Capítulo 1 - Surpresa inesperada
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Banda - All time low
Musica - Dear Maria, count me in
— Foi em Canta Galo que aconteceu essa tragédia — Rey relembra as cenas de terror que aconteceu naquele dia. — Eu não consigo contar sem chorar. Aquele dia foi muito traumático para mim — o cacheado abaixa a cabeça lentamente, estava muito ansioso.
Vex chega perto de Rey, e apoia seu braço encima de seu ombro. — Você não vai contar sozinho, eu vou está aqui para te ajudar.
Jack estava em uma cadeira na frente dos dois. Rapidamente ela pega sua prancheta, uma folha e uma caneta, para anotar tudo o que eles precisavam saber do assassinato misterioso.
E a única coisa que importava para os três naquele momento era descobrir o nome do atirador.
— Ótimo! Pode começar a contar tudo, já estou preparada — a moça fala olhando para os dois.
Com um suspiro longo, Rey começa contar a história desde o início. — Começou no ano de 2019, quando...
Acordando com um bocejo preguiçoso, Reyffler vai abrindo seus olhos lentamente. Ao abrir, ele ver uma pessoa no seu quarto, mas Rey não se assusta. O adolescente já sabia quem era. Todo santo dia, a mesma pessoa ia acordar ele naquele horário, pois já fazia parte do seu cotidiano.
— Acorda dorminhoco, está na hora de acordar. Pois hoje é dia de branco — Cecília sempre acordava seu neto com a mesma frase. Era um costume, que Rey adorava. Tinha até decorado para falar na mesma hora que sua vó.
Reyffler só tinha Cecília, Juliette e Michel de família. A sua mãe fugiu de casa quando ele tinha apenas um ano. Ninguém sabe o porquê ela foi embora, e muitos se perguntam a onde ela deve estar nesse exato momento.
Se sentando em sua cama, Rey olha para sua frente, e ver Juliette dormindo.
Depois redireciona seu olhar para Cecília, um pouco desconfiado, ele pensa — Que horas é essa? —, dando um sorriso amarelo, que é retribuído pela mesma.
As rugas da testa e da bochecha de Cecília ficam aparentes com o sorriso, mas ela não se importava com isso. Com passos lentos, ela vai até à janela e abre a cortina.
Os raios solares saem da janela e cobre todo o corpo do Rey, que imediatamente coloca sua mão sobre seu rosto, para se proteger do sol que estava irritando seus olhos.
A janela do quarto do Rey, dava de vista para a Vila Dos Cantos Da Sereia. A vila era uma rua reta, cheias de casas grudadas umas nas outras, variava de um a dois andares cada casa, todas tinham grades nas janelas e portas e o chão da vila era de terra.
Em frente a casa de Rey, tinha uma árvore, onde ficava na frente da sua janela. Nesse tempo, o vento batia mais forte, por conta do inverno.
Com a claridade da janela aberta, e o barulho que Cecília estava fazendo no quarto, Juliette acorda assustada. Sentando em sua cama, ela pega seu celular e olha o horário. — Vó? Hoje é sábado! Porque você acordou a gente às sete horas da manhã? — a adolescente olha para sua vó, que estava parada na frente da porta do quarto.
Com animação, a vó fala para os seus netos, que ainda estavam sentados nas suas camas. — Tem uma surpresa lá em baixo para os dois. Por isso eu acordei vocês a essa hora.
Rey levanta da cama com um pulo. A roupa que ele estava usando era um pijama azul com estampas de coelhos brancos. Que estava combinando com a roupa da Juliette, que era roxa com estampas de coelhos pretos. — Que surpresa é essa? — o Garoto pergunta animado. Levantando da cama ele vai andando, até chegar perto de Cecília.
Passando a mão nos cabelos curtos de Rey, Cecília fala. — Desça para ver o que é, meu amor — Rey sorri.
Cecília sai da frente da porta, e dar espaço para os dois saírem. Com a roupa que Rey se encontrava no momento, ele e Juliette descem as escadas para ver a surpresa.
Rey desce as escadas atenciosamente para não cair, pois, ele estava se despertando ainda.
Descendo devagar, ele supõe que surpresa é. — Deve ser um cavaquinho. Tinha pedido para ela me dá um — pensa.
Rey estava bastante animado, ele não tinha muitas surpresas, então qualquer coisa que Cecília comprasse para ele, estava de bom tamanho. O adolescente já era muito grato a ela, pois ela que cuidava dele enquanto seu pai não estava, e isso acontecia constantemente. E desprezar uma surpresa, mesmo sendo ruim, estava fora de questão na lista do Rey.
Quando o moreno chega no finalzinho da escada, ele ver uma pessoa em pé, na sala de estar. O homem estava com uma camisa preta, jaqueta vermelha, calça jeans e um sapato vermelho. Ele estava com três malas, parecia está vindo de uma viagem.
Ao ver quem era, Rey fica muito feliz.
Era o pai dele, o Michel.
Os olhos de Rey brilharam de emoção ao se reencontrar com seu pai. Fazia três anos que ele estava afastado.
Michel não morava na casa de sua mãe, tinha se mudado para outro país. Ele trabalhava como DJ, por isso viajava muito. Turnês, shows, campanhas, propagandas, reuniões... Eram tantas demandas para uma pessoa só, que acabava se ocupando demais. Por conta disso, ficava complicado manter contacto com a sua família, ele só conseguia viajar em datas comemorativas.
Mas ele sempre achava um tempo para conversar com seu filho, mãe e sobrinha. Ele mantinha contacto com a sua família por redes sociais e ligações. Mas hoje era diferente, Michel estava pessoalmente na casa de sua mãe, porque estava de férias. E essas férias na casa de Cecília, era algo pessoal dele, então optou a não trazer ninguém. O rapaz não queria saber de trabalho nesse momento tão íntimo com sua família, ele queria restabelecer a conexão com o seu único filho.
Na sala de estar, Michel chama Rey e Juliette, abrindo seus braços. Os dois correm até ele e da um abraço. Um abraço quente e apertado, fazendo Rey se sente acolhido. Foi como se o tempo tivesse congelado naquela hora.
Rey nunca iria saber que a surpresa seria seu pai. Ele estava transbordando de alegria, e como um mix de emoções na flor da pele.
Após o abraço, Michel fala com um sorriso no rosto. — Juliette! Rey! Vocês estão enormes, o tempo passou rápido assim? —, ele da risada.
Rey ri também, e depois fala. — Eu acho que não cresci.
— Cresceu sim! Olha para seu tamanho — Michel bagunça o cabelo de Rey com sua mão.
Nessa hora Cecília aparece no pé da escada. — Sim Michel. Você demorou de vim aqui, eles já estão adultos! — Cecília estava completamente apaixonada pela cena que estava vendo. Sua família reunida.
Michel ri com que a sua mãe acaba de falar. Assim como Juliette, que resolve abrir a boca, para falar algo. — Benção tio.
— Deus abençoe, tudo bem Juli? — pergunta Michel olhando para Juliette.
— Estou bem sim!
— Que bom! E você Rey? — Michel pergunta procurando algo em suas malas.
— Estou bem também! - Rey fala com um olhar desconfiado, olhando Michel procurar algo incansavelmente. Até ele encontrar.
Era um cavaquinho, com um laço vermelho de presente na ponta. — Minha mãe falou que você queria um desse... — ele foi interrompido pelo abraço de Rey.
— Obrigado pai! Eu te amo! — animado ele agradece, fazendo o seu pai retribuir o abraço.
— Eu também te amo filho! Ah! E tem outro presente, mas esse é para a Juliette — ele fala, fazendo Rey se afasta um pouco dele. Indo em direção as suas malas, Michel começa a vasculha-la novamente.
Enquanto Michel fuçava tudo, ele falava. — Como eu sei que você gosta de redes sociais... Eu decidi comprar uma câmera com uma ótima qualidade, para você gravar seus vídeos, se estiver gravando ainda... — antes de completar a frase, ele escuta um grito de entusiasmo da Juliette no fundo. — Porém não estou achando. Deve está lá em baixo.
Michel desce um pouco sua mão, e encontra a câmera. Levantando o pacote embalado, ele fala. — Achei! — ele entrega o pacote para Juliette, que não parava de sorri. — Pronto, esse é para você.
— Obrigado tio! Te amo! — Juliette parou de fazer vídeos para internet a muito tempo, mas com uma câmera novinha dava uma motivação, e tanto, para continuar fazendo vídeos.
— Também te amo!
— Olha só. Todo mundo ganhando presentes, e cadê o meu? — fala Cecília, se aproximando dos seus netinhos.
Michel rir, e fala. — Já não basta eu? Eu já sou seu presente.
— Claro, Um presente perfeito! — ela sorri.
— Aliás, esse tempo que passei no México, eu aprendi os costumes deles... E várias comidas ótimas para fazer, e eu vou te ensinar! Trouxe vários caderninhos de receitas para a senhora.
Sua mãe fica animada. Aprender a fazer comidas novas era bom para atualizar as suas também, pois ela era uma ótima cozinheira. — Aí que bom! Eu quero! Vou amar fazer e comer essas comidas mexicanas. Serei chique de agora em diante — todos riem. — Mas é verdade! Aqui vocês não comem trotillas, burritos e tacos? Não, né? Por isso é chique... Aliás, o Michel não falou a principal surpresa para vocês.
Juliette e Rey rapidamente direciona seus olhos para Michel, que lembra rapidamente o que era. — Ah é! Vou ficar mais de três meses aqui com vocês! Estou de férias - ao finalizar a frase os dois adolescentes pulam de alegria.
— Sério pai?
— Claro — fala o rapaz dando um sorriso reconfortante para Rey.
Passaram-se trinta minutos, e eles pegaram as coisas que estavam no lado de fora. Pacotes e mais pacotes que o Uber deixou na calçada. Colocando para dentro de casa e arrumando, Michel senta no sofá para descansar, e logo em seguida Rey senta também.
Atenciosamente, Michel começa a puxar papo com Rey. — Como vai sua banda? - Pergunta, dando um empurrãozinho de leve no corpo do Rey com seu ombro.
— Está indo muito bem... Aliás, vamos participar de um show ao vivo lá em Canta Galo — fala Rey orgulhoso, a banda dele tinha se candidatado esse ano com uma música original deles. E tiveram essa surpresa nessa semana, que eles estavam selecionados para cantar lá m Canta Galo.
Michel vibra de alegria ao receber a notícia. — Que bom! Eu quero estar lá também! — Sorri. Mesmo não tendo muito contato com seu filho, ele apoiava o rapazinho na banda e dava muito valor para seu ele, e ver que Rey também quer ser um artista quando crescer o deixava muito feliz.
— Claro que você vai estar, não é? — Rey fala com olhar esperançoso.
— Vou sim. Você vai ficar enjoado da minha cara, de tanto que vou está grudado com você
Quando seu pai parou de falar, Rey lembra do ensaio de hoje. Já estava quase perto da hora de ele se arrumar para ir à casa da Irmã Sibele, mas ele queria ficar só mais um pouquinho com Michel, queria matar a saudade. — Pai, eu queria saber mais sobre o México, estava te acompanhando nas suas redes sociais... Como foi lá? Rey pergunta curioso.
Nessa hora Juliette chega na sala de estar, e fala logo em seguida — Sim tio. Eu também quero saber —, sentando em outro sofá.
Cecília estava ocupada, arrumando as caixas que tinha chegado. Eram roupas, toalhas, cobertas e acessórios. Tanto dele quanto de todos, já que ele comprou várias roupas para dar a família, além de ter materiais de trabalho dele dentro daquelas caixas.
— Ok, vou contar... — Michel dá um suspiro.
Primiro cap, áudio/book voz robótica.
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