Capítulo 3 - Detetive Vexor
31° lugar
Banda - Malta
Musica - Diz para mim
Terminando o ensaio que parecia mais um velório, com um clima bem pesado no ambiente, e sabendo que eram os últimos dias de ensaio na casa da irmã Sibele, eles saíram do estúdio e foram se reunir na praça do bairro. Que era perto da casa de Sibele.
Sentados no banco da praça, todos pensavam no jeito de resolver o caso da irmã Sibele, ninguém gostava de ver ela cabisbaixa nos ensaios, e não era somente hoje que ela estava assim, fazia semanas que ela estava triste, parecia está guardando todos seus problemas por vários dias.
A praça estava vazia a essa hora. E lá era muito perigoso, ninguém ficava lá sozinho, ainda mais sem ninguém na praça, mas a vontade de ajudar a irmã era maior que o medo de ser assaltado.
O bairro Likee era um bairro movimentado, mas só em locais específicos, pois ali não aparecia ninguém, e os assaltantes aproveitavam esse lugar para roubar os pertences das pessoas.
— Gente, o que vamos fazer se a Irmã Sibele sair de casa? A nossa banda não vai ter lugar para ensaiar, e é capaz da gente se desfazer e...
— Para de ser pessimista e egoísta menino! Pensando somente na banda, pense a onde vai ficar a Irmã Sibele também — Raquel corta o Diego, deixando ele sem graça. Ela era a namorada do Diego, mas não ia aceitar as opiniões sem ética dele calada. — Temos que ajudar ela! — ela fala sentada no colo do Diego, pois na mesa da praça só tinha quatro lugares.
Enquanto a Raquel dava uma lição de moral e ética no seu namorado, Rey pensava. — O que nós poderíamos fazer para ajudar a Irmã Sibele?
Com o silêncio que ficou no local, a Jeniffer fala duas palavrinhas, para dar força no que a Raquel falou. — Eu concordo.
— Viu só, eu estou certa! — a Raquel sorrir para sua amiga. Que é facilmente retribuído o sorriso.
Enquanto o Diego zomba a Raquel, fazendo a sua mão esquerda fazer movimentos de abre e fecha, repetidas vezes, em forma de uma pessoa falando, enquanto ele abria e fechava a boca mexendo a cabeça.
Jennifer e Rey rir do que o Diego estava fazendo. Raquel não estava vendo nada, e no colo do seu namorado, ela vira seu rosto para ver o que ele estava fazendo. Ao ver ela grita. — Para Diego! Esse é um caso sério! — e o sorriso do rosto do Diego vai se esvaindo. Vendo o rosto do seu namorado ficar triste, ela da, um beijo na testa dele e fala. — Temos que pensar em resolver esse problema amor.
— Eu sei disso, só queria descontrair um pouco — ele da, um sorriso fofo para a Raquel.
Enquanto os pombinhos estavam de graça, o Tonne estava pensando, e com um grito ele fala. — GENTE! Vamos fazer uma vaquinha online, as pessoas interessadas vão ajudar a irmã Sibele com doações — ele fala animado com a sua ideia. E todos gostam da ideia do Tonne, era perfeita.
Raquel comenta para tentar organizar a vaquinha. — Bom. Podemos fazer uma vaquinha só com a gente mesmo, mas suponho que não daria para pagar tudo, então a vaquinha online pode ser uma ótima aposta. E para organizar, posso fazer um grupo no Ppastahw para conversarmos sobre isso.
Rey escuta a Raquel dando a ideia dela, e no mesmo momento ele pensa no seu pai. Michel poderia ajudar a Irmã Sibele, e o melhor de tudo, ele estava de férias na sua casa.
Rey sabia que o pai ganhava muito bem por ser DJ, porém ele não quis expor a ideia para o grupo. Ele fica escutando tudo calado.
— Podemos fazer dos dois jeitos. Que tal? — sugere o Diego.
— Acho que não daria certo isso aí, mas podemos tentar online. Assim podemos doar diretamente na vaquinha também, o que acham? Vaquinha online ou os dois? —fala o Rey após pensar tanto.
Todos concordam com a primeira opção. Vaquinha online dava para eles doarem e as outras pessoas também. Como o Rey falou.
Depois de todos concordarem, Raquel cria o grupo de Ppaztahw para se organizar. Aquele grupo ele só iriam conversar sobre a vaquinha, pois tinha o grupo da banda onde eles poderiam dialogar a vontade.
Depois de alguns minutos, a Raquel tem uma ideia. — Rey! Seu pai chegou hoje, né?
— Sim, eu estou muito contente com a chegada dele lá em casa...
— Ótimo! Ele pode está compartilhando a vaquinha nas redes sociais dele para ajudar! — Raquel comemora, essa ideia era ótima.
— Verdade, eu vou falar com ele. Aliás, sabe o que aprende com ele? Meu pai me ensinou algumas palavras em mexicano, vocês querem que eu ensine também?
— Não, né! Que pergunta... — Diego fala se ajeitando no banco, que estava sendo dividido por duas pessoas.
— Então tá, né — fala o Rey decepcionado.
Diego começa a rir, e a Raquel fala. — Era ironia Rey, Você sabe como é Diego — o mesmo continua a rir, com o Tonne e a Jeniffer. Mas a Raquel continua falando. — Pode ensinar, eu quero aprender um pouco de outra linguagem.
Rey rir um pouco também, e por fim fala — Eu aprendi a dizer... — Rey é interrompido por um barulho que vinha do lado direito da praça.
Era um garoto, ele veio correndo na direção do grupo, e todos se assustaram com ele.
O Rey estava sentado perto do Vex, que estava vestido com a farda do departamento, com um Crachá de policial. E dessa vez era de verdade.
— Quem diria que o Vex seria um policial de verdade hoje em dia. — O Rey pensa.
O pensamento de Rey foi cortado com uma voz rigorosa da Jack, que estava impaciente e preocupada. — Eu acho melhor vocês pularem essa parte, eu preciso saber das coisas importantes desse caso.
Ela estava com a caneta apoiada no papel, e até agora ela não anotou nada, pois quando o Rey falou que ia contar tudo desde o início, ele falou sério.
Vex ver o rosto da Jack, o desespero naqueles olhos azuis-turquesa era bem visível. Ela só queria sair do departamento o mais rápido possível, pois já era noite.
— Sim. Nós sabemos disso, mas tudo isso é para lembrar do que aconteceu antes, então acho interessante a gente falar de como nós dois se conhecemos — Vex fala e dar continuidade a história.
O garoto parecia um ladrãozinho, com um boné para trás, uma mochila, uma camisa fresca, com short de praia e uma sandália rasteirinha. Ele estava correndo em direção ao grupo.
Parecia estar fugindo de alguém, estava suado e sempre que corria olhava para trás, mas talvez estivesse correndo em direção a eles para iniciar um assalto. O que constantemente acontecia naquela praça.
Ele chega no grupo bem nervoso, e com um único movimento, ele bota as suas mãos suadas na mesa para se apoiar e descansar. Todos levantam de seus lugares e se afastam do meliante.
Ele estava muito agitado, mas não falava nada, pois estava suspirando para recuperar o fôlego.
Com um movimento brusco, ele rapidamente mete a mão debaixo da camisa, e retira algo que parecia uma arma no primeiro momento.
Rey e seu grupo fica com o coração na mão, era hoje que eles seriam roubados. E logo naquela praça velha e acabada do bairro deles.
Com uma voz grave, o garoto fala olhando atentamente para cara de todos ali. — Detetive Vexor — o que ele retirou debaixo da camisa era um crachá, para comprovar que ele era detetive de verdade.
Todos ficaram mais calmos ao saber que aquilo era somente um crachá, mas nada mudava que ele estava fugindo de alguém, pois ele estava correndo e olhando para trás.
— Vocês têm que me ajudar. É urgente! Não posso explicar agora, mas vou ficar perto de vocês aqui, a polícia quer me pegar, porque eu estou fazendo o que é certo, QUE INJUSTIÇA! — “O detetive Vexor” tenta explicar o que estava acontecendo. E sem saber a resposta do grupo, que estavam sem reações naquele momento, ele retira outra camisa na mochila, e coloca o boné que ele estava usando na mochila.
Após trocar de roupa, ele esconde a mochila sobre as outras que estavam na mesa da praça, sentou no banco e chamou todos para se sentarem também.
— Calma, eu não vou machucar ninguém. Eu só quero que vocês me ajudem, eu preciso que vocês sentem perto de mim, e finjam que não viram ninguém passar por aqui, entenderam? — todos balançaram a cabeça dizendo que sim, medo de ser morto ali, pois ninguém sabia o que esse garoto tinha na mochila.
E mesmo ele falando ser detetive, ninguém sabia o que ele realmente estava fazendo antes disso acontecer. Ele poderia estar mentindo.
Diego foi o primeiro a sentar, sentou do lado do Vexor, ele estava muito desconfiado desse garoto que estava compartilhando a mesma mesa que ele, mas não fez nada por estar com medo.
Rey sentou do outro lado do Vexor, que estava completamente agitado com a situação.
E a Raquel sentou na cadeira de trás onde ficava de frente para o Vexor, enquanto Tonne e Jeniffer ficavam em pé ao redor da mesa.
E assim eles ficaram, sem falar nada. Só a espera do show acontecer.
Depois de alguns segundos, dois policiais desceram no beco da praça, e viram o grupo deles, no banco da praça. Sem pensar duas vezes, eles foram diretamente para lá.
Vexor ver eles chegarem e fica com medo, ele vira o rosto e espera os policiais chegarem na mesa.
Chegando na mesa, os policiais foram logo fazendo algumas perguntas para o grupo, que estavam tremendo de medo. — Olá, crianças. Vocês viram um adolescente correr por aqui, com uma mochila e um boné? — um dos policiais perguntaram.
— Não senhor. Não passou ninguém aqui, não é? — o Vexor fala e bate de leve nos ombros do Rey, para que ele confirme, dizendo sim.
— Claro, não passou ninguém aqui. — o Rey fala com um sorriso sem graça. E depois da uma risada esquisita e curta.
Os policiais ficaram desconfiados com a reação do Rey, e um deles encaram o Vexor. Parecia saber de tudo, e isso acabava com os planos dele.
— Perfeito. Se não se incomodarem, vamos revistar vocês, só por precaução — ele olha fixamente para o Vexor, e se afasta um pouco para falar com o outro policial.
O outro policial fica sem entender o porquê disso, mas depois de conversar com o caro que queria revistar os garotos da praça, ele fala. — Primeiro vamos ver as mochilas de cada um.
O Vexor fica tenso ao escutar isso, já pensando em se desmascarar logo de uma vez.
Eles pegaram a mochila da Jeniffer primeiro, Raquel, Tonne e por fim a do Vex.
Só tinha quatro mochilas lá. Rey e Diego deixavam suas guitarras na casa da irmã Sibele, por isso não levava suas mochilas. Mas hoje o Rey estava levando o violão dele, que deixou encostado na mesa, junto com as mochilas.
Ao ver os policiais com sua mochila nas mãos, os olhos de Vexor se arregalou. E suando frio ele se decepciona, fez tudo isso para dar errado no final.
Os dois policiais estava abrindo o zíper. E nessa hora o Vexor decide se entregar falando. — Ei senhor. Não precisa abrir o zíper, sou e...
O Vexor é cortado por um grito de uma mulher que chorava e gritava por ajuda. — PEGA LADRÃO! PEGA LADRÃO!
Os policiais saíram correndo de onde estavam, e largou a mochila dele. O alívio foi tão grande para o Vexor, que ele sorriu de alegria.
Se recuperando do susto, ele olha para o grupo e agradece as pessoas que estavam com ele.
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