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Capítulo 51.

Quando cheguei perto da dupla que conversava descontraidamente, Guilherme estava de costas pra mim e os olhos de Carlos me acompanharam conforme me aproximei.

Ele interrompeu a conversa, fazendo Guilherme olhar para trás para ver o que aconteceu:

— Todo seu.

Sorri sem vontade enquanto ele passava por mim, deixando-me repentinamente sozinha com Guilherme. Quando seus olhos verdes caíram sobre os meus, senti-me subitamente sem jeito.

— Então... — Arrisquei. — Você vem sempre aqui?

O ímpeto de me jogar pela janela foi imediato diante daquela tentativa idiota de flerte, mas Guilherme a recebeu com uma gargalhada:

— Não costumava. — Ele entrou na brincadeira. — Mas agora que sei que posso te encontrar, vou voltar mais vezes.

O sorriso que flutuava entre sacana e inocente junto aos flertes que saíam tão naturalmente dos seus lábios me reduziam a uma perfeita adolescente apaixonada.

Meu coração parecia a ponto de explodir. Talvez eu realmente amasse aquele garoto.

— Eu não vou entrar nesse jogo de novo com você. — Virei o rosto, incapaz de sustentar seu olhar. Ele sempre tinha todas as respostas certas.

Seu sorriso se estendeu, enquanto ele se aproximava mais de mim:

— Que jogo?

— Esses flertezinhos... Não tem graça, você nasceu pra isso.

Ouvir isso, claro, só foi combustível para deixá-lo ainda mais convencido.

— Então você podia parar de fingir que eles não te afetam... — Guilherme ergueu a mão para segurar meu rosto delicadamente, aproximando-me o suficiente para sussurrar no meu ouvido: — E a gente pode parar de fingir que não quer passar para a parte que vem em seguida. — Então ele virou meu rosto para que eu o olhasse de frente e se aproximou apenas o suficiente para eu sentir sua respiração quente contra meus lábios.

O calor das suas palavras entorpeceu meus sentidos e me vi perdida no verde intenso dos seus olhos. Por vários segundos, não consegui reagir, ansiando simplesmente ceder ao seu toque conforme ele arrastava o polegar pelo meu maxilar em uma carícia tão suave que fazia todo o meu corpo se acender.

A realização de que estávamos há apenas alguns passos dos nossos colegas me obrigou a quebrar aquele momento, mas apenas porque era óbvio que ele continuaria em breve. Mesmo assim, sabia que estava sorrindo como uma boba enquanto me afastava até encostar as costas na parede fria atrás de mim.

— Não na frente de todo mundo — falei, num sussurro, olhando de canto de olho para onde o resto do pessoal estava. Mesmo que Melissa e Victória tivessem virado seus rostos, eu sabia que estavam assistindo tudo.

O calor no meu rosto dava-me a certeza de que eu estava completamente vermelha, mas era exatamente isso que entretia Guilherme. Ele apoiou o braço bom na parede atrás de mim e se inclinou apenas para tornar a pouca distância entre nós insuportavelmente tentadora.

— Desculpa, eu gosto quando você fica sem jeito assim. — Ele disse, nosso tom de voz tão baixo que apenas os dois conseguiam escutar. Com aquele sorriso sacana no rosto, nem disfarçou quando seus olhos se arrastaram sem qualquer pudor pelo meu corpo. — Às vezes esqueço como você é um anjinho.

— Você sabe que eu não sou. — Mordi o lábio inferior, esforçando-me para sustentar aquele olhar provocador.

— Não mesmo, mas só depois que me deixa colocar as mãos em você.

Não era mais apenas o meu rosto que estava quente, mas meu corpo inteiro ardia. Era impossível não lembrar daquele dia na varanda da minha casa. Do beijo que, em segundos, tornou-se febril e indecente, das suas mãos exigentes passeando pelo meu corpo e me obrigando a conter os gemidos para não denunciar o que fazíamos.

Todas as vezes que nos beijamos depois tiveram de ser agonizantemente castas, já que nunca tivemos a oportunidade de ficar sozinhos de novo. E Guilherme queria me lembrar exatamente disso, deixando-me mais ciente do que nunca que estávamos a apenas alguns passos de um quarto só nosso.

— ... Você lembra? — Ele desceu a mão apoiada na parede, roçando-a no meu pescoço como se quisesse passá-la pelos meus fios. Mas eu sabia que seus dedos encostavam no lugar onde ele havia marcado com a boca daquela vez.

Com medo de acabar entrando em combustão instantânea com tanto calor, coloquei o Guilherme-bêbado acima dos zumbis na minha lista mental de "coisas mais perigosas do mundo".

— Arranjem um quarto! — Hector gritou, fazendo uma concha com as mãos em volta da boca. Estava atirado no sofá, muito mais bêbado do que qualquer um de nós. Melissa e Alana se desculpavam por ele.

Guilherme gargalhou, enquanto eu começava a questionar se era humanamente possível ficar mais envergonhada. Meu Deus eu iria matar aquele nerd idiota.

— Mas só porque você pediu, cara! — Guilherme respondeu, olhando para mim e apontando com a cabeça para o quarto principal, onde eu e Melissa ficávamos. — Posso te levar para um tour pela casa?

Quase não segurei o riso.

— Você quer me levar para um tour no meu próprio quarto? — Brinquei, fingindo deboche.

— Eu garanto que vai ser mais incrível que das outras vezes que você esteve nele. — Respondeu, afiado como sempre.

Talvez eu tivesse preferido que a nossa saída daquela festinha fosse mais discreta, mas eventualmente engoli a vergonha e o acompanhei, tentando disfarçar a vergonha com aquelas brincadeiras. Não era como se fosse qualquer surpresa para ninguém, de qualquer jeito.

Entrei primeiro e, assim que Guilherme fechou a porta, senti um arrepio ao ouvir o clique acusatório da tranca. Pensei em fazer uma brincadeira, mas antes que conseguisse falar algo, senti seu corpo me pressionar contra o espelho do armário e imediatamente meu pescoço foi atacado no mesmo lugar onde ele roçou os dedos há um minuto atrás. Pelo reflexo, vi os olhos famintos de Guilherme fixos nos meus enquanto ele me beijava.

Virei para encontrar seus lábios, ansiosa pelo calor familiar. Como sempre, os beijos inocentes logo se transformavam em amassados caóticos e desesperados, mas era dessa forma que eu me sentia confortável com Guilherme. Toda a nossa relação era caótica e desesperada, considerando o mundo em que vivíamos.

Peguei uma de suas mãos e a levei até minha coxa. Apesar de não ser exatamente o que eu pretendia, revirei os olhos de satisfação quando ele apertou com força. Puxei-o um pouco mais para cima e Guilherme apalpou cada centímetro da minha bunda, até finalmente entender que eu queria fazê-lo sentir o que estava no bolso da saia.

— Nem fodendo. — Murmurou, abrindo um sorriso enquanto tirava o pacote de camisinhas dali.

Pela primeira vez, parecia que eu o havia pego de surpresa e aproveitei o momento para dar uma piscadinha:

— Eu disse que não sou um anjinho. — Provoquei.

— Só deixando claro, eu não iria tentar nada se não... — Interrompi sua explicação com outro beijo antes de ajudá-lo a tirar a camiseta. Então meus olhos voaram para a cicatriz de bala logo abaixo da clavícula que ainda estava avermelhada e em alto-relevo. Sua respiração pesou quando arrastei meus dedos delicadamente sobre ela, e senti-me mais íntima dele do que nunca naquele momento. Ele se afastou um pouco para me olhar nos olhos. — Nervosa?

— Não. — Falei, com sinceridade. Apesar de Guilherme me deixar completamente boba e sem fala, já havíamos conversado sobre aquilo e sabíamos de antemão que nenhum dos dois era virgem. — Você está?

Para a minha surpresa, seu sorriso confiante transformou-se em um riso sem graça enquanto ele segurava minha mão e a arrastava até o peito, onde pude sentir seu coração acelerado.

— Eu não sei como funciona a minha ansiedade... Quando você está longe, eu fico nervoso, e quando está perto, aí realmente parece que eu vou morrer.

Senti uma ternura tão intensa quanto o calor que assolava meu ventre e encostei os lábios na curva do seu pescoço, que era onde eu alcançava sem ficar na ponta dos pés, em um beijo delicado.

— Não quero te matar, prometo, mas também não quero mais sair do seu lado — murmurei contra sua pele, aproveitando a lentidão daquele momento.

Por alguns segundos, aproveitamos de um silêncio confortável enquanto trocávamos carícias lentas. Eu sabia que logo nos entregaríamos novamente à intensidade, mas aquilo também era bom. Com um sorriso no rosto, sussurrei:

— Ei, quer ouvir uma coisa engraçada?

— Sim, Rebeca. Isso é exatamente o que eu quero fazer nesse momento — falou, com sarcasmo.

— Na primeira noite, lá na casa da Melissa... Eu julguei muito a Ana. Por ter transando com o Carlos e tal. Bom, não preciso nem dizer o quão idiota estou me sentindo hoje, né?

Guilherme me afastou um pouquinho e pude ver o seu rosto estranhamente confuso com as minhas palavras.

— Rebeca? O Carlos e ela não transaram. Tipo, nunca na vida.

— Quê? — respondi, simplesmente.

— Minha nossa! — Ele não conteve a risada, divertindo-se com a minha cara de surpresa. — Em primeiro lugar, eu estava no quarto, então nem teria como. Eles só eram amigos e ela ficou com medo de dormir sozinha. Ela gostava dele, sim, mas não fizeram nada.

— Ah... — Foi a única resposta que pude pensar.

— Então, lamento informar, mas você é sim a primeira a transar no apocalipse zumbi. — Ele abriu um sorriso divertido. — Infelizmente a única depravada aqui é você. Digo, não infelizmente pra mim.

Quis encontrar uma resposta à altura, mas antes que pudesse, seus lábios já estavam grudados de volta nos meus e nosso ritmo voltava ao do início. Quando percebi, a mão direita de Guilherme já estava na barra da minha saia, uma escolha de roupa que com certeza não fora acidental.

Enrosquei meus dedos no seu cabelo e puxei seu rosto para mim quando senti suas carícias por dentro da calcinha, precisando ocupar minha boca com um beijo para evitar fazer barulho. Ergui uma perna para dar-lhe mais acesso e ele a segurou na altura da cintura, prendendo-me contra o armário assim. Seu sorriso convencido sempre no rosto enquanto ele me observava reagir ao seu toque.

Me contorci em resposta ao seu estímulo, forçando acidentalmente a perna que ele segurava com o braço direito. Ele deixou um gemido de dor escapar, franzindo o cenho.

— Ah, desculpa! — Respirei fundo e encostei a cabeça no espelho, aproveitando os segundos de folga. Coloquei a perna no chão, percebendo o volume óbvio em sua calça.

— Desculpa, eu acho que esse braço vai complicar as coisas. — Pela primeira vez, vi alguma hesitação no seu semblante.

— Não seja por isso, Gui. — Não queria que ele se sentisse inseguro, então aproveitei a convicção que esquentava meu corpo para provocá-lo com uma mão sobre sua ereção enquanto ajudava a tirar o resto de nossas roupas.

Quando não havia mais nada para nos atrapalhar, empurrei-o entre beijos nem tão suaves para a cama. Guilherme arrumou os travesseiros abaixo de si em uma cômica pressa desesperada antes de se deitar para que eu me acomodasse sobre ele, com uma perna de cada lado do seu corpo. Além da empolgação, meu coração quase doía de nervosismo.

— Assim fica bom pra você? — Guilherme perguntou, sem tirar os olhos de mim enquanto vestia a camisinha. Apenas assenti, precisando segurar um riso enquanto agradecia mentalmente pelas últimas semanas de preparação física, correndo de zumbis.

Apertei os lábios contra seu pescoço enquanto deixava um gemido comprido escorrer ao sentí-lo, quente e rígido, encaixando-se em mim. O calor me consumia por inteiro e comecei a me mover sobre ele enquanto suas mãos passeavam sem pudor pelo meu corpo.

Deixamos nosso desejo queimar tudo conforme o ritmo lento evoluia para um êxtase intenso e eu não tinha mais certeza se a porta que dividia aquele quarto conseguia abafar nossos sons. Não era qualquer surpresa ver o quão vocal Guilherme realmente era. Ao mesmo tempo que não me importava, agradeci pelo barulho da tempestade, que também impediria qualquer pessoa de ouvir as baixarias que ele dizia, olhando-me com malícia.

A força do aperto do seu aperto na minha cintura ameaçava deixar marcas no dia seguinte, mas a sensação sobre minha pele sensível era delirante. Talvez minha expressão deixasse óbvio, pois em nenhum momento os olhos de Guilherme quiseram desviar de mim ou do meu corpo. Ao mesmo tempo que eu sentia que estava à beira de uma erupção, queria que não acabasse nunca.

Aos poucos, nossos gemidos ansiosos se transformavam em um arfar constante, ritmado pelos meus quadris indo de encontro aos movimentos dele.

— Você é muito gostosa, Rebeca, meu Deus — ele disse, a voz arrastada e áspera, levando uma mão até um dos meus seios e me obrigando a morder os lábios para sufocar um gemido com o novo estímulo.

Apertei minhas unhas em sua coxa para controlar o espasmo de prazer que sacudiu meu corpo quando os movimentos de Guilherme se intensificaram. Quase em resposta, senti-o me apertando ainda mais forte conforme um gemido rouco escapava de sua boca.

Depois do que pareceu, ao mesmo tempo, segundos e eternidades, um calor sufocante finalizou tudo até que somente marcas exageradas no corpo um do outro fossem um atestado daquela noite. Tão súbito e violento quanto seu início, deixou a mim e Guilherme exaustos e arfantes, nos perdendo em beijos e toques que demoraram para se acalmar.

Deitei-me ao seu lado, sentindo que não havia mais nenhuma força no meu corpo. Por algum tempo, o escuro do quarto foi perturbado somente por respirações exaustas e desordenadas. Dessa vez, nem mesmo minhas divagações me interromperam, deixando-me relaxar em silêncio, mergulhada na escuridão.

Um arrepio sacudiu meu corpo com a surpresa elétrica dos dedos de Guilherme se enroscando carinhosamente no meu cabelo.

— Não quer chegar mais perto?

— Muito quente. — Arfei a resposta, mas mesmo assim fiz algum esforço para me aproximar e deitar a cabeça sobre o seu ombro (esquerdo).

Guilherme riu, envolvendo-me com o braço.

— Podemos dormir juntos hoje, né?

Uma sensação calorosa me atravessou e deixei um sorriso se desenhar no meu rosto, mesmo que ele não visse.

— Claro. — Respondi, movendo o rosto para beijar sua bochecha suada. — Você consegue ser bem fofo, para quem fala tanta sujeira.

— Pra você entender a confusão que faz comigo.

Em algum momento entre a conversa despretensiosa e brincadeiras, os toques e beijos que pareciam nunca findar e o momento em que a tempestade piorou, nos obrigando a ir para debaixo das cobertas e o sono chegou, impiedoso depois de todo aquele dia.

Guilherme fez carinho em mim até que eu dormisse, passando a mão preguiçosamente pelo meu corpo por baixo das cobertas. Em algum momento entre o torpor do sono, eu falei que o amava, e pude dormir tranquila, porque descobri que ele também sentia o mesmo por mim.


Nota da autora:

Poucas coisas, nessa vida de autora, eu já odiei tanto quanto a cena de sexo desse livro ANTES DA REVISÃO... mas meus amigos, como eu adoro a nova versão dela 🙏

Eu 🤝 cenas de sexo meio desajeitadas

Ai ai, como é bom ver todos os nossos sobreviventes felizes, se divertindo, amando...

Nem parece que faltam 4 capítulos 👀

Não sejam mordidos (mas aqui a Rebeca com certeza foi).

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