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Capítulo 02: Grávida

Lola

21 de Agosto de 2018

Enjoos. Cansaço. Vômitos.
Mudanças no corpo. Menstruação atrasada.

Eu quero me convencer de que pode ser algum mal-estar normal, uma doença, qualquer outra coisa.
Mas não posso enganar a mim mesma. Só pode ser uma coisa.

Atrasei esse dia o máximo que pude.
Procurei de varias formas fazer minha menstruação aparecer. Tentei tomar um medicamento para os enjoos e vômitos m.

Passaram semanas, mas agora, não posso mais atrasar isso, mesmo que eu queira. Tenho que acabar de uma vez por todas com esse martírio.
Mesmo que eu queira negar. Sei muito bem o que pode ser. A única coisa que pode ser.
Ainda nem consigo pronunciar a palavra.
G-R-Á-V-I-D-A.

O exame de sangue está nas minhas mãos. Ainda selado. Preferi não fazer o de farmácia. Quero certeza. Não quero margens para dúvidas.

Ainda não falei sobre o assunto com o meu pai. Kim é a única que sabe, e ela está tal como eu, apreensiva e com receio.
Porque o pior mesmo não será se eu estiver realmente esperando um filho, e sim, porque há mais de cinco meses que eu não me relaciono sexualmente com ninguém. A única vez foi aquela noite. No dia em que voltei para Boston. Com um desconhecido.

Um desconhecido.
Um desconhecido por ser o pai do meu filho.
Droga. Um filho.

Eu vou mesmo ter um filho?
Que eu não faço a mínima ideia de quem seja seu pai.

Se eu pudesse voltar naquela noite, eu não teria ido ao bar, não teria olhado para aquele homem, não teria feito nada do que fiz. Eu talvez nem teria saído de casa.

E eu não estaria agora, com o corpo todo tremendo, o coração na mão. Um possível filho no ventre.

Porquê a vida não dá essa chance?
Prever o futuro.

•••

Depois de muito suspirar, caminhar por cada canto do meu quarto, quase ter um infarto e transpirar mesmo com o ar condicionado ligado, finalmente tenho coragem para abrir o envelope.

Fecho os olhos e mordo o lábio. Respiro fundo. Engulo em seco. Ao mesmo tempo, volto a abrir os olhos. E de uma vez por todas, abro o bendito envelope.

Meus olhos procuram o resultado em meio às várias palavras.
E ele está lá.

Positivo.
Grávida.
Onze semanas.

Novamente fecho os olhos. Jogo o papel sobre a minha cama e mordo meu lábio com ainda mais força que antes.

— Droga — Kim murmura, ela não precisa ler o exame ou me perguntar. Ela me conhece e com certeza já sabe que sim, o resultado é positivo. Eu terei um filho.

Um filho de um completo desconhecido.

E como eu vou explicar isso ao meu pai?
Como eu vou explicar isso a essa criança quando ela tiver idade.

E esse homem? O pai do meu filho.
Se eu encontrá-lo um dia? Será que ele acreditaria, será que ele aceitaria um filho?!

Deus. Um filho.
Essa palavra está se repetindo sem parar na minha mente.
Um filho.
Grávida.
Mãe.
Um filho.
E merda, de um desconhecido.

— Você vai ser uma excelente mãe — Kim com certeza procurou a melhor frase para dizer. Ela devia dizer algo, isso é o recomendável.

Senti na cama, ou melhor, me jogo nela. Passo minhas mãos por todo o meu rosto e suspiro vencida.

— É, um filho — digo. — De um desconhecido.

•••

Bato duas vezes na porta do escritório do papai. Seu "entre" não tarda e abro-a.
Coloco parte do meu corpo para dentro.

— Está ocupado? — pergunto.

— Para minha menina eu nunca estou — sorrio e entro fechando a porta atrás de mim.

Vou até o sofá que está ao lado de sua mesa e me sento. Suspiro e ele nota que não estou aqui por um motivo tão agradável.

— Aconteceu alguma coisa? — ele vem e senta ao meu lado.

— Sim — digo olhando para baixo. — Eu estou grávida.

Meu pai arregala os olhos. Ele me olha e não diz nada por minutos que passaram como horas. Sua expressão não é clara, não sei dizer exactamente o que ele sente agora. Então espero até que ele consiga formular uma frase.

— Meu Deus, eu... eu não pensei que fosse ser vovô tão cedo. Digo, não é cedo, eu só, eu... — ele se atrapalha e eu sorrio sem mostrar os dentes — Eu fico feliz por você, um filho é a maior benção que alguém pode receber.

— Obrigada pai — abraço-o, muito forte.

— Ei, o que está acontecendo? — ele pergunta enquanto passa sua mão por meu cabelo.

E sinto que não consigo mais aguentar as lágrimas que segurei por esse tempo todo. Eu choro, baixinho. Choro no ombro do meu pai que me abraça forte.

— Vai ficar tudo bem, eu estarei sempre aqui.

— Eu sei pai, eu sei que o senhor estará sempre aqui — digo ainda em choro.

— Então? O que aconteceu? O pai da criança e você não estão bem? Aliás, Lola, você sempre me apresentou seus namorados. Porque não me apresentou esse?

Isso me faz chorar mais ainda.

— Tudo bem, tudo bem, está tudo bem. — ele diz ainda me abraçando.

Levo um tempo para me acalmar, e quando o faço, me afasto desfazendo o abraço e olho-o nos olhos.

— Esse é o problema pai, eu não conheço o pai do meu filho — me esforço para não deixar mais nenhuma lágrima cair.

— Como assim? O que aconteceu? Me conte — ele pergunta de forma calma, me transmitindo confiança.

— Quando voltei para Boston, há dois meses atrás, eu é Kim saímos para uma festa, o senhor se lembra? — ele assente — Eu conheci o cara, na verdade eu não conheci. Nós transamos, não lembro seu nome, se é que ele me disse. — suspiro — Eu não sei quem é o pai do meu filho, ele é um desconhecido — sussurro.

— Ok, vamos dar um jeito nisso, vai ficar tudo bem. Não fica triste, não chora. Eu estou aqui.

— Obrigada, o senhor é o melhor pai do mundo.

— Você também será uma excelente mãe. — sorrio olhando para baixo. Assim espero.

— Agora meu amor, não faz mais isso. Não fica com homens desconhecidos. Poderia acontecer algo grave, você poderia pegar uma doença, ou esse homem poderia ser um criminoso, um assassino, maníaco, sei lá.

— Eu sei pai, eu sei, isso nunca mais irá se repetir, pode ter a certeza.

— Agora vem cá, me dá um abraço — ele sorriu e me puxou para mais um abraço — Eu vou ter um netinho — ele diz baixo e eu sorrio.

— O senhor será o melhor avô que meu filho poderia ter. — suspiro — Será a sua figura paterna.

— Como assim? Não pretende falar com o pai da criança? — ele desfaz o abraço e me olha.

— Como falar? Eu não sei nem o nome dele. Ele é um completo estranho. — digo.

— Eu sei, mas você poderia procurá-lo. Ele com certeza não é de muito longe. Você... — não o deixo terminar.

— Melhor não papai. Melhor esquecer esse homem. Eu vou cuidar do meu filho sozinha. O senhor também fez isso — digo decidida.

— Eu fiz isso porque sua mãe estava morta. Esse homem, o pai do seu filho, está vivo. — suspiro.

— Está decidido pai, eu não preciso desse homem.

É sua vez de suspirar.

— Ok. Você é que sabe. — ele diz. E concordo com a cabeça.

_________
Mais um.
O que acharam?
Nosso pequeno já está a caminho.
Votem e comentem por favor.

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