio problema ali que envolvia recolher uma quantidade significativa de comida e mantimentos para o hospital, como retribuição pela sua assistência. Esse era o motivo de Leonardo e Paulina estarem ali. Concordaram que não havia tempo a perder e iniciariam as buscas imediatamente, aproveitando a concentração de zumbis atraída na parte oeste da cidade para seguirem na direção oposta. Victória era a dupla que acompanhou Paulina e voltaria dirigindo com Guilherme. Essa organização era para evitar que andássemos sozinhos nas estradas.
— É normal isso? — Paulina perguntou. Estava mais distante no refeitório, onde eu sabia que dividia uma mesa com Leonardo para examinar o mapa de Blumenau. Anderson estava com eles, passando as informações que podiam ser úteis sobre os caminhos que escolheriam e prováveis lugares propícios para os saques.
— Sim — Hanna respondeu, sem disfarçar o nervosismo na voz — essa teimosa se recusa a repousar devidamente e a pressão dela está sempre caindo.
— A Rebeca? Teimosa? Não! — debochou Leonardo, mas não tive força para retrucar — Guilherme, pode levar ela para a cama?
Antes de Leonardo pedir, Gui já estava me ajudando a colocar o braço em volta de seu pescoço para que pudesse me guiar de volta ao quarto. Não era a primeira vez que algo assim acontecia.
Ele deixou um riso baixo escapar, pelo duplo sentido. Senti minhas meu rosto esquentar, torcendo para que os outros estivessem focados demais em suas tarefas para perceber.
— Levo pra cama sim — brincou, sussurrando no meu ouvido e mesmo tonta, não contive um sorriso. Ainda assim, acertei-lhe com o cotovelo nas costelas — ai.
— Idiota.
Caminhamos lado a lado por algum tempo, que meu estado trôpego fez parecer horas. Por alguns segundos tive certeza que eu iria vomitar, mas coloquei toda a minha força de vontade em impedir isso. Vomitar era uma coisa muito menos frequente na minha vida antes de um apocalipse me obrigar a encarar diariamente corpos pútridos e humanos com partes comidas. A sensação nunca se tornava agradável.
— Relaxa, estamos aqui — Guilherme abriu a porta do quarto onde eu ficava e me ajudou a chegar até a cama hospitalar. Assim que coloquei a cabeça no travesseiro e comecei a respirar fundo, foi como se uma pressão saísse dos meus ombros, mesmo que a tontura ainda não tivesse cedido.
— Obrigada, Gui. Eu fico bem a partir daqui.
— Isso é uma forma educada de pedir para eu ir embora? — de olhos fechados, ouvi o som de seu peso caindo sobre a poltrona encostada na janela.
Abri apenas um dos olhos para observá-lo. Em outra época aquela pergunta faria algum sentido, mas já se faziam dois dias que eu estava no hospital e desde então voltei a passar tempo com Guilherme. Tempo de verdade, conversando e desabafando, não só como nossos encontros para sexo casual como no condomínio.
— Claro que não — murmurei, voltando a fechar o olho. Minha cabeça ainda doía — mas você vai sair com o Léo e a Paulina, não?
— Uhum — respondeu e ouvi o som metálico do meu canivete-borboleta sendo aberto. Guilherme se cortou na noite anterior tentando aprender sozinho o movimento de abertura — eu e a Vic vamos embora amanhã de manhã, para pegar a luz do dia, então vou ajudar eles em um reconhecimento inicial agora à tarde. É provável que eu tenha que sair logo, de qualquer jeito.
Ficamos alguns segundos em silêncio enquanto eu retomava minha respiração profunda, tentando lutar de alguma forma contra a queda de pressão. Os sons metálicos do canivete embalavam o ambiente e percebi que aquele silêncio, ao lado de Guilherme, era estranhamente reconfortante. Fazia tanto tempo que éramos apenas adolescentes normais...
— Você não tem medo? — tentei puxar assunto, quando já começava a me sentir um pouco melhor (ou era só um efeito placebo de controlar a respiração) — Até um tempo atrás não se colocaria em uma situação de risco.
Guilherme deixou um riso escapar.
— Até um tempo atrás eu não achava que trocaria tiro com uns nazistas no meio de uma horda de zumbis — respondeu, em tom de brincadeira, mas dessa vez não encontrei a insegurança de sempre. Pensei em lhe exigir uma resposta séria, mas não precisei: — falando a real, não quero me gabar nem nada, mas naquele dia em que tivemos que distrair os caras enquanto você ia atrás do Samuel, eu acho que mandei bem. Vou te falar, a minha ansiedade sempre acabou comigo, mas nunca envolvendo, tipo, interações sociais, sabe? Desculpa se isso soar mal depois de tudo o que perdemos, mas enquanto eu enrolava o cara na conversa, tentava aparentar calma olhando nos olhos do cara que atirou no Hector, te torturou... Eu senti uma segurança muito estranha. Eu fui realmente útil fazendo a única coisa que não faz meu cérebro dar pane, que é conversar com pessoas. Não vou ser um maluco e me atirar de cara no perigo a partir de agora-
— Que nem eu — interrompi, porque não resisti à graça.
— Que nem você — Guilherme riu — não vou fazer as loucuras que você faz, mas... Não sei. Pela primeira vez em algum tempo, não me sinto com tanto medo. O que não faz nenhum sentido, porque depois de tudo eu deveria estar sentindo muito medo — terminou dando de ombros — eu só não me sinto mais um inútil.
Esperei alguns segundos em silêncio, aguardando que Guilherme acrescentasse algo, mas ele ficou em silêncio, brincando com o canivete. Abri novamente os olhos, dessa vez sentindo que o quarto se mexia menos.
— Gui, se esse foi o custo... Fico feliz de verdade que possa ter tirado algo bom de todo esse pesadelo. Você nunca foi inútil, mas não tem nada de errado em ter tido dificuldade depois de uma experiência traumática.
Minha sinceridade repentina pareceu pegá-lo de surpresa, pois olhou para mim com os olhos verdes um pouco arregalados. Se eu fosse sincera, mesmo antes de todas as tragédias, nossa comunicação nunca foi das melhores. Fazíamos piadinhas demais para o nosso próprio bem.
— Valeu, Rebeca — ele sorriu, levemente sem jeito pela súbita sinceridade na conversa — o outro motivo é que vou estar com Paulina e Leonardo, que talvez sejam as pessoas mais brabas desse apocalipse... Depois de você. Se um só zumbi passar pelos dois, não era pra ter sido mesmo.
Sorri, vendo alguma razão. Guilherme ainda estava com o canivete na mão, mas para a minha surpresa, parecia significativamente menos patético do que das últimas vezes. Tinha uma forte impressão de que aquilo havia sido obra de Leonardo, e provavelmente a renovada autoconfiança de Guilherme também.
— Leva com você — falei e ele desviou a atenção da faca para olhar pra mim — pra dar sorte, óbvio. É uma merda para matar zumbis.
Guilherme assentiu, erguendo-se da poltrona e fechando o canivete para colocá-lo no bolso da calça jeans.
— Como você está se sentindo? — perguntou.
— Ok. A tontura deu uma passada. A enxaqueca está horrorosa ainda, mas deitada aqui, não tem problema.
— Acha que eu já posso ir? Léo falou que vamos sair logo, quero ver se ainda consigo ouvir a conversa com Anderson.
— Claro, sem problemas — murmurei, atenta à forma como Guilherme o chamava. Que droga de situação aquela amizade me colocava.
— Beleza, voltamos antes de anoitecer — ele começou, dando a volta na cama hospitalar para sair do quarto e deixando um leve tapinha na minha coxa, como se estivesse se despedindo de um cachorrinho, antes de se dirigir para a porta: — eu e Leonardo achamos que-
— Gui, você sabe que eu e ele ficamos, né? — vomitei as palavras e instantaneamente quis morder a língua — Meu Deus, foi a pior forma que eu poderia ter falado isso — ergui-me da cama, tentando ignorar a tontura que voltou graças ao movimento brusco — Desculpa, não queria soar babaca, só queria falar isso agora porque vocês estão amigos e-
Para a minha surpresa, quando o mundo parou de rodar, deparei-me com um sorriso no rosto de Guilherme.
— Queria que a gente estivesse brigando por você, ô buceta de ouro? — senti o queixo literalmente cair alguns centímetros, meu rosto esquentando tanto que imaginei que desmaiaria. Ele não conseguiu conter uma gargalhada estrondosa ao perceber o quão atônita me deixara — Desculpa, eu só consigo ser sério por uns trinta segundos e gastamos tudo no outro assunto — aos poucos conseguiu conter a risada, abaixando o tom e seguindo a conversa com naturalidade: — eu meio que desconfiei. Você falou que ficou com alguém lá: ou era ele, ou os caras de quase quarenta.
Abri a boca para responder, mas ainda estava me recompondo da resposta inicial de Guilherme e não consegui pensar direito. Ele continuou, passando a mão nos cabelos e desviando o olhar, porque agora estava sem graça:
— Ahn, não sei bem o que você espera que eu responda. Pra ser sincero, eu e ele meio que tocamos no assunto, nada muito-
— Vocês falaram de mim?! — perguntei, perturbada com aquela possibilidade.
— Não falamos, só meio que mencionamos... Ele não ligou, sei lá — percebi quando começou a enrolar um dedo no comprimento do cabelo. Não parecia completamente envergonhado, mas um pouco sem jeito — e acho que... A gente não tinha nada, né? Eu e você. Tínhamos alguma coisa, mas nunca... Acho que nem seria justo se eu ficasse puto. Não sei se não é a reação que você esperava.
— Eu só... Não queria que você, vocês, descobrissem de outra maneira que causasse algum problema — adiantei-me, sentindo igual dificuldade de desenrolar aquele assunto.
— Não. Não sei ele... Eu só não fico pensando sobre. Acho que me sentiria meio idiota brigando por ciúmes no meio de um apocalipse. Eu meio que nunca fui disso, de qualquer jeito — Guilherme voltou a olhar nos meus olhos, agora um pouco mais sério: — também não estou falando isso porque, sei lá, por ter medo de acabar com... O que quer que tenhamos. Digo, ficaria chateado se você quisesse, mas não é por isso que estou falando ou coisa do tipo.
Voltei a deitar a cabeça no travesseiro, em parte porque realmente estava ficando tonta, mas também para não ter que encarar Guilherme nos olhos enquanto meu rosto estava tão vermelho. Que assunto.
— Sem problemas, entendi. Eu realmente só queria... Ter certeza que você estava ciente.
— Tá, a aproveitando que você quem começou com os assuntos difíceis — ele se aproximou novamente da cama: — enquanto a gente tava no condomínio, eu e você... — ele apontou para si, depois para mim, erguendo as sobrancelhas sugestivamente.
— Transamos? — completei, estranhando que aquele fosse um assunto difícil.
— Isso. Nas primeiras vezes nós usamos camisinha e tal, mas na terceira, na quarta... Na quin-
— Sim, eu entendi — cortei-o — onde quer chegar?
— Ahn... Não estamos correndo risco de nada? — perguntou-me e senti vontade de rir vendo como foi ele quem ficou envergonhado.
— Guilherme, já tem quase um mês disso e agora que você está preocupado?
— Ah, sei lá. Muita coisa na cabeça, matar zumbis e tal, só pensei nisso recentemente — admitiu.
— Você tem sorte de ser bonito — provoquei. — Relaxa. Eu estava no anticoncepcional até então. Nenhum risco.
Ele suspirou pesadamente e olhou para cima, aliviado.
— Caraca, graças a Deus. Eu tava ficando louco com isso, mas nunca era uma boa hora pra perguntar. Zumbis, tiroteios... Sempre tinha algo acontecendo.
Mesmo depois daquela conversa extremamente tensa, peguei-me rindo do seu alívio. Meu Deus, que enorme besteira no meio de tantos problemas.
— Ótimo, vaza do meu quarto agora — falei, em tom leve — deixa eu descansar. Vai matar uns zumbis, pra variar
— Com certeza, com uns vinte quilos a menos — ele sorriu e, antes de passar pela porta, ergueu a minha faca — valeu pela sorte!
Afundei ainda mais a cabeça no travesseiro, parando para perceber como meu coração estava acelerado após uma conversa tão banal. Ainda assim, sorri. Talvez eu realmente me desse melhor lidando com os zumbis. Eram um pouco menos complicados.
✘✘
Nota da autora:
Boa madrugada, amigos! Como estão?
Meu Deus, fui teletransportada para os capítulos iniciais desse livro enquanto escrevia esse. Que saudades de um pouco de drama de adolescente 🙏 Até eu preciso de uma pausa depois de tanta tragédia.
Inclusive: desde o capítulo 3, que é quando a Rebeca e o Guilherme fizeram o tchaca tchaca na butchaca, eles REALMENTE NÃO USARAM CAMISINHA, então muita gente estava ~ teorizando ~ sobre o Junior MAS no primeiro livro a Rebeca menciona algumas vezes que ela toma anticoncepcional e pegou algumas caixinhas na farmácia. Como só se passaram alguns meses, eu presumi que estava subentendido que ainda estava tudo em segurança. Podia ter esclarecido antes? Sim, mas esperei quase 50 capítulos para fazer dentro da própria história 🤪
Aliás, é sempre muito diferente escrever capítulos grandes com o Gui ou o Leonardo presentes, porque eles falam muito palavrão/gíria. A Rebeca normalmente narra toda polida e quando chegam os dois vira essa rinha de galo. Me contorci por dentro com a Rebeca tendo que narrar a palavra buceta, mas o Guilherme usaria 100% essa então fazer o que.
Inclusive kkkkkkkkkkkk VOCÊS NÃO SABEM O QUANTO EU ESPEREI PARA ESSE DIÁLOGO da Rebeca super preocupada depois de meter um "vc sabia que nós ficamos?" e receber um ✨ b u c e t a d e o u r o ✨ na cara. Ai eu amo a maturidade do Guilherme 🛐
Eu sei que alguns estão MORRENDO para saber o desfecho desse repentino triângulo amoroso (que, sendo bem sincera, nunca esteve nos meus planos kkfjdskj mas mais para frente falarei sobre). Estou torturando vocês com 👀? ESTOU. Confiem em mim, pois no momento certo a resposta virá... Até lá eu FICO ME ROENDO DE ANSIEDADE para não dar spoiler.
ENFIM
Perdão pelo capítulo ter sido atualizado mais tarde. Foi mais desorganização minha, mas minha família também passou por uma situação difícil e novo esse final de semana que acabou me desestabilizando um pouquinho. Está tudo bem comigo, só estou informando mesmo porque gosto de sempre ser bem transparente com vocês 💕 estou, aos pouquinhos, respondendo os comentários dos capítulos passados (mas saibam que eu fico sempre acompanhando porque morro de curiosidade para ver o que vocês vão comentar).
Já agradeci meus leitores esse mês? Não? Pois preciso. Gente, de verdade, alguns de vocês já me acompanham há muito tempo, outros chegaram recentemente, mas nos mais de 2 anos escrevendo essa saga eu tive MÍNIMAS experiências ruins. Vejo tanto autor compartilhando sobre leitores que só cobram, comentários horrorosos de hate, que eu fico até sem graça. De verdade, tive a sorte de pegar a nata dos leitores, porque vocês são simplesmente incríveis!
Obrigada por sempre me apoiarem, pelos INÚMEROS comentários carinhosos, pela preocupação sempre que algo acontece comigo. Vocês são o maior presente que eu poderia ter e eu amo cada um de vocês do fundinho do meu coração 🖤🖤 Desculpa por nem sempre conseguir corresponder a todas as expectativas, mas saibam que sempre tento devolver pelo menos um pouquinho do amor que vocês me dão.
De verdade, escrever essa saga deu um sentido completamente novo pra minha vida e ter vocês ao meu lado nessa caminhada é indescritível. Que bom que ainda tem bastante chão pela frente!
notinha final maior que o capítulo cheeeeck 🤪
AMO VOCÊS, BOA NOITE (ou bom dia, nunca se sabe)
NÃO SEJAM MORDIDOS!
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