Capítulo 40.
Abaixei por reflexo quando o vidro da janela estourou do meu lado, desequilibrando-me no susto e sendo obrigada a usar as mãos como apoio para não perder o impulso e continuar correndo. Senti um pedaço de vidro cortar minha palma e engoli a dor, tirando os olhos da trilha de sangue que quase desaparecia nos ladrilhos padronizados do chão para tentar descobrir o que havia sido aquilo. Antônio travava uma luta com Rubens no pátio, que mesmo no chão, ainda estava com a pistola na mão e tentava encontrar o ângulo para atirar de novo na minha direção. Queria me impedir de ir atrás do seu companheiro.
Outro som assustador ecoou pelo corredor que eu atravessava, mas desta vez era um som metálico que conseguia ser pior do que um tiro: provavelmente exaltados pelo disparo, os mortos que se reuniam em volta do portão principal conseguiram derrubá-lo completamente. Mais dois tiros estouraram do lado de fora, dessa vez nenhum na minha direção.
Já estava com a respiração descompassada quando alcancei a escadaria, subindo dois degraus por vez. Sentia uma fisgada constante na lateral do meu corpo, além do sempre presente latejar torturante das queimaduras recentes, mas não me permitir parar. Sabia que com o portão caído e os mortos invadindo o pátio, o resto do meu grupo seria obrigado a agir para evitar que a escola fosse tomada por zumbis — ainda não sabíamos quem mais poderia estar ali dentro.
Os dois tiros que ouvi na direção da sala de aula ainda pareciam ecoar e atordoar meus sentidos. Apertei mais a pistola. Eu não poderia voltar para ajudá-los, não sem saber o paradeiro de Tomas e Samuel. Ao mesmo tempo, aquela sensação que outrora teria me incapacitado corria por todo o meu corpo como ácido nas veias: um medo tão aterrador que parecia esvaziar meu corpo de sentidos. Estava correndo na direção do homem que me torturou, enfiou minha cabeça no fogo e a razão pelo meu melhor amigo estar morto.
Era quase cômico como quando eu pensava em Klaus, a primeira coisa que invadia minha mente não eram seus olhos frios, mas o braço completamente tatuado em preto. Quando meu rosto estava sendo marcado a fogo, era aquele braço que me segurava. Tinha receio de me ver completamente paralisada em sua frente, como o medo já me deixara outras vezes.
Segui a trilha de sangue até o segundo andar, e quando disparei pelo corredor, vi as costas do garoto que atirou em Alex entrando na sala onde ficava o consultório improvisado de Valentino. Meu coração retumbava, mas minhas pernas não pararam, cobrindo toda a distância a tempo de chegar para enfiar meu coturno entre o vão da porta e impedir que o garoto a batesse. Sua trilha de sangue não havia parado até então, e pela incapacidade de fazer força, pensei que o machucado pudesse ser sério. Assim esperava.
— Eu vou matar esses dois! — a voz jovem chegou até mim — Vou matar esses dois se você...
Mas a essa altura já havia jogado meu peso sobre a porta, empurrando-a para dentro da sala e fazendo o garoto cambalear para trás conforme ela era escancarada.
Ergui a pistola ao mesmo tempo que ele ergueu a dele, enquanto afastava a franja dos olhos com o braço esquerdo. Realmente era um garoto pouco mais velho que eu, com alguns fios de barba crescendo. Lembrei do outro jovem do grupo de Klaus que Hector precisou matar em nossa tentativa de fuga, mas aquele pelo menos tinha algum vestígio de confiança andando com aquele grupo, enquanto o menino à minha frente parecia um rato encurralado.
Aos seus pés, dois homens adultos estavam caídos no chão. Senhor Valentino apoiava as costas na mesa de consulta enquanto pressionava uma toalha encharcada de sangue abaixo de seu peito, enquanto Tomas estava caído de costas, apoiando-se em um cotovelo enquanto também pressionava algo sobre um ferimento na perna. Os dois ergueram os olhos para mim, e pelo menos pude ver que ainda estavam vivos.
Mas Samuel não estava em lugar nenhum.
Percebi que não conseguia respirar ou pensar no que dizer, sem parar de encarar os olhos do garoto à minha frente. Apesar de nervosa, mantinha a pistola estável na mão direita, enquanto o jovem tremia tanto que parecia difícil manter a mira. Havia um ferimento em seu ombro, coberto pela camiseta branca, que parecia sangrar abundantemente.
— Onde está Samuel? — perguntei, desviando o olhar por alguns segundos para Tom.
— Rebec... — ele começou, mas a dor parecia dificultar. Tentou respirar fundo antes de falar novamente e seu desespero parecia dificultar até as tarefas mais básicas: — E-ele levou meu filho... Aqueles homens fugiram e levaram Samuel.
— Eu vou buscá-lo. — afirmei, voltando a encarar o garoto que apontava a arma para mim.
— Cala a boca! — ele gritou — Não vai fazer nada, vou matar esses dois!
Tentei respirar fundo para me acalmar, pensando em como Hector lidaria com uma situação assim. Ele enfrentava situações estressantes muito melhor do que eu, que preferia partir para cima e agir, mas naquele momento a vida dos homens no chão estava em minhas mãos, e eu me obrigava a tentar raciocinar com cuidado.
— Klaus te deixou aqui — falei, baixo — Ele te deixou pra morrer. Abaixa a arma, a gente pode resolver de outra...
— Fica quieta, piranha! — a mão que ele mantinha segurando a franja comprida apertou mais o cabelo, indicando sua tensão. O garoto só desviava os olhos de mim para checar sua camiseta suja de sangue, porque sabia que precisava estancar aquele sangramento.
Ele parecia atordoado, tanto pela dor do machucado quanto a de sua situação, e sentindo-se acuado, não parecia disposto a sequer me ouvir. Senti o aperto do desespero no peito, tentando pensar. Tom olhava para mim, os olhos franzidos de dor e eu via em sua expressão o medo pelo que poderia acontecer com seu filho. Queria poder atender seu desejo silencioso de correr até encontrar Samuel, mas também estava sob a mira de uma pistola. Eu não era uma boa atiradora, mas vendo como o garoto acertou Alex a uma boa distância, não sentia vontade de subestimá-lo.
O silêncio se estendeu por segundos que pareceram horas, enquanto o garoto observava atentamente cada movimento meu, e eu fazia o mesmo. Mantive a expressão séria, esforçando-me para parecer tranquila e pronta para responder a qualquer deslize. Lembrei-me do dia em que, ainda em Florianópolis, estivemos sobre a mira da arma do dono de uma farmácia, e das palavras de Hector. Não podia arriscar um tiro errado (ou, mesmo acertando, que não fosse letal) e colocar todos em risco. Meu amigo tentou lidar com aquela situação conversando com o homem, mas o garoto diante de mim parecia pouco disposto a isso — ou sequer no estado ideal para tentar.
Meu coração apertou quando olhei para Valentino, seu rosto começando a empalidecer devido à perda de sangue. Ele não parava de encarar o garoto, como se estivesse esperando uma brecha.
— Aquele garoto que o seu amigo levou — Tom começou — é o meu filho, ele...
— Cala a boca você também! — o garoto virou para Tom, apontando a arma para o meio do seu rosto antes de chutá-lo na perna, pouco acima do seu machucado. Tom gritou de dor, fechando os olhos e pressionando mais o machucado.
Por impulso me movi em sua direção, gritando para que parasse, mas a pistola voltou a ser apontada para mim e me vi obrigada a parar. Estava a quatro ou cinco passos de distância, seria impossível ir para cima dele sem levar um tiro.
Antes que eu pudesse pensar no meu próximo movimento, Valentino gritou:
— Rebeca! — e atirou-se para cima do garoto, agarrando seu tornozelo e puxando-o com força para que desequilibrasse.
O ar escapou dos meus pulmões quando o garoto virou com pressa a pistola em sua direção e aproveitei a oportunidade para apertar o meu próprio gatilho.
A princípio dois tiros ecoaram na sala pequena, e aquele zumbido horroroso voltou a atormentar meu cérebro enquanto apertava o gatilho outras duas vezes: o primeiro fez um buraco no seu ombro, o segundo atravessou sua clavícula e o último perfurou seu pescoço, iniciando uma cascata de sangue e finalmente obrigando-o a soltar a pistola. Seus joelhos cederam e ele caiu no chão.
Mas Valentino também havia sido ferido com o tiro disparado pelo garoto. Agora além do buraco no estômago, uma outra bala foi alojada na altura de sua omoplata.
Imediatamente larguei a arma no chão e corri até o senhor caído no chão, buscando a toalha que ele abandonara quando se atirou e a pressionando em seu machucado mais recente.
— Não, R-rebeca! — ele grunhiu, sangue saindo pela sua boca no ato. Então segurou meu braço, mas era incapaz de fazer muita força: — Não adianta, ajude Tomas! O primeiro... — ele respirou com dificuldade antes de retomar a frase — Já perdi muito sangue...
— Valentino — sua imagem no chão fazia meu coração apertar. Mesmo sendo um homem idoso, há poucos dias atrás estava ativo e saudável, e agora jazia no chão com dois tiros perfurando seu corpo.
Mas obedeci sua ordem, aproximando-me de Tomas, que mantinha as mãos sobre o buraco de bala. Também parecia estar empalidecendo, todo o lado direito da sua calça encharcado de sangue.
Mas quando estiquei a mão em sua direção, segurou meu pulso com tanta força que doeu. Olhei assustada para seu rosto, e seu semblante estava completamente apavorada:
— Não, Rebeca! Vá atrás deles! Pegue o Samuel.
— Tom, você vai morrer! — gritei, mas ele impedia que eu sequer aproximasse minhas mãos dele.
— Não importa!
— Rebeca, amarre isso em volta da perna dele! — a voz de Valentino estava mais fraca, mas ele atirou a toalha que usou para tentar estancar o próprio sangue em nossa direção. — Um pouco acima do machucado, dê um n-nó forte e busque ajuda!... Traga Alana aqui!
— Vou atrás de Samuel, Tom, eu prometo, mas deixe eu te ajudar antes!
Empurrei mais uma vez os braços de Tom e dessa vez ele cedeu. Em seguida peguei a toalha suja de sangue, enrolando-a em torno de si mesma. Minhas mãos tremiam enquanto eu circulava a perna de Tom, que até então não havia parado de sangrar. Gemi com o esforço de apertá-la o máximo que pude e Tom deixou um grito sofrido escapar enquanto eu dava um nó. Minhas mãos estavam completamente sujas de sangue.
— Rebeca, por favor...
Ele me implorou, segurando a manga da minha jaqueta também manchada com seu sangue. Sabia que o tiro havia sido sério, mas era impossível para mim saber se Tom aguentaria ou não. Seus olhos não haviam abandonado o semblante desesperado.
Assenti assim que terminei de apertar o torniquete improvisado, meu coração batendo com tanta força que parecia prestes a quebrar minhas costelas. Havia obedecido Valentino, mas não conseguia conceber que estava deixando aquele homem sangrar até a morte. Parecia injusto que fosse o nosso médico a morrer, mas àquela altura sua respiração já não passava de um suspirar fraco e seus olhos começavam a desfocar.
Precisei usar a minha força de vontade para colocar a prioridade que era Samuel em minha mente, e só depois de pensar no perigo que corria junto de Klaus, consegui fazer minhas pernas obedecerem a ordem de Tom.
— Eu vou buscá-lo, Tom. Eu vou matar aquele merda e trazer o seu filho de volta. Você também vai ficar bem — assegurei, mesmo que o homem provavelmente não se importasse com as minhas palavras enquanto praticamente me empurrava para longe dele, implorando para que eu fosse logo.
Sequer sabia para onde seguir quando escorreguei no sangue que se espalhava pelo chão ao tentar disparar, mas eventualmente encontrei vestígios de sangue, e soube para onde correr.
Olhei pelas várias janelas que se espalhavam por toda a extensão do corredor, mas era difícil ter um panorama correto sem parar: sabia que zumbis invadiam a escola, enquanto uma pilha de corpos começava a se formar em volta dos meus colegas que ainda lutavam. Consegui reconhecer Leonardo e Paulina, mas não estava vendo Alana ou Alex em lugar algum. Era difícil fazer o ar chegar aos pulmões, mas tampouco me importei com isso ou as constantes dores no corpo enquanto somente tentava chegar mais rápido até o final do corredor, para onde Klaus deveria ter ido.
Diferente do meu colégio, aquele tinha os prédios ligados somente pelo térreo, por isso enquanto corria em direção ao corredor sem saída, só pude imaginar que ele estaria em alguma das salas restantes, mas logo se tornou óbvio o meu equívoco — o que também foi um golpe de sorte, pois só então parei para pensar que não teria a menor chance de enfrentar Klaus.
A janela grande do fim do corredor estava quebrada, com estilhaços espalhados pelo chão. Ainda longe, meu coração batia exageradamente ao identificar o sangue que ainda restava nos poucos pedaços de vidro que não quebraram. Não havia qualquer sinal de que Klaus ou outra pessoa por perto, todas as portas de madeira das salas de aulas fechadas.
Me aproximei a tempo de vê-los ainda no terreno da escola. A parte de trás do colégio dava para um pátio menor de aparência abandonada, com mato crescendo por entre os paralelepípedos e árvores espalhadas aleatoriamente por um descampado rodeado por cercas de arame. Por um segundo questionei como haviam pulado daquela altura, mas encontrei a resposta no toldo que cobria a entrada de trás, evitando uma queda direta no chão.
Klaus e outro de seus homens, provavelmente João, cortavam a cerca de arame com pressa, abrindo um buraco. Samuel estava com eles, e quando o obrigaram a passar, percebi que estava mancando. Ergui a arma no impulso, mas temia acertá-lo. Sequer havia como pular atrás deles, pois ambos os homens pareciam bem armados e, no segundo seguinte, já haviam me avistado. Senti o corpo congelar ao ver o braço escuro de Klaus apontando o fuzil na minha direção e me abaixei no último segundo, quando diversos estouros fizeram o resto do vidro na janela se estilhaçarem sobre mim.
Ainda obriguei-me a ficar ajoelhada sobre os cacos de vidro por segundos depois da rajada de tiros cessar, temendo que Klaus só estivesse tentando me atrair. Sentia as lágrimas se formando enquanto apertava as mãos em punho, o gosto amargo da impotência substituindo o medo.
Quando me ergui, a dupla que fugia já havia se afastado, arrastando um Samuel mancando até o jipe grande estacionado na rua. João dava conta dos mortos que se aproximavam enquanto Klaus enfiava o filho de Tom para dentro do veículo. Aproveitei o momento para apontar a minha pistola, mas os três tiros que eu dei foram inúteis: a distância entre nós tornava impossível que eu acertasse aquelas balas. Mesmo assim, foi o suficiente para desistirem de esperar o que quer que fosse e Klaus gritou para João entrar no veículo segundos antes de arrancarem.
Senti um grito arder em minha garganta, socando com força a parede de concreto. A raiva me sufocava e era difícil pensar em como prosseguir, cada lágrima parecendo ácido queimando a minha pele. Mesmo se eu tivesse tido o impulso de pular atrás deles, provavelmente seria baleada antes que tivesse chance de atacar.
Precisaria da ajuda de Alex e Leonardo, talvez conseguíssemos ir atrás deles antes que se afastassem demais. Também precisava trazer ajuda para Tom e Valentino, e sequer sabia em que estado se encontrava o resto do meu grupo, ainda enfrentando zumbis no pátio do colégio. Engoli o medo e qualquer hesitação, voltando a correr na direção oposta a que vim.
O meu próprio sangue se misturava ao de Tom e Valentino, que ainda escorria pelas minhas mãos e roupa. O cheiro de ferro me nauseava.
— Tom, Valentino, vou buscar ajuda. Vamos pegá-los e eu vou trazer Samuel de volta — avisei quando passei em frente a sala onde os homens feridos estavam, mas sequer fiquei por tempo o suficiente para ouvir uma resposta, dirigindo-me a toda velocidade para o pátio.
Além dos tiros disparados por mim e pela rajada de Klaus, fazia tempo que não ouvia outra arma sendo disparada, ou sequer um grito. Sabia que o pátio estava um caos, mas agora podia deduzir que ou chegaria e encontraria todos que eu amava mortos, ou eles teriam conseguido dar conta da maior parte dos zumbis.
Evitei pensar em Melissa, Mei e Guilherme, que sequer sabia se chegaram em segurança ao seu objetivo. Na verdade, uma série de devaneios terríveis ocupavam minha cabeça, cada qual protagonizado por alguém com quem eu me importava sendo morto. Precisava garantir que Tom saísse dessa vivo, trazer Samuel de volta, assegurar-me de que Mei estava a salvo... O medo dificultava enxergar qual era a minha prioridade.
Ouvi um grito estridente chamar pelo meu nome quando cruzei a porta que dava para o pátio principal e congelei no ato. Atordoada pela adrenalina, passei meus olhos rapidamente ao redor e a primeira coisa que percebi era que a maior parte do chão estava coberta por sangue e corpos pútridos imóveis. Olhando rápido, reconheci a túnica preta e branca da Irmã Graça sob uma dúzia de zumbis, assim como o corpo de Chacina com um tiro atravessando seu pescoço. Antônio estava caído no chão, próximo ao corpo imóvel de Rubens, metade de sua camiseta rasgada, deixando exposto um corte de onde vertia sangue.
A princípio não acreditei quando vi Guilherme entre os sobreviventes, em pé junto a Paulina, Victória e Alana, mas sequer tive tempo de questionar onde estavam Melissa, Alex e Leonardo, ou porque todos estavam imóveis e para onde apontavam suas armas, pois logo encontrei a resposta.
Preso por uma chave de pescoço, Leonardo estava imobilizado pela única pessoa que restava para temer, no centro do pátio. Adão o mantinha confinado sem esforço usando apenas um dos braços fortes, enquanto o outro apontava o fuzil diretamente para mim.
✘✘
Nota da autora:
Boa noite, amigos, como estão?
Opa aqui estou eu começando novamente com um pedido de desculpas pela demora na atualização. Esse capítulo sofreu de algo que está se tornando frequente que é a síndrome-de-escrever-1k-de-palavras-de-última-hora. Espero que pelo menos a quantidade de caos e desespero compense a atualização tardia 💕
IRMÃO, O QUE A REBECA FAZ AGORA? CADÊ A MELISSA? E A MEI? O TOM VAI SOBREVIVER? PARA ONDE O KLAUS ESTÁ LEVANDO O SAMUEL? TÊM MAIS ZUMBI VINDO?
que delícia de 💣🧨🧨💣💥 caos 💥💥🧨💣🎃🩸
(Klaus meio que rima com caos, já perceberam?)
EU CONFESSO QUE HOJE eu também perdi meu tempo fazendo uma coisa que eu me matei de rir sozinha. Segue o fluxograma:
Desculpa.
Aliás, suponho que Em Desespero vai terminar por volta do capítulo 60 então se vocês acham que tá perto de acabar: ACHARAM ERRADO PORRA, VAI TER MAIS DRAMA MORTE E TRISTEZAAAAA (mas vai ter coisa boa também!!!)
É isso to animada porque eu gostei demais desse capítulo.
Amo vocês, obrigada por serem FODASS e sempre me apoiar, comentar (mesmo que eu demore um pouco para responder os comentários, saibam que eu to sempre lendo, eu só prefiro deixar para responder todos juntos). A quantidade de caos é proporcional ao meu amor por vocês 🙏
É ISSO ENTÃO, UMA ÓTIMA SEMANA PARA TODOS!
Não sejam mordidos até segunda que vem (nem tomem um tiro de fuzil).
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro